Agrupamento - Barduk e More!!

Barduk segue na companhia dos silenciosos elfos que, à exceção do comandante, nada diziam. Ao mesmo tempo, seu olhar experiente revelava se tratarem de elfos de uma cerda idade, equipados com armas e proteções inacessíveis a qualquer iniciante.
Ao longe, já podia avistar na estrada as cercas altas da vila, ainda derrubadas em alguns pontos.

More corria como podia, sendo alcançado pela exaustão daquela noite de intensa ação. algumas vezes era obrigado a retardar a marcha para posicionar melhor seu montador, ainda desmaiado e delirando. E em algum momento sentiu algo escorrendo pelo lombo quando Zin vomitou, mesmo desmaiado. Não parecia em perigo, mas visivelmente seu corpo lutava para expulsar as toxinas. E uma fisgada de raiva passa pelo coração ao lembrar da fisionomia do gnomo.

Logo, as trilhas convergiam na mesma direção. More se vê na paralela do que parecia ser uma patrulha de elfos, alguns dos quais fazendo pontaria com os arcos em sua direção. Não pareciam dispostos a muita conversa, e ao contrário de você, pareciam descansados.

Barduk ouve o alvoroço quando um dos elfos quebra o silêncio falando em "retardatário", e vê quando alguns deles armam rapidamente os arcos fazendo pontaria num worg que vinha em disparada na mesma direção que vocês, montado por um drow que parecia nu, e desmaiado. Talvez a estranheza da cena fosse a única coisa a impedir os elfos de alvejar um inimigo tão antigo de sua raça sem pestanejar.

* o worg fala em alto e bom som e em élfico*

-Que as cordas dos melhores arcos deste mundo não disparem, recolham os dedos e as flechas às aljavas! Não há tempo para mais embate, essa terra já foi alimentada demais com sangue, seja élfico, drow ou anão.

*o anão põe uma das mãos sobre a testa para diminuir a claridade e ver do que se tratava. O anão ja vira aquele worg, pensava em deixa-lo apreensivo e pregar-lhe uma peça mas a pressa em suas palavras fizeram-no exitar. *
-senhores, deem passagem, vamos até a vila ver do que se trata. More seu pulguento, quem é esse aí?

*avança rapidamente até Barduk*

- Você está vivo ? Isso é bom pequeno, ao menos algo bom em meio a tudo isso. Espero que seja um aliado e o presente para algo que nos ajude nos problemas que seguem-se.

*o worg parece preocupado e segue para a vila para finalmente cuidar de Zin e ver o que acontece com os demais drows*

More passa à frente do grupo de elfos montados, mas ao se aproximar das paliçadas, dois worgs tomam a frente, fechando a passagem.
Eles rosnavam, protegendo a passagem.

Mais ao norte, o grande e velho worg limita-se a observar, enquanto outros worgs visivelmente entram e se espalham pela vila.

De longe, Barduk vê a movimentação das feras, e tinha dúvidas de se tratarem de uma reação animal territorialista ou uma reação direta a More.

(esses n fizeram parte do grupo que liderei né?)

* o druida-worg uiva inicialmente como se mostrasse que estava de volta, relembrando às feras(as que estava a sua frente, ou as demais da região) quem havia protegido e liderado-as durante algum momento naquele caos, após isso rosna alto e ameaçador como se as incitasse a abrir caminho *

-se quiserem praticar suas portarias, fiquem a vontade. Estes worgs eu não conheço.

*afrouxando a rédea o anão cutuca seu cavalo apressando-se para se juntar ao drow*

Os elfos conversavam entre si, e barduk fica com a impressão de ouvir o nome "Garth" ser mencionado entre eles.
A trilha por onde vinha o anão fazia um declive acentuado vindo da direção das montanhas, então consegue alcançar os drows, cuja trilha era ascendente, sem dificuldades.
Percebe o drow nu repleto de ferimentos, e visivelmente marcado por alguma toxina que insistia em expelis através do suor (o cheiro era horrível) e da boca (More tinha parte do lombo vomitado).

