Além das Montanhas - More!!

Depois de seu engodo, fica para trás, vendo o elfo sumir em seu portal, o que em nada o deixava mais aliviado. Apesar da diferença de opiniões brutal entre vocês, a força combativa do Bladesinger era inegável.

Você descia a montanha deixando o círculo para trás quando vê um portal se abrir bem no meio dele, e o que parecia ser um guerreiro de armadura pesada surgir.
Às costas, podia ouvir sons nefastos, como cânticos e invocações, talvez de seus verdadeiros comandantes, quando os portais se fecham e eles param em posição de guarda, apoiando as enormes espadas com as lâminas apontadas para o chão, ambas as mãos apoiadas nos pesados cabos.
Do alto, podia ver que de cada portal havia saído um igual, e formavam o que parecia ser uma "linha de sentinela" ao redor da montanha.
Sente o chão tremer, e o prenúncio de algo terrível e assustador.

Depois de despachar Algoz, sente-se mais sozinho do que nunca. Todo o ambiente era tomado por uma aura macabra, que parecia envolver toda a região. E grandes e profundas fendas começam a surgir pelo chão, em vários locais, não linerares, sapecando aqui e acolá, preenchando o ambiente pelo cheiro ocre do fogo infernal.

Talvez tudo que tenha acontecido tenha despertado a força oculta que comanda os Chamas-rubras, e a manifestação de Moradim foi a gota que faltava.
Sente o ar cada vez mais abafado e pesado.
O ambiente estava mudando.
Toda a vida estava sendo sugada pelas fendas. Seu próprio corpo formigava, tocado por dedos invisíveis.
Precisava sair dali, e rápido.

* Reza à Mãe e à Dançarina pensando na profecia de Andariel a irmã mais jovem do anão e lembra da tua, tocando instintivamente o anel e tentando ter conforto na lembrança, o que é difícil vendo a região ser castigada daquela maneira, mas mantém a esperança e pede às duas para guiar e proteger Algoz. O drow estava com uma raiva descomunal do worg, mas ... era teu amigo.

Olori olha por alguns instantes, mas assim que percebe que seu corpo reage negativamente ao que acontece, espera alguns segundos mais, tentando obter mais alguma informação, mas logo segue em direção a caverna na forma de worg, tentando manter o mínimo de disfarce possível naquela região,será que existiria algo de Bolt ainda?

Temia pela vida das várias criaturas ali presentes, mas precisava prezar pela vida de todos, dentro de si, preocupação, medo, angústia ...como estariam os homens e mulehres que seguiram pra missão?*

BOOOOOOOOM

Cada armadura começa a explodir em chamas, suas peças incineradas por chamas vermelhas e intensas.
Em seu lugar fica uma esfera de fogo-rubro.

O ponto brilhante no céu muda, tornando-se vermelho cintilante.

* os olhos do worg-drow arregalam-se os pêlos se eriçam, ele relutava em ficar ali, e vai descendo cuidadosamente, tentando não perder nada do que acontecia ali até chegar a caverna*

Chega à estrada, apenas para perceber que não havia mais o caminho oposto. Onde antes havia uma colina agora havia um imenso buraco. Uma profunda cratera, e ao redor, grandes pedras douradas.

As esferas flamejantes começam a se elevar.

* Cuidadoso e alerta o druida segue pela mata*

Vai seguir em QUE direção?

* O druida fica estarrecido com o que está acontecendo, observa a cratera por alguns momento e pensa em como Nigel, Corin, a companhia de Finn e a Erel podem estar em um perigo tremendo.

O druida segue na direção de onde seus amigos foram e assim que estiver num terreno mais calmo para e conjura mensageiro animal, busca um animal voador e transmite a seguinte mensagem, destinada a ser entregue no cemitério de boven, ao ao aprendiz do clerigo de kelenvor*

"Os poderes dos chamas rubras foram convocados à montanha, algo está emergindo da terra e guerreiros de energia armadurados que viraram esferas flamejantes estao invocando algo, retirem todos, e preparem-se!"

