Pilares do Destino - Protegendo Faerûn
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Últimos assuntos
» Iniciação Selu´Taar!!
Os Escudos de Dáin!! EmptyTer Jan 05, 2021 3:47 pm por Felipe

» O Segredo dos Magos de Guerra!!
Os Escudos de Dáin!! EmptySeg Jan 04, 2021 3:13 pm por Felipe

» Ouro contra Espada!!
Os Escudos de Dáin!! EmptySeg Jan 04, 2021 3:05 pm por Felipe

» Promoção Inesperada!!
Os Escudos de Dáin!! EmptyDom Jan 03, 2021 6:39 pm por Felipe

» Quem é Aldous Bombard??
Os Escudos de Dáin!! EmptyDom Jan 03, 2021 2:04 pm por Felipe

» Alta Magia Élfica
Os Escudos de Dáin!! EmptyDom Dez 27, 2020 5:32 pm por Felipe

» 7 - Castelo HeavenLake!!
Os Escudos de Dáin!! EmptyQui Dez 17, 2020 11:05 am por Felipe

» Comandante Dragão Púrpura!!
Os Escudos de Dáin!! EmptySáb Dez 12, 2020 4:45 pm por Felipe

» Carta Comercial - Rota entre Estrela vespertina e HeavenLake - Estrada Sem Nome!!
Os Escudos de Dáin!! EmptyQui Dez 10, 2020 7:42 pm por Felipe

maio 2024
SegTerQuaQuiSexSábDom
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Calendário Calendário

Os membros mais mencionados
Nenhum usuário


Os Escudos de Dáin!!

Ir para baixo

Os Escudos de Dáin!! Empty Os Escudos de Dáin!!

Mensagem por Felipe Sáb Jan 06, 2018 7:26 pm

Mantendo a postura ereta, apesar da idade (Barduk se perguntava quantos anos teria um herói tão lendário, fundador de uma cidade improvável, alimentador de armas para o Reino e um marco tão visado por tantos inimigos), Dáin toma a arma nas mãos e, em silêncio, caminha para as profundezas da cidadela, ao que Urd grita: "TODOS NO PASSO DE DÁIN, NOSSO PATRIARCA."

Sem protestos, cada anão se levanta e marcha em comitiva, tendo Barduk na dianteira, até um largo corredor depois de algumas curvas, que termonava numa grande porta dupla de adamantite.
A cada passo, Dáin seguia dizendo:
- Nunca pensei chegar tão longe. Só queria liderar um grupo de anões para a liberdade depois de anos escravizados em Underdark. Mas a prisão estava neles, tanto que não sabiam mais o significado de ser livres.

Alguns passos:
- Assim nos assentamos, primeiro numa caverna às margens da velha mina onde antes fomos feitos escravos, ára então selar seus corredores e abrir para a superfície.

Mais alguns passos:
- Então vieram as ameaças, e as ofensas. Ferassaísas dos pesadelos, convocadas pelos drows, nossos antigos "donos". se não podíamos mais ser seus, então não teríamos paz nesta vida livre que conquistamos.

Mais alguns passos:
- Mas um a um, os pesadelos foram vencidos, e quando a guerra bateu novamente às nossas portas, Moradim nos enviou auxílio. Estávamos presos nos túneis mais profundos, fadados a ter de voltar a Underdark para sobreviver, quando os primeiros Andarilhos do Destino chegaram, sob a liderança de Breth, de Gurag e de Giuseppe. E com seu sangue, libertaram um povo escravizado pela segunda vez.

Ele para diante das portas, numa das mãos, a nova arma, símbolo de Gauntlgryn, e a outra, com as luvas de couro habituais, ele toca a fechadura especial, e diz, na língua dos anões:
- Deixe-me entrar, meu velho. Já passou o nosso tempo.

Num estalo que ecoa pelos túneis, as portas duplas se abrem, e um imenso armorial abre-se diante dos olhos espectadores.

