Cada vez mais fundo - Morë!!

Já?

*de canto de olho, tenta visar se ela está presa por algo ou paralisada por magia, analisa o ambiente e tenta entender o que se passa ali*

Kd a merda daquele drow? A teimosia venceu...

More percebe que a tiefling pisara em algum tipo de inscrição, feita no chão por um pigmento vermelho.

O vulto faiscante caminhava na direção de vocês, e vários iam se tornando apenas um a cada passo.

Algoz encolhe as orelhas.

Certo, quem é agora ?

* Morë pensava no que fazer , que magia poderia usar para qualquer necessidade de segurança ou para libertar a tielfling e seguir, mas atacar primeiro e perguntar depois, não era sua estratégia, era um animal observador e que buscava informações antes de atacar sua presa *

Uma voz cavernosa vem do vulto que se aproximava, dizendo:
- Eu me lembro de você. Levava o símbolo d´Ele, tomado de uma cria vampírica.

A imagem de um grande orc surge diante de vocês, e Algoz não contém um ganido assustado, recuando alguns passos atrás.

Sim, sempre um prazer me encontrar.

* a visao é realmente intimidadora, mas demonstrar medo não resolve nada, principalmente neste caso*

Então, a que devo a honra ?

- Eu é que deveria perguntar, já que vocês vêm ao meu encontro.

Algoz: Cuidado. Ele é traiçoeiro. Ele é... Fogo...

- HAHAHAHA!! Só os cães me chamam assim. E talvez os ogros, pelas minhas costas.

Morë vê nas sombras da caverna algo se movendo ao fundo, ao mesmo tempo em que tropeça em algo.
A Tiefling, paralisada, esboçava o medo de estar indefesa no olhar.

O grande orc volta sua atenção a Morë, dizendo:
- Olori, eu me lembro de você. Em sua trilha estão as respostas para nossa conquista. Sua família roubou o que a Velha Aranha guardava em seu tesouro, e não vão descansar até conseguir de volta. Eles precisam dela, tanto quanto você precisa...

Num piscar de olhos, ele some e se materializa bem na sua frente, tocando seu peito com a ponta da maça monstruosa, e assim que ele conclui...
- ... você precisa se livrar disso.

Morë sente uma dor terrível, como uma mão invisível apertando seu coração, dentro do peito. Não precisava ver para saber que a tatuagem em forma de aranha estava se movendo.

- A nós? HAHAHAHAHAH!! Por que acha que há um "NÓS" nesta trama? Vocês a roubaram, nós apenas esbarramos nela, mas as Forças a esconderam até mesmo de nós, deste ou do outro mundo. Se quer mantê-la viva, DEIXE-A continuar esquecida.

O macabro xamã caminhava, agora em direção à Tiefling, cujo olhar, paralisada e indefesa, esboçava medo e temor pela vida.

Algoz se movia como um espelho, sem dar sequer um flanco ao perverso orc. Morë nunca vira seu companheiro com tamanho receio.

O drow sente um calafrio, e então percebe que, apesar de ter andado para o lado, um vulto fantasmagórico permaneceu de frente para o drow, como se nunca tivesse saído dali. Você se sente encarado por uma presença maligna, e seu corpo sofria os arrepios da presença macabra.

O orc se afasta, agora em direção a Algoz, que recuava em direção ao fosso, assustado.
A tiefling ainda estava paralisada, e dragão parecia pronto para atacar, a um comando.
O vulto encara Morë, e como se as trevas de que era feito se tornassem sólidas, um braço forte se materializa, numa tentativa de pegar-lhe o pescoço, ao que o drow se desvia sem dificuldades, apenas para ver o braço, e o vulto, desaparecerem.

Seu coração estava acelerado. Havia ali uma ameaça real, mas não conhecia ao certo sua natureza. Algo invisível aos olhos, ou truques de um orc desesperado.
Ele agora falava na língua negra dos orcs com Algoz, que ficava cada vez mais assustado.

Em Orc:

Fala misteriosa, ler apenas se conhecer a língua.:

Com um gesto violento, ele fecha o punho torcendo o ar, e a tiefling dá um berro assustador.

O orc ergue a maça, cujas bocas brilham numa aura macabra.
Ele diz:
- Libertá-la só se for desta vida, meu rapaz. Ela fez sua escolha. Uma forasteira caçando seus pares. Os Tanarukks pagarão uma fortuna por ela. He-he-he!!

Um som metálico podia ser ouvido movendo-se pelo chão da caverna. Haviam correntes serpenteando por toda parte.

Off: Ótima escolha de magia.