Os worgs da trilha não pareciam dispostos a ceder, até que Algoz surge ao lado do mais velho. More se furta um risinho ao perceber o receio no olhar do seu Companheiro, que por várias vezes baixa as orelhas e o olhar ao interagir com o mais velho.
Por fim, este emite um grunhido feroz, algo entre um uivo e um rosnado, sendo prontamente atendido pelos dois que fechavam o caminho.

*O drow nem se digna a olhar o worg mais uma vez e passa em meio ao dois rapidamente, buscando o cheio de Harsk no ar e da matrona drow, caso não sinta o cheiro de nenhum deles, apenas desliza Zin para o chão e começa a realizar procedimentos para ajudar a acelerar o processo de cura do drow. *

Soube que a vila foi atacada por dentro, alguns dos drows que vieram com Uriath, eram infiltrados, foram presos por ele, precisamos resolver isso em breve.

*Barduk Serra os dentes ao ouvir sobre os drows.*
"E me perguntam porque levo anos até confiar em alguém "
-vamos cuidar sim. As celas de gauntl serão a morada deles até que sua pele grude nos ossos, se sobrar algum inteiro. Não sou muito a favor de torturas drow, mas sei que qualquer um dos meus não pensariabduas vezes em esfolar o couro negro. Você faz o interrogatório e vê o que descobre.

*o anão olha pro drow quase morto*
-quem com ferro fere com ferro será ferido. É por isso que digo, que honra há em se usar venenos? E quem é esse ai Olori?
*se aproximando pra ver comno que pode ajudar*

* Zin delirava em febre e suor, sua temperatura cada vez mais alta, o corpo levado a extremos pelas inúmeras toxinas. More sabia que se não fosse por sua Restauração, poderia estar diante de um cadáver agora, o que não parecia muito distante dos fatos. Suas costas estavam molhadas e meladas de suor e vômito, e o cheiro pungente se espalhava causando azia em quem estivesse perto, incluindo Barduk.

A vila parecia devastada, casas destruídas e outras em chamas. Algo grande parece ter "caminhado" (pra não dizer, rastejado) pelo meio da vila. Mas por toda parte haviam aasimares. Parecia que todos os homens que acompanhavam a comandante celestial estavam mais fortes, os olhos irradiando aura celestial.

Mas no meio da vila, perto do que já foi o marco erguido por Gurag e onde a selunita se esforçada toda a noite para manter a vila segura, havia uma grande árvore (não estava ali antes) da qual todos os moradores faziam o possível para se afastar.
Podia-se sentir uma aura estranha ao seu redor, e sua visão era macabra, pois alguns nós em seu tronco pareciam pulsar, e um grande nó central parecia muito um grande olho amarelo intenso.
De seus galhos pendiam, agora sem vida, inúmeros drows, alguns pendurados pelos membros, os corpos perfurados por lanças, mas a maioria deles enforcada, os pescoços esmagados. Mas um dos corpos pendurados estava particularmente mutilado. A matrona não só tinha o pescoço esmagado como tivera os membros arrancados, agora pendurados em outros galhos.

Muitos aldeões pareciam juntar suas coisas para deixar a vila. A coleção de estranhezas só aumentava, e Barduk não podia culpá-los. Sabia que a esta altura, até que aquelas terras fossem completamente expurgadas, o forte era a melhor chance de sobrevivência.

Cada passo de More era acompanhado pelos aldeões, uns suspeitos, outros aliviados. quanto mais perto o drow chegava, percebia um filete de sangie deixando cada corpo suspenso, drenado pela misteriosa árvore cujo nó central em forma de olho agora o fitava diretamente.
More tem uma estranha sensação de entendimento e consciência. Olhar cada corpo ali suspenso... quase podia sentir sua dor e sua agonia, como se algo naquele cenário funesto guardasse cada consciência, cada instante de agonia, alimentando a estranha árvore.

- Quem és, o que é ?

* drow está perigosamente próximo da árvore*

*Barduk procura com os olhos o comandante celestial, além de seus comandantes. Tentava entender o que havia acontecido ali. Quando o cheiro lhe preenche as narinas e o faz ansiar colocar sua última refeição pra fora. Estava faminto pelo tempo sem comer, mas sem vontade alguma de comer pelo enjoo. *
-cuide do seu, drow. Os ânimos aqui não estão dos melhores. Veja o que descobre dessa árvore até o fim do dia e ai tocamos fogo, seja la o que for, bom não deve ser. Vou tentar me lembrar de algo que possa ajudar esse ai.

*o anão ergue seu cordão a altura de seu peito sentindo a brisa e o menear de seu cabelo e barba. Por um instante fecha os olhos e quando os abre fita a árvore de forma intensa. *
"Que a luz do forjador emane pelas minhas mãos e que toda a maldade a minha volta se revele*
*usa detectar maldade em direção a árvore e aproveita pra ver em volta. Gostaria de poder consolar e tranquilizar a todos mas antes deveria saber o que era essa coisa*

Apenas para Barduk:

O olhar da árvore se volta para o general, que sente um zunido na têmpora.

*por um momento o anão sente um alívio ao não perceber a maldade na criatura, mas sabia não se tratar de uma árvore pura e simplesmente. As pernas vacilam ao sinal das visões e Barduk se esforça para manter a calma*

''dos males o menor, se essa árvore de patas não vai se manifestar então que os anjos me abram os olhos''

*Barduk se aproxima do drow envenenado, levanta seu machado com uma das mãos como se fosse lhe dar um golpe de misericordia, mas ao invés disso, crava o machado na terra ao lado da sua cabeça e transpassa o cabo sobre o pescoço imobilizando o elfo no chão.*
-vejamos o que estes malditos te fizeram.

*retira o símbolo sagrado de seu pescoço e deposita sobre o peito do drow ajoelhando-se a seu lado enquanto recita uma prece ao forjador. Uma aura azulada lhe toma o corpo e pequenas fagulhas dessa aura penetram no corpo do drow entrando pela boca, narinas e olhos*

*detectar venenos (quer identificar todas as toxinas utilizadas)

*Proteção contra venenos (remover todas as toxinas identificadas). Usará o símbolo sagrado para expurgar o veneno

A dança de More parecia solitária, sinistra quando acompanhada pelo "olhar" da árvore. Por fim, um som quase fantasmagórico vem da taverna, um violino também solitário, fazendo que a união dos passos e das cordas chamassem as atenções para si.
Alguns drows saíam das sombras como que fascinados, sob os olhares atentos dos aasimares espalhados pela vila, alguns em telhados, outros pelas vielas entre as casas.
Ao todo, uma dúzia de drows surgiam das sombras que desapareciam naquela manhã tensa.

Barduk faz seu próprio "show", causando um silêncio tenso ao erguer o machado, finalizado num suspiro de alívio ao cravá-lo no chão.
O estado do drow era lastimável, com feridas por todo corpo. Parecia ter sudo mastigado, agora coberto pelo cheiro do próprio vômito que piorava sob a luz do Sol.
De suas feridas escorria o que parecia ser puro pus esverdeado, dando-lhe um aspecto ainda mais nauseante. Havia uma combinação mortal de toxinas em efeito, e só não o matavam porque o corpo minguava uma fraca aura de cura, de certo tendo recebido algum cuidado de More durante o transporte.
Do norte da vila vinha um dos comandantes Aasimar. Kárdax, o brincalhão, se não lhes falhava a memória. ao seu lado, alguns camponeses carregando sacos de sal, espalhando-o pela rua por onde caminhavam.

O número de aldeões parecia ter diminuído ainda mais depois do último ataque.

Barduk logo vê seus próprios soldados bem mais ao sul da vila, formando uma grande falange estacionária.
Alguns poucos de seus homens andavam pela vila ajudando camponeses a transportar seus pertences para uma evacuação.

E por toda parte, o olhar brilhante dos aasimares olhavam em todas as direções, como sentinelas. a cena era quase abençoada, ao mesmo tempo em que soava assustadora.