Ali, Dáin entra, imponente agora, e vai até o fundo, parando diante de um suporte protegido por um círculo de runas, dentro do qual podiam ver um escudo magnífico, que reluzia com brilho próprio:

Os Escudos de Dáin!! Dwarve10

Ele estende a arma para o lado, e Barduk, já tendo visto o gesto feito pelo próprio Forjador, se adianta e toma-a nas mãos.
Então Dáin vai até o escudo, tomando-o na mão, e revela logo atrás um segundo escudo, num segundo suporte, dentro do mesmo círculo:

Os Escudos de Dáin!! A92fa810

Ele aponta o segundo escudo, enquanto vestia o primeiro no braço direito, dizendo:
- Tempos difíceis estão à nossa sombra, meus filhos. Eu guardei o último escudo que usei quando libertei nossa amada cidadela dos perigos convocados pelos drows. Meu antigo protetor, meu escudo de adamantite, foi tocado por um lich. Uma perversidade da necromancia. E com seu Toque da Ruína, ele rachou o metal inquebrável no formato de sua mão. Queria nos humilhar, queria despedaçar nossa moral, mas conseguiu o contrário, nos uniu em oração, e assim, o Incorruptível, meu Primogênito, pôde reunir o poder necessário para derrotá-lo e nos libertar de uma vez das correntes que nos prendiam.

Ele agora toca no segundo escudo com a mão esquerda, e continua, podia-se ver o saudosismo em seus olhos, ao mesmo tempo que lembrava do peso das lutas, e das mortes:
- Eu preenchi as rachaduras com o primeiro lote de ouro extraído destas minas, para nos lembrar que mesmo o mais duro coração de ferro dos anões tem em seu interior o ouro da coragem, e que enquanto houver um Norten, um FILHO DO MITHAL, Gauntlgryn prosperará.

Então ele ergue o escudo que vestia para o teto, e as armas se agitam, todas voam em círculos à sua volta, e começam a se bater, e a formar uma monstruosidade deita de armas, um enorme golem de armas.
Barduk se lembra de quando tiveram de enfrentá-lo, percebendo quantos segredos até então a cidadela escondia dos olhos dos homens.

Dáin prossegue:
- Mas faço jus às palavras de nosso Diácono. Foi-se o tempo de nos esconder atrás de escudos. É hora de mostrar às pessoas o ouro de nossos corações, e nossa coragem. Nós, que jjá sobrevivemos a tantas guerras, que já expulsamos drows, dragões e demônios de nossas casas, agora expulsaremos o medo do passado. Mostraremos a Cormyr o poder dos Reis-sob-as-Montanhas.

Estendendo a mão esquerda, Barduk novamente entende o gesto e devolve a arma a Dáin, que a ergue, como se confirmasse sua apresentação, e grita o seu nome:
- ALFANDHURRR AMARRRKILL!! O BAFO DO DRRRAGÃO!!

Num coro uníssono, o som imponente do nome de sua criação ecoa pelos salões de Gauntlgryn, fazendo toda a montanha tremer e vibrar ao som de seu nome.

Ele a coloca no pedestal, que imediatamente brilha recebendo a arma ao lado do escudo marcado pela mão dourada.
Ele ergue novamente o escudo, antigo símbolo da cidade, e este sai de seu braço, indo flutuar até a "mão" do enorme golem de armas, que o ergue emitindo um som metálico de dezenas de armas se chocando, e então se despedaça em várias partes, cada arma voltando ao seu lugar.

O escudo encontra um lugar, na parede bem ao centro.
Um lugar de honra e destaque pelo fundador da cidade.

Ele então volta a atenção para Barduk, e diz com os olhos marejados:
- Meu tempo aqui acabou, Barduk. É hora de um novo Rei nascer em Gauntlgryn. Vai-se o tempo de Dáin Norten, o Filho do Mithal, e começa o tempo de Barduk Amarkill. Que seus soldados carreguem Alfhandur por onde forem, sabendo que levam com vocês o coração de cada anão nesta cidade. O que eu fundei não é a sombra do que você conquistou. E quando viajar pelo mundo, Gauntlgryn viajará com você.

Ele ergue sua mão, virando-o na direção da multidão, e grita:
- THRUMMAS, BARRRDUK AMARRRKILL!!

O nome ecoava, repetido por cada boca sob a montanha:

BARRRDUK
BARRRDUK
BARRRDUK
BARRRDUK
BARRRDUK
BARRRDUK


================================

Henri toma muitos empurrões e cotoveladas na tentativa vã de conseguir acompanhar tantos anões entrando por túneis mais estreitos, e somente do lado de dentro é que os salões tornam a alargar, e fica impressionado com o tamanho daquelas passagens. Era possível mover um exército sob a terra sem que nem mesmo um pássaro percebesse.

A maior parte dos Buscadores fica do lado de fora, desistindo de penetrar no coração do templo, e da cidadela.
Felipe
Felipe
Admin

Mensagens : 4483
Data de inscrição : 12/10/2015
Idade : 46
Localização : São José dos Campos - SP

https://ospilaresdodestino.forumeiros.com

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos