Um encontro em muitas vias - Barduk, Finn e Nyx!!

Voltando de suas dezenas atribuladas, as pesquisas se cruzam entre todos, quando cartas oficiais chegam a Finn e a Barduk, assinadas pelo "Magistrado de Boven - Nyx"
Primeiro Barduk pensou tratar-se de alguma brincadeira, pois sabia a identidade de Nyx. Mas depois seus homens confirmaram o novo ofício do rapaz, que lutava contra a lealdade dos aldeões, sempre voltados a Firgas, muito mais que à própria Corte.

Barduk e Finn terão este encontro pouco antes da "excursão" para Waterdeep, que abrirá a volta definitiva ao jogo.
Este encontro acontecerá na segunda metade da dezena, antes do fim do mês.
Ral compareceu no lugar de More, que está sumido. Todos estão procurando pelo drow, mas tentar achar um druida em terras naturais era algo que ninguém ali estava disposto a perder tempo tentando.

Assim, Nyx recebe Barduk, Finn e Ral na taverna da vila Boven, o mais "neutro" dos territórios.

Finn adentra na taverna e observa ao redor, então se dirige até o balcão e pede algo para beber e algo para degustar. Aguardando pelo responsável pela carta.

*Barduk nunca estivera tão bem apresentável como desta vez. Todas às vezes que passou por Boven estava esfarrapado, com armaduras destroçadas ou inexistentes. Faz questão de colocar as melhores roupas que um Thurmazz poderia usar, com uma armadura pouco enegrecida, ainda assim magnífica. Sobre a armadura uma túnica verde com inscrições referenciando Gauntlgrym. Sobre o peito seu martelo bigorna, o símbolo sagrado identificando sua devoção a Moradin. Chega a taverna montado em Torukk, deixando ordens oara que ficasse pastando próximo a uma casa ali por perto. Às costas mantinha atado seu escudo sobre o martelo. Ambos são colocados ao lado de sua mesa quando se senta, de uma posição que pudesse enxergar a porta*
-cerveja...

Já um ilustre visitante, Barduk dispensava anúncios, sempre que chegava era prontamente atendido pelos empregados da taverna (afinal, todas as vezes que esteve ali foi para promover enormes banquetes para seus homens, gastando uma fortuna, ao menos para os padrões dos camponeses).

E desta vez não foi diferente. Ali já estavam Nyx, á sua espera numa das mesas, e no pequeno balcão, Finn.

Ral chega um pouco depois, acompanhado da irmã Ila. Todos convidados ali pela mesma figura:
O novo magistrado Nyx, patrono de Boven diante da Corte.
Barduk já o conhecia bem, e se espanta com a perfeição de seu disfarce. mesmo sabendo tratar-se de uma ilusão, o meio-elfo se esmerava em seu ofício... fosse ele qual fosse.

Ao ver Barduk chegar... Me aproximo e cumprimento-o, então estendo o cumprimento ao anfitrião.

- Boa tarde! Então eis aqui nosso anfitrião Nyx. No que devemos a honra de sua convocação Senhor?

Percebendo quem Finn chegará:
- Sente-se e aproveite, logo saberá.
Fazendo um pequeno mistério.

Com isso, volto a mesa e continuo de pé e olhando todos em seus lugares.
- Não podemos começar a conversar sem antes termos uma boa comida, certo senhores?

Olho para o taverneiro e com toda a sutileza.
- Senhor, nos sirva a melhor comida e bebida que tiver, eles são meus convidados.

Depois de tudo, me sento e só então começo:
- Me chamo Nyx Ulrich, novo magistrado de Boven, Peço perdão, pelo mal entendido que ocorreu antes com o Comandante Istvan.
- Gostaria de deixar claro que minha função é auxiliar em tudo que for possível na construção da Estrada e na proteção das pessoas que vivem em Boven, Lakeheaven, Gauntlin e a Erel.
- Para que possamos fortalecer os laços de amizade entre todos, e assim criar um local de bom convívio a todos.

Fazendo uma pausa e continuando.
- E hoje é um novo dia, e depois de nossa conversa, e assim criarmos Alianças duradouras.
- Trazendo paz e fortalecendo toda a região.
- O que me dizem, estão aptos a aceitar uma nova aliança?

O taverneiro diz, no habitual tom de brincadeira:
- Não posso, senhor Ulrik, oferecer-lhe a melhor comida, ela já foi comprada por AQUELE SENHOR!!

