Arte Obscura - Lucious!!

Já era de se esperar que ali não encontraria cooperação dos guardas, ainda mais estes, aparentemente bem treinados. O mais importante ali não era o que diriam, mas que continuassem a falar até que Lucious tivesse suas vozes decifradas e imagens decoradas.

Cordialmente ele responde - Muito obrigado, senhor… - ele para um segundo - senhor… qual seu nome, mesmo? Para que eu possa levar o elogio de seu trabalho muito bem feito a Imaskar, assim que falar com ele.

Era o que ele precisava para um bom disfarce. É então que passam correndo os guardas da cidade, e uma palavra o chama atenção. Cultista. Sem demoras, Lucious se vira e corre para seus animais. Pega seu cavalo Kichot e deixa a mula com a carroça presas. - Volto logo, Sansha! - diz acariciando a mula.

Montando no cavalo, dispara atrás dos guardas. Com a atenção nas ruas nos guardas e as pessoas ainda sob efeito das sombras do eclipse, Lucious pega a máscara de Reaper e a veste. Suas roupas parecem absorver a luz, tornando-se negras. Penas de escuridão surgem e Corvinus joga o capuz para frente.

“Cultista, cultista… pronto ou não aí vou eu. “ Pensava Reaper, com um sorriso quase sádico no canto do rosto.

Código:

 Qualquer resistência do guarda em dizer o nome: Persuasão +11

Com a máscara Lucious passa a ter a aparência como na assinatura.  Sua identidade oculta, mas não por meios mágicos.

Os guardas correm e fazem curvas e desvios pelas ruas da cidade, que passam a se tornar mais e mais estreitas. Chegando ao sul da cidade, em uma área menos abastada, os guardas param e amarram seus cavalos em uma taverna. Lucious mantém distância, percebendo o aglomerado de gente, decide por dar uma volta na quadra, rapidamente e retirar seu disfarce. Em meio a tanta gente e guardas, seria mais sensato.

Voltando a taverna onde os guardas amarraram seus cavalos, Lucious faz o mesmo, seguindo a pé até onde se encontra todo o burburinho de pessoas. Passando pelas pessoas, conseguindo conquistar espaço até onde estão os, agora, quatro guardas. Ao ser abordado por um, ele vai questionar - Meu bom guarda, o que aconteceu por aqui? Vejo inclusive que já fez um ótimo trabalho isolando o local. - Olha para o local e volta para o guarda - O senhor poderia me dizer? Ouvi que foram… - Ele para demonstrando receio das palavras que se seguiriam.

Código:

Percepção passiva 22
Investigação passiva 18

Quando deu a volta para tirar o disfarce, se necessário, ele vai conjurar Globos de Luz, criando um efeito ofuscante a sua volta enquanto retira a máscara. Assim, gerando mais confusão, do que qualquer coisa em pessoas mais simples. Ratiei achando que já era entardecer… hahaha

Como diz Zepheris para Lucious, quando esta não cai em seus gracejos “Nem todo dia o pão é fresco com o padeiro.”. E era mais que pertinente esta frase no momento em que o guarda ignora completamente um nobre da cidade. Claro que Lucious não se apresentou como nobre, não apresentou seu anel de assinatura e muito menos está vestido com suas roupas luxuosas, mas sim com algo mais confortável, como suas roupas simples de performances, ótimas para movimentos e atividades físicas. Independentemente disso, o guarda ignorara um nobre! De fato isso seria algo de rebuliço, caso Lucious se importasse.

Sua atenção passa para o redor, as pessoas observando o que acontecera e curiosos. Normalmente o bardo procuraria por pessoas com a expressão diferente dos demais, pessoas escondendo o rosto, ou mesmo aqueles que parecem estar ali no mesmo lugar, sem serem notados, como mendigos, ou donos de algum estabelecimento próximo. Estes costumam ver o que acontece e serem ignorados, por quase fazer parte da paisagem local. Exceto por um motivo… Lucious percebeu o anão.

Antes que guardasse por debaixo da túnica, Lucious vê uma insígnia da coroa. Isso não é apenas um caso de becos estreitos ou um assalto que não parece ter terminado bem… isso mexe com algo grande. Ele decide acompanhar o anão por um momento, até sair do meio do burburinho. Ainda mantendo distância, ele aponta para o anão e murmura - Me chamo Lucious. Sei do eclipse, dos cultistas e da ameaça que isso representa. Posso ajudar. Por favor, me encontre na Taverna.

Lucious mantém os olhos no anão, aguarda alguma resposta para sua mensagem, se houver, e dirigesse calmamente para a taverna. A mensagem seria bastante para despertar a curiosidade do outro, estando ele investigando para a coroa, vai querer saber quais informações estão espalhadas.