Além das Chamas - O Segredo - Barduk e Finn!!

Finn para pensativo, então diz mesmo que seja meio trêmula sua voz: - Há um engano em duas palavras Sr. Larloch, pois não sou Heru dos Akh´Velahr, entretanto tenho muito interesse em sobreviver. O que devemos fazer para termos nossa liberdade?

O poderoso Larloch se levanta, dizendo num tom perverso:
- Hybbis, VOCÊ tratará come estes aventureiros. Tenho outros assuntos a tratar...

Ele termina a frase no meio coo se divagasse, e tão logo dá um passo para o lado, desaparece no meio da escuridão.

Os dous ouvem uma espécie de uivo perverso vindo de algum lugar da escuridão. A sensação era de que as trevas oa abraçava, e o Mal mais perverso e quintessencial chegasse cada vez mais perto.

O lich, Barduk começa a reparar, parecia usar algum tipo de roupa sacerdotal de outros tempos. Não conseguia identificar a fé, especificamente. Mas fosse o que fosse, era algo que abraçava a morte-em-vida, permitindo que poderosos liches comandassem grandes esferas de mortos-vivos.

Ele indica com a mão uma luz distante, que parecia uma porta no final de um corredor tenebroso, e diz:
- Eu lhes ofereço segredos, Thurmaz e Herú. TODO o Conhecimento necessário para superar sua adversidade atual, com o bônus de libertar os espíritos de suas esposas, entregues a Larloch em oferenda. E em troca, Larloch vai esquecer que aqui estiveram, e que um dia entraram em seu domínio.

''Misty, minha doce Misty. Eu vou lhe trazer de volta eu juro''

*O coração do anão sangrava de dor. Barduk observa atentamente a movimentação até reparar nas roupas do lich, outra inquietude lhe surge*
''a quem ele servia?''

-não entendi a sua proposta lich. Ganhamos conhecimento, a alma das garotas e ainda nos ''perdoarão'' por estarmos aqui?

*Barduk se mostrava ressabiado ao convite, a ganância por conhecimento poderia levá-los direto para o túmulo*

- Eu não disse que Larloch os perdoaria. Apenas que "esquecerá" que aqui estiveram, conquanto seus caminhos nunca mais voltem a se cruzar. O que ofereço, Thurmaz, é o conhecimento para enfrentar um Deus em seu avatar, e a possibilidade de expurgá-lo deste mundo, mandando-o de volta aos Planos. Até mesmo porque, em suas formas atuais, nem em seu ápice de poder seriam capazes de MATAR um avatar. Sem que ao menos se unissem...

Como Larloch, ele interrompe a frase, deixando a idéia vagar entre as mentes.

Finn olha para o Lich e responde: - Não entendi bem... Os espíritos de nossas esposas serão libertos, mas serão entregues para Larloch como oferenda, é isso mesmo? Infelizmente não posso entregar algo que não me possua Hybbis. Acredito de possamos encontrar outras formas para pagar tal débito?

*Barduk põe a mão no ombro do elfo*
-se acalme rapaz, o que ele quer dizer é que o espírito de Katrina e Misty foram entregues em oferenda, mas serão libertos se aceitarmos a proposta aqui feita. Aqui há muita maldade, isso posso lhe assegurar, mas um ser tão poderoso quanto larloch não perderia tempo mentindo pra nós.

*Barduk para pensativo*
-o que vocês ganham com a morte de Bane ou seja lá qual divindade aprenderemos a combater? isso é o que me intriga.

*o anão toma o rumo lentamente seguindo em direção a luz...mantem sua guarda alta, estava atento*

Sem esboçar reação, o lich indica o distante corredor iluminado.
Ao mesmo tempo, passos pesados podem ser ouvidos da mesma direção de onde vieram. Mas ao contrário de antes, não pareciam formas espectrais, e sim pessoas. Homens e mulheres trajando armaduras pesadas. Exceto pelos olhos que faiscavam, emanando uma fraca aura sobrenatural.

Eram todos, mais de 30, HEXBLADES.
Bruxos poderosos e perversos dados às armas, e ao fervor e violência das guerras.
Mas Barduk e Finn já leram sobre alguns poucos que abandonaram seus círculos para viver como protetores. Usavam o Mal para combater o Mal.

