Observadores - Lucious e Phillip!!

Depois de uma noite mal dormida, porém muito bem aproveitada, o dia começa na decadente Mansão Ward. Antes lar de pessoas proeminentes, hoje uma sombra do que já foi.
Desde sua última conversa com Howard, menos de um dia havia se passado.
Uma breve investigação revelou o envolvimento de dois templos locais com o tal grupo que "deixou pra trás a entrada de cultos no clero local", sendo o Templo de Tymora o alvo do último ataque (ao menos declarado) de mortos-vivos. Mas isto já fazia alguns meses.
O outro era o Santuário do Amanhecer, que havia alguns dias estava deserto. Desde que um eclipse aconteceu a algumas dezenas, e várias pessoas juram ter visto uma "cidade flutuando na sombra do eclipse acima de Arabel", nenhum clérigo do Amanhecer foi mais visto.
Nem mesmo a clériga que procurava, aquela contactada pelo tal grupo, e de quem você esperava conseguir alguma informação mais sólida sobre a entrada de Cyricistas na cidade.

Mas Deanna era vista pelos subúrbios, distante da corte, mas nunca encontrada.
Por vezes, havia quem dissesse que não era ela, mas uma sósia usando sua aparência para conseguir favores dos templos menores.

A luz que entrava pela janela anunciava que já passara da hora de acordar, mas o gosto de fluido estomacal que lhe incomodava a garganta tentava lhe convencer do contrario. Foi com certa dificuldade, muito mais pelo sono do que pelos vestigios de ebriedade, que se levantou e cambaleou até o jarro de agua que deixara sobre o único móvel que ainda não sucumbira à entropia do tempo.

-Bom dia, Ed... - Disse corvo no parapeito - Pronto para sentir o ar sob as asas?

O animal soltou um grito que lhe soava mais um resmundo do que uma confirmação. Deu de ombro e desceu até a dispensa. Se serviu de um pouco de pão, queijo e de mais uma taça de vinho. Comeu ali mesmo, sentado em um banco enquanto observava a escuridão. E sabia que ela lhe observava de volta. Ergueu a taça em um brinde antes de verter todo o conteudo, empurando a comida seca guela abaixo.

Edgar se apressou à pousar no ombro de seu mestre assim que este pôs os pés para fora. Se ajeitara mais uma vez dentro da armadura que pertencera ao seu pai e certificou-se de que o tomo estava seguro.

A manhã havia se provado, para sua frustação, consideravlmente inrutifera. Ambos os templos estavam vazios e suas únicas pistas eram boatos. Olhou para o corvo, como se esperasse alguma sugestão.

-Procurar Deanna então... - disse ao ar – Se for mesmo a sacerdotisa podemos lhe fazer algumas perguntas... E se for uma impostora... Ela falará memso assim, não é?

Afagou as penas da cabeça do corvo antes de deixá-lo alçar vôo. Então finalmente começou a seguir caminho na direção do ultimo lugar onde a suposta Lathanderita foi avistada.

Não foi difícil seguir os boatos e rumores da andarilha de Lathander vagando pela área pobre (mais devastada) da cidade. Pois eram, tempos duros, e uma clériga era sempre notada por onde fosse.



Você logo chega a um conjunto de vielas e corredores de casas, estreitos em sua maioria. Mas mesmo ali longe dos olhos da corte era possível encontrar guardas solitários vagando em patrulha.

Sente um arrepio, como a sensação de estar sendo observado.

O cheiro decadente da humanidade às margens da sociedade era, para Philip, o perfume mais honesto que a civilização poderia oferecer. E alí, em meio às poças insalubres de onde as criaturas rastejantes tiravam seu sustento, ele se sentia verdadeiramente acolhido. Não era dificil convencer as pessoas à lhe indicar a direção, mesmo que precisasse de alguns atrificios para tal.

As vielas estreitas da area mais devastada da cidade davam uma sensação claustrofóbica, mas até alí os frageis dedos da lei arrancavam algumas poucas migalhas. Caminhou na direção de uma das raras patrulhas de guardas, talvez ele pudessem dar alguma informação pertinente, ou quem sabe confiavel.

Parou ao sentir a familiar sensação de olhos na escuridão, aquele comichão urgente no fundo da mente anunciando a presença de um predador nas proximidades. Sorriu satisfeito, se estivesse com sorte sua intromissão teria chamado a atenção certa.

