À Beira do Lago - Altair, Aziel, Barduk e More!!

Finn observava o lago ao passo que More "ajudava" o goblin a se levantar. Mas ele não queria de fato levantar, apenas permanecer ali, de cócoras e segurando o cajado com cara de pasmo.

O ar etéreo do lago muda, e então...

SPLASH!!


Algo rompe a superfície, atirados a metros em pleno ar, tornando a cair logo em seguida, e logo avistam Barduk nadando até a beira do lado.

O caçador permanece imóvel.
Torn olha aquilo, aquele "mergulho" ao contrário, impressionado.
Torin cai ajoelhado e cansado, como se tivesse feito um esforço sobre-humano, e diz:
- Está feito.

*olhando Torin com pena, apesar de tudo ele parecia ser mortal enfim. Deixa o cajado na mão do goblin, deixando-o cuidar dela, ainda preocupado com os demais itens.*

- Precisa de algo, além de um descanso?

* Imagina que Torin esteja pesado com tudo que ocorreu, apesar de de toda mágoa que ainda carrega, não era momento de enfrentar ninguém, ao ver Barduk chegando ele apenas espera o anão chegar, era hora de todos traçarem seus planos de continuidade*

- General, espero que esteja bem. Podemos sentar e tentar juntar as peças agora?

* Olori falava de forma tranquila, era claro que ele estava preocupado e parecia até mesmo, triste, o que era potencializado pelos olhares tensos que dirigia ao avatar*

*Barduk faz um esforço tremendo para nadar até a beira do lago, engolira litros d´agua. Apesar de sua armadura não ser das mais pesadas, para sua sorte, estava exausto. Teimava em não querer aceitar o que havia acontecido. Se rastejando nos metros finais e se puxando pra fora do lago, o anão deita de barriga pra cima ainda com metade das pernas na água. Estava ofegante, puto...*

''quantas provações terei de passar? por que tornas este caminho ainda mais pesado? Não bastou tudo que fiz por você? pelos céus...o que mais?''.

*Respira fundo, cospe um pouco de água fora e senta-se no gramado*
-vamos para a prefeitura drow, aqui há gente demais, olhos demais...Torin precisa de repouso...E eu de uma cerveja!

*Olha Torin ali, sabia o motivo do seu cansaço, mas não conseguia entender o porque...o que recobrar de sua memória ainda não era o suficiente para preencher as lacunas...talvez com o tempo...talvez*

SPLASH!!!

aaaaaaaaaaaaAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!

SPLASH!!!


Como antes, alguém é arremessado de dentro do lago, se debatendo no início, até vir nadando até a margem.


E para surpresa geral... aquele era Barduk!!

*Barduk volta nadando do lago, a cara vermelha da queda na água. Vendo que o anão vira-se para ir a taverna chuta-lhe as pernas para derrubá-lo no chão*
-hahaha, fique aí pouca sola, que é seu lugar. Vamos drow...há intrusos demais aqui,

*enfurecido o anão soca o chão e corre pulando nas pernas de Barduk*
-pouca sola? pouca sola? seu filhote de elfa fodida por um troll.

-saia daqui trapo!

*Barduk se solta chutando o peito do anão e escorregando para o lado*
-vai pro inferno trapo e me deixe em paz.

* respira fundo e usa constrição nos dois barduks* 

- Que a Mãe prenda o passado e o presente em suas mãos, enquanto não resolverem seus próprios problemas.

* Da praia junto ao lago algumas algas parecem crescer na água em volta dos dois anões e começam a se enroscar em suas pernas firmes, buscando separá-los um do outro e impedir a continuação do show.

A voz soa após terminar sua prece de maneira calma*

- Ás vezes achar a paz com o seu passado e aceitar o presente é o melhor caminho para o futuro. Agora por favor, será que podemos seguir?

* Olori estava cansado, muito cansado e com muitas mortes para chorar. *

- Algum de vocês, pode ajudá-lo, enquanto acompanho Torin a prefeitura? 

* Olha para o Caçador e para Finn esperando que ajudem o General contra o Trapo enquanto oferece a mão para o avatar se levantar*

- Precisa de auxílio, Forjador?

B1 24
B2 24

*sem perceber a movimentação das plantas o anão corre pra cima do outro usando o escudo para tentar atropelar*
-paga essa meio quilo.

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: /roll

---

#1 'd20' : 19

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#2 'd20' : 19

*vendo que seria atropelado o anão pula para o lado ao passo que sente um leve tranco em sua perna quando o mato o agarra, porém pouco resistente para segurá-lo*
-vai precisar mais do que isso bunda mole. Ei Torin...podes desfazer essa coisa?

More segura Torin, arqueado e arfante pelo braço, quando percebe um ferimento nas costelas.
Mesmo que não houvesse nada ali além de um corte perfurante na armadura, percebe assustado a sombra de uma adaga onde não havia nenhuma.
Torin estava seriamente ferido. Quando interviu por Finn e por More, foi alfo dos ataques de Mask, mesmo à distância.

*Olori desfaz a magia imediatamente e fala em tom imeadista e sério, seu olhar parecia mortal, enquanto apontava para o Trapo. Os dois eram iguais em aparência, mas Olori sabia quem era o general, apesar de palavras chulas, ele reconhecia a seriedade em sua fala.*

Torn, Finn, segurem o trapo até que isso se resolva, ou o matem, não me importo. Barduk venha aqui agora e traga água no cantil!

* Olori pede ajuda dos demais para retirar a armadura de Torin a fim de examinar a ferida enquanto coloca o anão no chão e busca perceber se atingiu algum órgão vital, antes de cogitar retirar a adaga, afinal aquela era uma adaga de Mask.

Na cabeça começava uma busca mental para relembrar do livro do filho do Hierofante e se existiria alguma erva com um poder curativo tão forte que fosse capaz de evitar as consequências de um dano tão forte qto aquele adague do príncipe dos ladrões. Enquanto isso cavava fundo o chão e retirava lama que cobriria o ferimento após limpar a ferida com a água que Barduk trazia consigo.*

- Torin, nossos poderes de cura são o bastante para ajudá-lo?

* Olori tinha temor em curar o avatar e isso piorar o estado dele, afinal era Mask, alguma armadilha poderia estar a espreita, mas examinaria a possibilidade de alguma toxina ali presente ( detectar veneno e doenças)*

- Mãe, aqui está um filho caído atingindo para proteger-nos, dá-me a sabedoria para cuida-lo, e revela se em teu sangue correm os males do poder de Mask!

* O Druida sabia que existia algo errado.*

Torn olha a dupla, exatamente igual, não fosse pela diferença dos escudos, e diz:
- Tá, mas QUAL é o trapo?


Torin gemia a cada movimento que fosse forçado a fazer. Mas tocar a armadura movia algo que não deveria estar ali.
Olori sente como se houvesse uma adaga física ali prendendo a malha à ferida... exceto que não havia nada sólido.

* Para de mexer na armadura, retirá-la por maneiras físicas faria mais estrago que bem. Aponta novamente para o Trapo.

O barduk verdadeiro era o que havia dito: -vamos para a prefeitura drow, aqui há gente demais, olhos demais...Torin precisa de repouso...E eu de uma cerveja!
*

- Caçador, pode fazer essa armadura desaparecer? Por obséquio?

Finn olha Barduk lidando com seu alter-ego e se preocupa com Torin e ao perceber seu ferimento se aproxima e olha com cuidado. - O que esta vendo More? Algo que possamos ajudar?

*havia pedido para Finn ajudar torn com barduk e trapo, um clérigo seria perfeito nesta hora, mas n iria abrir uma discussão agora*

- Consegue retirar essa armadura de forma mágica? Preciso avaliar o ferimento mas com ela isso se torna praticamente complicado e tenho temor em aplicar uma cura e desencadear algo que Mask posso ter feito, mas a cada movimento que fazemos, a adaga do ladrão abre mais ainda o ferimento.

* Olori aproveita para ver a posição que foi acertada para avaliar se puxar a adaga faria mais mal do que bem*

Finn toma uma ação inusitada, ajoelhando ao lado de Torin. Ele diz:
- Uma Adaga das Sombras. Ela não existe neste mundo. Só em sua contra-parte, o Plano das Sombras. Não há como ajudá-lo... mas eu sei quem consegue.


Num ato extremo, o elfo parece desleixado ao deixar cair um frasco com um líquido prateado. Mas tão rápido quando se derramava, ele se move, magicamente animado, e com a rapidez de mãos ágeis, um grande círculo rúnico é desenhado ao redor dele e Torin.
Torin tosse sangue, a ferida cada vez mais profunda.

Por fim, depois de balbuciar algumas rápidas palavras, Finn diz em tom sério, olhando pra More:
- Desculpe, mas pra obde eu vou você não pode vir. - More sente uma forte rajada de vento empurrá-lo para fora do círculo.

Em seguida, ele aponta o dedo para "Barduk", aquele portando Flor de Jóia:
- Mas VOCÊ vem comigo.


Um feixe prateado, no mesmo brilho do Círculo, Finn atinge este "Barduk" com uma extensão de sua magia, e os três (Barduk, Finn e Torin) desaparecem.

* Morë assente a fala de Finn impressionado com sua abrupta educação e sagacidade e permite que tudo aconteça sem problema, mas não sem um dor no coração de preocupação.

Aquele era o momento de sentarem e entenderem o que aconteceu, mas mais uma vez não seria possível a não ser que Torn tivesse respostas. Olori queria voltar a Jhael, mas tinha um novo problema, um Trapo de problema.*

- Velho Barduk, chamado de Trapo, irá aceitar vir conosco sem oferecer problemas ou será necessário meio mais drásticos pra isso?

