Ameaça - Barduk!!

Alguém entra aos berros em seu quarto, no meio da madrugada.
E logo atrás de seu acólito-secretário, 4 guardas, todos afoitos.
Primeiro falavam todos ao mesmo tempo, sem deixar Barduk entender o que se passava.
Quando enfim eles se ordenam, é o mais velho dos guardas quem interfere, dizendo:
- Temos um BEHOLDER vagando pelos túneis baixos. As pessoas estão em pânico.

-Chamem Thorgal, Michael e os martelantes, o resto de vocês ajudem a me vestir.

*Armado pra guerra o anão segue ao encontro dos que restaram de sua guarda e segue para os Túneis guiados pelos guardas*
-levem os civis pra cima, nos corredores apenas soldados e clérigos.

Ordens cumpridas, conforme Barduk corria no contra-fluxo, primeiro pensava que se a criatura fosse atacar algum lugar, seria o templo, visando desestabilizar as defesas de Gauntlgryn.
Mas os guardas dizem que a ameaça veio mais "de baixo". E então Barduk se lembra de que havia muitas passagens, salas e corredores que ele mesmo não conhecia abaixo do Templo.
Um verdadeiro complexo de túneis escavados e cavernas naturais se estendia.

Chegam a uma encruzilhada, a mais funda que Barduk já esteve, exceto apenas pelas minas.

Ali, naquela encruzilhadas, encontram um grupo de guardas completamente queimados. Parecem ter sito atacados de surpresa, sem tempo para reação.

As marcas indicavam que o "intruso" avançava para as profundezas da cidadela, por um corredor que levava a um grande laboratório, onde alguns alquimistas preparavam poções e faziam experimentos.

*Guardas com lanças e escudo formavam a dianteira, Barduk seguia logo atrás junto com os besteiros*
-em alerta, todos vocês.

*o coração do anão estava a 1000, amava o clangor das batalhas, mas nunca havia enfrentado um beholder e depois de ver como Finn ficou ao voltar de Myth Drannor...*

Sussurros sinistros ecoavam pelo túnel, os pêlos da nuca do anão se arrepiam.

Chegam à entrada do laboratório, a porta estava aberta e podiam ouvir alguém andando entre as parafernálias.

"Mão! Não! NÃÃÃO!!
SBLOSH!!"

Cheiro de sangue toma conta do ambiente.

*Faz sinal para fazer silêncio, manda um dos guerreiros mais leve seguir adiante se esgueirando pra ver o que havia lá *

Um anão mais leve, vestindo uma túnica de couro, se atira ao chão e entra praticamente rastejando.
Ele vira pra trás para sinalizar algo quando é arrastado para dentro.

"SONSDECOISASQUEBRANDO"

Depois, um instante de silêncio, seguido por uma voz séria, porém assustadora ao mesmo tempo:
- Entre, SENHOR BARDUK!! Precisamos mesmo conversar.

-quem está aí? revele-se miserável

- Eu estou aqui atrás do corpo de MEU IRMÃO!!

"SONSDECOISASQUEBRANDO"

O anão que havia entrado, e sumido, passa em frente da porta, arremessado por cima das parafernálias alquímicas. Estava cheio de feridas, cortes e queimaduras, e cai, aparentemente desacordado, num canto.

Passos lentos vinham em direção à porta. Passos de uma bota no chão de pedra.

Então, um homem surge na entrada, baixo, até, e bastante magro, mas tinha a pele cinza, e os olhos eram amarelos intensos.

*Barduk faz sinal para que os atiradores façam pontaria, sem atirar. Toma a frente em posição defensiva, escudo a frente, martelo logo atrás*

<off> reconheço a criatura?

-irmão?

Ele sorri um sorriso diabólico marcado por pequenas presas. E aqueles olhos amarelos de íris pulsante era enervante.

- Ah! Anões e seus escudos. Tão previsíveis quanto andar em pé.

Ele joga um enorme garrafão à sua frente, com um certo "corpo gelatinoso com 3 olhos" encontrado por More:

- Nomes, então. Chamam-me Tarsuth, o Execrável. E desde que uma certa placa foi enterrada nessas montanhas, meu irmão começou a estudá-la. Não dei bola, até ele sumir e eu saber de sua morte. Um MALAUGRYN assassinado... ISTO sim é digno de minha atenção. E então eu o encontro sendo cortado, aberto e dividido em frascos... AH, se eu pudesse, eu mesmo teria feito isto com ele vivo. Mas OUTRO fazê-lo é INADMISSÍVEL.

Um grito horrendo vem do laboratório. Alguém parecia estar sendo torturado.

-Tarsuth o dentes podres. Gosto de saber o nome de meus inimigos antes de de mandá-los pro inferno. O que você quer aqui miserável?

*Barduk não estava para brincadeira, avança cuidadosamente. 2 Soldados o ladeiam, uma pequena parede de escudos, as pontas das lanças apontando entre eles, os atiradores fazendo pontaria por cima. 4 grupos se formam mantendo espaço de 1,5 metros entre cada um*

O ser mantinha-se frio, dizendo, e olhava ao redor com expressão de tédio:
- O que eu quero, meu bom Thurmaz... - ele aponta o garrafão, fazendo-o flutuar de volta para a própria mão, e diz - já consegui. O corpo de meu irmão, para jogar no espaço e nunca mais ter que pensar nele. Ao contrário de sua raça que sepulta para recordar, a minha desintegra para esquecer os idos. Agora se me der licença, já perdi muito tempo nestes túneis labiríntico. Não sou um minotauro para ter prazer com isto.

