Agrupamento - Barduk e More!!

Barduk se aproxima de Kárdax, que lhe traz más notícias. Fica evidente sua intenção em salgar a rua pela qual vinha.
- Desertei, meu bom general. Os outros voltaram aos reinos celestes, mas optei por ficar com meus homens. Não podia abandoná-los nesta semi-árida.

Vários drows se aproximam dos mortos, ajudando a levá-los pela rua sendo salgada, até o cemitério. O cortejo era acompanhado de maledicências e cusparadas no caminho.

Zin volta a delirar, a febre voltando com tudo. Seu estado piorava.

General, precisamos conversar em breve, volto assi que possível!

* O Drow pede que a maca com Zin, seja levada para junto do cemitério, o drow ajudará no enterro dos mortos e cuidará de Zin.

Ignora a raiva dos aldeões, é mais do que justa, mas era seu dever minimamente dar um fim digno àqueles corpos, aos seus.*

- Quem são ?

More:

Shedan, o mesmo drow curandeiro de antes, junta-se a você levando a maca com Zin. Ele diz:
- São Du´Gall. Mercenários sem casa. Eles não têm matrona, apenas simuladoras e clérigos de baixo nível desprezados pelo Alto Clérigo. Ganham renome capturando fugitivos e devolvendo às teias da intriga em Underdark. Devem ter seguido nosso grupo até aqui quando Uriath nos trouxe à superfície. Por falar nele, por onde anda? Não tive a chance de agradecê-lo.

Barduk:
Inusitado é a palavra para descrever o estado em que encontra o hospital. Ali parece ter começado a contenda, parte da parede derrubada quando algo grande emergiu da ala oeste do grande casarão.
Encontra um grupo de caçadores fazendo as vezes de guardas, comandados por um dos nobres locais, um espadachim chamado Firg, a quem a população se mostrava bastante leal.
Ele não esconde a satisfação em vê-lo bem, grato por todo trabalho em proteger a vila que tiveram desde que chegaram.
Mas logo no buraco na parede havia alguém a quem os caçadores encaravam, e um arrepio percorre sua espinha. Um drow de pele pálida, sem armas aparentes, vestindo apenas calças surradas e sapatos de trilha, nada das indumentárias deste orgulhoso povo. Tinha cicatrizes antigas pelo corpo, e algumas mais recentes, tendo bandagens no peito e braços. Ainda assim, não exibia sinais de dor.

Ali, Barduk encontra alguns dos seus, que logo vêm reportar:
- Ele não nos deixa entrar por ali. estamos usando a porta principal. Parece que a porta do cômodo que ele vigia foi barrada por dentro. Não sei se ele fala nossa língua, fica apenas repetindo "Harsk... Harsk...".
- Que bom vê-lo, general. Disseram que os lobos o haviam comido.
- Óin está lá dentro sendo cuidado pelos curandeiros. Estava bem machucado, os lobos fizeram um belo estrago.
- Harsk se transformou quando um demônio apareceu dentro do hospital. Matou muitos feridos antes dele arrancá-lo de lá. Mas ambos sumiram ao mesmo tempo. Não sabemos dele desde a noite passada.

*apoia a mão no ombro do drow e continua andando, parece visivelmente cansado*

- Uriath sumiu quando um xamã reapareceu e uma tropa drow nos cercou quando consegui me livrar, não o vi mais, espero que esteja bem, alias, tenho certeza que sim, mas espero que ele possa voltar. Me conte por favor o que aconteceu, e o que sabe sobre a casa deste e da matrona.

* Morë recolhe todos os venenos para que ninguém use, mas deixa livre para que todos que queiram tomar as armas e armaduras pegarem-nas a bel prazer.*

Os equipamentos mais ofensivos já haviam sido recolhidos pelos guardas de Barduk, à exceção de algumas poucas armas deixadas pra trás, outras não reconhecidas como tal pela exoticidade.
More sabia que muitos dos venenos eram carregados inertes, seus compostos misturados no momento do uso. Mas não detinha o conhecimento das composições, senão por algumas poucas toxinas mais comuns e mais fracas. A maior parte estava guardada em estojos junto às armas.

*O anão sente o peso de suas escolhas em seus ombros. Era tarde para qualquer lamento*
-fico feliz por sua ajuda. Não é sempre que os céus resolvem mandar apoio. Sua escolha foi difícil, digna de um bom comandante.