* O mais rápido possível transforma-se em uma águia para poder  percorrer maiores distâncias (18 metros) e enxergar melhor seu campo. Enquanto durasse a transformação(4 horas) seguiria neste disfarce, após isso usaria de seus artifícios mágicos e da proteção do manto élfico para manter-se furtivo.*


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(minha armadura me dá +5 de observar, então enquanto drow terei : sabedoria +5 , proefic: +3 +5 armadura = 13

enquanto águia o mesmo valor, mas rolando com vantagem)

Toda a paisagem estava mudando, e o brilho avermelhado do ponto brilhante no céu ofuscava as estrelas.
Por mais que andasse, não tinha certeza da direção escolhida, e por mais que caminhasse (os passos cada vez mais lentos pela exaustão), não encontrava um animal vivo em parte alguma.
Os pássaros caíam em pleno vôo, os animais se viravam e pereciam.
A misteriosa presença avermelhada estava absorvendo toda a vitalidade da região, e conforme as esferas flamejantes subiam em sua direção, mais forte se tornava.

More começava a se arrepender de não ter saído quando teve a chance, o rosto marcado pelo suor, os olhos ardiam pelo esforço de enxergar.

Os pés começavam a arder pelo esforço, a rapa ressecava a cada instante, um calor árido e sobrenatural descia do ponto brilhante e esquentava cada vez mais o terreno.

* Efeitos da fadiga extrema:
- deslocamento reduzido pela metade;
- desvantagem em testes de atributos, ataques e danos;

Sentia-se omo um animal acuado no meio do deserto, mas sem o brilho de um sol poderoso.
Torcia para Algoz ter mais sorte, tendo partido bem antes.
Não sentia mais o laço de união entre druida e suas terras. era como se tudo ao redor fosse transportado a outra dimensão, inundado por suas energias.
Mesmo se transformando, a forma animal era fraca e estava igualmente cansada. Pois não era apenas a força mágica que o alimentava que estava sendo absorvida pelo terreno.
Era sua energia vital.

*Seguia tentando se afastar o mais rápido dali e rezava pelos seus, mas tentaria até o fim sair daquela região marcada pela anti vida e achegar-se ao grupo, era sua chance de salvar-se e avisar ao demais o que estava acontecendo. Talvez apenas Nigel e Wong tivessem a capacidade de lidar com o que aconteceria ali.

O que acontecera ali era pouco provável de ser reação aos planos do grupo, o dragão e a manifestação de Moradin, aconteceram não tanto após a partida das companhias(conforme o entendido na discussão em off), então talvez o plano de Finn ainda pudesse no fim dar certo, mas eles necessitavam saber o que acontecera ali, ou no mínimo Olori precisava ajudar seus homens, se ele mesmo conseguisse se livrar daquilo.

O coração pesava a cada corpo que via caindo ou encontrava no chão. A águia piava em agonia como se conclamasse todas as criaturas a saírem dali o mais rápido possível, o íntimo do druida se contorcia de dor vendo toda a região ser compurscada por aquele poder maligno

Batia as asas com o máximo de suas forças a busca de seus destino*

More estava exausto. Sente uma pontada na cabeça, como se algo tentasse forçar algum tipo de telepatia.
Nos céus, as esferas estavam muito próximas do grande ponto brilhante no céu, e conforme as esferas se aproximavam do maior, ele parecia diminuir de brilho.

More voava cada fez mais baixo, tomado pela exaustão, quando enfim todas as luzes, tanto as esferas quanto o ponto no céu, desaparecem.
Podia ver mais à frente nas montanhas o brilho de fogueiras, e uma em especial se destacava, em terreno bem mais baixo, bem perto da estrada, que agora parecia uma trilha qualquer.

