Ameaça - Barduk!!

Até onde puderam, nada mais encontraram.
Erin ainda estava presa. Apenas reforça a oferta de antes.
"Liberte-a e ela irá embora destas terras com sua tropa zhent. Vai à caça de Arkos e seu feiticeiro, um voto pessoal de vingança."

Barduk se lembra de uma oferta feita por um ladrão capturado em um dos esconderijos.
"Sua liberdade em troca da identidade de um influente zhentarin destas terras."

Duas ofertas tentadoras, e arriscadas.resolveriam um problema grande cada uma, mas talvez deixassem outro problema à solta.

*Barduk era honrado demais para deixar que prisioneiros de guerra fossem libertos em troca e chantagem. O anão sabia que poderia arrancar a verdade de várias maneiras cruéis, mas era acima de tudo bondoso demais pra isso. Garantia que Érin fosse bem alimentada, tinha outros planos pra ela em breve*

*vai a cela do outro soldado, vê seu estado, pede que seus homens lhe deem um banho e roupas limpas e que o trouxessem para jantar em meu gabinete. Um jantar simples, com cerveja, pães, sopa e algumas frutas. Os martelantes que ficaram enquanto os outros partiram em missão faziam a guarda do anão dentro do gabinete. 2 besteiros, 1 acólito e 2 espadachins. Barduk vestia uma túnica leva, mantinha uma boa adaga em fácil acesso a ele. O prisioneiro foi colocado em outra ponta da mesa que não era muito grande, mas suficiente para separar os dois. Às mãos foram soltas dos grilhões mas os pés foram atados a cadeira, razoavelmente confortável. Serve-se e pede que seu copeiro sirva o zenth*

-vocês zenths jogam duro rapaz, recebi em pouco tempo duas propostas tentadoras. Qual era mesmo a sua proposta?

*um gole de cerveja*
-oh desculpe, que cabeça a minha. Era um nome em troca de sua liberdade. Era isso? *olha com sorriso nos lábios para seus soldados*

- o que acham rapazes? um nome e ele passa a enxergar o sol uma vez mais. HEHE, interessante. Não? eu achei bacana, você é um sujeito com colhões. Entregar um zentharin assim pra ganhar a liberdade...eu acredito em você, de verdade, acredito mesmo. Acredito inclusive que você vai me dizer esse nome que você tanto guarda agora mesmo.

MISSÃO 5° nível de encantamento Tempo de Conjuração: 1 minuto Alcance: 18 metros Componentes: V Duração: 30 dias Você impõe um comando mágico a uma criatura que você possa ver, dentro do alcance, forçando-a a fazer algum serviço ou reprimindo-a por alguma ação ou curso de atividade, como você decidir. Se a criatura puder compreender você, ela deve ser bem sucedida num teste de resistência de Sabedoria ou ficará enfeitiçada por você pela duração. Enquanto a criatura estiver enfeitiçada por você, ela sofrerá 5d6 de dano psíquico toda vez que ela agir de maneira diretamente contrária às suas instruções, mas não mais de uma vez por dia. Uma criatura que não puder compreender você não é afetada por essa magia. Você pode emitir qualquer comando que escolher, exceto uma atividade que resulte em morte certa. Se você emitir um comando suicida, a magia termina. Você pode terminar a magia prematuramente usando uma ação para dissipa-la. As magias remover maldição, restauração maior ou desejo também podem termina-la. Em Níveis Superiores. Quando você conjurar essa magia usando um espaço de magia de 7° ou 8° nível, a duração será 1 ano. Quando você conjurar essa magia usando um espaço de magia de 9° nível, a magia dura até ser terminada por uma das magias mencionadas acima.

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'd20' : 14

Ele olha fixamente pro anão com cara de bobo, e então sacode a cabeça, tacando uma caneca de cerveja na cara para "acordar", dizendo:
- Não, eu não posso revelar assim. Não preso. Eu já perdi tudo uma vez. Se me soltar no campo, longe daqui, eu te falo a identidade. Aí essa pessoa vai ter muito trabalho lidando com vocês e não vai poder vir atrás de mim.

Ele morde um bom pedaço de pernil, e continua:
- Com ou sem comida boa.. e a MELHOR cerveja que já tomei, este é o acordo.

