Templo dos Enforcados - Barduk e Finn!!

Torin olhava para o vazio, e fala baixo para si mesmo:
"Por que Ele ainda não voltou. Deveria ter voltado como os Outros. Moradim, o que estou fazendo de errado?"


Uma voz grossa vem da margem, onde um anão, sentado numa pedra, virava das botas encharcadas um bom punhado de água.
Era grisalho de cabelos e barba, e usava as calças de uma armadura pesada de placas douradas:
- Drow, escute o elfo. Se Mask marcou seus pertences, livre-se deles. Pois qualquer feito de posse deles será um feito em nome d´Ele.


Ele olha para Torin, depois para Finn, dizendo:
- Elfos sempre sendo elfos. Senhor Finn, você não me conhece mas conheceu Shaft em vida, e depois a ilusão que o falso Trapaceiro usou. Me chamam Torn, O Peregrino. Me mandaram atrás de Shaft, mas acho que cheguei tarde pra impedi-lo de fazer uma grande merda como sempre.


Enquanto falava, ele tira a outra bota, virando outro bom bocado de água.

*Acena positivamente para o recém chegado  mas volta a virar-se ainda olhando para Torin, e respondendo-o para que apenas ele ouvisse Olori diz ao avatar divino*

-Se é sobre Barduk, ele sabe se virar sozinho, teu filho não tropeçará agora. Olhe pelos outros que estão perdidos na floresta Forjador. Muitos dos nossos foram atacados, muitos anões, elfos e drows foram traídos e emboscados, precisamos de tua ajuda para o que virá. 

* Olori atendendo ao conselho de Finn e Torn, retira novamente seus itens, empilhando-os e depositado por último o escudo ao pés de Tórin.* 

- Não há lugar melhor para deixar esses equipamentos do que aos pés da encarnação da própria forja. O senhor sabe com dar fim a isso. 

* Olori deveria ir a Jhael ter notícias de seus companheiros*

- Alguém sabe se temos ... sobreviventes?

* a voz é dura, mas nota-se que há dor nela*

Torn vê a cena, item após item sendo colocado à frente de Torin, para então... Gargalhar:
- HAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAAH!!


Torin responde em modo automático:
- Mortos... quase todos mortos... gostaria que fosse assim tão simples proteger meus filhos. Queria ter mais tempo para expandir meus braços. Mas outras forças me bloquearam. O que caminha na encosta Kilgrave é forte, até mesmo para um avatar.

* Olori num momento de solidariedade, pq a dor de Torin é partilhada por ele, coloca a mão sobre os ombros largos do anão, num gesto de afeto e consolação.*

-Mas vamos conseguir nos proteger, vamos merecer o tempo em vida que estes estiveram ao nosso lado. 

*para por alguns segundos ainda com a mão sobre o ombro do avatar e volta a falar , agora se afastando um pouco*

- Eu vi seu rosto, vi o homem por trás da máscara e ele portava o brilho Mystra.

* só depois vira-se para Torn e fala em um tom baixo, sério e calmo*

- Perdoe-me se não estou com o humor para brincadeiras mestre. Não o conheço, mas afirmo que escolheu o momento mais errado para fazer algum tipo de troça. Se eu o divirto com minhas atitudes, fique a vontade, mas peço, que tenha a gentileza de respeitar a memória de tantos amigos que se foram. 


* Olori não sabe se foi uma pegadinha do anão ou se ele simplesmente achou engraçada a atitude que teve para com Torin, mas mantém-se quieto, esperando par saber o que fariam dali por diante. 

Precisava saber quem ainda estaria vivo, reunir os sobreviventes e guarnecer a segurança de Jhael e da região como um todo.*

Torn diz:
- Não é com você,  Cabeça de Teia. É que eu fiz a mesma coisa pra não ser amaldiçoado. Fenrir, DEUS DA GUERRA de onde eu venho, é meu patrono. E para tocar uma relíquia, precisei dispor de ourea, e a coloquei aos pés de um mago para que ele protegesse meus pertences.
Só que o $#@'#@-## (More nunca ouviu tantos palavrões proferidos tão rapido) largou tudo no chão. E quando toquei a relíquia - ele desembainha uma espada quebrada pouco acima do punho), Fenrir entendeu que o abandonei, e tomou todos os meus pertences. E minha maior conquista, a sua própria Armadura, foi animada e me atacou.
Sim, meu amiguinho, eu tive de usar minha nova relíquia pra me proteger da velha. Eu lutei contra FENRIR... e por te-lo vencido, ele me devolveu a armadura. Mas quebrei a espada na luta. E a guardo pra me lembrar do meu erro.

Um clarão, e Torin ergue a mão, dizendo furioso:
- Chega! CANSEI!

Um poderoso martelo feito de Luz Dourada se manifesta, e Torin o desce contra a terra, enquanto mantinha a outra mão firme,como se segurasse algo invisível.

- Você teve seu aprendizado, e espero que esteja aqui para nos auxiliar e ensinar ao que precisamos aprender. Portanto segui teu conselho, se acha que devo mudar, conversemp...

* interrompe a frase e da um passo para atrás assustado e preparado pro que viria com a única coisa que ainda mantinha em mãos, o cajado.

More tropeça e quase vai ao chão quando esbarra num goblin que estava de cócoras às suas costas.
Ele olha com expressão curiosa, e diz:
"Uma ÁÁÁRVORE!!"

-Vani'alda...

* Entregando o cajado ao goblin e ajudando-o a se levantar, enquanto mantem um dos olhos em Torin*

* Segue no tópico Beira do Lago!!