(Continua)

Ao se aproximar ainda mais, a visão demorava a enxergar, a exaustão aplacava cada vez mais os sentidos, e numa difusão de imagens, vê algo de gelar o sangue.
Podia ver o estandarte chama-rubra, mas seus arredores não eram mais rochosos. Era como se o "portal" que ali existisse tivesse enlouquecido, e trazido o que existisse do outro lado para as montanhas, numa espécie de distorsão de dimensões:



A mulher era enorme, tinha mais de 2 metros de altura. E à sua frente, várias figuras assustadoras:



Uma criatura meio serpente, meio drow de 6 braços, uma aberração das lendas Yathis, uma serviçal direta da Deusa-aranha.



Uma fera dos planos inferiores, um poderoso demônio corruptor.



Um drow monstruoso e de feições selvagens, de cuja boca escorria sangue fresco. Um vampiro.



Um poderoso mago drow, cujos feitiços pareciam completamente ativos, talvez para protegê-lo da nefasta companhia.

E...



A enorme fera cultista.

More mantém-se à distância, mas tinha total certeza de que os olhos astutos do vampiro o fitaram diretamente por um instante. E conhecendo o que conhecia sobre estes monstros, sabia que o anel era a única coisa que o impedia de cair sob seu poder de submissão e telepatia. Mas agora ele sabia de sua presença.

Não era necessário ser um clérigo ou paladino para sentir a ameaça ali presente, a aura nefasta que emanava de tão singular grupo.
Talvez, e isto era uma expeculação, a manifestação de Moradim tenha protegido aquelas terras da presença do Dragão das Sombras, mas forçou a elite chama-rubra a se manifestar, talvez involuntariamente, ao afetar os portais que usavam.
E não ver em parte alguma ninguém de seu grupo era ainda pior.

A Luz brilhava num tom avermelhado, o que dizia aos instintos do druida que as surpresas daquela noite estavam longe de acabar.

* A garganta do bicho estava seca.

Extenuado e agoniado , cada vez mais. Eram informações valiosas as que tinha, mas não seriam nada se sua própria vida fosse consumida ali. O druida voa até próximo a alguma grande frondosa árvore que ainda estivesse em pé, resistindo àqueles efeitos, e quando achasse voltaria a sua forma humanoide.

Ajoelhado, cansado o druida encaminha-se até a árvore e a toca com o coração pesado e machucado orando, devastado e buscando força nas energias divinas e primais.*

- Ah espíritos antigos auxiliem teu servo para que esta terra que tentam corromper não sucumba de vez!

* O druida conjura "seres da floresta" *

( 1 dríade e 2 sátiros)

Não haviam árvores, quissá arbustos.
A região era predominantemente rochosa até onde a vista alcançava, e tornava-se cada vez mais árida e pedregosa a cada aparição incomum.

Sente que está se aproximando cada vez mais do coração dos chamas-rubras, seja isso bom ou ruim.
Ao pousar, encontra marcas de batalha recente, e inúmeras marcas de sangue aqui e acolá, além do que parecia uma fileira de longos e afiados espinhos cravados no chão, no meio de uma mancha de sangue maior que as outras.
Em alguns lugares, passos espalhavam-se por toda parte, e várias marcas de coisas (corpos, talvez) sendo arrastados na direção do estandarte.

Andando por ali, More tropeça numa bola de madeira marcada por um tipo de inscrição.
Era uma das descomunais contas do colar de Wong.

* o drow olha ao redor alerta esperando que o vampiro não tenha seguido atrás de si, e com o coração apertado com o que aquilo indicava.

Busca divisar(rastrear/sobrevivência) o padrão de passos e marcas, torcendo para achar algum que não siga na direção daquele grupo e que a Erel e Wong possam ter escapado. Conjura sobre si "aprimorar habilidade" (sabedoria da coruja, 1 hora de vantagem em testes usando sabedoria) *

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14+8=22

O membro 'Morë Olori' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 3, 14

Dois "corpos" foram arrastados na direção do estandarte.
O céu fica momentaneamente "nublado", quando algo passa voando, encobrindo a luz da lua.
More vê algo sumir entre as rochas, de cuja sombra escura pode ver dois olhos faiscantes observando.