Ele começa a caminhar rumo à primeira linha de escudos.

-quem bom que você comentou. Mas, bem...acho que tenho uma ideia melhor.

*Faíscas azuladas saem pelos olhos e boca do anão*
-guerras aqui, guerras por lá, um monstrinho eu vou destroçar...Fogoooo

*Faz sinal para que os atiradores abram fogo contra o monstro enquanto Barduk conjura a magia Guardião da fé em diagonal da parede de escudos, evitando tirar a visibilidade dos atiradores, protegendo a falange contra o avanço do intruso*

GUARDIÃO DA FÉ 4° nível de conjuração Tempo de Conjuração: 1 ação Alcance: 9 metros Componentes: V Duração: 8 horas Um guardião espectral Grande aparece e flutua, pela duração, em um espaço desocupado, à sua escolha, que você possa ver dentro do alcance. O guardião ocupa esse espaço e é indistinto, exceto por uma espada reluzente e um escudo brasonado com o símbolo da sua divindade. Qualquer criatura hostil a você que se mover para um espaço a até 3 metros do guardião pela primeira vez em um turno, deve ser bem sucedida num teste de resistência de Destreza. A criatura sofre 20 de dano radiante se falhar na resistência ou metade desse dano se obtiver sucesso. O guardião desaparece após ter causado um total de 60 de dano.

Num gesto rápido...



Os guardiães se apagam, devolvendo o corredor à iluminação normal.

As setas param no ar, mantidas por uma poderosa onda psiônica.

Os soldados param, assustados, vendo seus projéteis parados no ar.

O "homem" diz:
- Devemos prolongar esta deliciosa "conversa", meu bom Thurmaz?

-papo furado.

*um sinal e a parede de escudos avança contra o Tasuth*
-renda-se e acaba aqui.

*a parede aguarda a ação dele para atacar*

Imóvel até que se aproximassem, quando então ele abre os braços, e se estica assustadoramente, sua forma torna-se translúcida, e como uma enorme onda gelatinosa, cobre por completo 3 anões, prendendo-os numa armadilha gelatinosa.

-puxem ele de volta, o resto de vocês recuem.

*Barduk conjura uma vez mais seus espíritos guardiões como magia de 5º círculo eximindo seus amigos do dano*

-não atirem ou mataremos os dois lá dentro.

5d8. = 14

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd8' : 2, 1, 3, 4, 4

Fumaça exala da enorme "gosma", secando e dissolvendo-a em toda sua extensão, até que dela não restasse nada.
O corredor fica iluminado pelos grandes globos luminosos que pairam acima do grupo, deixando a dúvida de "pra onde teria ido a criatura?"

E num relance, o garrafão com a outra criatura flutua, enquanto o ser diz, numa voz que ecoa por toda parte: "Isto vem comigo"

E então, mão e garrafão desaparecem.

-rrrrrrrraaaaaaaaaaaaaiooss de onde saiu essa merda? Precisamos descer e limpar estes corredores.

*ao ver o corpo sumindo*

-ajudem os feridos, dêem o alerta, varram os corredores. O restante de vocês vem comigo. Vamos descer. Temos que descobrir por onde vieram. Estas passagens não estão seguras.

Barduk passará algumas horas em vigília, percorrendo os túneis da cidadela, indo e vindo pela superfície, e seguindo o rastro de corpos deixados em sua passagem.

Mas sabia que a criatura já não está mais lá. E se surpreende com o poder enfrentado.
Se perguntava "que tipo de ameaça era aquela?" que, desdenhosa, não veio por um laço familiar, como ele mesmo disse, mas para zombar do morto.

Barduk se perguntava se não haveriam mais dele disfarçados, invisíveis, percorrendo cada corredor da cidadela, desde que o corpo foi pra lá levado.
Uma ponta de paranóia crescia dentro do Thurmaz. E não saber era o pior de tudo.

Sabia que um alquimista vinha estudando o corpo, a "geléia" de que era feito. Talvez houvessem anotações... ou não. O laboratório estava uma bagunça.
E o alquimista estava preso DENTRO de uma parado repleto de arames, tubos e agulhas, como o que foi encontrado na torre dos zhentarins.
Barduk não conhecia sequer a melhor maneira de tirá-lo de lá, mas teria de fazê-lo rápido, pois podia ver que pelos túneis, sangue e um líquido preto viscoso se misturavam, entrando e saindo do corpo do pobre torturado.

-limpem tudo, arrumem esta bagunça. Vejam se o alquimista está vivo, precisamos encontrar uma maneira de tirá-lo daí.

*Toca a gosma com a ponta do dedo para ver do que se trata*

* Viscosa, como piche, só que mais fluída.
Precisaria de ajuda para lidar com o aparato. era de enlouquecer apenas ver tantos tubos, farpas e arames entrando e saindo de sua carne, de suas veias.

Um dos guardas diz:
- Isto foi trazido daquela torre na vila. Ele queria estudar... mas não assim.

-Me tragam algo para mantê-lo desacordado.

<off> éter já existia? <off>

-depois que ele dormir vamos soltando aos poucos, eu vou regenerando o que posso. Quero junto de mim acólitos e clérigos o restante de vocês limpem os corredores.

*Barduk se aproxima o quanto pode, deixando a sua frente 2 acólitos para ir retirando o gnomo do aparato e a seu lado todos que pudessem ajudar com curas e orações. Os anões se esforçam ao máximo com suas curas e regenerações evitando estragos maiores*