Ele aponta Barduk, deixando claro a preferência dos serviços ao Thurmaz.
Mas a fala não é num tom provocador ou desleal, e sim num tom de brincadeira.
Dois halflings que jogavam dardos num canto riem exageradamente alto.

Finn observando os halflings rindo no canto... aproveita e faz uma brincadeira... Senta a mesa e conjura Prestidigitação, quando os halfings arremessarem os dardos vai fazer com que os dardos parem no ar e depois vão girar em volta deles...

Um halfling ri do outro, "tão ruim que não acerta nada, nem o ar". mas quando ele também atira, e o dardo para no ar, os dois começam a discutir em sua língua.
Então os dardos os rodeiam, deixando-os apavorados e fazendo-os esconder-se embaixo de uma mesa para fugir do "fantasma".

E assim, Áiven Dúrmen vê confirmar seus contos de que as estradas de Gauntlgryn e Boven eram, na verdade, mal-assombradas.

Assim que os halflings correm para baixo da mesa os dardos seguem para o alvo cravando bem no centro, então um imagem de um pequeno halfling com bandolin surge na frente da mesa dos pequenos, enquanto a figura dançava e tocava, notas musicais iam saindo das cordas do instrumento e sons suaves e agradáveis iam se espalhando pelo ambiente. Uma simples canção...

-hahahah bem vindo ao Norte Nix Ulrich, mas chegou tarde a boia já estava garantida desde que o taverneiro soube que eu viria hehe...

*olha pro taverneiro*
-espero que esta cerveja seja a minha hahahaha.

-comida e bebida primeiro, afazeres depois. Gostei disso

*rindo com as artes de Finn e os halflings*
''Henri o novo fidalgote em Boven, que maravilha''.

Rindo com a piadas do Halflings e com o comentário de Barduk.
- Se não é então o mais rápido dos anões, sempre a frente da comida e bebida!

- Ouvi rumores desta sua cerveja meu caro General, se eles estiverem certos, não precisaremos mais nos preocupar em importar cervejas anãs.

Olhando para Ral e Ila.
- Me desculpem a falta de educação, vocês vieram representar More? Qual o nome de vocês?

Ila estava mal-humorada como sempre, portava-se como guarda-costas. É Ral quem cuida da diplomacia:
- Somos Dúri, meu senhoe. E já vimos o diabo andar por estas terras. É finalmente bom ver alguém disposto a cuidar desta vila como se deve. More está sumido desde que se juntou a alguns druidas a alguns dias. Está cuidando de "coisas de druida".

Finn continuava com sua pequena arte...

Com a imagem do pequeno halfing tocando seu bandolin com som suave de uma canção.

-do que adiantaria ser um anão sem conhecer boa comida e bebida? Garanto que esta é uma cerveja dos deuses.

-Pois bem, tratando dos assuntos pertinentes a defesa e soberania do Norte, Tens o apoio de Lakeheaven e Gauntl.

*Faz questão de salientar o apoio para que o povo começasse a olhar Henri de outra forma*

-pois bem senhor Nyx, os pormenores podemos tratar na prefeitura, não queremos entediar o jantar de ninguém aqui. Agora que nossas terras estão juntas em uma única causa, teremos tempo para discutir os detalhes, não é mesmo orelhudo?

*olha para o Finn enquanto profere as últimas palavras vendo que o mesmo estava entretido com os halflings*

Finn estava realmente entretido com sua brincadeira e quando Barduk lhe chama de orelhudo, vira e responde em tom baixo: - Por Corellon... Tive a impressão de um velho amigo me chamando agora, mas voltando... Certo, mas porque fui convocado a essa reunião. Ainda não entendi ao certo. Meus elfos estão patrulhando as montanhas em busca de novos portais e dos Chamas-Rubras, além disso enviei um grupo especial para saber do conflito que houve entre os magos e elfos por causa de um artefato.

-falando nisso, reze pras minhas influências terem funcionado ou haverá sangue. Os...er...amigos de Nyx, aqueles velhos bastardos magos de guerra estão aprontando por aí. Espero que os que estejam lá estejam do nosso lado

Olho com seriedade para a dupla Ila e Ral:
- Sei como são os druidas, sempre metidos em suas coisa druídicas!
- Acho que não só eu como todos aqui nessa mesa queremos que a vila e todo o seu arredor seja bem cuidado, além disso, não conseguirei sozinho, por isso preciso da ajuda de todos aqui.
- E será uma honra que possamos trabalhar em conjunto, cada um se respeitando.

