Na mesma noite - Barduk, More e Yvanna!!

Barduk perde alguns minutos perambulando pela vila reunindo o que pôde de seus homens. Sabia que mais estavam acampados ao sul da cidade, mas ainda não tivera tempo de visitar o acampamento.

Ordens distribuídas, não demora até que alguns aldeões se juntassem aos seus soldados nos preparativos para o cerco. Mas a habilidade dos humanos só perdia para a engenhosidade dos construtores anões, que antes da meia-noite já haviam cercado a vila inteira com dois grandes semi-círculos de pedra, numa murada improvisada de pouco mais de 1,20m (aberta pela frente e por trás, respectivamente norte e sul da vila).
O muro fora erguido nos limites do clarão de Selûne, tornando fácil a defesa do perímetro.

Além disso, uma pequena torre de sentinela fora erguida mais ao norte, no começo do terreno rochoso. Trabalhoso foi passar pelos monstros, que se espalhavam ao redor da vila, tentando investir ao menor sinal de uma presa. Mas muitas ervas e bombas alguímicas feitas por Harsk tornaram a torre e seus arredores insuportável para o olfato apurado dos lobos.
E ali posicionaram-se dois besteiros sobre a torre, e dois lanceiros em sua base para protegê-la de depredações.



Outra surpresa foi o deslocamento de Kalawas, o recruta. Depois de falar com Thorgal, recebe a seguinte impressão: "Insubordinado e violento, ainda assim um bom combatente. Só não serve pra lutar em formação. Ele e seus primos têm um esilo próprio de luta."

E foi assim que Barduk soube que além do recruta haviam outros 5 guerreiros, todos usando o mesmo tipo de escudo, no momento posicionados dois a dois como barricadas nas partes abertas da murada. O general percebe que eles eram práticos, apesar de realmente fazerem as coisas à sua maneira.

*as coisas aqui estão andando, preciso de informações. Preciso saber da movimentação do inimigo*
-thorgal, deixe o recruta. Eles seguem na defesa dos portoes. Mas não sabia que haviam mais. Ele se apresentou como intendente, pronto a alimentar e abrigar. Deixe alguém de olho neles. Vou visitar o acampamento. Temos que ficar prontos. O drow vai tentar atrair estes lobisomens pra cima dos orcs, e depois que se matarem é a nossa vez. Quero que Gork leve os homens dele por trás da montanha. Assim cercaremos a retaguarda destes malditos.

Thorgal diz:
- Vi os lobos dele patrulhando ao redor da vila. Devem estar se preparando.

-então temos que agir de pressa. Reúna o Conselho de guerra (patentes em homens de confiança ). A defesa da cidade está armada. Aellyn ficará aqui para caso os lobisomens voltem, mas vai precisar de apoio. Eu vou seguir com a infantaria pela frente. Oin precisa ser avisado é ele quem cuida da artilharia. Você segue pelos Leste e (esqueci o nome da sargento) pelo Oeste. Ainda preciso falar com chefe daqueles celestiais

A Leste - Uma larga ravina plana recorta uma região tremendamente acidentada, contornando algumas colinas num "caminho" íngreme e tortuoso.

A Oeste - O solo tornava-se arenoso, repois rochoso e irregular, até ascender em altas montanhas que se juntariam em grandes cordilheiras onde, em algum lugar, o grupo sabe ficar o covil do terrível Dragão do Mal, Algoz de Cormyr. (Lembrete: A mera aproximação do local quase acabou com o grupo).

Noroeste - O Lago, e a casa-sede onde Óin ficou com parte dos soldados.

Norte - Terra dos Gigantes, de onde vários bandos de ogros foram expulsos, vagando pela região e tornando-a extremamente perigoca.

Sul - Solo arenoso que aos poucos volta a ser verde, terras de colinas onde se situa Gauntlgrym e o Forte Alastor.

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Incrementos de Zin:

Leste (n´algum lugar nas colinas):
Uma cruel tribo de bárbaros furiosos vive isolada em algum bosque da região. Inimigos mortais que evitam a aproximação com forasteiros, tendo ainda na caça a worgs um esporte ritualístico.

Norte (entre a Vila Boven e o Lago):
Numa caverna de difícil acesso há um ninho de ettercaps, que evita a todo custo o contato com seres da superfície, caçando animais preferencialmente à noite.
Seu líder, algo a que Zin se refere como "Monstro Âmbar", é diferente, dotado de inteligência e crueldade, caçando pelo prazer da carne humana, sem se importar em invadir terras humanas.
Porém, hiberna por longos períodos, deixando os ettercaps sós a maior parte do tempo.
Obs: Zin propôs a possibilidade dos orcs tentarem convencê-los ou afugentá-los na direção da vila, causando mortes e impedindo a eficácia das defesas locais contra sua incursão principal.

-Já disse Harbys, faça seu preço. Seu brinquedo gosta de cavar? quero buracos de minhoca ao redor da vila. algo que possa atrasar um possível ataque dos goblins enquanto nós estivermos nos calcanhares do xamã.

