Guerra acima - Kotah

-Minhas humildes desculpas... meus dias não estão sendo calmos como antigamente... mtas coisas estranhas vêm acontecendo e apenas me assustei. Perdoe-me, mas essa floresta não está nada segura...

O halfling passa pelo homem-planta e se aproxima de vocês, que percebem que ele tinha as sobrancelhas verdes como grama.
Ele diz:
- Enfim, pra onde estão indo? Vocês afugentaram mesmo os panos-vermelhos. Nunca vi aquela tribo por aqui.

-De qualquer forma elfo... acho que aqui não é o melhor lugar para deduzir o que está acontecendo com você. Aconselho achar um lugar seguro fora desse lugar amaldiçoado e meditar bastante. Estou indo embora nesse exato momento, seguirei os batedores que estavam comigo, pois estavam indo para uma suposta base militar pela redondeza. Lá tentarei absorver informações de alguma cidade que ainda esteja segura e a procedência dessa invasão demoníaca.

*Kotah vai em direção ao pequeno Druida e aperta a mão dele com um grande sorriso, se apresenta como Kotah e se desculpa novamente, logo em seguida, o monge para na frente de Finn olhando para cima esperando uma resposta e antes que ele pudesse responder algo, ele pergunta novamente:*

E essas pessoas?

- Entendo sua preocupação Kotah, mas esses batedores já deveriam estar lhe procurando também, pois já esta sumido por um belo tempo e estou preocupado com meu amigo e companheiro de viagem. Não sou um elfo de deixar amigos para trás, enquanto essas pessoas podemos tentar quebrar essas correntes e acorda-las para que possam nos acompanhar até esta base militar da qual mencionou.

Finn vai até o arbusto e pega sua mochila. - Há algo que possa lhe dar ou que precise para lhe recompensar pela ajuda meu amigo druida?

-Eu não sei onde fica essa base, ia tentar seguir o rastro dos batedores que com a maior certeza não estão procurando por mim...Você não lembra da última vez que viu seu amigo? Não se lembra em que local lutou com Nerial? Posso ajudar a encontrar seu amigo, mas temos que encontrar os caras que estavam comigo pra gente não se perder. E eles podem ajudar a encontrar seu amigo tbm.

Grassbrow diz:
- Claro que vi dois grifos voando em círculos ao redor da mata. Então senti o poder da chama azul e mandei que se afastassem. Essa coisa, essa doença, por assim dizer, começou há algumas luas. Vários sábios se reuniram nos vales pra tentar descobrir do que se tratava, mas alguns acabaram enlouquecendo, houve luta, e então cada um foi pra uma direção diferente.

O pequeno respira fundo, e volta a falar, apanhando um pequeno cantil na mochila e dizendo:
- UAU!! Então foi por sua causa? Oorg disse que Nerial foi apagado. Eu não tinha entendido. Achei que ele tinha ido embora, mas se você está vivo e ele não está por aqui, deduzo que tenha sido derrotado. e ISTO È FORMIDÁVEL!!

Ele pula e soca o ar como se fosse o vencedor de uma disputa, então recobra os modos e continua:
- Er... cof-cof... desculpem por me alegrar com uma morte, mas aquela praga já matou centenas por estas bandas. é muita sorte que as florestas tenham mandado um de seus Coronais para nos libertar. Mas eu preciso saber... ele usava um bracelete de ferro para se comunicar com outros demônios, e seu sabre era uma espécie de chave para um portal. Por acaso estão com você?

Ele contorna vocês e vai em direção ás pessoas, e a cada um de seus toques, as algemas enferrujam e se desfazem em poeira, acordando seu prisioneiro.
- Aqui, beba, meu senhor. Já está fora de perigo.

- EI, KOTAAAHHHH!!!

Alguém grita de longe o nome do pequeno monge.

- Não sei lhe dizer, pois cai quando combinei alguns golpes de minha espada com meus poderes mágicos o que ocasionou uma enorme explosão. Não vi os itens dele, mas como o outro halfling estava tentando me levar, talvez tenha colocado tudo em minha mochila para facilitar manter suas mãos livres.