Seguiu os guardas com os olhos até que saisse de vista e se dirigiu lentamente até o beco mais próximo e se voltou contra uma parede. Apoiou a testa contra a construção à sua frente e abriu as calças, pronto para aliviar a bexiga. Fechou os olhos, para se isolar do mundo exterior.

As ruas estreitas de Arabel pareciam um formigueiro lamacento vistos do alto. O corvo desceu em circulos até pousar no telhado de uma casa onde podia ver Philip, ou melhor, onde Philip podia se ver atravez dos olhos de Edgar. Encontrou a melhor posição e sondou a area atrás em volta, caçando qualquer figura que lhe parecesse suspeita.

Código:

Usando os olhos do familiar para procurar qualquer pessoa que possa estar vigiando ou seguindo o Philip - Percepção: +3
Enganação pra fingir estar mijando e/ou distraído: +8

Os olhos do corvo revelam uma realidade côncava, o beco parecia mais claro, mas era como olhar a realidade por um fundo de garrafa.
Philip vê a si mesmo de costas para a entrada, e transeuntes iam e vinham na entrada do beco.

Mas então, uma figura se destaca dos transeuntes. Um homem encapuzado que passou 3 vezes ali, mas só na terceira ousou olhar para dentro.

Talvez estivesse de olho em você... ou apenas de passagem.

A sensação de olhar através dos olhos do corvo era sempre desagradavel, não tanto pela mudança de percepção, mas pelo fato de parecer que sempre tinha um resmungo ecoando no fundo da mente. Mas, ainda assim já estava acostumado, e já se vira, literalmente, em situações mais intimas.

É de conhecimento comum que figuras encapuzadas não eram uma visão incomum em locais como aquele. Mas ou a pessoa estava perdida, ou estava de olho em Philip. Suspirou aliviado, e o crocitar distante do corvo indicava que compartilhavam do sentimento. O meio elfo então guardou o orgão e fechou as calças.

-Pode vir, eu já terminei! - Disse se virando na direção onde vira a figura – A menos que esteja procurando outra coisa... Ou alguém... Espero não desapontar!

O encapuzado entra no beco, e pelos olhos de Edgar, você percebe um segundo se posicionando na entrada, impedindo a intromissão de qualquer um.

O primeiro, que apesar do capuz mostra-se alto e corpulento, diz num tom duro:
- HOWARD!! ONDE ESTÁ?

Philip encarou o homem corpulendo e mandou, mentalmente, uma mensagem para que Edgar se mantivesse de olho no outro homem que acabara de surgir bloqueando o beco. O sorriso antes zombeteiro do meio elfo minguou assumindo uma postura mais séria. Cerrou os olhos tentando identificar a figura encapuzada, talvez fosse um dos seus, mas era arriscado demais baixar a guarda.

-Ah, Howard... - Disse parecendo calcular suas próximas palavras – Veja bem, ele estava indisponivel para vir hoje... Mas saiba que estou mais do que apto a tratar dos assuntos que queriam ter com ele!

As ultimas palavras sairam em um tom ameaçador. Sabiam quem era seu tio, se não fossem de sua Ordem, isso significava que o inimigo estava mais informado do que gostariam. Encarou o homem tentando ler sua reação.

Código:

Philip na defensiva tentando descobrir as intenções do homem.
Tentando intimidar: +8
Se possível tentando descobrir as intenções dele (Intuição): +5

O homem se aproxima e, num gesto brusco, saca duas espadas curtas dizendo:

- Então, você morre por ele.



Rolemos iniciativa.

Philip bufou irritado. Claro que seu tio o enviara para um lugar com inimigos, seria uma surpresa se as coisas fossem um pouco mais faceis pra variar. Encarou o homem com as espadas e deu uma rapida olhada no outro homem ao fundo antes de voltar a atenção ao perigo mais imediato.

-Há males piores que a morte! - vociferou entre os dentes

Enfiou uma mão no bolso da roupa onde guardava seu livro e a outra foi ao flanco, de onde pendia sua varinha.

Código:

Iniciativa +2

Iniciativa rolada (+3): 7 (shit)

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 4

Iniciativa +3: 21

O membro 'Philip C. Ward' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 18

A morte é apenas o caminho da liberdade, é o ultimo passo para quebrar os grilhos de carne que prendem a alma no plano material. E aqueles dois não mereciam a liberdade e entenderiam o quão fragil era a vida insignicante deles diante da imensidão cósmica.

-Ymg' ephairun ngnah ah'mglw'nafh! – recitou em uma voz gutural

A frase tinha uma sonoridade grotesca e parecia ser impossível de ser proferida pela estrutura vocal do meio elfo.

