Além das Chamas - O Segredo - Barduk e Finn!!

Barduk e Finn sentem os corpos arder. Chamas diferentes castigando seus corpos.

Finn sente a agressão do lich transformar o ar em fogo ardente. Primeiro foi o calor, depois faltou o ar. E quando tudo se transformou em fogo, o vermelho das chamas parecia consumi-lo.
Foi quando algo brilhou, um pequeno lampejo azulado em meio ao vermelho que se misturava entre o fogo e a carne queimada, e o sangue derramado. Já enfrentou inimigos poderosos antes... mas NADA se comparava àquilo.

O azul cintilou, transformando-se num símbolo. E este símbolo tinha algum tipo de consciência. Então o elfo percebeu que não havia mais fogo.
Não havia nada ao redor além da completa escuridão... fria e solitária.

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Barduk concentra sua raiva, apertando o cabo do martelo. Seu conhecimento militar apontava para o ocorrido. Foram emboscados... CRUELMENTE emboscados.
Mas quando ia quebrar aquele pendante, o coração ainda dolorido pela visão do sacrifício, chamas azuladas romperam de todos os lados.
A mente viajou até Gauntlgryn, quando as mesmas chamas levaram de seus braços sua amada Misty.
Eram as mesmas chamas... a MESMA sensação.

E então, as chamas desaparecem, fazendo-o mergulhar num verdadeiro mar de escuridão, até que vê, não muito distante, um ponto luminoso brilha cada vez mais.
E no brilho azulado, vê a silhueta de Finn se levantando.

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A escuridão era tremenda, completamente impenetrável, até que o céu rompeu, derramando faixos de luz clara e revelando ao longe uma estreita escada que subia até um estreito patamar.

E no patamar...

Finn sentira seu corpo queimar e toda a dor causada pelas chamas, mas quando percebeu o símbolo azulado, tenta prestar atenção nele para por alguns instantes esquecer a dor que sofreu. Lentamente se ergue e observa tudo ao seu redor quando os lampejos de luz dispersa a escuridão. Não sabia o que havia acontecido exatamente. Ao perceber Barduk fica intrigado com a presença do anão, pensara num primeiro momento ter morrido, mas agora com ele no mesmo local... Percebe que foram trazidos para outro lugar e ao ver aquele "portão ou portal" tenta analisa-lo de onde estava, aguardando aproximação do anão.

*Barduk se mantém defensivo, não sabia o que estava acontecendo. Seus músculos estavam tensos e doloridos. Fica em silêncio, mas queria gritar e quebrar cada pedra daquele lugar. Ao ver Finn ali também começa a ter uma pequena ideia do que estava acontecendo*

''a chama azul, o lich, este lugar''

-Misty

*Observando os arredores Barduk inicia uma caminha lenta até a figura do elfo*

Olhos espreitavam na escuridão. Cada parte dos seus corpos podiam sentir a maldade do lugar. Tão antiga que permeava todo o lugar.

Fin percebe que onde havia um amuleto, parte dos encantamentos da armadura, estava um seixo com uma pequena runa azulada.
A mesma runa que estava na arca quando o artefato foi roubado.
Aquela que Heise disse que não deveria usar, ou se a usadde, precisaria de "vários Barduks" para sobreviver.
Um medo percorre a espinha.
Quem a teria colocado ali?

Barduk sentia-se cada vez mais fraco.
Todo o lugar exalava pura maldade. E aquela escuridão... Não queria admitir, mas ela o aterrorizava.

Então, o som de passos, calmos, vinham se aproximando.
O coração do anão gritava, IMPLORAVA para fugir.

Finn tira sua mochila e busca o seixo que Atreio lhe deu e depois pega o seixo com a runa azulada e olhando para Barduk diz: - Eis a outra runa. Agora já são 3 destas runas que estão em meu poder. A primeira entregue por Atreio, outro deixada dentro da Arca onde estava o artefato e agora esta que estava em meu cinto.  Já não estou entendendo. Como essas outras 2 runas apareceram. De onde vieram? Ou melhor que  coloco elas aqui. Acho que fomos lançados para o local da runa.

Ao sentir a aproximação Finn fica em posição defensiva com sua espada em punho.