More aproxima-se da misteriosa árvore, agora observado atentamente pelo misterioso olho.
Ao arquear a lança, tem uma sensação de expectativa. Algo ecoava em sua mente, um sentimento de posse pelos corpos dos mortos.
No instante seguinte, ao tentar acertar algum dos enforcados, todos os galhos da árvore se agitam, balançando os cadáveres como um imenso e funesto móbile, deixando-os cair um a um até o último pedaço da matrona esquartejada.
Não muito distante, ouve alguém vomitar diante da visão terrível.

Depois de deixar cair o último corpo, a árvore parece diminuir, como se encolhesse no buraco de onde brotara, tão rápido que sua natureza sobrenatural fica evidente para qualquer um, e ninguém nas proximidades esconde o alívio com o sumiço do estranho ser.
Barduk, que o vira em sua mente como realmente era é o mais aliviado.

Perguntas precisavam de resposta. Quem eram aqueles drows, que pareciam aliados aos aasimares espalhados pela vila?
E de onde surgiu a misteriosa criatura e, mais ainda, por que matou tantos drows por toda parte, poupando outros tantos?

*Barduk solta o ar dos pulmões aliviado c a árvore minguando até o seu sumiço. Muita coisa havia acontecido durante sua ausência. Era hora de descobrir o que havia acontecido.*
-vamos enterrar os mortos mas no lugar dos mortos more. Um lugar abençoado que os impeça de voltar a este mundo. Já existe um cemitério aqui, vamos leva-los pra la e eu mesmo me encarregareide encaminhar suas Almas para que não fiquem penando sobre esta terra. No mais, Deixemos que os governantes desta vila digam o que será feito, pois nem todos vão embora. Temos assuntos mais sérios a tratar, seu amigo precisa de uma cama e de cuidados, ou de nada adiantará os feitiços que lhe foram feitos. Houve traição aqui, mais uma e isso é inadmissível.

*o anão olha em volta e ao ver alguns de seus homens os chama para ajudar*
- arranjem uma maca e levem aquele elfo moribundo aos cuidados do hospital de campanha, o restante de vocês, junte os corpos e cavem as sepulturas, faremos o velório quando tudo estiver pronto.

*se aproximando de more lhe fala baixo*
-ja mexemos demais com a emoção destas pessoas drow, temos de acalmar os que ficarem e mostrar que estamos aqui pra ajudar a não pra destruir o único lar que conhecem. Você é eu lidamos com a morte de outra forma. Sentimos na pele o mal que o mundo carrega, então façamos o pouco que nos cabe para aliviar aos corações dessas pessoas. Agora olhe em volta, aqui realmente é um bom lugar para enterra-los e lembrar o povo diariamentedos seus algozes?

*Barduk olha com ar mais sereno para o drow, um olhar cansado mas que no fundo sereno. More ainda não havia presenciado isso no anão que sempre se mostra fanfarrão e alheio as coisas que acontecem. Com rapa no ombro segue em direção ao capitão dos aassimares falando alto e de forma barulhenta como de costume*
-é bom ve-los, ao menos não deixei que Rute carrgassem pro inferno. Raios o que houve aqui enquanto eu caçava aqueles cães sarnentos?

*antes de Barduk se afastar o druida o segura pelo ombro e fala em seu ouvido, apenas para que ele ouça*

- Esse local está amaldiçoado, houve muita morte aqui, insistir que esta vila continue a existir num momento como este é colocar a segurança deles em risco meu general, recue-os para um local mais mais seguro, e quem sabe um dia eles podem voltar para esta terra, cada vez menos habitantes estão vivos, cada vez mais vão embora, deixar alguns poucos aqui, é deixá-los ao perigo da morte.

Pense nisso.

*espera que o drows aproximem-se para lidar com eles*

*respondendo ao drow*
-concordo, mas o cemitério é pra lá, em local proprio e abençoado. Vamos falar com o povo de uma só vez. Vamos reuni-los no fim da tarde e se for da vontade deles...

*concorda com a cabeça*

- Mais uma coisa, Zin deve ser vigiado dia e noite, se sua matrona foi morta, e não sabemos pelo o que ou pq, não sei se ele é confiável.

*espera os drows, para seguir*