A Canção do Mundo!!
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A Canção do Mundo!!
O canto dos pássaros...
O som das águas...
O rolar das pedras...
O crepitar da fogueira...
Separados, são ruídos que perturbam os sentidos. Juntos, formam a canção mais bela jamais tocada, jamais ouvida, jamais sequer PERCEBIDA pelos sentidos humanos, ou de qualquer outra raça que caminha sobre o mundo.
Mas aquele homem não era um humano. Não, já fazia bastante tempo que deixou de lado sua humanidade e transcendeu a um novo status.
Estava ali, com os pés na beira do lago, sentindo a água tocar a pele, a marola provocada pelo vento movendo a pouca terra que se desprendia do fundo, formando um limo fino.
Ele olhava para o vazio daquele pequeno horizonte, não era distante como as montanhas além, mas era distante para que olhos mundanos não enxergassem a margem oposta.
Sua poderosa audição trazia sons de muito longe, canto de pássaros nunca antes ouvidos, isolados nas montanhas...
A voz de peixes das profundezas...
As salamandras, nas profundezas de vulcões extintos a eras...
O bater das asas dos pássaros migratórios, voando além das nuvens...
Os cascos dos antílopes nos distantes prados de Shaar...
Eram tantos sons, e ninguém compreenderia o sorriso que brotou em seu rosto.
Antes, pensamentos inglórios de ambição e poder nublaram seus sentidos, e tudo o que conhecia, queria para si. Queria conhecer, queria entender... queria COMANDAR...
Perdeu tudo por um único ato de insanidade, mas não foi o fim de sua busca. Ele ambicionou mais, e provocou o pior em seu mundo.
Em Abeir-Toril, um Deus é a representação de seu aspecto. Mas em seu mundo, distante e esquecido, o mundo era o reflexo de seus Deuses. Mas ele só descobriu isto após cometer o primeiro assassinato, mergulhando o mundo na ignorância do Não-Saber.
E da tolice, nasceu o desrespeito, os conflitos e as pragas, e guerras mortais se seguiram. E um a um, ele os foi eliminando em sua derrocada, até que chegasse ao topo, vendo tudo ruir em sua passagem.
Nada mais havia a ser tomado.
Nada mais RESTAVA de seu mundo.
Pra que não fosse apagado da existência, os deuses lhe deram a chance de renascer em outro lugar, e re-escrever sua história, ou melhor, escrever uma NOVA história. Mas para isto, suas partes deveriam ser separadas, suas conquistas, suas... DIVINDADES.
Ele aceitou o fardo... mas não sua loucura. E quando os Eternos preparavam-no para voltar a existir, foi Edlan quem os deteve, e enfrentou um a um com fúria desmedida, matando aquilo que não poderia ser morto, encerrando o que nunca foi começado.
Ele acordou nas ruínas da eternidade, um mundo esquecido, e pela segunda vez não tinha chão, não tinha um mundo para pertencer.
Então reuniu seu poder e desejou um pouco de Paz, ressurgindo em um mundo novo.
Uma vez mais pertenceu a um lugar,t eve amigos, uma família... E uma vez mais tentaram matá-lo.
Ela tomou seu coração de assalto, mostrou uma nova vida, mais imediata, sem a eternidade, sem o Esquecimento como Sina. Mas no final, ela só queria sua imortalidade.
Ela o matou, mas não a Edlan, que a marcou no mais profundo de sua ambição, uma mulher feita animal. Uma Lobis-humana. E assim começou seu caminho de tirania e caçadas sanguinárias, até encontrar um rival à altura... e perder a vida lutando.
Agora Ele vagava só uma vez mais, quando outro fragmento de sua eternidade chamou a atenção. E assim Ele e Gurag ficaram frente a frente. Parte e Todo de um imenso poder...
Agora ele estava ali, não-nascido, mas vivo; não-deus, mas divino.
Mas sabia que se despertasse sua força, também despertaria sua loucura. Então envolveu-se no mais completo Silêncio.
Mas ouvir a Canção do Mundo era a maior das tentações, ainda mais num mundo tão diferente, onde os Deuses são reflexo da Criação.
Ali, se ele quisesse, poderia ser o maior deles. Soberano entre os Eternos...
Por sorte, agradecia nunca ter se apoderado da Tirania, aquele velho mesquinho e miserável que matou em sua escalada. Nunca quis controle. Sempre o poder pelo poder, puro e simples.
A Canção do mundo estava mudando... estava morrendo...
Ele conhecia as notas da Criação... mas como confiar que Edlan não as tocaria em seu lugar? Como confiar que a Loucura não se faria Divina num momento de distração?
Era melhor se calar, e deixar a Canção silenciar... e deixar o destino do mundo nas mãos dos mortais, mas aqueles não eram mortais mundanos.