- Para onde indicou que este elfo fosse Grassbrow?

Finn senta no chão, tira sua mochila e abre para ver se o halfling havia colocado algo dentro. Verifica completamente para encontrar algo que não fosse meu.

"A única forma de encontrar algo incerto numa Mochila Prestativa é..."

Finn senta no chão e, como uma criança, vira todo o conteúdo no chão, o que se torna cômico quando coisas enormes começam a cair de pequenos bolsos.
Finalmente, entre suas coisas cai um bracelete comum de ferro maciço e um sabre (de nerial, reconheceria em qualquer lugar) embainhado em couro negro como a noite e fosco, sem qualquer reflexo de iluminação.

Ele diz:
- Só que se afastassem. É só tocar o seu apito que eles votlam até você.

Finn recoloca tudo novamente dentro da mochila e separa o bracelete e a espada de Nerial, também pega o apito e sopra-o.

- Para a nossa sorte o bracelete e a espada de Nerial estava dentro de minha mochila. Foram ótimas informações que você nos passou Grassbrow. Muitíssimo obrigado!!

- Oras, só estou tirando o mal destas terras. Se quiserem, podem deixar estas pessoas que me encarregarei de ajudá-las a voltar pra casa. Algumas eu conheço, são de cidades da região. Outras parecem vir de longe.

Um homem pesadamente armadurado chega correndo e berrando:
- Kotaaahh!! Ko... CARAMBA!!

Irwin se aproxima correndo, parando a meia distância, na defensiva, e fala esbaforido:
- Arf... arf... Rapazinho, vocês fizeram tudo isto? Estou admirado. Preciso parar de subestimar os Hins destas terras. Kotah, preciso de ajuda. Fomos atacados pelos goblinóides, e Jace foi atingido por uma seta envenenada.

Off: Não era difícil deduzir o que tinha acontecido. Tendo afugentado o bando tão pavorosamente, eles fugiram pela estrada mais próxima, mas deram de cara com os batedores na estrada. Era muito azar estar com uma carroça aprovisionada ou teriam se escondido com facilidade enquanto o bando escapava.

- Agradeço Grassbrow. Se puder ajuda-lá ficarei muito grato. Obrigado pela ajuda druida! Espero poder lhe encontrar em melhor momento para conversarmos.

- Talvez eu posso ajudar... Devo ter um pergaminho para retardar venenos! Vamos Kotah...

Finn continua soprando o apito para chamar os grifos e Jynx.

-Há! Graças a Deus Irwin... achei que não fosse mais te ver... Vamos depressa!

Ao deixar a sombra da mata em direção à colina, o sol é obscurecido por duas sombras ligeiras.
- AAAAAAH! OLHA A FRENTE.

Jynx pousa desajeitado o grifo, enquanto o outro, ornado com uma magnífica sela militar, pousa magistralmente.
Assim que param, o jovem elfo desmonta, ase pernas trêmulas.

Kotah fica maravilhado com a beleza dos animais, mas a urgência o faz continuar correndo.
Os grifos ficam onde pousaram com o elfo que não parecia ter mais que 12 anos, se sua aparência fosse comparada à de um humano.

No topo da colina, a carroça estava atravessada na estrada. Havia corpos de hobgoblins, todos com a misteriosa flamula vermelha na cintura, e um pouco mais no alto dois deles estavam em chamas.

Atrás da carroça Jack estava caído. O guerreiro estava pálido e encharcado de suor. O veneno da seta parecia forte.
Irving não esconde a preocupação.

-Boa Jace... acabou com eles, você vai ficar bem, aguenta firme! Irwin, quanto tempo de viagem daqui até a base militar? Acho que esses elfos podem ajudar de alguma forma...

*O pequeno corre desesperado até o Finn e igual uma criança começa puxar as vestes do seu novo companheiro e diz:*

-Finn, Finn... ele está morrendo!

- Kotah! Eu irei ajuda-lo. Deixe-me pegar na mochila meu porta-pergaminhos para ajuda-lo.

Finn puxa da mochila seu porta-pergaminhos, abre e pega o pergaminho de Retardar Veneno.