*ao chegar no hospital observa cada detalhe para entender o que havia acontecido. Felicita seus soldados por estarem vivos*
-oin vai se recuperar. Aqele traste é duro na queda, fomos emboscados pelo xamã mas sei s Cabo dele. Tragam minha mochila, oin deve estar precisando da ajuda de harsk e dentro da mochila tem algo que pode ajudar enquanto aquela linguiça podre da um passeio.

*Barduk estava preocupado pelo sumiço do amigo, mas não demonstraria. Ao ver o anfitrião *
-precisa muito mais do que um cão sarnento pra me derrubar. Tenho assuntos a tratar com os governantes desta vila. Você pode arranjar isso pra mim? -

*encara o drow pálido mas ainda não se aproxima. Barduk imaginava o que havia lá dentro*
-tragam Olori aqui. Avisem meus soldados que estou vivo, encontrem Derval e digam-lhe que o general precisa de algo pra se vestir, pois só o que restou foi esse velho Machado.
*com a voz grave de sempre dando ordens a seus homens*

Barduk:

Dentro do hospital, o número de feridos tinha duplicado. Só não eram mais pois drows eram notórios assassinos, e sabia que o movimento no cemitério devia estar grande esta manhã;
Acompanhado dos seus e de Cárdax, que dá ordens para terminarem de salgar o "passo negro" (o que quer que isso signifique), ele o acompanha rumo ao hospital.

Ali, numa saleta à parte guardada por Mel, o mercenário, estavam Oxys, o lorde local, e sua filha Kelsie.
Além do mercenário, que em nada simpatizava com o grupo, inclusive já tendo ameaçado Sigfried diretamente, estavam do lado de dentro (não havia porta) Thamis, a capitã cormyriana, Jace, um dos montanhedes batedores, Urik, o anão baderneiro, e o drow que andava com ele (Barduk não lembrava o nome), este parecia examinar o velho nobre.
Da disposição das camas, agora mais apertadas, via-se uma lacuna próximo à porta do quarto onde estava o drow.

More:

Enquanto isso, no cmitério, o drow testemunhava um grande número de funerais, e era visível o desconforto por sua permanência.
Uma hora, os ânimos se acirram de tal maneira que Ben, o coveiro e também druida, teve de isolá-los e ameaçar alguns aldeões mais exaltados, levando os drows a uma vala mais afastada, especialmente aberta para os "carniceiros assassinos".
Shedan parecia calmo, como se os ânimos não o atingissem. Aliás, parecia distante o tempo inteiro.

Além de estarmos tratando com dignidade pessoas que estariam nos matando ou nos escravizando na primeira oportunidade, o que mais o incomoda, primo?

* O Druida para de cavar para olhar Zin, não estava preocupado com os aldeões e deixa a cargo do druida local fazer o que lhe cabe, apenas mais uma coisa o incomodava além do óbvio problema drow, Dragão e Algoz desaparecidos, e onde estaria aquela tielfiling charmosa*

Shedan diz sem muito ânimo:
- Somos drows sob o sol. Nãos ei você, mas não estou no meu elemento. Dei minha palavra a esta gente de que não teriam o trabalho de enterrar mais inimigos, e só estou aqui cumprindo. Depois disso precisarei de uma boa dezena sob as cobertas para voltar às sombras de meus pensamentos. Há muito a fazer e a considerar.

*sai de perto de Zin e para de frente ao seu igual*

- Compreendo, há dezenas que tenho estado buscando entender meu espaço e compreender onde estou, infelizmente o tempo não parou desde que aqui cheguei e preciso do mesmo que ti.

*faz uma pausa ponderando as palavras*

- Teus companheiros, precisam de um local para sentirem-se seguros, bem melhor do que eu, sabem que precisam de aliados para enfrentarem quem vos segue. Estas terras guardam locais que podem abrigar noss...teu povo, mas se realmente não sentem-se bem aqui ainda há, ainda, a chance de seguirem uma jornada perigosa rumo à Quílue e à Dançarina, ou aventurarem-se em meio aos ataques dos Jaerle.

*para em frente à lápide ressabiado e a limpa procurando alguma inscrição, algum leitura e em druidico chama o coveiro*

- Irmão... o que me diz de quem está aqui ?

