O Fim de uma Estrela - Parte II

* Quando o drow estava a voltar para pegar Henri ele se assusta e simplesmente cai, mergulhando fundo, e assim percebe então que algo errado não estava certo...

Tenta subir o mais rapido possível nas águas e voltar à margem perto de Henri... *

Finn se alegra e enche seu coração de esperança. Quando vê o drow caindo, comanda Tancëramá a mergulhar e pegar o drow e deixá-lo no chão. Após isso sobe novamente e para próximo aos Dragon-rider e em élfico diz: - Bem vindos Rochben Rámalókë! Sou Finn Goldpetal e é uma grande honra recebê-los em Lakeheaven.

Finn escreveu:Finn se alegra e enche seu coração de esperança. Quando vê o drow caindo, comanda Tancëramá a mergulhar e pegar o drow e deixá-lo no chão. Após isso sobe novamente e para próximo aos Dragon-rider e em élfico diz: - Bem vindos Rochben Rámalókë! Sou Finn Goldpetal e é uma grande honra recebê-los em Lakeheaven.

Olha o efeito Ukyo... "Estou aqui, estou ali, voltei, já fui"

===================================================

O grifo não obedece ao comando. Dragões demais à sua volta. Ele permanece voando em círculos, acuado sobre o lago.

More cai de ponta, mas não sente água ao redor. O que quer que fosse, n]ao pertencia a este mundo. E ao sair, estava facilmente às margens, bem perto de Henri. O corpo coberto por um líquido estranho, parecia, não translúcido, mas prateado.

More vê um segundo barco, quase um bote, aproximar-se do primeiro.
E uma voz muito jocosa:
- EI, DROW, ADOREI O MERGULHO. VAI TER QUE ME ENSINAR. HAHAHAHAHA!!

* O Olori se balança, quase como um lobo, tentando se secar e quando ouve a brincadeira, tenta ver se reconhecia a voz ou quem era...

Comenta com Henri*

- Afinal o que está acontecendo?

* passa a mão no líquido tentando entender o que era aquilo e quem eram aqueles?

Com a queda do Drow aquela sensação de tensão sai um pouco de meu corpo.
- Não sei não, mas foi um belo mergulho!
- Já pode criar um novo esporte! Mergulho em Altura!!
Abrindo um largo sorriso e quase soltando uma gargalhada.
- Desculpe, mas você está bem? Não consegui segurar!

Mas passado aquele momento a tensão volta a ficar no ambiente!
- Olha não sei, estou preocupado!
- O que é esse líquido?

Ao perceber que Tancëramá não queria se aproximar dos dragões, então passando a mão sobre sua cabeça e lhe fazendo um carinho e fazendo-o descer em direção ao Apanhador, pousando na poupa. Desço e sigo caminhando em direção a Jizza.

- Jizza! Como chegasse até aqui e quem é este homem no leme do Apanhador.

Finn aguardava a resposta de Jizza e enquanto isso olhava atenciosamente para o convés e para cada elfo ali presente.

Ao desmontar do grifo, não se pouparam ovações e elogios.
Cada um ali presente, cada elfo e elfa ali, se ajoelha diante de Finn.
Até mesmo Jizza vem balançando graciosamente pelas cordas, até chegar ao convés, muito maior do que Finn conseguia se lembrar.
Jizza diz:
- Herú, trouxe seus soldados até você. Waterdeep estava perdida. A Torre, destruída. Não valia a pena lutar uma causa perdida...

Um momento de constrangimento. O estranho passa à frente dos elfos, ficando de frente para Finn, com um olhar curioso.

Finn respira fundo e tenta ser forte, mas quem conhecia o elfo intimamente o elfo sabia que no fundo aquela notícia caiu como uma enorme pedra em sua cabeça. Amava aquela cidade, tantas histórias, tantos amigos, conquistas, perdas... e sem perceber seus olhos estavam cheios de lágrimas...

Olha para aprendiz e responde: - Agiu extremamente bem Jizza! Obrigado por salvar a vida de tantos irmãos e trazê-los até mim. Depois gostaria de uma conversa em particular.