*O anão estava assustado. Se aproxima de Finn sem dizer uma única palavra e observa o ambiente tentando saber de onde vinham os passos enquanto faz uma prece em pensamentos*

''pai, subestimei a força de nosso inimigo. Esperava apenas seguir o ladrão mas as coisas estão saindo do controle. O Elfo e eu fomos mandado para outro lugar, talvez outra dimensão. Se minha centelha por fim se apagar, saiba que sou grato por ter a chance de redimir o nome de minha família. Se esta for a sua vontade pai, eu estou pronto''

Uma voz sombria, cada sílaba proferida faz doer o peito dos dois, não só pelo poder da figura sinistra, mas pela sensação de maldade que vem da escuridão:
- Não há deuses aqui, Barduk. Não pra vocês.

Um calafrio medonho percorre a espinha de ambos quando notam uma figura se formando de "retalhos" de escuridão, um homem alto cujos passos não faziam mais som a caminho do trono no patamar.

Mas Barduk, que acompanhava com o olhar, para encarando as sombras. A "escuridão DENTRO da escuridão". E podia jurar que haviam olhos ali, olhando de volta...
Ou o anão estava perdendo o juízo?

Finn vê as três runas brilharem, e por fim se apagarem. E quando o último lampejo azulado reluz, os dois mergulham na mais completa escuridão, quebrada apenas pela luz derramada sobre o patamar.

Mais passos surgem nas trevas... vinham se aproximando.
Uma sensação horrível toma conta dos dois.

Off: A presença era ofensiva para a índole da dupla. Suas ALMAS temiam.

Finn ao ver a criatura se aproximando, se concentra e conjura círculo mágico com uma breve prece: - Corellon, Criador e Pai dos Elfos, proteja este filho juntamente com meu companheiro Barduk neste local maldito.

Círculo Mágico:

*Vendo que Finn preparava algo o anão tenta melhorar suas condições de visão. A Luz que emanava do martelo se divide e uma pequena esfera de luz flutua a frente do anão, um breve olhar e a esfera se projeta no trono irradiando luz em toda área*

LUZ DO DIA
3° nível de evocação
Tempo de Conjuração: 1 ação
Alcance: 18 metros
Componentes: V, S
Duração: 1 hora
Uma esfera de luz, com 18 metros de raio, se espalha a
partir de um ponto, à sua escolha, dentro do alcance. A
esfera produz luz plena num raio de 18 metros e
penumbra por 18 metros adicionais.
Se você escolher um ponto em um objeto que você
esteja segurando, ou um que não esteja sendo vestido ou
carregado, a luz brilha a partir do objeto e se move com
ele. Cobrir completamente o objeto afetado com um objeto
opaco, como uma vasilha ou um elmo, bloqueará a luz.
Se qualquer área dessa magia sobrepor uma área de
escuridão criada por uma magia de 3° ou inferior, a magia
que criou a escuridão será dissipada.

Barduk vê Finn sacar da mochila um pequeno aspersorio e um saco de "temperos". Mas quando o elfo começa a traçar um círculo ao redor dos dois, e "abençoar" os simbolos inscritos com pó de ferro, por um instante o anão quase se sente ofendido.
Mas quando o círculo se completa, e as runas começam a brilhas, criando uma poderosa barreira, Barduk não queria admitir. Mas havia beleza naquele feito.

A figura diz, sem se virar, caminhando para o patamar:
- Então não pretendem se aproximar para conversar. Que falta de cortesia.

Então, Barduk ilumina o ambiente. Mas desejará não te-lo feito.
Estavam numa câmara de proporções imensas. A luz se perdia sem tocar o teto.
E por toda parte, uma horda impensável de...
Fantasmas...
Vultos...
Sombras...
Espectros...
Vampiros...
Zumbis...
Esqueletos e...
LicheS.

Barduk sente a própria sanidade estilhaçar.
Estavam no meio de uma cidade de mortos-vivos.
E eles andavam e cumpriam suas tarefas.

Finn olhando para a figura diz: - Infelizmente, mas se não se opor, iremos preferir ficar onde estamos. Além dos mais somos literalmente presas fáceis para essa horda. Entretanto pergunto: - Porque nos trouxe até seu território, sendo que nem de nós utilizou este item e pronunciou o nome que há nele. Como viemos para cá?