- Quer que leia ou você lê Kotah?

-Deixe que eu leio enquanto você acaba de resolver o que tiver de resolver...

*O pequeno salta para pegar o pergaminho da mão de Finn e corre para ajudar Jace, nessa pequena corrida ele diz:*

-Bonita sua montaria, já venho para conhecer seu amigo...

- Desculpe pelo enorme susto Jynx, mas consegui derrotar um poderoso inimigo da época de Cormanthor.

Finn dá um forte abraço no jovem elfo. - Fiquei preocupado contigo. Voou para onde?

O jovem elfo, ainda tremendo, diz:
- Não consegui controla-los. Eles ficaram voando em círculos. Tempo demais no ar. Devem estar cansados... acho que estou enjoado.

Antes que Kotah abrisse o pergaminho, pequenas mãos o detém.
O pequeno druida diz:
- Não sejam tontos. Nem sabem pra onde estão indo ou quanto tempo vai levar. Só vai atrasar a morte. Deixe um curador de verdade cuidar disso.

Ajoelhando e pegando a mão de Jace, o pequeno diz, quase cantando:
- Feras que mordem com o frio dente da morte não têm vez em seu belo pomar. Mãe, este filho das selvas não terminou de lutar. Não o deixe morrer de forma tão traiçoeira. Justiça e bondade lhes darão as mãos. Do ventre da terra, a água de teus rios corram limpas.o ar se purifique. Agora PONHA-SE DE PÉ, amigo de Yondalla.

Mesmo sem conhecer, mesmo sem sentir, o vento mudava, tornando-se fresco e afastando o cheiro ruim que Jace exalava.
O guerreiro se levanta, esticando e estalando. E quase como um reflexo, diz:
- Obrigado, amigo. Já me sinto bem melhor.

-Muito bom...

*Kotah olha para um lado, olha para o outro, procura algo para beber e se aproxima de Finn e seu amigo, encara-os até o momento certo para se apresentar, enquanto escuta a conversa tentando aliviar a tensão.*

- Não se culpe Jynx. O que você presenciou foi algo totalmente fora do comum irmão, mas conseguiu se cuidar e manter nossas montarias longes do perigo. Deixe que eu cuide deles agora. Descanse um pouco. Esse é Kotah e me de um halfling maligno.

Finn se aproxima dos grifos e acaricia sua cabeça. Voltando para Grassbrow dizendo: - Obrigado novamente por salvar a vida do amigo de Kotah.

-Oi! Meu nome Kotah... salvei seu amigo antes dele e sua arma serem vendidos para um demônio.

*De modo que falava, o pequeno tentava uma aproximação duvidosa com o grifo. e em seguida, foi sentar na beirada da carroça e de lá de cima ele fala um pouco mais alto*

-Jace, Irwin... esse é Finn e seu amigo que esqueci o nome, e esse simpático Halfling é Grassbrow. Não sei vocês, mas é um prazer conhecer a todos.

Havia dois grifos ali, um com sela e um sem nada. De qual Kotah tentará se aproximar primeiro?

Irwin e Jace cumprimentam Finn, agradecendo tanto ao elfo quanto Grassbrow pelo auxílio. O velho carroceiro indica o Sol, dizendo:
- Estamos atrasados, rapazes. Melhor andar logo ou perderemos o dia.

A dupla convida a todos para acompanhá-los em sua viagem. Logo chegariam até onde o exército estava assentado. Mas Grassbrow prontamente declina, dizendo:
- Seria um prazer, mas tenho algumas pessoas para cuidar e devolver às suas casas. org é bonzinho, mas não posso confiar que ele consiga fazer isso. Além do mais, com a morte de Nerial preciso me certificar de que nenhum outro demônio venha tentar tomar seu lugar. Apenas cuidem bem do sabre. Tem muito sangue nele. E o bracelete... bem, eu não sei como ele funciona. Então tome cuidado. Sei que o demônio o usava para conversar com os seus, mas não posso dizer que seja seguro tentar o mesmo. Eu o destruiria, ou entregaria a algum templo para que fosse investigado adequadamente.