Mas duvidavam que aquele fosse um desses grupos.

Finn observava atentamente o local, cada detalhe durante o percurso que seguiam. Observa os hexblades e fica atento a cada detalhe neles. Era uma profissão diferente e que mesmo usando o mal, muitos auxiliavam pessoas de bem e este é um ponto bem controverso deles. Finn seguia o Lich pelo caminho indicado, estava intrigado, com receio e até medo daquela situação, mas tentava manter seu coração calmo, pois diferente de Barduk era um mago e não um clérigo ou paladino que sentiam o mal de forma totalmente diferente.

A cada passo dado na direção da estranha luz, cada homem, mulher, BRUXO, ia se aproximando, causando arrepios na dupla.
Era como se fossem a única semente de bondade naquele lugar amaldiçoado.
Então percebem que os bruxos vinham isolados, de lugares tão remotos, materializando-se nas sombras.
Vultos e fantasmas se moviam nos confins da mente, podiam sentir. Afinal, era uma cidade de mortos.

Mas então, havia um grupo de bruxos que se aproximava, logo aparecendo na penumbra causada pela Flor de Jóia. Destoavam dos demais por não serem pessoas isoladas, mas um pequeno grupo, 6 homens ao redor de uma mulher que trazia algo nos braços, cercada pelos protetores.

Ao se aproximar da Luz, ela os envolve completamente, revelando um ENORME (mesmo) salão que se estende até onde a vista podia alcançar.
E o teto, ou o que DEVERIA ser o teto, era ofuscado por uma gigantesca bola de fogo estática, presa no lugar por altas e poderosas colunas de pedra escurecida pelos séculos de exposição ao misterioso calor mágico... exceto que não havia calor.

Seus estômagos reviram, a sensação de olhar a enorme bola de fogo, na verdade uma energia estranha a vocês, era horrível.

Mas ali, naquele enorme salão, perto do centro e bem abaixo da enorme bola havia o que podiam jurar ser uma espécie de parlatório.
E diante dele, espalhadas pelo chão, inúmeras runas entremeadas por grandes marcas de queimado.

O lich se aproximava do parlatório, ao mesmo tempo em que os bruxos, espalhados, formavam um grande semi-círculo ao redor, trazendo anão e elfo consigo.
O grupo ao redor da mulher parecia caminhar direto ao parlatório.

Finn apesar da estranheza em ver aquele enorme "bola de fogo" no teto do parlatório fica impressionado, mas sabendo da origem de Larloch não duvidava das capacidades do Nethereses. Olhava e observava aquele grupo e a mulher que formavam o semi-círculo e segue o Lich. Tentava ao máximo observar tudo a sua volta, pois não havia a intenção de voltar naquele lugar...

Distante, na penumbra provocada pelo brilho da "Bola", podiam ver o que juravam ser vultos, numa dança intrincada.
Formavam uma verdadeira cortina de escuridão por toda parte. mas então...
Percebem, aterrorizados, que não eram vultos. Eram as paredes do enorme salão, tão alto quanto a vista poderia alcançar.
E estava VIVA!!
Era composta por partes de corpos, entremeados por ossos e carcaças...
Um gigantesco e assustador "Muro-Vivo".

=================================

Off: Finn comparava a enorme "bola estática" com o lendário "Acumulador", de Evermeet. Tinha certeza de que tamanho poder só poderia representar algo semelhante.
Mas um pensamento perturbador vem acompanhado da lembrança desta informação. Tais esferas de poder arcano eram consideradas a fonte de movimento das cidades Netherese, os Enclaves Voadores.
Teria Larloch recuperado um dos artefatos?
Ou deteria o conhecimento perdido para CRIAR um novo Mythalar?

*Por mais remota que fosse a possibilidade de uma intervenção divina ali, Barduk não conseguia se desprender da esperança de ser visto ou ouvido por seu patrono. Aquele lugar possuía um encanto mórbido e o anão entendia como uma necessidade única saber um pouco mais sobre tudo aquilo. Mantinha um olhar velado em respeito aos mortos, imaginando quantas foram às vítimas de Larloch, quantos inocentes. Por mais que vivesse no calor das batalhas, era difícil para o general entender a morte de quem não fazia parte delas. Seguindo atrás do elfo Barduk deixa-se tocar o chão uma única vez com a palma de uma das mãos*

''aquele que crê jamais terá seus olhos escurecido.''