*o anão tentava não perder suas esperanças, mas aquilo era demais. Nunca esteve em tamanha desvantagem. Apesar de não gostar tinha de admitir que a ideia do elfo tinha sido ótima, precisava melhorar aquilo. Se mantém quieto observando os mortos ao seu redor*

Quando a figura se vira para vocês, tomando seu lugar no trono, sentem um arrepio enorme.
Não era humano. Não o era há muito tempo. O corpo por muito pouco não era pele e ossos, a carne já o havia deixado tinha séculos.
E os olhos... Não existiam mais. Não era como o lich que enfrentavam, com o brilho neurótico faiscando pela íris.
Este não tinha mais olhos, apenas o brilho sinistro em seu lugar.
Um lich de tal idade que nenhum dos dois saberia calcular.

Ele diz, com sua voz sombria:
- Quando tocou meu nome pela primeira vez, Finn Goldpetal, eu soube. Aprendi tudo sobre você. Quem você é? Seus feitos... e tudo aquilo que pode se tornar. Mas assim é o futuro. Ele pode ser apagado... em cinzas.

Outra figura sinistra passa por vocês, o corpo mumificado, e o brilho sinistro no olhar... com vestes sacerdotais de algum deus esquecido.
Ele diz, numa voz não tão sombria quanto o outro, mas igualmente macabra:
- A Flor de Jóia. Uma lenda entre lendas. Ah, Thror, eu me lembro dela.

Este para diante de vocês, bel no limite do círculo.
Os corações apertavam.

O primeiro diz:
- Pergunte, Barduk. Thurmaz em Gauntlgryn... hum.. hehehehe. Ao menos conhece sua historia?? A Mão Cortada. Você não se lembra.

O segundo encarava Finn nos olhos. Parecia lê-lo.

''Thror...''

-se tens estas respostas e lacunas de minha mente porque não as compartilha?

*a voz do anão se iniciou trêmula pelo nervosismo, mas foi ganhando corpo com as palavras. Se mantinha firme, apesar do coração acelerado, do medo*

-se o objetivo aqui fosse nossa morte, não haveria motivos para a conversa. O que querem?

''Flor de joia não me abandone neste momento...''

O segundo lich, ainda sem desviar o olhar de Finn, diz:
- Suas lacunas são história, Barduk. É o seu HOJE que nos interessa. Atreio falou seu nome a Finn quando lhe deu este seixo. Há anos ele caiu em nossos domínios quando investigava a Chama-azul, então apenas uma lenda arcana. Mas hoje, cada vez mais comum, era natural que cedo ou tarde ele voltasse para saber mais.

A figura no trono diz:
- CHEGA de perder tempo. Se querem história, comprem um bardo. Se eu os quizesse aqui, se eu tivesse o MÍNIMO interesse em vocês, os teria convocado por meus meios. Mas eu confesso que um Thurmaz, GENERAL em Gauntlgryn, e um Erú cobiçado pelo Akh'Velahr tornam as coisas intrigantes. Então, Finn, cometeu o erro de guardar o seixo junto do artefato, permitindo que meu espião o encontrasse. Pensei que um Bladesinger de seu poder fosse mais esperto. Que depois de tudo que passou e enfrentou, SOUBESSE o que tinha nas mãos.

- Infelizmente cometi um grande erro, mas a intenção foi proteger o artefato e não sabia que no seixo haviam certas propriedades e agora que mencionou já tinha ideia que estivesse por trás do roubo do artefato.

Finn olha para o seixo e o lê, então repete: - NOME! O que pretende fazer a dois indefesos dentro de seus domínios. Minha intenção era um dia usar o seixo para vir até este local para dialogar com vossa senhoria e descobrir sobre mais detalhes da Chama-Azul, entretanto sabemos que isso é devido a Mystra que ira causar um grande distúrbio na magia em Toril. Então pretende usar o artefato para mata-lá e a Bane para assumir os aspectos.

Finn não escondia o medo, mas usava-o como um alerta para lhe manter "calmo" diante daquela situação pitoresca.

A figura sinistra no trono sorri, e Finn receava estar certo em seu palpite.
Então, ele se levanta. E ao contrário do lich diante de vocês, ele era alto e imponente, e não curvado e decrépito como acontece com a maioria dos mortos-vivos. Ele era alto e imponente.

Ele diz:
- E pra quê, Finn, eu precisaria do Dedo de Nerull para matar dois avatares que estão ao meu alcance... - ele ergue o dedo - quando tenho DEZ Dedos de Larloch prontos para matar qualquer DEUS que ousar me desafiar??

Ele aponta o dedo pra vocês, e a Luz do Dai se apaga, ao mesmo tempo em que um vento sinistro corta o ambiente, desfazendo o Círculo completamente e mergulhando a dupla num Crepúsculo formado pela penumbra do escudo de Barduk.