Ficando séria a indagação de Finn e com um olhar de "COMO ASSIM", repito:
- Meu bom elfo.

Uma pausa tediante, para continuar:
- Os convidei para formar alianças, não apenas para agirmos isoladamente, como as coisas estão sendo feitas.
- Se organizarmos, Elfos, Humanos, Anões, Drows e qualquer outra raça, poderemos trazer paz e um ambiente melhor para nossas crianças crescerem!
- Se utilizarmos nossas forças podemos vencer qualquer ameaça que venha querer perturbar a paz e bom andamento da região, tanto para parte mercante quanto pras pessoas.
- Sei que você tem grandes habilidades, mas sozinho será que conseguirá vencer aquele que tanto perturba sua mente?

Olhando agora para Barduk:
- Espero que sim, meu nobre anão, como dizia meu velho pai.
"- Melhor dormimos como cavalos, sempre com um olho aberto e o outro fechado!".

Ral diz:
- Thurmaz, se bem me lembro, ESTA é a "prefeitura da cidade", depois que o Senhor Nigel expulsou o pomposo Istvan da casa de Firgas. Que por sinal, está faltando neste encontro. Afinal, por direito, ELE é o Lorde destas terras. Até agora ele só "anda entre os caçadores", mora em sua casa e sai para longas expedições de coleta com seus amigos. Mas depois de tudo que passou, depois da morte da família, ninguém acha estranho que ele não se importe mais para a vila? Que não queira cuidar dela como seu pai cuidava?

Ele ri e diz:
- Concordo com seu pai, Nyx. Precisamos ficar com um olho sempre aberto com esse aí. Aliás com tudo. Porque ainda não sei quem é amigo e inimigo por aqui. Quantos "amigos" vieram para pôr as coisas em ordem e o resultado foi catastrófico? E quantos Inimigos nos têm evitado, sequer chegando perto da vila?

Ila diz:
- Concordo com o cabeça de barba. Tem mais nestas montanhas que não sabemos. Algo pelo que valha a pena mover uma guerra contra. Acho que a Vila era só uma fonte de recursos. e depois que a perderam, eles acharam que não seria prudente perder mais recursos para tomar uma vila falida.

Diante de olhares indignados ao redor, ela cruza os braços e diz:
- Se eu estiver mentindo, alguém me mostre, por favor. Onde há a tal "fortuna e oportunidade" que as autoridades mostram e convencem a todos os colonos quando os mandam pra cá? e por que ninguém fica mais do que um mês, antes de voltar para as cidades-grandes?

Um homem tronculento, completamente embriagado, levanta (quase vergando a mesa com seu peso) e diz:
- ROUBADA... POR LADRÕES... AVENTUREIROS... E O DIABO MAIS QUE PASSOU POR AQUI. ORCS... GOBLINS... LOBISOMENS... BOVEN JÁ FOI DIGNA. AGORA SEU LEGADO PERTENCE AOS ANIMAIS QUE VÊM PARA USURPÁ-LA. CERTO FAZ FIRGAS... NÃO SE MISTURAR... CUIDAR DE NÓS SEM QUE A COROA PRECISE SABER.

O grandalhão estava visivelmente bêbado, e nenhuma conversa com ele terminaria bem, ou o convenceria do contrário.

Outro homem mais velho, um senhor de mais de 40 anos, diz:
- Vi meu pai lutar na guerra das cavernas. Vi os drows emboscarem às dezenas pessoas de bem, e levar para seus túneis, pra nunca mais ser encontrados. Depois de anos, meu pai voltou. Definhando de venenos e da saliva mortal dos drows, que infestam suas armas. Ele contava suas histórias de horror e maldades, e de como cada homem capturado era torturado e morto diante dos outros. Vi meu pai, um dos melhores caçadores destas terras, morrer encolhido na cama como um bebê assustado. É disso que os drows são capazes. Eles sugam sua alma e a cospem na forma de veneno.

Ila diz:
- Já deveria saber que more é diferente...

Outro se levanta:
- O QUE ele é diferente? Só sabe falar de si, dos SEUS planos, da SUA cidade... ele recebe fugitivos e criminosos e os cerca como gado sob alcunha de família. Já houve até assassinos descobertos ali, mortos por uma ventetta dos deuses. Quando foi pedido que More nos respeitasse, depois que ELE mesmo recebeu outros drows em nossa cidade, e estes convocaram demônios aqui... quando drows brotavam do chão feito baratas... exterminando a tudo e a todos DENTRO de nossas casas... ele continuou desfilando sua cara nefasta de drow sarcástico. Para a maioria, um sinal de insulto. Um desrespeito. Quase como se ELE MESMO tivesse praticado as mortes, ou não se importasse que seus próprios irmãos o tivessem feito.

