Pilares do Destino - Protegendo Faerûn
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Mensagem por Felipe Sáb Jan 06, 2018 10:45 am

Seres de longevidade lendária deram a vida, sem pensar, para enfrentar um inimigo épico e jurado de suas linhagens. Assim é a vida do Bladesinger, primeiro seu dever com o Povo, depois a auto-preservação.

Nem mesmoFinn tem qualquer recordação de ter assistido a um funeral de sua própria raça, senão à distância, quando ainda era muito pequeno. E mesmo na ocasião, não compreendia todo o seu significado.

Cada um dos 9 bladesinger, mais seu comandante Akh´Faer, são levados ao santuário de Wong, e qualquer sinal de desavenças ou desrespeito a qualquer um dos mortos seria seriamente repreendida pelo monge, que carregava no semblante o peso de suas próprias experiências mais recentes. Ao seu lado estava sua nova aprendiz, Shar. Usava bandagens enroladas nos braços à semelhança de seu mestre.

Katrinna teve de intercalar de um momento de alegria ao reencontrar o marido e o dever como arqui´clériga de cuidar dos ritos.
Como aquelas não eram terras élficas, os corpos seriam devolvidos à natureza através de um ritual às margens do lago. Pois os elfos do sol tinham a tradição de contar sobre as velhas Viagens de seu povo, de mundos distantes até chegar a este, onde se consideravam, ao mesmo tempo, protetores e sobreviventes.

Assim, incluindo a comandante executada por Nym e um soldado pelo mesmo assassinado como represália pelo ataque do bladesinger, 5 barcos foram preparados. Os corpos dos bravos combatentes foram limpos e vestidos em roupas especialmente trazidas por Lachesi das terras de seu Povo. Os corpos foram arrumados, os cabelos foram trançados, e flores foram magicamente conjuradas à sua volta, tornando cada barco uma obra-de-arte, ainda que triste.

Cada elfo participante dos ritos mantinha um completo voto de silêncio. Cada Akh´Velahr, cada Akh´Faer participando, murmurava tons lúgubres, e mesmo sem entender o rito qualquer um que os escutasse seria tomado pela mesma tristeza.

Nas pontas da trança maior, feita às costas e passadas à frente de cada um, repousando no peito, várias contas foram ornadas, em cores diferentes. Cada cor representava uma unidade, dezena ou centena de anos de vida daquele morto.
No total, cada um tinha aproximadamente de 750 a 900 anos de vida, exceto pelos comandantes... que tinha mais de MIL anos cada.

Ao mesmo tempo, pequenos túmulos são escavados fora das vilas, bem próximos à mata. Tendo cerca de 50cm de profundidade, seus ocupantes foram igualmente preparados, e deitados como se estivessem em repouso. Como se pudessem acordar de um longo sono a qualquer momento.
Armações de madeira foram feitas à sua volta na forma de piras cerimoniais.

O primeiro rito deu-se na mata, quando Katrinna chamou cada morador local que quisesse testemunhar. Pois assistir ao funeral de um elfo era algo raro, senão único em toda a vida de uma pessoa, até mesmo de um elfo.
A lenda do Akh´Velahr foi contada, de sua formação, na cidade de Cormanthyr, e de sua multiplicação após esta se tornar a lendária Myth Drannor, juntando-se a uma elite de protetores, os Cavaleiros de Myth Drannor (de quem Elminster e outros escolhidos foram integrantes por um bom tempo).
Contou-se da queda da Cidade da Canção pelas mãos do Trio Nefasto, e de como, após este período, os drows começaram a surgir, tomando a floresta e expulsando seus residentes para longe.
[O conto não vem como uma provocação, mas como parte da história. More sabia disto, ainda que alguns poucos residentes o olhassem de cando de olho, como a outros membros da Erel]

Depois da Queda, a tropa vagou pelas florestas, promovendo longas e infrutíferas campanhas numa tentativa de reconquistar a glória de Myth Drannor. Mas seu Legado estava perdido. Os humanos não se lembravam. Os anões não se importavam. O que um dia foi a glória pacífica sob o sol tornou-se o símbolo de uma utopia. De que "não adianta promover a paz tentando manter a guerra fora de seus portões".
Corelon é um deus das artes, um deus DA Arte, mas também um deus da Guerra. E sua maneira de propagar a paz é através da dedicação daqueles dispostos a dar a vida por outros, desconhecidos, sem a esperança de ser lembrados, mas sabendo que cada dia de suspiro livre é um homem ou uma mulher que deu a vida por você.
E o faria CEM vezes mais, se pudesse.