Barduk vê de rabo de olho um dos tenentes de Yvanna vindo em sua direção. Parecia preocupado.
O duergar diz:
- Ora, general. O que eu posso dizer? Não gosto de dar preço nos meus serviços. Mas buracos de minhoca ao redor de uma vila... você vai arruiná-la. Nem Vesto faria isso num só dia. Por que não usa a cachola pra variar? A Nossa Senhora Obscura nos ensina a usar a força do adversário contra ele, e convencê-lo a atacar onde você está preparado. Quando seu tenente nos trouxe, observei bem as defesas de sua vila. Ou seja, NENHUMA. Se tem um exército orc tão perto, pelo que ouvi, eles não vêm por Underdark. O que pra eles é um risco. Prolongar um ataque até o raiar do Sol, e supondo que dure tanto tempo, estarão cansados demais para fugir à luz do dia, enxergando muito mal seu caminho. Mas sua vila tem uma vantagem. Está cercada de ravinas. É por lá que eles vêm atacar, em ondas ou canais. Virão de todas as partes, se tiverem números, ou virão de uma só direção, aos montes, até que gaste todas as suas defesas nas primeiras ondas, sendo esmagado pelas seguintes. Você, general, não tem tempo pra se preparar para nenhuma dessas, então só tem uma chance de vencer esta luta sem perder a vila.

Ele se cala, tirando de dentro da armadura um pequeno frasco, como os de bolso para bebidas, oferecendo-lhe um gole. Lambia os beiços, e parecia sedento.

-virar paçoca de ettercap, comida de lobo ou caçar alguns malditos...bem o lema da companhia já diz tudo. Mas antes...Thorgal, envie os batedores, quero saber qual a situação de More e da torre Norte. Prepare a companhia para marchar, Mande alguém trazer óin e os guerreiros que estão na casa do lago, Gork, preciso saber o que ele pretende. A vila não pode ficar sem proteção...e você Harbys vem comigo...Seu amigo vai ser útil no campo

*pega a bebida olhando nos olhos do Duergar e põe um gole na boca sentindo o gosto do líquido mas sem engolir*

Simplesmente a MELHOR cerveja prateada que Barduk já provou na vida, incrivelmente encorpada com alguma especiaria incomum.

-Obrigado Harbys, sem dúvidas a melhor que tomei até hoje. Vou cuidar dos preparativos, cuide pro seu bichano não assustar a vila. Espere na taverna, logo lhe diremos como ajudar.

*Barduk dá suas últimas ordens e se afasta com Thorgal indo em direção a seu irmão Gork e a capitã. Lhes cumprimentando e seguindo para a uma tenda maior reservada para o conselho de guerra e  defendida por alguns anões de confiança de Thorgal*

-senhores, senhora. Vamos ao que interessa. O drow seguiu com uma matilha de Worgs para fora da vila no intuito de chamar a atenção da porra desses lobisomens e fechar uma caverna a alguns km daqui. Ainda não tenho notícias se está funcionando ou não. O fato é que não podemos esperar ou ele virará forro de estômago pra esses cães do inferno.

*no fundo da tenda estava a armadura montada em um boneco de madeira guarda por um guerreiro portando um machado quase do tamanho do próprio portador. Barduk a aponta e conta a história a seus comandados*

-aquela armadura pertenceu ao antigo Rei de Cormyr, ele a usou na batalha contra o próprio Rei Azoun e por sabe lá os deuses o motivo, veio parar em nossas mãos. Então eis o que penso: Formaremos um pequeno grupo de assalto formado por mim, Harsk, Thorgal, Capitã (esqueci o nome dela), Óin, um clérigo estranho que apareceu por estas bandas (o clérigo do rodrigo), uma guerreira que está hospedada na taverna (a guerreira que veio com ele). Ambos seremos os sete, a guarda de honra do Rei caído. Vocês estão me entendendo?  Precisamos de um humano de confiança para vestir a armadura e se fazer passar pelo Rei.

*Barduk serve cerveja e nacos de pão e carne para os presentes dando uma mordida num pedaço de carne segurando pelo osso depois de entornar um copo de cerveja*

-Estes borra botas que querem atacar a vila estão atrás do general, mas nunca o viram, e de alguma forma reverenciam a causa do antigo Rei. Se meu plano der certo chegaremos rápido na cola do xamã. Uma morte é melhor do que 1 milhar não é mesmo? Enquanto tentamos descobrir os planos do xamã, manteremos Gork com uma unidade a leste, na ravina, diremos ao xamã que sua passagem por lá é segura e que o grupo acampado lá está do nosso lado. Sig irá acender quatro vezes mais fogueiras do que todo o nosso regimento ergueria pra fazê-lo pensar que a batalha já está ganha, Outra unidade permanece nas defesas da Cidade, plantaremos bonecos em toda a murada, com arcos e espadas de madeira, assim não parecerá tão desprotegida. Se o plano com os lobos der certo, os orcs estarão presos entre Sig e os lobos e o xamã preso entre nós. Se fugirem, será pra terra dos gigantes e com a raiva que eles estão, queria estar plantado numa árvore pra assistir a matança.

Se vierem em direção a vila a paladina celestial lhes dará as boas vindas, ela comandará as forças de defesa.

*o anão da uma pauda e se vira para Gork*
-e você Gork, consegue pensar em alguma maneira de enrabar aquele xamã desgraçado? Talvez contornando às montanhas para pegá-lo pela retaguarda?

E então, o que acham?