Alguém se levanta, dizendo:
- Se levo um convidado à casa de um amigo e ele não se comporta, eu mesmo o expulsaria de lá, e depois morreria de vergonha por seu comportamento. Mas More, por outro lado, lhes oferece uma CASA bem ao nosso lado. Ainda bem que se foram para o lago. Pois que morram afogados, todos os drows e assassinos que são.

A conversa segue entre bêbados embriagados e "tolos", que tinham sua parte de verdade em seus pontos de vista. Era bom ter uma idéia dos ânimos ali. Mas precisavam fazer algo a este respeito. De uma maneira hostil, cada um ali dava indícios de como remediar a situação.
Mas para curar as feridas de guerra, não bastaria alguns dias de bom comportamento. Ao contrário de elfos ou anões, que são pacientes, homens são rancorosos.
Até mesmo Barduk já viu piquetes se formarem ao redor da vila, perseguindo e acoçando os recém-chegados.
Aquilo poderia se tornar o início de uma redenção... ou a criação de um bode-expiatório.

O grandalhão coloca um chapéu, bem na hora em que começa a chover, e diz:
- Vou cuidar dos meus cavalos, que é muito melhor que aguentar amigos de drows.

Outros assentem, juntando-se a ele, e logo um grupo de pessoas considerável deixava a taverna com várias mesas desocupadas.

O taverneiro serve um pouco mais de cerveja aos presentes, e diz, baixo, para Barduk:
- Espero que os perdoe. Há muita dor em suas histórias. Coisa demais pra tolerar e perdoar no espaço de suas vidas.

*Barduk apenas observa o comportamento dos locais, ouve suas queixas, seus rancores...estavam bêbados, tinham certa razão do que diziam, mas ainda assim estavam bêbados. Quando o taverneiro se aproxima o anão ouve suas palavras e responde ao mesmo tom de voz*
-não há o que perdoar, somos povos livres no norte, podemos falar o que pensamos. Mas é hora de mudar esta situação.

-Nyx agora você viu um pouco do que o espera por aqui. Mesmo tendo sido nós a quase morrer pelos dentes dos lobisomens e pelos machados dos orcs, ainda assim para alguns não somos bem vindos. Há uma cultura, uma crença enraizada nestas terras como uma erva daninha e precisamos nos apreçar antes que as coisas piorem. Reúna seu povo, se apresente, explique os planos para a vila e pelas barbas de Moradin, traga Firgas pra casa

Escutava as pessoas com pesar, de que mesmo bêbados tinham seu senso de verdade, porém aquilo deveria mudar e melhorar, apenas fechava os olhos para ouvir com a alma e não apenas com os ouvidos, só depois de tudo aquilo passar e ouvir o taverneiro sussurrar e Barduk, apenas concordo movimentando a cabeça e abrindo os olhos.

Só depois de uma bela respirada funda e intensa respondo ao anão.
- Sim, as pessoas passaram por boas, independente de que vocês tenham sofrido na carne literalmente, eles sofreram na alma a dor de serem dominados e presos por seres nefastos...
Fazendo uma pausa e abrindo um bom sorriso:
- Que vocês Barduk e sua companhia com suor e dor os libertaram desse mal, e por isso estamos hoje aqui conversando, e eu com humildade de ser apenas um Humano, venho pedir a sabedoria e força anã, a perspicácia e inteligência élfica, só não precisa demorar ANOS pra isso acontecer né Sr Finn, e a intuição de quem sofre a séculos no submundo meus companheiros Dúri, e a juventude humana para que traga ao norte de Cormyr um novo amanhecer, mais abundante.

Respira fundo novamente para assim continuar:
- E meu grande general, se não for pedir muito de sua sabedoria, necessitarei de sua ajuda com o Senhor Firgas.
- O convidei para este encontro, mas acho que seu ânimo não anda lá aquelas coisas.