Código:

Usando a magia "Causar Medo" em ambos os inimigos.
CD de Resistência: 16
PS: Todas as magias de Warlock usam o Slot de nvl 3

Magia:

Condição:

Saves de Sabedoria: 22; 4

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 19, 3

Nem bem termina de falar, o tronculento agressor investe, furioso:

Ataque com 2 espadas: 7; 20 (Miss/Hit)
Dano: 7

Receoso com sua fala bizarra, ele hesita no avanço, tropeçando e quase se prostrando. Mas ainda ajoelhado, ele se levanta golpeando com violência, descbrindo o rosto do capuz pelo mau jeito, revelando suas feições de meio-orc:



O olhar era frio, mas as mãos exalavam violência.

O segundo homem se apavora e dispara a correr pela rua.
[Se quiser um dado aleatório, role 1d10]

O golpe atinge a perna pelo arco ascendente. A lâmina era dura e mal cuidada.

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

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#1 'd20' : 1, 14

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#2 'd6' : 6, 4

Não havia tempo para comemorar a fuga do outro bandido, apenas o suficiente para enviar uma mensagem à Edgar que o seguisse do alto. Em silencio, o corvo alçou vôo e seguiu o bandido em fuga.

A rapida distração, porem, fora o bastante para que o, agora desencapuzado, meio orc o acertasse em cheio. Philip tentou conter o grito de dor, mas acabou deixando escapar um grunhido quase sobrenatural.

A mão que segurava a varinha se fechou com mais fora, equanto a que apertava o livro o soltou por alguns instantes. A mão, agora livre desenhou gestos precisos no ar e recitou com a mesma voz grotesca antes de tentar tocar seu atacante.

-Ot ah'bthnk li!

Código:

Usando a magia Aperto Chocante
Teste de contentração (Constituição) CD10 para manter o Causar Medo (+7): 19 (sucesso)
Teste de ataque do Aperto Chocante (+10): 18
Dano do Aperto Chocante (Em caso de acerto): 4 elétrico
Rolagem aleatória: 9

Magia: Aperto Chocante:

O membro 'Philip C. Ward' realizou a seguinte ação: /roll

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#1 'd20' : 12

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#2 'd20' : 8

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#3 'd8' : 3, 1

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#4 'd10' : 9

Atingido pelos raios, o agressor emite um grunhido, mordendo os próprios lábios, mais do que marcados (estava acostumado à dor, ou a "castigos").

Com um gesto bruto, cruza os braços, abrindo com violência, as lâminas em "tesoura":

Tesourada: 21; 24 (2x Hit)
Dano: 8; 8 (Essa doeu bastante)

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Rolagem aleatória (resultado bom):
Da mesma forma como o segundo atacante foge, algumas pessoas curiosas olham para o beco e saem gritando:
"Socorro!"
"Monstro!"
"Bandidos!"
"Pobre homem!"
"Alguém acuda."

Correm para todos os lados.
Sabendo haver guardas por perto, Philip sabia que aquilo em breve ficaria bem movimentado.

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

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#1 'd20' : 15, 18

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#2 'd6' : 5, 5

A sorte não estava muito a favor de Philip. Seu atacante mal pareceu se importar em ser eletrocutado. Ou talvez tenha, considerando a ferocidade com a qual revidara. O meio elfo tentou desviar, mas acabou sendo acertado em cheio pelas duas espadas.

-Filho de uma... - o insulto ficou solto no ar

Ouviu os gritos dos transeuntes chamaram sua atenção. Talvez pudesse ganhar um pouco de tempo antes dos guardas aparecessem. Isso se dessem as caras, ainda assim não julgava saudavel manter o meio orc por perto. Ele não parecia se assustar facilmente, mas talvez ele provavelmente poderia aproveitar de um pouco de alegria na vida. Enfiou a mão em um dos bolsos com pressa, de onde, para a surpresa do meio orc, retirou o que parcia ser um resto de torta velha, que jogou em sua direção, e uma pluma de ganso, a qual agitou na direção do bandido.

-Ah fahf mgehye'lloig? – Sussurou mais para sí próprio que para o meio Orc

Código:

Usando a magia Riso Histérico de Tasha
CD (Sabedoria): 16

Magia: Riso Histérico de Tasha:

Save: 22

Ele olha a torta no chão, enquanto você agita a pena no ar. Sua expressão muda: RAIVA!!
- Bruxo dos infernos, VOU ARRANCAR SEUS BRAÇOS.

(Segue)