Finn observa a cena do estranho e analisa-o, depois diz em tom calmo, mas curioso: - Quem és tu? Como assumiu o comando do Apanhador ao qual designei à meu amigo e capitão Corbin?

De longe, viam uma armada élfica próstata à frente de Finn. Exceto por um tipo curioso, que o encarava de forma jocosa.
Corbin diz, do tombadilho:
- Cuidado com esse aí, Senhor Finn. Nunca vi tanta ousadia. Ouso dizer que é tão teimoso que até os deuses desistiram de tentar dissuadi-lo. E se ele disser "eu aposto, CORRA!! Hahahahaha!

O estranho encarava Finn, parecia provocador, mas o elfo vê que olhos experientes o analisavam cuidadosamente.

Por fim, ele diz:
- HAH! São uns maricas borra-botas. Com medo de soltar o manche no meio da Tempestade. Você não conduz um navio... - Ele cobertura na grade, na murada ao lado do timão, abrindo bem os braços - ELE É QUE TE LEVA

=================

De longe e sem entender, nem More e nem Henri pareciam entender quem era aquele, que parecia afrontar Finn, diante de tantos outros elfos de joelhos.
Mas Barduk conhecia bem aquela figura, e sua capacidade de não levar NINGUÉM a sério.

Giuseppe estava de volta.

- Não faço ideia... mas aquilo já não é o mesmo lago de antes... E eu gostei daquele cara.

*dizendo sobre Guiseppe.*

- Devemos tomar cuidado com o elfo, mas por pior que seja, ainda está do nosso lado. Ainda. Neste momento eu quero é saber o que aqueles estão fazendo ali! Não vou tornar a tentar subir, não sozinho. Talvez o anão consiga falar com eles, ou mesmo você, meio-elfo ! Tente.

A cara do malandro, um marinheiro experiente, um falastrão ainda mais impertinente.
Mais afiada que sua espada, só mesmo sua língua.

Mais ambicioso que seus pensamentos, só o valor de suas apostas.
Ousado, intrépido, temerário e ABSOLUTAMENTE insolente.

Finn olha sério para o pirata e diz: - As coisas são diferentes nesse Spelljammer meu caro rapaz. Ele não é como um navio comum e navegar nele requer outros conhecimentos, entretanto gostaria de conversar sobre como conseguiu tirá-lo do Plano Astral e viajar com ele. Aliás sou Finn e você?

Finn estende a mão para cumprimentar o jovem.

De um jeito descolado, o rapaz para bem perto de Finn, aprumando-lhe a gola da camisa enquanto fala:
- Meu bom... velhinho, afinal deve ter mais de 20 vezes a minha idade... caso não tenha percebido, eu acabei de navegar seu navio pelas águas mais turbulentas que um bom pirata jamais conseguiu. E mesmo que o Bunda-mole do Corbin disse ser impossível, aceitando viver recluso pra não abandonar sua embarcação em outro mundo, EI-LA AQUI!! - Ele abre os braços com tudo, tirando uma fina do nariz de Finn, e continua - Uma magnífica embarcação, seja das águas ou do ar. Nada nem ninguém pode equipará-la, se souber usar todo seu potencial. Sinta-se otgulhoso... Capitão FINN, dos mares.

Quando Finn já desistia do cumprimento, ele agarra sua mão, sacudindo-a descuidadamente, e diz:
- Pode me chamar de Giusepe di Baggio Um CAPITÃO... sem um navio.

===========================

De forma espetacular, apesar de seu tamanho descomunal, o navio paira 1,5m acima das águas do lago, flutuando até o mais perto que conseguia de sua costa, até que um tronculento Guth aparece vindo do porão, carregando nas costas várias tábuas.
Então, parando no gradil de bombordo, ele as atira no lago... mas elas não caem. Pelo contrário, ele passa a gesticular, orquestrando uma sucessão de pequenos vôos e flutuações, até que se uma longa plataforma, na forma de uma prancha, ligasse o navio até as margens do lago.