Ao comando da Arqui-clériga, as piras são acesas pelos amigos e irmãos sobreviventes, companheiros de campanha. Uma palavra, o nome de cada um dos mortos acende a chama de seu repouso final. Um fgo que não crepitava, era silencioso como a mata.
O brilho de centenas de olhos de animais iluminava as copas das árvores, e as mais altas pareciam se arquear, reverenciando os Espíritos da Floresta. Um termo que o próprio Yolin usa com reverência.

Sob a luz das piras, o mesmo ritual acontece nos barcos, que são empurrados em direção ao Lago. E por mais estranho que pudesse parecer, depois de algumas centenas de metros água a dentro, quando pensaram que não iriam mais desaparecer ou afundar, as chamas iluminam portões, arcos e vinhas que cresciam da superfície do lago.
Aos demais, era com se chegassem ao seu Repouso Final, no além. Um lugar lendário conhecido como Arvandor. o "Céu dos Elfos".
Mas Finn reconhece os portões do Templo de Corelon, no Plano Astral. Agora, trazido até ali pelo poderoso Portal. E ali ficaria, até a hora de voltar ao seu local de origem.

Escama aparece entre os elfos, os olhos igualmente marejados. E diz com sua voz poderosa:
- Eu abro os portões de minha casa aos amigos lendários. Aos filhos de Ontem, de Hoje e de Sempre. Hoje não somos diferentes, sem cores, raça ou credo.
Somos apenas... AMIGOS.


O dragão, em forma de elfo-verde, sussurra algo para o lago, e incontáveis luzes se acendem, num imenso padrão ao redor dos barcos, ainda crepitantes, fazendo brilhar cada flor, cada peixe, cada aspecto VIVO dentro e ao redor do lago, e com ele toda a majestade do Templo de Corelon, escondido entre os mundos...

The Blade-bureal - O Funeral da Canção!! Shrine10

E depois de um bom tempo, e de muita admiração e reverência, o brilho da vida se apaga no lago, devolvendo-o à mais completa escuridão da noite nas montanhas.
E da mesma forma, devolvendo cada coração à tristeza das mortes, sentidas e carregadas até o fim dos dias.

=================================================

Partes da tradição:

* Os elfos foram velados com seus pertences, suas jóias e suas armas.
* Cada irmão ou parente carrega uma das contas de seu ido, uma lembrança carregada em sinal de luto e respeito.
* O luto de um elfo pode durar anos, até mesmo séculos, dependendo da ligação que tinham com aquele que partiu.
* Nos próximos dias, nenhum elfo falará nada. O voto de silêncio é parte da tradição e do rito, representando o "silêncio dos corações", pela partida.
[A eles, Finn se juntará ao voto se assim quiser. Mas o mestre desaconselha, pois vai impedi-lo do restante das ações nestas próximas dezenas]
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Mensagem por Morë Olori Sáb Jan 06, 2018 11:49 am

*o Druida logo no início, antes do rito começar estava chegando pelo rio que abastecia o lago e atrás de si vinham como se magicamente o mesmo número de Flores de Lótus que a quantidade de elfos que pereceram.

As flores juntam-se ao rito, enquanto o drow sai do lago e fica quieto próximo a Erel, respeitando o restante do rito e ficando calado.

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Mensagem por Barduk Amarkill Seg Jan 08, 2018 2:26 am

*O anão assiste a tudo quieto, não tinha afeição por elfos, muito menos por aqueles ali, mas entendia a dor da perda de cada um ali presente. Ele mesmo havia passado por isso pucos dias antes*

Todos os seus soldados e cidadãos de Lakeheaven usarão um pano preto enrolado no braço por 10 dias em sinal de luto e respeito.

Uma carta enviada aos elfos em sua nova morada

''esta é sua casa, muito antes de mim e meu povo. Este é o seu lugar, lugar onde o poderoso Corellon Larethian os queria. Orem por seus mortos, peçam o auxílio que precisarem e permaneçam fortes. Em Lakeheaven não terão inimigos e se assim desejarem, terão a chance de ouvir o que as verdadeiras flechas, as flechas do norte tem a dizer sobre os Andarilhos do Destino''

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