Ermo II - Finn

- Então siga seu caminho e deixe-nos em paz. mesmo com este disfarce de elfo, posso ver a violência em seus atos.

Finn abre um breve sorriso quando o estranho elfo diz disfarce e então diz: - Como se fosse possivel qualquer outro ser que não seja um elfo portar uma Moonblade.

Finn desembainha Trovoada e ergue para o alto revelando sua essência. Retrucando novamente: - Quer testar tocando-a ou ainda sim sou algo além de um irmão para ti.

em resposta a sacar Trovoada, o elfo que ainda vinha em sua direção saca um sabre que parecia uma tocha, chamas vermelhas envolviam a lâmina.

Ele diz:
- Se não é um de nós, é presa para os nossos cães, elfo de uma figa. Como ousa sacar uma espada contra mim, Nerial?! Eu vou arrancar seu couro por isso e pregar sua cabeça numa ESTACA!!!

Finn olha rapidamente para Jynx e diz: - Recue rapidamente com os grifos. Há algo estranho aqui...

Depois de instruir Jynx, mantenho-me recuando a passos lentos e em posição defensiva. Atento ao estranho elfo e digo: - Acho que está me confundindo o sendo enganado por alguma visão maligna elfo. Não sou seu inimigo e nem pretendo combate-lo, então pare agora mesmo.

Finn ergue a outra mão e silenciosamente clara a Corellon: - Meu pai mostre-me se há algo além do poder que envolve aquele sabre.

No final conjuro Detectar Magia envolta do elfo.

Off: Felipe! Algum teste para saber sobre o que o elfo se refere quando fala em Nerial?

Teste de Perícia Arcanismo.

Mal começa a conjurar, Finn percebe uma estranha fagulha azulada brotar do chão bem ao lado dos seus pés, e no instante seguinte Trovoada brilha no mesmo tom, tornando-se quente como um carvão em brasa e fazendo-o largá-la no chão.

Assustado, Jynx puxa seu grifo afastando-se dali, sendo seguido pelo outro.
O elfo fazia movimentos circulares com o sabre em chamas falando algo numa língua sinistra e gutural.

Arcanismo +11 = 17

No mesmo instante em que deixo Trovoada cair pela queimadura causada nas mãos, paro e conjuro Suporta Elementos e alcanço-a novamente parando de recuar, mas mantenho concentrado na magia anterior para descobrir os efeitos mágicos no estranho elfo.

- Então maldito demônio tomou o corpo desse meu irmão ou está usando um disfarce. Mostre-se e venha enfrentar-me.


Off: Aguardando o resultado da magia.

O membro 'Finn' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 6

Ao conjurar, sua mão começa a queimar com a mesma fagulha azulada, doendo intensamente.
Trovoada permanece no chão, e a fagulha perto dos seus pés parecia aumentar.

O elfo para de brandir o sabre e de avançar, dizendo surpreso:
- Um mago, então. Isto será interessante. Será que você realmente tem algum poder? Hahahahaha!!

Off: Neiral, Finn se recordava, era o nome de um líder nas hordas infernais que atacaram Myth drannor. Muitos demônios daquele tempo foram exconjurados, mas nada impediria que pudessem voltar, se seus seguidores conhecessem os feitiços certos.

Iniciativa +10 = 27
Arcanismo +11 = 26

Ao perceber que a estranha fagulha parecia aumentar me movimento para o lado e saco duas adagas e fico observando a movimento do elfo.

O membro 'Finn' realizou a seguinte ação: /roll

---

#1 'd20' : 17

--------------------------------

#2 'd20' : 15

Off: Finn estranhava o efeito. Não conhecia nada parecido. era como se a própria Trama o recusasse, voltando-se contra você e suas conjurações.

On: O elfo mantém-se na defensiva, sabre empunhado, dizendo:
- Então aceitou a derrota. Ótimo. Mostre-me o que você sabe fazer.

Percebendo que o efeito parecia vir de mim... Cancelo a magia e verifico se a estranha fagulha continuava agir.

- Que efeito é este elfo? Nunca vi nada parecido. Além disso não sou nenhum Nerial. Quem é você?

Aguardo a resposta do elfo (se houver) e depois respondo: - Aceitar a derrota. Ainda não estou caído para me considerar derrotado. Muito fácil lutar desta forma. Inibindo que eu utilize todas minhas habilidades.

Parando numa postura defensiva, o elfo diz:
- Nerial é o MEU nome, elfo burro. Vou mostrar o destino daqueles que decidem me enfrentar.

Ele faz um gesto, como se o chamasse para o ataque. Mas na mesma hora Finn sente várias picadas pelo corpo, ao mesmo tempo em que algo pinicava, andando sobre a pele.

Finn se ajoelha e averigua o que estava andando pelo seu corpo e tenta compreender o que havia de errado para poder atacar com força máxima um inimigo poderoso e muito perigoso, pois tinha consciência que ali poderia ser seu fim.