A força do Lich era assustadora.

O lich à frente de vocês (o segundo) mantém o olhar impassível.

Finn respira fundo e tenta se lembrar sobre qualquer coisa que havia lido sobre os Dedos de Larloch. Naquele momento o elfo simplesmente não se move, apenas fica olhando o Lich a sua frente (segundo). Após se "acalmar" diz: - Então para que necessita do Dedo de Nerull? Se tem em sua mãos algo muito mais poderoso contra os avatares.

Arcanismo +10 para informações.

''atreio envolvido?...pelas putas de clanggedin isso tá cada vez pior.''

*Barduk se mantém extremamente receoso, mas não perderia a oportunidade, mesmo que custasse sua vida*

-o que fizeram com Mysti?

O lich (segundo) estende a mão, e uma bola de energia azulada aparece.
E dentro dela, Barduk vê o rosto de Misty. SUA Misty.
Estava gritando.

O grande lich caminhava em sua direção, e a cada passo que dava, era como se qualquer alegria, qualquer sinal de bondade, tentasse fugir de dentro de seus corações.

Finn respira fundo e então diz: - Já li algo sobre você, pouca coisa eu reconheço. Larloch, também chamado de Rei das Sombras, um dos mais poderosos magos netherese, senão o maior dentre eles. Foi o grande Rei-Feiticeiro de seu tempo, no enclave Jiksidur na antiga Netheril. Qual seria seu interesse em 2 aventureiros?

PS: flor de joia fez cócegas nos lichs?

*Barduk recua um passo com a aproximação do primeiro lich. Sentia suas forças exaurindo pelos poros, como poderia o grande Moradin não manifestas seu poder ali?*
''não! nenhum mago pode ser mais forte do que um Deus''

*Vendo o segundo lich se aproximando a lhe mostrando Misty, o anão sente um pingo de esperança fluir em seu coração, só então procura a semelhança de seu pesadelo observando os dois lichs*
-pai

*O anão pega seu odre com um pouco de água benta e dá um gole derrubando um pouco em uma das mãos. Esfrega uma na outra e dá um tapinha nas costas do elfo*
-bela lembrança elfo. Agora sabemos um pouco sobre nossos anfitriões.

Usa no elfo

PROTEÇÃO CONTRA O MAL
1° nível de abjuração
Tempo de Conjuração: 1 ação
Alcance: Toque
Componentes: V, S, M (água benta ou pó de prata e
ferro, consumidos pela magia)
Duração: Concentração, até 10 minutos
Até a magia acabar, uma criatura voluntária que você
tocar estará protegida contra certos tipos de criaturas:
aberrações, celestiais, corruptores, elementais, fadas e
mortos-vivos.
A proteção garante diversos benefícios. As criaturas
desse tipo tem desvantagem nas jogadas de ataque contra
o alvo. O alvo não pode ser enfeitiçado, amedrontado ou
possuído por elas. Se o alvo já estiver enfeitiçado,
amedrontado ou possuído por uma dessas criaturas, o
alvo terá vantagem em qualquer novo teste de resistência
contra o efeito relevante.

Larloch diz, sem cerimônias:
- Em um par de aventureiros, NENHUM interesse. Mas em um Thurmaz de Gauntlgryn, e um Herú do Akh´Velahr, MUITO interesse.

Ele para ao lado do segundo lich, e com um aceno, a esfera luminosa com o rosto de Misty desaparece.
Barduk sente um pesar tremendo vendo a imagem de sua amada se apagando. Isto, somado à presença aterradora diante de vocês, causava uma sensação horrível.

Ele diz:
- Entendam que alguém QUIS vocês aqui. Eu sou só um espectador do jogo dos Deuses. Uma tentativa pífia de Bane de voltar a influenciar este mundo. Mas alguém menos ajuizado pensou que seria divertido tomar uma de minhas runas e ativá-la como um portal de oferendas, resolveu me dar vocês de presente. E agora... nós temos um impasse.

O segundo lich diz:
- Nenhum aventureiro adentra este reduto e volta são para contar. Mas talvez isto possa mudar. Talvez vocês possam ser os primeiros, se estiverem dispostos a comprar sua liberdade.

-rrr
*o anão por vezes esquiva o olhar. O medo em seu coração era notório. Seu corpo estava tenso, rígido, mas aquela conversa poderia ser útil, talvez houvesse uma saída*

-e qual é o preço?