Finn fica sério ao ouvir os comentários e então responde ao grupo: - Eles não estão de todo errados. Estamos em terras que não vêem aventureiros com bons olhos e é normal terem desconfiança. Agora sobre o que falam de More... Tenho que concordar, eu sofri na mãos de drows e sei bem do que são capazes, vi muitas coisas horríveis e ele quer ser aceito por homens com histórias de captura e violência da sua raça. Ele deveria ter o minimo de bom senso e ficar oculto aos olhos humanos. Quase causou grandes problemas e violência pela presença de uma comunidade drows, ainda que agora mudaram seu local e se distanciaram de Boven. Por sorte há Barduk perto dele, pois se não houve, certamente poderia ter ocorrido um derramamento de sangue e a história voltaria a se repetir. Infelizmente More já se mostrou para mim uma forma errada de agir e não confio em suas atitudes. Cheguei nessas terras por acaso Sr. Nyx e ajudei no que estava dentro do meu alcance. Agora quero continuar ajudando e Barduk sabe disso, pois selamos um voto de união durante uma festividade.

Ral diz, de forma mais dura:
- Devia tomar cuidado com as palavras, senhor Finn. More pode não ter seu poderio militar ou arcano, mas é nestas terras visto como herói, até mesmo por Firgas, a quem as pessoas juraram lealdade. Concordo que ele poderia se impôr menos e ficar mais na surdina de vez em quando. mas é a maneira dele de agir. E no final, não somos todos aventureiros? E estamos aqui assumindo os riscos por esta gente? Não devemos esperar gratidão, mas também não devemos nos calar diante da violência.

Ila junta-se ao irmão, e diz:
- Todos nós sofremos, velhinho, nas mãos de drow. aqui mesmo, esqueceu? Um enorme demônio aranha foi conjurado, e comeu metade da vila, junto de um massacre que se não fosse uma tropa de celestiais que aqui estava, quem sabe até onde mais teriam chegado? Talvez abatido TODA a vila. Quem entende dos deuses, confia na sorte. Quem não entende, tem que rezar pra que "anjos" venham ajudá-los. Quem sabe nós não somos estes anjos, atraídos para cá pela vontade dos deuses de ajudar estas pessoas?

-a forma como o drow age pode até não ser a melhor, mas seu valor nesta contenda é inegável. Eu fui o primeiro a colocar-lhe uma faca no pescoço, lá mesmo em Gauntlgrym, graças aos bons deuses recuperei partes de minha memória. Quando elfos me negaram ajuda, foram os drows fugidos da aranha que me estenderam a mão e levantaram meu estandarte. Muitas vidas eu vivi, muitas batalhas roubaram meu sangue e endureceram minha alma e graças a alguns drows eu ainda estou aqui. Aprendi que não é a raça que faz alguém melhor ou pior e sim sua essência. Em minhas alianças forjei acordos de paz com bugbears e ogros, eu um anão, raça conhecida por atacar gigantes, orcs, goblins, andei na companhia de Eragdush, um orc xamã...

*olha para todos ali dentro e põe-se de pé*
-quando cheguei nesta vila qual era a condição de vocês? quem ditava às regras aqui? quantos de vocês eram prisioneiros ou escravos na montanha?

*olha fundo nos olhos de cada um*
-lembrem de sua condição, lembrem de quantos de vocês pereceram, lembrem do conselho de idosos aqui da vila que foram assassinados e lembrem de quem fez isso, mas principalmente, lembrem quem deu o sangue e até mesmo a vida por vocês. Fomos nós, os Andarilhos do Destino. Lembrem de Maera, Nicolay e os irmãos dragão, lembrem-se de Gurag, mortos nesta contenda, lembrem de quantas vezes vocês me viram sendo carregados inconsciente após a batalha e lembrem de quando More correu sozinho pelo campo atraindo os lobisomens que ameaçavam invadir a vila enquanto eu enfrentava o Alfa e perdia ali valorosos irmãos de arma.

*Olha para o elfo*
-quando falarem do drow, lembrem que estão falando de um anadrilho do destino, e que quando a Honra de um andarilho é afrontada é a minha Honra que é colocada no lixo. Eu enfrentei a corte, eu enfrentei os magos de guerra e foi a minha honra dos andarilhos que manteve sua cabeça presa acima do pescoço Finn. Não te obrigo a gostar do drow, mas guarde suas palavras pra você ou pra quando estivermos apenas nós.

*mata o último gole da cerveja, batendo o caneco na mesa. Pega seu escudo atando-o às costas e parte*
-até breve senhores

Ila e Ral saem atrás de Barduk Nyx e Finn ficam sozinhos na mesa.