=================================

More tateava a substância, água cristalina, mas a sensação ao toque era estranha, mais gelatinosa que líquida.
Então se lembra das poucas vezes em que viu Gurag criar suas criaturas, reconhecendo a substância sobre seu corpo.
Embora mais mole, e não moldada, era a matéria-prima das mesmas, a tal "Prata-astral" em sua forma bruta.
Só não sabia que tipo de efeitos ela poderia causar em seu corpo.

* O druida queria muito estudar aquilo,mas está mais preocupado com os dragões e seus montadores.

Queria tentar mais uma vez subir aos céus...

O druida transforma-se na grande águia negra e cutuca o meio-elfo com o bico fazendo sinal para que ele suba.

Assim que se acomodar, o druida parte , inicialmente dando um vôo rasante perto do grande barco, piando, como se chamasse o elfo para ir junto, e depois de algum tempo voando em círculos, relutante, e com medo vai subindo vagarosamente, como se testando a aceitação das criaturas.*

Olho curioso pro Drow em forma de águia, olho pra cima, e pra água como se medisse a altura.
Mas a curiosidade acaba ganhando do medo, ele continua ali dentro do mestiço.
Subo ainda com receio nas costas da águia negra, e segurava mais que firme.
- Vai devagar, em peladão!

Ainda haviam dragões demais no ar, vontades e auras imponentes, e por mais que tentasse, More não conseguia voar tão alto quanto gostaria.
Uma voz grave é ouvida com o vento pelos dois, forte e imponente:
- Não somos nós que devemos aceitá-lo, drow. É você que deve saber qual seu elemento. Somos Rochben Rámalókë, os Reis do Ar. NÓS comandamos os ventos sobre o Lago. E quanto mais tentar invadir nosso elemento... - O vento aumentava cada vez mais, a brisa se tornava um vento forte - mais vai nos irritar.

*dentro de si, o druida sente uma pontada quando ouve... *

" É você que deve saber qual seu elemento."

* Um pio alto se faz ouvir , vindo do drow, ele rasga os céus com extrema rapidez, fazendo o meio elfo ter que se segurar para não cair, até passando pelo barco novamente, o pássaro-drow abre as asas abruptamente, quase como o movimento de um paraquedas, e fica praticamente na vertical, fazendo o elfo escorregar por suas penas, até cair no convés do barco.

Novamente ele alça voo para cima, mas em mais uma manobra, simplesmente para de bater suas asas...

O drow cai... mais uma vez para dentro do lado...*

"o meu elemento"...

Finn olha para Giuseppe e diz: - Muito prazer destemido Giuseppe. Ainda teremos tempo para outras conversas. Entretanto quero lhe fazer outra pergunta, Eles vieram com vocês? - Apontando para o Dragon-Riders.

Então virou-me para Jizza e pergunto: - Minha aprendiz, você conhece Rochben Rámalókë, pois há muitos anos não vejo-os e mesmo em Evermeet não me lembro de tamanha diversidade entre idades e tamanhos. São magníficos.

Jizza responde em élfico:
- Pude senti-los conforme atravessávamos com o Apanhador os Mundos, mas os vejo pela primeira vez... são lindos.

Giusepe diz:
- Ora, é claro que não. Como vão tantos dragões voar embaixo d´água? Por favor, não me diga que você é o capitão destes elfos que se arriscaram para encontrá-lo?

Então, pouco antes de More mergulhar, vê um contingente ENORME de elfos surgir às margens do lago.
O manto da invisibilidade caía, e centenas de elfos de elite, Akh´Velahr, estavam cervando o navio, das margens do lago.
Eram CENTENAS de arcos apontados para o Apanhador.



Sua Akh´Faerne (comandante, em élfico) mantinha o olhar sério contra os passageiros do apanhador, e Finn sabia que de ums imples gesto dela partiriam todas aquelas flechas.

Mesmo que Finn... ou More... ou Henri... pudessem escapar, o navio seria severamente danificado, e as tropas da Arë Estël seriam eliminadas.

More desaba na água com um misto de preocupação e senso de perigo. Uma ARMADA élfica tão perto... sem nenhuma pista de sua aproximação.