*Barduk não poderia manter preso um ladrãozinho de quinta por muito tempo, já fazia algum tempo que ele estava preso, logo seria solto, talvez fosse sua melhor alternativa no momento. O servo torna a encher os canecos, a ideia era embriagá-lo, a conversa fluía e o servo tornava a encher*

-você joga duro rapaz.

*Lá por tantas, o anão toma mais uns goles da cerveja*
-Me dê o nome e tempo para investigar, se o que diz é verdade eu te levo em segurança e te solto longe daqui com moedas suficientes para ir a qualquer lugar. Essa é minha palavra, algo que ninguém pode contestar até o momento.

*um dos martelantes espalha as moedas em cima da mesa*

Os olhos do rapaz até brilham. Parecia tentado a aceitar, se não fosse o visível medo que tinha da própria informação.
Era notório o medo que tinha da pessoa que queria entregar. Ao mesmo tempo a chance de livrar-se dela, ou a chance de fugir, eram ambas igualmente tentadoras.

Ele treme ao estender a mão às moedas, alisando-as para ver, de certo, se eram de verdade.

-você tem 3 opções.

1ª eu te liberto nas portas de Gauntl e você não dura 1 dia vivo lá fora;

2ª você fica vivo e apodrece nas celas de Gauntlgrym por sua escolha;

3ª você me diz quem é, eu lhe dou as moedas e garanto seu embarque para onde você quiser ir.

Seja qual for sua decisão rapaz, ela será tomada hoje. A escolha sobre sua vida é só sua, não posso interferir, apenas posso ajudar-lhe a escolher o melhor para si.

Ele pede papel e pena.
Batia os dedos na mesa e nos próprios joelhos, como quem calculava.

*concedido. Um martelante lhe entrega o que foi solicitado*

Ele debruça sobre o papel com a pena úmida, e escreve, escreve... escreve... debruçado sobre o papel.

Por fim, ele o rasga e dobra a parte escrita, e diz:
- Se é que posso confiar em sua palavra, nada pessoal, mas ladrões não confiam na palavra de ninguém...

Ele entrega ao martelante, que lhe traz o pedaço do papel com a seguinte anotação:

"ASAS MARILYN BOR QIFAIL KLAN JUVO GLAQ FUTUR GRAMO ARKAS"

-o que significa isso?

- Isto significa que seu guarda vai me acompanhar até o porto, e quando eu estiver em segurança, darei à ele a chave deste código.

Um gole no vinho.

-não, você será solto em uma dezena às 12h nos portões de Gauntl. Eu lhe dei três opções, e você escolheu a sua.

*Torna a encher o caneco com cerveja tomando em um único gole. Termina de beber limpando o que escorreu por sua barba com as costas das mãos*

-em dez dias você estará por sua própria sorte, marcado a ferro pelo crime que cometeu, todos vão saber o que você é. Vai ser proibido de entrar em Gauntlgrym, Forte Alastor, Boven, Lakeheaven e Jael. Caçado por Zentharins e sem ter como se defender ou se abrigar. Tenho que admitir você tem colhões, ser aprisionado por eles é o que não desejo nem a um orc. Guardas levem-no de volta para a sua cela, vou escrever minha sentença no livro de registros.

Ele cruza os braços, e diz:
- Então eu joa morri.

Ele sorri, um sorriso aferado e doentio. Os olhos vidrados. a pura face da loucura.

-não precisa ser assim. Estou lhe oferecendo uma vida nova fora daqui, de qualquer forma a escolha é sua. De volta à cela

Ele dá de ombros, dizendo:
- É o que eu tenho pra hoje, não? A cela? Então lá vamos nós.

Ele ergue a caneca, um último brinde, e levanta e uma vez, matando até a última gota.
Então diz:
- Quando mudar de idéia, sabe onde me encontrar. Hahahahahahahaahah!!

Ele se deixa levar pelo martelante.

Para adiantar e encerrar:
alguns dias depois desta conversa, Barduk despacha seus guardas escoltando o bandido até Immersea, o porto mais próximo.

Somente ao entrar no barco, ele revela ao guarda:
"Diga ao seu chefe que o código da carta é 3!!"

Depois disso, ele embarca numa viagem só de ida sabem os deuses pra onde.

O Ladrãozinho: