A Recém-chegada - Talluryen Meliadil!!

Talluryen segura o símbolo sagrado que carregava no pescoço com uma das mãos, e a outra ela aproxima a palma do ferimento. Murmura algumas palavras em élfico:

Élfico*- Que meu aliado possa curar, com a magia que Corellon me concede...

Uma luz branca emana de sua mão.

Curar Ferimentos:

Rolagem de Cura:

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

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'd8' : 8

Resultado: 8+4 = 12

Novamente o soldado se arrepia e fica mudo.
Depois de curado, ele firam a perna, parecia pasmo.
Então agarra suas mãos e fica repetindo, emocionado:
- Obrigado, obrigado, obrigado!!!
E fica repetindo nervoso.

Ela segura as mãos do rapaz e fala gentilmente, para que os que riram do guarda também ouvissem:

- Não me agradeça. Você tem muita coragem em estar aqui, continue sendo este bravo homem e os deuses lhe recompensarão.

Ela levanta-se. Estava guardando suas magias para o pior, mas não conseguia ver alguém ferido.

- Precisamos ter fé agora, rezar para os bons deuses que nos protegem. Se tudo der certo, logo todos poderão voltar pra casa.

Ela acena para os guardas e caminha até o drow.

Ele estava ainda na tenda, e visivelmente percebe sua aproximação, mesmo que não se virasse.
À frente dele havia um elfo preso por correntes prateadas. Parecia bem irritado.

Quando Talluryen vê o elfo, ela engole em seco e segura o símbolo com força. Doía ver um irmão elfo naquela situação e Talluryen tinha como maior dever proteger os elfos, acima de qualquer coisa.

Ela mantém certa distância para não irritar mais o elfo.

"Com licença... Talvez você possa me ajudar?" - ela fala ao drow.

O drow (que em nada lembrava o que conhecia da raça) dá um sorriso e fala em sua língua:
- Bons passos a tragam, filha de Corellon. Não se aproxime demais. Ele ainda sofre pelas feridas...

ele mal termina de falar quando o elfo se agita, de tal maneira que uma das mãos se solta, a corrente pendendo pelo estrado quebrado. Suas unhas eram negras e alongadas, e todo seu corpo parecia tão vermelho como e estivesse queimando por dentro.

O drow não se abala, pelo contrário, olhava para onde estariam os olhos do elfo, e murmura uma espécie de cântico, que aos poucos vai devolvendo a calma ao elfo, até que dois guardas conseguissem agarrar a corrente e prendê-la a outra parte do estrado.

Só depois de se certificarem estar bem presa é que se afastam, e tão logo o drow para de murmurar, o elfo volta a se agitar.

Os olhos de Talluryen se enchem de esperança ao ver o que aquele drow fazia. Lembrou de quando ajudou Ilanndry, uma drow devota de Eilistraee, a escapar de um culto de Lolth que a havia prendido. Na época ela estava com um grupo de elfos, vindos de Evermeet como ela, e o grupo foi totalmente contra ajudar a drow, quase deixando Talluryen para trás. Foi Ilanndry que a ensinou o idioma e histórias da raça drow.

Ela volta a si após o breve devaneio.

- Ver as pessoas nesta situação enche meu coração de tristeza... - ela diz olhando para o elfo. - Estou aqui a pedido de Garth... Ele encontrou uma forma de acabar com isso de uma vez por todas e me mostraria um local onde há uma... Passagem. Preciso ir até lá, mas Garth não está aqui. Não sei quanto tempo ele pode levar para voltar, você saberia onde fica? Quanto mais rápido pudermos agir, melhor.

O drow se levanta e diz, em élfico:
- Sei onde Garth se refere, pois fui eu quem mostrou a ele. Mas... há vigias no lugar. Pessoas perigosas. Tem certeza que está pronta?

- Eu estou, mas se possível não irei sozinha.

Ela olha para Nardin, se ele não melhorasse após um descanso teria de curá-lo. Chamar Ayleen ainda era uma possibilidade.

- Sabe dizer quantos são mais ou menos?

Ela responde ao drow também em élfico.

O drow ri ao responder:
- Hahahahaha! Calma, menina. O lugar não vai sair de lá. E nem se preocupe com o número de guardas, pois o problema está em sua natureza. Eles vêm do outro lado, e não querem voltar. Pois aqui há paz. Mas do outro lado, um mundo de maldade.

- Acho que estas pessoas já esperaram demais. Eu vim pronta para ir, mas meu amigo se machucou um pouco, então vou esperar que ele se sinta melhor.