E muito em breve, eles descobririam isto.
O som das águas...
O rolar das pedras...
O crepitar da fogueira...
Separados, são ruídos que perturbam os sentidos. Juntos, formam a canção mais bela jamais tocada, jamais ouvida, jamais sequer PERCEBIDA pelos sentidos humanos, ou de qualquer outra raça que caminha sobre o mundo.
Mas aquele homem não era um humano. Não, já fazia bastante tempo que deixou de lado sua humanidade e transcendeu a um novo status.
Estava ali, com os pés na beira do lago, sentindo a água tocar a pele, a marola provocada pelo vento movendo a pouca terra que se desprendia do fundo, formando um limo fino.
Ele olhava para o vazio daquele pequeno horizonte, não era distante como as montanhas além, mas era distante para que olhos mundanos não enxergassem a margem oposta.
Sua poderosa audição trazia sons de muito longe, canto de pássaros nunca antes ouvidos, isolados nas montanhas...
A voz de peixes das profundezas...
As salamandras, nas profundezas de vulcões extintos a eras...
O bater das asas dos pássaros migratórios, voando além das nuvens...
Os cascos dos antílopes nos distantes prados de Shaar...
Eram tantos sons, e ninguém compreenderia o sorriso que brotou em seu rosto.
Antes, pensamentos inglórios de ambição e poder nublaram seus sentidos, e tudo o que conhecia, queria para si. Queria conhecer, queria entender... queria COMANDAR...
Perdeu tudo por um único ato de insanidade, mas não foi o fim de sua busca. Ele ambicionou mais, e provocou o pior em seu mundo.
Em Abeir-Toril, um Deus é a representação de seu aspecto. Mas em seu mundo, distante e esquecido, o mundo era o reflexo de seus Deuses. Mas ele só descobriu isto após cometer o primeiro assassinato, mergulhando o mundo na ignorância do Não-Saber.
E da tolice, nasceu o desrespeito, os conflitos e as pragas, e guerras mortais se seguiram. E um a um, ele os foi eliminando em sua derrocada, até que chegasse ao topo, vendo tudo ruir em sua passagem.
Nada mais havia a ser tomado.
Nada mais RESTAVA de seu mundo.
Pra que não fosse apagado da existência, os deuses lhe deram a chance de renascer em outro lugar, e re-escrever sua história, ou melhor, escrever uma NOVA história. Mas para isto, suas partes deveriam ser separadas, suas conquistas, suas... DIVINDADES.
Ele aceitou o fardo... mas não sua loucura. E quando os Eternos preparavam-no para voltar a existir, foi Edlan quem os deteve, e enfrentou um a um com fúria desmedida, matando aquilo que não poderia ser morto, encerrando o que nunca foi começado.
Ele acordou nas ruínas da eternidade, um mundo esquecido, e pela segunda vez não tinha chão, não tinha um mundo para pertencer.
Então reuniu seu poder e desejou um pouco de Paz, ressurgindo em um mundo novo.
Uma vez mais pertenceu a um lugar,t eve amigos, uma família... E uma vez mais tentaram matá-lo.
Ela tomou seu coração de assalto, mostrou uma nova vida, mais imediata, sem a eternidade, sem o Esquecimento como Sina. Mas no final, ela só queria sua imortalidade.
Ela o matou, mas não a Edlan, que a marcou no mais profundo de sua ambição, uma mulher feita animal. Uma Lobis-humana. E assim começou seu caminho de tirania e caçadas sanguinárias, até encontrar um rival à altura... e perder a vida lutando.
Agora Ele vagava só uma vez mais, quando outro fragmento de sua eternidade chamou a atenção. E assim Ele e Gurag ficaram frente a frente. Parte e Todo de um imenso poder...
Agora ele estava ali, não-nascido, mas vivo; não-deus, mas divino.
Mas sabia que se despertasse sua força, também despertaria sua loucura. Então envolveu-se no mais completo Silêncio.
Mas ouvir a Canção do Mundo era a maior das tentações, ainda mais num mundo tão diferente, onde os Deuses são reflexo da Criação.
Ali, se ele quisesse, poderia ser o maior deles. Soberano entre os Eternos...
Por sorte, agradecia nunca ter se apoderado da Tirania, aquele velho mesquinho e miserável que matou em sua escalada. Nunca quis controle. Sempre o poder pelo poder, puro e simples.
A Canção do mundo estava mudando... estava morrendo...
Ele conhecia as notas da Criação... mas como confiar que Edlan não as tocaria em seu lugar? Como confiar que a Loucura não se faria Divina num momento de distração?
Era melhor se calar, e deixar a Canção silenciar... e deixar o destino do mundo nas mãos dos mortais, mas aqueles não eram mortais mundanos.
E muito em breve, eles descobririam isto.
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