*arqueia a sobrancelha e continua a dizer em druidico*

- Eu falava com ele... mas enfim. Como eu disse essa vila, tem um plano maior que ela mesma.

*retira o medalhão do pescoço, que guardava o fragmento do cristal e continua a conversa no idioma secreto*

- Abaixo dessas terras existia um nodo de terra, o que provavelmente atraía vários drows a região, há uma fenda nos planos que atrai seres de outros mundos, e agora isso... Esse símbolo pertence a um culto antigo que trata sobre poderes inumanos e do fim de uma era, não sei direito, é algo que preciso pesquisar... Uriath faz parte dele.

*faz uma pausa*

- Porque essa vila está aqui?

*A pergunta é mais uma retórica, então continua procurando alguma inscrição, mais algo que conte ou dê mais uma pista até começar a revirar a terra naquele local de forma superficial inicialmente*

More:
O velho druida diz:
- Isto, só Lorde Oxys pode responder.

Depois de um curto intervalo de ponderação, More percebe à distância um dos soldados de Barduk observando polidamente a conversa.
Ao ver-se notado, ele sinaliza para que o acompanhasse, e coloca-se em espera na entrada do cemitério.

Junto à multidão havia um grupo de aasimares realizando ritos fúnebres para seus familiares.

Tudo parece estar ligado ... Bem, obrigado.

*levanta-se ao ver o guarda*

Parece que os problemas não param. Shedan, pense no que disse sobre os teus, em breve nos falaremos novamente. Precisando de mim, peça a alguns dos guardas para me chamar.

* vai até o guarda e diz *

_ Por favor, caso eles ainda não tenham acomodações, providenciem acomodações aos drows até decidirem para onde vão. Onde o General está, no hospital ainda ?

O jovem rapaz que o aguarda apenas cumprimenta com um leve aceno de cabeça, e responde:
- O general pede para lhe falar no hospital. Diz ter assuntos urgentes a tratar.

Sem esperar resposta, o rapaz já se precipitava para fora do cemitério, visivelmente desconfortável com toda aquela comoção.

*Segurando-o de forma firme, mas nada agressiva*

- Respire fundo, as emoções que nos esperam ainda serão fortes, mas você se torna tão ou mais forte que elas. Por favor, faça como pedi, providencie aposentos e comida para o meu povo.

*aperta o ombro do jovem, como se tentasse relaxar a musculatura daquela região e o solta logo após, e se transforma na criatura característica que já é reconhecida pelos mais próximos e corre até o hospital*

*encara o drow cinza mas não se move, iria começar sem More. Balbuciando algumas palavras em sua língua o anão começa algo que parecia de longe uma música calma, incomum pra sua raça enquanto pequenas fagulhas azuladas parecem sair de sua boca e orelhas*

<off> usa o feitiço idiomas <off>

*esfrega as mãos e passa em seu rosto e então dirige sua fala na língua élfica dos drows.*

-me chamo Barduk Amarkill, estou aqui pra ajudar. O que você quer com Harsk?

(post retroativo)

*em forma de "worg/lobo"Olori responde*

_ Se souber qualquer coisa útil sobre isso, ou conseguir saber pago bem...

*se não houver nada mais a dizer o worg-lobo-druida-drow segue correndo*

-mais velho do que oxys talvez e mais novo do que a filha. Não consigo me lembrar. Mas os Amarkill sempre estiveram aqui, dos melhores aos piores, mas sempre estiveram.

*mantém o olhar firme nos olhos do drow*
-talvez já tenha ouvido falar

More voltava na forma de worg, cruzava rapidamente a vila arrancando praguejos e maledições das pessoas por quem passava, que estavam por toda parte. Quem não estivesse se preparando para partir estava se armando para a guerra.

Logo avista o prédio do "hospital", uma parede derrubada, e uma grande comoção acontecia. de longe podia ouvir os gritos do General, e ao se aproximar, percebe que seria difícil chegar mais perto dele, protegido por vários guardas, alguns que agora apontavam lanças para você.

Ele conversava com um drow perto do prédio onde a parede fora derrubada.

*Morë da um salto, se transformando novamente para drow e calmamente passa pelos guardas ignorando-os até chegar ao anão*