Talluryen não costumava ter pressa, mas aquele acampamento na cidade estava se tornando um perigo e os infectados já haviam sofrido demais. Teria de ser resolvido logo.

O drow diz, olhando Nardin
- Tenho certeza que um batedor pode lidar com um pé torcido. Pelos deuses, parece um druida que eu conheço falando. Sempre apressado, cada ferida uma urgência.

Talluryen franze um pouco o senho. Não entendia o por que o drow parecia tão tranquilo.

- Desculpe, é que não vim até aqui exatamente para um passeio de donzelas. No caminho interceptamos uma criança infectada que fugia, se não estivéssemos passando ela teria chegado até a cidade. Era só um garoto..

Ela olha para o elfo, seus olhos se enchem de pesar.

- Este também parece prestes a fugir assim que você lhe virar as costas, nem as correntes aguentam mais. Não tenho nada para fazer nessa cidade além de ficar sentada naquela taverna. Então nãoo tenho motivo algum para esperar mais, senão o fato de que não sei o caminho.

Talluryen fala decidida. Não costumava ser leviana com vidas alheias.

O drow diz:
- Então estamos de acordo que algo deve ser feito. Um druida foi assassinado nesta vila, e desde então tenho tentado assumir seu lugar. Mas as pessoas aqui têm medo demais. Traumas demais. A onda de medo e desespero cresce com o poder do altar que encontrei nas pedras. Mas se pudermos silencia-lo, sei que as coisas vão melhorar. Mas vai depender de você.

- Vamos conseguir. Assim que puderem me levar até lá, estarei esperando. - ela fala, otimista.

- A propósito, qual seu nome? Me chamo Talluryen Meliadil.

O drow diz, ainda leve na expressão:
- Então escolha como vai se sentir. Se está leve para o trabalho, ou pesada pela preocupação. Se juntar os dois, VAI falhar.

Ele olha para as montanhas e diz, divagando:
- Tanto a fazer. Ah, Vesto, meu amigo. Se estivesse aqui.

Ele volta a olhar pra você, dizendo:
- Meu nome é D´Rezzi. Ou o que restou deles.

Um enorme worg de pêlos marrons-escuros vem da mata, entrando no acampamento. Uma fera selvagem dos pesadelos, se não fosse por uma grossa coleira de couro com runas inscritas.
Logo atrás, outros 2 worgs, um negro e um cinzento, este vinha mancando.

- Meu dever nunca é um peso, é minha maior motivação.

Ela responde a D'Rezzi. De fato, devia ser cuidadosa e não cometer loucuras, mas ela acreditava no que devia fazer.

- É um prazer conhecê-lo, D'Rezzi.

Estava curiosa por fazer mais perguntas ao drow, mas quando percebe os worgs, fica em silêncio observando sua aproximação.

Uma menina de não mais do que 10 anos sai de uma das tendas. Nada demais para uma vila, exceto que ela usava um elmo de ferro e um camisão de malha surrado.
Vai de encontro aos worgs, e você ouve o worg de coleira grunhis, mas parecia falar:
- GARRRRTH!!

Ao que a garota responde no mesmo tom:
- Fora! Cuidando de vocês.

O worg arrepia os pelos do lombo, parecia incomodado:
- Não de nós... DRRROW!!

A menina faz uma expressão irritada e diz:
- Podem comê-lo. Não me importo.

O worg cinzento olha para Talluryen, fareja o ar e rosna:
- ÁRRRRVORES novas!! Não tem FLECHAS!!

- Er... Eles não parecem muito felizes.

Ela olha para o drow sem entender muito bem o que acontecia.

O drow se aproxima dos worgs fazendo um gesto largo, quase uma reverência.
O worg de coleira grunhe, sem desviar o olhar da menina. mas o worg cinzento volta-se para o drow, e diz:
- Sangue novo!! Cheiro de novas árvores. QUEM??

O drow diz, de maneira cuidadosa:
- Esta é Talluryen. E sim, ela está bem longe de casa.

O worg de coleira rosna:
- AINDA É UMA ELFA. Deixe LONGE dos outros.

- Outros?

Ela fica olhando para D'Rezzi. Não entendia bem sobre feras mas imaginava que ele tinha a situação sob controle.

O worg cinzento grunhe:
- OUTRRRROS vão querer comê-la. Sem GARRRTH para protegê-la... fique LONGE.

O worg de coleira olha para o cinzento e rosna, mostrando os dentes.