O Templo de Moradim, em Gauntlgrym!!

Reconquistado após a morte do "Incorruptível" das mãos de xamãs orcs que se apoderaram do lugar, o salão-forja passa por constantes processos de purificação. A guerra que abraçou as montanhas já trouxe até uma casa drow para seus corredores, e só com a ajuda dos Andarilhos do Destino é que conseguiram enfim limpar o lugar.

Hoje, seu principal capelão é Asphas Anvilyeal, um forte e dedicado clérigo, ajudado por seu filho Urd Anvilyeal,



dedicado e tempestivo, fala alto como o pai, mas é bem mais intolerante com intrusões, e não confia nos "de fora". Foi ele quem proibiu More de adentrar, e continua a barrar o drow quando está responsável pela segurança do lugar.

Incomuns para sua raça, há ainda duas irmãs que se dedicam à proteção do lugar depois que os antigos Protetores foram assassinados por um frio Thayiano. São elas Belmaesi e Vada Firefist. Gêmeas do ano do Trovão, foi a primeira vez em toda história da raça que mulheres nasceram sob o Signo, e usam sua forte ligação para promover a segurança do templo e de seus frequentadores.



Belmaesi, forte e determinada, começou um árduo treinamento como paladino, mas abandonou o caminho da virtude quando a irmã prexisou de sua ajuda contra ladrões das estradas que atacavam a região. Ambas acabaram capturadas, a irmã por cair numa cilada, e Belmaesi por deixar-se prender, e uma vez juntas conseguiram escapar e capturar a maior parte dos bandidos, entregando-os à justiça do Reino.



Vada Firefist, ao contrário da irmã, é mais impulsiva e dada a correr riscos. Age como batedora, e um de seus mestres foi Thorgal, outro profundo conhecedor destas estradas. Quando tentou ajudar um grupo de caravanistas perdidos, descobriu tratar-se de contrabandistas e foi feita de mercadoria. Foi salva pela irmã, cuja captura foi planejada, e acabou guiando Thorgal e um grupo de guardas da cidadela até o esconderijo do bando.

Recentemente, o enorme número de peregrinos e caravanistas frequentadores dos caminhos desbravados pelos Andarilhos do Destino tornou a cidadeça muito frequentada, o caminho entre ela e o Forte Alastor vem assentado com o constante fluxo de carroças e mercadores, de modo que uma nova entrada foi recentemente aberta levando diretamente até o templo para evitar que forasteiros ficassem andando pelo interior da cidadela à procura da Forja e de suas bênçãos.

Atrás do pesado altar em forma de bigorna maciça esconde-se um alçapão que leva ao coração do templo, a verdadeira Forja de armas e metais.



Outra maneira de descer às partes mais profundas da cidadela, um caminho bem guardado pelos mais experientes guerreiros de Gauntlgrym, são corredores que levam cada vez mais profundo na Montanha, descendo até uma gigantesca mina repleta de túneis e passagens que levam tanto para a superfície quanto para Underdark, de onde vieram os primeiros habitantes do lugar guiados por Dáin e dua família, fugindo de captores drows e outros seres dos Subterrâneos.
Ali se estabeleceram, criando o primeiro altar que só foi desativado quando a cidadela abriu-se para a superfície e começou a receber visitantes das montanhas e dos Reinos, preservando-se de olhos curiosos e das mãos de gatunos que assolam até hoje estas montanhas.

A Forja Comum, quando vários clérigos se unem num só rito e numa só prece.
O som das ferramentas e das marteladas forma uma sinfonia que ecoa pelos salões do templo, de tal forma que suas paredes e teto chegam a reverberar ao som dos golpes, e das preces.

Os mais fanáticos entram em transe só de ouvir os murmúrios, e o rufar de tambores.
Quando um rito está acontecendo, você pode encontrar anões pelos corredores em pequenos círculos de oração, normalmente clamando por seus próprios milagres.