Henri reconhece entre os militares vários flechas-verdes, e sabia que, partindo deles, suas flechas JAMAIS errariam o alvo.

Barduk permanece parado ás margens do Lago. Eram soldados demais para enfrentar. Seus Martelos não teriam a menor chance.

Ao ouvir a voz do VENTO, só me seguro na águia e escuto quietinho, sem nem mesmo respirar, engolindo aquele mini esporro, sem nem olhar pro lado, só abaixando e chegando próximo a cabeça.
- É melhor escutar eles!

Percebendo a decida, seguro tão firme que a águia acaba perdendo algumas penas quando me solta no barco.
- Valeu!

Não da muito tempo pra se recompor ao ver aquele ENXAME de ELFOS, e MAIS ainda AQUELES QUE NUNCA ERRAM!
Fico paradinho sem nem mexer os olhos, pois sabia que ia virar uma PENEIRA, e não queria virar uma PENEIRA, só falando baixo pra FINN e Giussepe.
- É melhor você ter uma boa lábia ELFO, por que aqueles ali não estão com cara de muitos amigos!

Finn vira-se e olhando todo aquele contingente élfico e vai até o parapeito e com calma no olhar, mas com extrema seriedade para a Akh´Faerne e então diz em élfico: - Sou Finn Goldpetal, filho de Evermeet, irmão de Faelar Goldpetal, grande mago da resistência em Myth Drannor e estes são a Arë Estël. O que devemos a honra da presença da força militar Arcana Akh'Faer.

* O druida iria até o fundo, mas a visão que teve o encheu de preocupação.

Deuses, dragões e agora uma tropa de elite dos elfos? O que porra estava acontecendo ali?

Ele sobe temeroso, uma coisa era lidar com elfos da região, que mesmo a contragosto reconheciam suas ações outra era lidar com uma armada daquelas, tinha que torcer para que ao menos aquelas tropas, invasoras ou não, soubessem quem era, e não atacassem de primeira.

Ele nada até a margem novamente e busca olhar para todo o ambiente e entender o que estava acontecendo ali, ao mesmo tempo era majestoso e assustador, a diversidade de elementos era simplesmente divina, se não fosse apavorante, talvez por isso mesmo.

Mas parado ali, na margem, ele fica por uns segundos sem saber o que fazer, e já que o elfo se pronunciou, talvez servisse de algo, espera.*

A Akh´Faerne mantinha a mão no punho da espada, diz num tom imperativo, e cada flecha apontada para o barco era carregada de tamanha tensão, tamanha precisão, que nenhuma das pontas sequer tremia, apontada diretamente para um alvo.
Seria um tiro inevitável, um disparo mortal.
- Desarme seus homens, General-Finn-Goldpetal!! Vocês estão presos.

Finn olha para tropa e Jizza dizendo em élfico: - Se desarmam. Deixem suas armas no chão.

Volta atenção para a comandante e em élfico responde: - Sobre qual acusação estamos sendo presos?

* Olori olha a cena confuso... depois do show que o elfo deu em sua casa, ele estava ali sendo preso por membros da própria raça.

Enquanto, ele, em pé continuava livre no meio da praia, ainda.

Faz sinal para o meio elfo ficar calmo e manter a tranquilidade, sair dali agora era uma possibilidade nula.

Vendo Barduk quieto, e sabendo que a Erel estava provavelmente reunida em algum canto, pondera sobre as possíveis ações, nem a tropa do anão, muito menos a sua tinham números para se equiparar àquela força. O que fazer?

Apenas olhar. Aquele era um problema teoricamente de Finn, e como o mesmo sempre manteve-se no pedestal, talvez fosse a hora de deixá-lo se virar sozinho... Mas... aquelas eram as suas terras, estavam sob sua responsabilidade.

Precisava manter minimamente o cuidado para nada sair do controle.

O drow sai completamente da água, buscando um local onde possa se secar e esteja também visível à tropa élfica. E espera a resposta da pergunta do elfo para assim se pronunciar se for o caso.*