Então Finn por mais uma vez se levanta e caminha até Trovoada e sussura em sua mente: - Corellon, meu Pai! Ajude-me nesta hora dificil e permita-me superar esse poder estranho que envolve a Trama.

Ajoelho-me novamente e seguro com toda a força Trovoada se então olho para Nerial e digo: - Meus antepassados lhe aprisionaram e conseguisse escapar. Desta vez não permitirei que volte a causar males ao mundo. Mostre-me sua força seu demônio!!!

Finn empunha a espada, sentindo as mãos ardendo pelo misterioso fogo-azulado. Ao mesmo tempo, todo o corpo é envolvido pelas chamas.
(off: Escolha um item mágico em seu poder. Ele é imediatamente destruído, aumentando o brilho do fogo azul)
Porém, os cutucões e picadas se desfazem, ainda que todo o corpo ardesse. Era a mesma sensação de lutar no meio de uma grande fogueira. Finn sabia que não duraria muito nestas condições.

O elfo arregala os olhos, assustados, e diz:
- Por SHAR... Não tem medo de morrer? Afinal, do que você é feito?

Alguém grita do acampamento:
- Tome cuidado. Ele não é deste mundo.

Em resposta reprovadora, a grande águia emite um poderoso chiado, mas estranhamente seu pio torna-se uma labareda incandescente, banhando a carroça com fogo avermelhado e intenso, causando gritos agonizantes do lado de dentro.

Item destruído: Pergaminho de Mãos Flamejantes

Finn olha para o elfo com sensação de dor, mas sabia que precisava fazer algo para tentar enfrentar aquele demônio com toda sua capacidade e depois diz: - Medo da morte! Sim!! E você maldito?

Finn baixa a cabeça por um instante e aproveitando o espanto do elfo se movimenta como uma flecha para cima dele desferindo 2 espadas contra Nerial e para fazer um teste conjura um truque (Lança de Gelo). - Sinta o frio da magia de Corellon que percorre em minha veias.

O grito de dor ecoa na clareira, não só do elfo mas também de Finn.
A lança de gelo, normalmente um simples projétil, apesar do nome, faz a chama azul congelar em sua mão, crescendo até o alvo.

Nerial recua, a expressão de surpresa dando lugar à raiva.
- Elfo... como se ATREVE?? EU VOU ARRANCAR O SEU COURO POR ISSO.

Sua mão doía, o gela ainda mantendo-a fechada e formigando, uma casca que se quebra abrindo a mão, mas o formigamento permanece, a mão roxa com o frio intenso.

O elfo segura o sabre com as duas mãos, apontando-o em sua direção, e como resposta, as chamas aumentam, transformando o sabre numa grande espada de duas mãos feita de fogo vermelho.

Finn sentindo muita dor e sofrendo pelo poder da chama azul não poderia recuar agora, então sem dizer nada e sabendo suas habilidades mágicas não poderiam ser utilizadas, volta a partir para cima de Nerial não deixando recuar.

Desfiro novamente 2 golpes com Trovoada e mantenho a mão ferida para baixo movimentando devagar os dedos abrindo e fechando-a.

Finn é arrebatado pelos antigos contos coronais, guerreiros lendários com suas espadas brilhantes que surgiam nos momentos de desespero para salvar os inocentes.
Desta vez, ele era fruto da lenda. Podia ver algumas pessoas tentando escapar do carroção, sendo atacadas pela "águia gigante", mas que não se movia em terra como um pássaro comum, ela própria saída de um pesadelo, os olhos faiscando sanguinolência.
A chama azul de Trovoada se choca com o fogo vermelho do elfo, e por um instante Finn podia ver através do disfarce. A pele congelada atingida pela magia estava rachada, e se desprendia do resto do corpo como uma máscara, revelando olhos vermelhos e um corpo de pele nada suave, coberto por um couro vermelho e liso como uma besta do inferno.
Dois poderosos guerreiros se chocavam na clareira, e grandes rajadas de suas armas voavam por toda parte.
Mas o mais preocupante, Finn percebia, é que onde as chamas ou os raios de sua espada tocavam e começavam a queimar a mata, logo se tornavam azulados, como se a misteriosa chama tentasse consumir toda a magia que emanava das poderosas armas.
Você conhecia o potencial de Trovoada, mas de seu adversário sabia apenas o nome, mas não conhecia o potencial combativo, pelo menos até agora.
Neiral, um dos "assassinos da Cidade da Canção", líder de hordas infernais trazidas por meio de portais, e que agora cruzava o seu caminho com sede de sangue.
Finn podia sentir na pele a dor de seus ancestrais mortos na lendária Batalha do Acorde, à qual os heróis lendários só conseguiram lutar enquanto a população escapava por seus próprios meios.