* Olha Torn como se deixasse a ele a incumbência destes... meios. *

*O anão dá um soco no ar ao ver a figura de Barduk se desfazer na sua frente. Mal teve tempo de ver Finn e Torin desaparecendo*
-braço de graveto, elfo de uma figa. Só pode ter nascido de um Tasloi, que merda você fez agora? eu preciso falar com Torinnnn. RAIIIIOOOOSSS

*Ao ouvir o drow, se vira rapidamente bufando*
-ha, nem Lolth pôde com um trapo imagina uma criança rebelde... HAHAHA e depois eu é que andava em más companhias. 

*O anão segue para a prefeitura\ casa do lago*
-vamos bater um papo então e ver o que uma boa cerveja pode arrancar de um filhote de aranha.

* Levantando-se e arrumando seus pertences para guardar e se dirige a fala ao trampo, mas apenas olhando para Torn*

- Eis o que eu tenho pra te falar Trapo e estou fazendo isso por consideração a sua contraparte. Terá um quarto na prefeitura e só poderá sair de lá sob ordens de Kevan, ou na prisão, o que escolhe? Tenho mais o que fazer do que ficar de babá.

* Olori vai em direção ao Caçador enquanto isso*

-HAHAHAH E QUEM VAI ME PRENDER COMEDOR DE FOLHAS? VOCÊ? HAHAH poupe-me do riso, estou com tanta fome que rindo desse jeito já estou com dor nas costelas.

*Deixando o drow com suas coisas e seguindo para a prefeitura*

-HUAHUHAU, Aquele borra botas orelhudo...hauHAUHUAHUAH

Torn, que era estranho ao lugar e não os conhecia, fica confuso com a indicação de More. Até porque, não sabia quem era quem,trapo ou general.
Quando Finn leva dali um dos dois, ele dá por encerrado o problema. Ao menos por enquanto, mas fica atento aos passos do outro "Barduk", que apesar de fanfarrão (até aí o general também o é), mantinha a compostura.

Magias muito poderosas eram conhecidas por criar ilusões e duplicar as pessoas, mas tinham um ponto fraco: As partes sempre terminavam atacando umas às outras, o que tornava a magia difícil de controlar. E talvez Finn tenha percebido isto quando levou "Barduk" consigo. Ou estaria ligado ao lugar para onde levou Torin, para tentar ajudá-lo?

Seja como for, uma pequena caminhada (aproximadamente 5 minutos) os leva à casa, ainda afastada do vilarejo.




Tanto tempo na estrada, e só agora conseguiam observar as modificações feitas na casa. Antes uma cabana entocada na mata próxima ao lago, Kevan alargou seu entorno, expandindo o salão comum e, com ela, o mezanino, que ainda era um único e largo quarto, separado apenas de um gabinete, de certo onde Kevan mantinha as finanças do lugar.

Na frente, um pequeno prédio anexo tinha dupla função, um armazém de grãos e um estábulo para poucos animais.




Haviam algumas pessoas ali, e ao vê-los entrando, eles se levantam para saudá-los.
Havia um balcão de recepções onde Pansy conversava com um rapaz até vê-los e sorrir de orelha a orelha.

Numa mesa próxima, alguns empregados descansavam depois de um dia árduo, um deles tinha roupas de feitos, e devia cuidar das plantas ao redor, pois Kevan havia feito uma pequena horta nos fundos da casa.

E mais adiante, numa lareira, um rapaz atiçava o fogo enquanto um pernil era cuidadosamente assado.

Mas o brilho surge nos olhares ao ver, na maior das paredes, de frente para o balcão, o quadro de metal e cobre:



E para surpresa geral, havia sido restaurado, brilhando como novo.

* Olori caminhara até o Caçador e sentou ao lado dele, sem antes lançar um olhar para Torn e falar alto o suficiente para ele ouvir*

- Este não é o General, é sua contraparte, não irei atacá-lo, mas ele não tem autoridade nestas terras e pode ser prejudicial , como já foi em outros momentos, por favor, fique de olho, já vou ao encontro de vocês.

* virando-se para o Caçador falando sinceramente preocupado*

- Espero que Torin se recupere, mas, preciso de informações sobre oq aconteceu enquanto estivemos fora, pode ajudar?

O Caçador olhava o horizonte além do Lago, e diz, num tom distante:
- Nada do que eu falar muda a perda de hoje. Um trapaceiro fez-se Deus por um momento, e lhes tirou um avatar. O mundo está em silêncio. As nuvens baixas se curvam para recebe-lo. Nada sobrevive às mãos de Mask. E agora ele tem um novo peão para usar. Libertado por vocês num jogo de trapaças. Por mais que não aceite, vocês precisam ir à Tarue Ethel, e recuperar o grimoire de Shaft. Isto se ele tiver sobrevivido à fúria do Dragão. Somente lá terão segurança nos relatos desastrosos que um grupo ganancioso causaram ao tocar o Órgão inadvertidamente. Shaft sabia o que fez, e tentou avisa-los... Não, MOSTRAR-lhes antes de ser morto pelo trapaceiro.


O silêncio que segue torna a brisa um vendaval, forte e rasteiro, agitando as águas do Lago.