* Os olhos do druida alcançam os brilhos faiscantes.*

- Não precisa se esconder. Diga, o que quer ?

Das sombras, surge uma criatura medonha, uma imensa hiena de feiçoes extra-planares, pêlos negros e olhos perversos.
Ela tinha sangue nas presas e garras dianteiras, e parecia furiosa, balbuciando de forma animalesca:
- DDDDDRRRRRROOOOOOOWWWWWW!!!

Ela salta assustadoramente, abrindo asas de morcego nas costas, e despenca sobre você, as garras afiadas esticadas à frente.

Rodada I

*o druida da alguns passos para trás assustado e inicialmente preocupado com a criatura ser algum dos seus transformado ele busca uma ação inicial de defesa e conjura Teia sobre a criatura, buscando prendê-la*


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Você conjura uma massa de teias espessas e pegajosas
num ponto, à sua escolha, dentro do alcance. As teias
preenchem um cubo de 6 metros naquele ponto, pela
duração. As teias são terreno difícil e causam escuridão
leve na área delas.
Se as teias não estiverem sendo suportadas por duas
massas sólidas (como duas paredes ou árvores) ou em
camadas sobre um chão, parede ou teto, a teia conjurada
desaba sobre si mesma e a magia termina no início do seu
próximo turno. As teias em camadas sobre uma superfície
plana terão 1,5 metro de profundidade.
Cada criatura que começar seu turno nas teias ou
entrar nelas durante seu turno, deve realizar um teste de
resistência de Destreza. Se falhar na resistência, a
criatura estará impedida enquanto permanecer nas teias
ou até se libertar.
Uma criatura impedida pelas teias pode usar sua ação
para realizar um teste de Força contra a CD da magia. Se
obtiver sucesso, ela não estará mais impedida.
As teias são inflamáveis. Qualquer cubo de 1,5 metro
de teia exposto ao fogo, é consumida por ele em 1 rodada,
causando 2d4 de dano de fogo a qualquer criatura que
começar seu turno nas chamas.

As teias imobilizam a criatura contra a própria fresta da qual havia saltado, chiados e baixas risadas podiam ser ouvidas escapar de sua boca.

* O druida corre pra ver o que havia sido arrastado pra ali *

Ao se aproximar, vê vários corpos amontoados no fundo de uma vala, drows e goblinoides.
Os chiados ficam cada vez mais espalhados.

*Grandes asas de falcão aparecem nas costas do druida e ele passa pela criatura presa na teia sobrevoando do alto a cova, tentando ver se alguns dos seus estava ali, ou eram outros drows, caso não estejam ele parte voando em direção ao outro rastro.*


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o deslocamento aumenta pra 18 metros de voo

Alguns rostos tornam-se conhecidos ao se aproximar. More reconhece alguns dos Du'Gall, desaparecidos fazia dias.
A fera aprisionada torna-se imóvel, lentos e profundos chiados cessam por completo.
Ao sobrevoar a fenda entre as rochas, More vê no alto da colina um elfo-alto observando a região abaixo.longos cabelos dourados e pele morena, vestindo roupas simples de sua raça. Calças azuladas, botas cinzas e uma camisa de linho amarelada. A manga esquerda fora arrancada, expondo runas que brilhavam com um poder indescritível.

More sente uma forte vertigem, que o obriga a afastar-se da colina onde estava o elfo, percebendo de longe que as cores de todo ambiente estavam sumindo, absorvidas por sua forma. E quanto mais a natureza ao redor desbotavá, mais as runas no braço do elfo brilhavam.

More sente um medo inexplicável da visão. Não eram apenas as cores e a vitalidade que restava no ambiente que o elfo estava concentrando.
Era puro ódio, prestes a se transformar em magia.