Momento pessoal: Barduk!!

Inspirado por Moradim, Barduk recebe a incumbência de forjar a arma-símbolo de sua linhagem.
As palavras de Torin não lhe saíam da memória, repetindo cada uma mentalmente para nunca mais esquecê-las:
" Você é Barduk Amarkill. Filho de Heror Amarkiiri e Griina Nalnor. Sangue de Drún, de Nolnuur, Pai da Espinha do Mundo."

A evocação de sua ancestralidade lhe inspirava grandeza, instigando a curiosidade para conhecer mais de sua família, e saber quando seu sobrenome foi abandonado.

Torin ainda ensinou um pouco mais sobre seu próprio credo. As Armas de Família eram itens forjados e carregados por cada anão fiel ao Forjador durante toda a vida. E ao contrário do que Barduk pensava, não eram passadas de pai para filho.

* A arma era uma insígnia, carregando o nome de seu sangue.
* Forjá-la era uma representação de adoração de cada fiel, feito às vésperas dos grandes festivais, e sendo apresentadas no dia da grande celebração.
* Quando um anão nascia, seu pai forjava uma arma para representar sua adição à família (literalmente ao armorial da família), e quando este anão forjasse a sua própria arma, seria sua passagem para a vida adulta.
* Quando dois anões se casam, suas armas são desfeitas para, em conjunto, forjarem uma nova, normalmente uma combinação de ambas.
* Quando um anão morre, sua arma é enterrada com ele.
Obs: Anões não toleram ladrões de túmulos, e muitas são as lendas de túmulos de clã violados que se tornaram assombrados até que o que foi roubado seja devolvido.

Cada anão é uma "arma" nas mãos de Moradim, para ser sua ferramenta no além, nas guerras vindouras contra seus inimigos. Da mesma forma como o Forjador não abre mão de "Suas Armas", um anão honrado jamais abandonará sua própria arma, ainda que não a use primariamente.
Um anão JAMAIS tomará a arma de outro. Esta é a maior violação das crenças de seu povo. Obs: Aqui se diferenciam os duergares, ladrões de tudo que seus vítimas carregam, quando capturam um anão, a primeira coisa que fazem é quebrar sua arma, um símbolo do cativeiro de sua alma, diminuindo sua moral.

*Enquanto está sozinho o anão eleva seu pensamento a Óin e envia-lhe uma mensagem*
-Eu sou Barduk Amarkill. Filho de Heror Amarkiiri e Griina Nalnor. Sangue de Drún, de Nolnuur, Pai da Espinha do Mundo.

*queria ser uma mosca pra ver a cara de seu irmão ao saber que Barduk conhecera um pouco mais sobre seu passado*

Uma resposta mágica vem instantes depois, quando Óin, sua voz parecendo afobada, diz:
- Já estou a caminho. Não saia do templo. Quero saber mais.

*Barduk o aguarda o quanto for possível*