Mas também se vê numa disputa acirrada. Conhecia seu nível, e percebia-se em pé de igualdade com o famigerado adversário. E enquanto lutava, só conseguia ouvir de longe as pessoas sendo assassinadas pelo animal-montaria do demônio.
Outro choque entre as espadas, Finn sentia a dor das chamas azuis "passeando" pelo corpo em busca dos seus ferimentos. pareciam querer consumi-lo. E da mesma maneira, as chamas vermelhas da espada de Neiral abriam suas próprias feridas, buscando seu sangue com sede assassina.

Passo-a-passo a luta ia se definindo, ora pra um lado, ora pra outro.
Talvez as habilidades fossem postas de lado, e apenas a sorte poderia definir o vencedor.
O primeiro a fraquejar... o primeiro a cometer um deslize...

Finn sabia que Trovoada poderia lhe ouvir e então pede uma única vez num leve sussurro: - Preste atenção minha companheira! Irei tentar algo para salvar as vidas daqueles que estão sendo atacados pela montaria desse infernal para evitar que tantos inocentes sofram com este embate, então quando sentir que me corpo esteja fraquejando cure-me, pois terei que ousar para vencer esse lendário inimigo de nossa raça e com isso por um fim em outras tantas mortes que ele poderia causar. Obrigado por me aceitar como seu portador Trovoada!

Finn continua sua dança contra Nerial, mas muda por alguns instantes desferindo apenas um golpe com Trovoada para usar o outro para impedir o ataque do maldito, então num determinado momento abrirei minha guarda para deixar-lo em vantagem para então seguir com minha ideia. Fazendo-o me atacar com toda seu poder que num breve momento seria meu fim, irei desviar para usar toda a força que guardei para emfim, desferir 1 golpe com Trovoada, conjurar Mão Poderoso de Bigby contra a montaria com intuito de agarra-lá, outro golpe de Trovoada e por fim conjuro Relâmpago num espaço de 5º Círculo.

Off: Palmas pra combinação de poderes e magias. Gostei.

Os passos se encaixavam. A dança provocadora do bladesinger atraía para si a atenção exclusiva do elfo demoníaco, e ao mesmo tempo fazia a macabra montaria dispersar a atenção do carroção, permitindo que algumas pessoas fugissem para a mata. Montaria e demônio pareciam dividir um estranho elo mental.
O elfo desvia sem dificuldades do primeiro golpe de Finn, caindo na cilada mágica e arriscada. A monstruosa águia chia, assustada, quando uma imensa mão de terra ergue-se ao seu redor, fechando os dedos poderosos.
Um efeito, talvez inesperado, faz com que a poderosa mão irrompesse em chamas azuladas, causando ainda mais dor à criatura, e fazendo que o elfo voltasse em sua direção, compartilhando o medo e a dor testemunhadas, deixando-o completamente vulnerável ao golpe seguinte, e antes que se recompusesse, um estrondoso relâmpago irrompe das mãos do bladesinger, mas o efeito aumentado ressoa para os dois lados, transformando o que deveria ser um feixe numa imensa explosão, arremessando mago e infernal em direções opostas.

Off2: Rola save de constituição.

Save Constituição +6 = 10

O membro 'Finn' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 4

Um estrondo monstruoso ecoa pela floresta. A soma de efeitos incomuns e desconhecidos. Por um beve instante, Finn vê o familiar brilho prateado de trovoada irromper no meio das chamas azuis que pareciam consumi-la, a lâmina começando a apresentar marcas de corrosão em sua extensão.

O estrondo lança-o vários metros para trás, atordoando seus sentidos. O contra-choque foi inesperado, mesmo que sua espada tenha absorvido uma parte do impacto, muito dele atravessou seu corpo, que agora tinha marcas de choques e queimaduras por toda parte.
Sua bolsa grita: "AAAAAAAAHHHHHHH MISERÁVEL......."

Em meio à poeira densa que se ergue, podia ver ao longe uma imensa marca azulada ao redor do que já foi um corpo disforme, o couro rasgando e quebrando com a textura de folhas secas, e fazendo o mesmo som, o que aterrorizava o olhar e até mesmo os ouvidos.

Um assustador chiado vem da copa das árvores, e Finn vê a aterrorizante criatura parecida com uma águia voar para longe, boas partes do corpo queimadas e ainda levando a misteriosa chama azul consigo.
Os sentidos de Finn começavam a fraquejar, a visão alternadamente embaçada e normal revelando o uso excessivo de energia.
Finalmente, passos vêm da retaguarda, e a voz familiar de Jynx:
- Senhor Finn... Está bem??

Mas não restavam forças para respostas. A visão turva mais uma vez, e a última coisa que sente são os joelhos batendo doloridos na terra, o corpo se rendendo à dor.
Podia ouvir mais passos se aproximando. Mais pessoas vindo conferir a vida de seu salvador.
E por fim, a inconsciência.