On:
O orc ergue a maça, mas seu alvo não era outro senão o próprio druida.
Com um arco no ar, ela desenha um rastro da aura que, a esta altura, escapava pelas bocas monstruosas da maça, vindo certeira em sua direção.
Mas quando o bordão toca o chão, e a invocação acontece, orc e maça se desfazem em pleno ar, transformados numa fumaça preta, que serpenteia e voa para o fundo da caverna.
As faíscas de seu poder se desfazem, mergulhando o lugar na mais completa escuridão, e praguejando palavrões que o anão nunca tinha sequer ouvido, a tiefling se levanta, apontando a arma incomum em todas as direções, sem saber ao certo pra onde atirar.

Algoz recobra a gana, avançando furioso e parando à sua frente, agora ladeado por Dragão. O poder que agia sobre ele parecia ter desaparecido completamente.

Tudo agora estava escuro, e em silêncio.

"De fundo da caverna, ouvem um gemido profundo e lamentoso."

Errata: somado aos rosnados de Dragão*

---

*segue o gemido, buscando desvendar o final do mistério*

Caminhando até o fundo da caverna, vocês vêem preso a uma parede por fortes teias negras, que pareciam ulular à forte corrente de ar que vinha do fosso, um grande orc, o corpo marcado por inscrições, e presos à parede, incontáveis talismãs.

O orc ri, e fala em murmúrios, como se a voz lhe faltasse:
- Hahaha!! Zin! Então este era seu nome. Drow dos infernos. Por que foi abrir esta porta...

As "teias" negras se desprendiam da parede, sumindo no ar permitindo ao grande orc cair de joelhos no chão.

A tiefling para do seu lado e diz:
- Não sei QUEM, mas O QUÊ! Um Tanarukk. Há vários deles nestas montanhas. Um orc doido tem aberto portais e feito experimentos. Ele falou algo sobre "enfrentar fogo com fogo". Mas é melhor aproveitar que ele está ferido e terminar com tudo de uma vez.

Com frieza, ela aponta a arma para a cabeça do grande orc, que respirava com dificuldade.

More vê um símbolo desenhado no braço direito do grande orc, talhado por alguma lâmina. Era o mesmo símbolo ostentado por Gurag em sua armadura.

Os talismãs não pareciam possuir qualquer tipo de magia, exceto como foco de poder xamânico.

O grande orc ri, ensaiando levantar-se:
- Hahaha!! Então conhece meu irmão.

A fala a seguir segue-se em orc:

Grande orc fala em orc::

A tiefling mantinha a cara do grande orc na mira, e diz:
- Você fala bem demais para um orc, ou um Tanarukk. Como assim "você foi criado"? E quem é BRAAGASH?? E QUE MERDA É GURAG??

Ele olha a garota, mantendo um silêncio incômodo.

Ele suspira, ainda cínico, e diz:
- Eu disse que sou uma prisão. Enquanto eu viver, não precisa se preocupar com o monte de fumaça que vive em mim. E se eu fosse você, deixava estes talismãs onde estão. Cada um está ligado a um espírito raivoso. Cumprimentos do xamã que está preso dentro de mim. Se eles se quebrarem, o espírito enlouquecido vai atacar qualquer coisa que respire por perto. Principalmente a última pessoa que tiver tocado o talismã. Esta é a força deste xamã. Ele estava preparando um ataque à fortaleza de Gauntlgrym quando vocês o impediram da primeira vez. E agora ele os estava reunindo mais uma vez quando você o baniu pra dentro de mim de novo. Ele não pode ser expurgado. É forte demais. Então no máximo ele volta pra dentro da minha goela.

Ele se vira para a tiefling com uma reverência debochada, e diz:
- Obrigado pelo elogio, coisinha linda. Mas acredite, se uma arma destas pudesse me ferir, a desgraça dentro de mim já estaria por aí fazendo das suas.

A garota bufa de raiva fazendo pontaria na testa do grande orc, que volta a falar ao drow:
- Seu amigo, se é que era, passou por aqui. ele achou que eu fosse um invasor. Eu tinha acabado de acordar de uma das escapadas do xamã. Ele estava fraco e todo machucado. Falou algo de uma armadilha e me atacou, tentando me envenenar com suas facas. Eu o esmurrei e ele acabou caindo no fosso atrás de vocês. Se o querem, melhor se apressar. O rio que passa lá embaixo é ligeiro.

*More termina de embrulhar com cuidado cada uma daquelas peças*

-Um dia vc pode morrer e esses talismãs podem ser usados contra nós, fico com eles. Lembra o.que disse.da.armadilha?

*vira p Algoz*

-Nos guie e vamos achar essa peste, cansado dele...

*espera a resposta do.orc, agradece com um aceno de cabeça e parte*

-mandarei suas lembranças a Gurag...