<off> usa conhecimento lendário <off>

* A lenda da "Bola-de-Fogo, fonte de poder das grandes cidades netherese. Seu poder é enorme, dizem capaz de aniquilar ao toque QUALQUER coisa que respire. Muito mais do que uma Esfera de Aniquilação, um verdadeiro PLASMA mágico, fonte bruta de poder.
Poucos grandes magos na história foram capazes de criar tais artefatos, cuja mera proximidade permite que se extraia a energia para encantar, produzir e potencializar todo tipo de relíquia ou magia invocada.
A natureza destes artefatos é desconhecida nos dias de hoje, sequer seu processo de criação.
Ou estão diante de algo que sobreviveu ao fim de netheril, ou estão diante de um lich poderoso (e velho) o bastante para CRIAR um destes artefatos.

Assim, as "runas" são na verdade RESTOS de magias antigas, talvez até de itens, ou pessoas aniquiladas.
A energia reverbera por todo salão. Fonte bruta de poder.
Conjurar li pode ser simplesmente catastrófico... ou letal para o conjurador.

*Barduk se impressiona ainda mais com o poderio daquele lugar e daquele ser. Talvez pudesse desvendar o restante do livro netherese que haviam encontrado. Se ao menos o batedor estivesse ali...Seguindo os dois passa apenas a observar, tentando entender sua função ali naquele momento*

O semi-círculos dos hexblade fica mais afastado, enquanto o pequeno grupo ao redor da mulher se aproxima do parlatório, onde o lich se posiciona.

Ali, ele estende as mãos, e o grupo se afasta, abrindo caminho para a mulher, que segue na direção do morto-vivo.
Ela tira com bainha uma espada larga das costas, que assim que é segura pela alça passa a manifestar uma poderosa aura mágica.
Barduk e Finn reconhecem de imediato o efeito, a aura de uma poderosa Vingadora Sagrada.

*Barduk estava extremamente confuso. Naquele momento veria uma cerimonia? uma condecoração de um bravo guerreiro ou a destruição de uma arma tão valiosa? Um frio percorre-lhe a espinha*

Finn ao ver aquela magnífica espada indo para as mãos do Lich num primeiro instante pensa em interferir no que fosse ocorrer, mas seria uma tremenda falta de senso agir em meio a tantos inimigos. Simplesmente observava o que ali iria acontecer.

O lich apanha a arma pela bainha, e mesmo que fosse "apenas uma arma mágica", quase podiam sentir sua "agonia", quando uma arma defensora passa para as mãos de um ser tão perverso. Tão oposto em índole.

Seu conhecimento sobre tais armas dizia que o lich deveria se ferir... QUALQUER hexblade deveria se ferir ao menor contato, senão proximidade, com a arma. Mas ali, em meio a tantos seres perversos, e num ambiente que parecia suprimir a própria Trama, o poder da espada parecia suprimido.

O lich leva a mão ao punho da arma, e fecha os olhos. Por um momento, parecia "saborear" aquele momento.

*aquela agonia o estava matando. Via a si mesmo com o sentimento da espada*
-é para isso que nos trouxe aqui? para ver mais um pouco da destruição de obras tão fantásticas quanto esta espada?

Antes que o lich pudesse responder, algo chama a atenção da dupla.
Uma mulher, de joelhos, não muito longe dali.
Um sentimento horrível cresce no peito de ambos.

Finn olhando para o Lich diz: - Então Hybbis! O que pretendo com precioso item e com aquela mulher? Não nós trouxe para esta sala para obtermos conhecimento de como vencer o avatar?

Finn observa Barduk por alguns instantes até o lich falar com ele, então ouve e depois presta toda atenção possível na cena que segue. Cobre o olhar com uma das mãos por um instante e depois volta observar com toda atenção e analisando o que estava sendo realizado naquele instante.

Finn vê, assustado, o poderoso brilho romper o ar, e tornar-se uma enorme mancha azulada.
Uma densa e poderosa nuvem de FOGO-AZUL!!