À Beira do Lago - Altair, Aziel, Barduk e More!!

* Olori não entendera ainda o que acontecera, os três não fizeram absolutamente nada naquela confusão toda perto do órgão, e mesmo assim tanto aconteceu, e pior, ninguém parece ter entendido algo, e nem mesmo tiveram tempo para tentar conversar*

- Se não pode me explicar o que aconteceu, e a única forma de fazer algo pela região é ir buscar esse material, preciso de um grupo para isso. Os dois se foram, e não sei quais sobreviveram àquele ataque e nem mesmo em que condições estão.

*olori perguntava-se ainda, para além de suas mortes, os que estavam vivos, estavam dispostos a se arriscar mais ainda?*

O Caçador diz, ainda distante:
- Escolha seu papel, Ventajma. Serás sut'rinos? Serás Jabbuk? Ou serás apenas Glenn? Foges daquilo que te tornas. Por quanto tempo manterá a Aranha longe de seu coração??

* O tom de voz do drow não mudou, ser um líder é lidar com as consequencias das falhas, mas não quer dizer ignorar as dores que acompanham quem está ao redor, mas talvez seja hora de deixa-las de lado*

-Onde fica o local Caçador? E mais uma coisa, para poupar tempo, a Erel e os Martelantes retornaram? Preciso, como disse, de um grupo comigo.

O Caçador responde:
- Ambos grupos retornaram, seus números bastante reduzidos. Ainda há feridas a tratar, mortes a chorar, e Barduk terá uma árdua escolha a fazer. Entre poupar ou executar. 

Ele olha para More, e aquele olhar parecia mais pesado que antes, de uma maneira que chegava a doer:
- Vocês estão prestes a sentir o que é ter outras vidas sob sua dependência. Não se apresse em perseguir o que já está perdido. Lute pelo que ainda pode ser recuperado. Finn conhecia bem o lugar, mas em sua ausência, qualquer de seus comandados ainda podem te levar ao lugar onde seu amigo dragão despedaçou um imponente exército de orcs assassinos. Vocês podem ser grandes, mas a ira de um dragão... esta sim não conhece limites.

Barduk foi calorosamente recebido por Pansy, que praticamente pulou por cima do balcão vindo recebê-lo.
Atropelou-o com tantas perguntas. Queria saber de suas novas aventura, perguntou de tudo e de todos. Estava afoita, ÁVIDA por saber as últimas.

Talvez Kevan a tenha deixado tempo demais cuidando das burocracias da prefeitura.

Obrigado.

*agradecendo ao Caçador, Olori se afasta indo até o goblin*

- Meu senhor, deixo os itens sob teu cuidado e proteção, espero que possa tirar a influência do "falso" Mask sobre eles.

* Se o caçador nada mais disser, o drow segue em direção até onde o acampamento Shevarash estava montado. Se for muito longe, transforma-se em águia para seguir até.*

More para novo tópico: "Terreno Arriscado!!"

-senhores...

*o anão dá uma boa gargalhada levantando a pequena pela cintura enquanto a gira no ar*

-finalmente de volta ao lar. Recuperamos o que fomos buscar, mostramos pra estes ladrões do que são feitos os homens e anões do norte.

*Diz enquanto afaga-lhe os cabelos deixando-os bagunçados*
-preciso de algo para beber e colocar os pensamentos em ordem.

*no fundo o anão sabia que tinha sofrido mais uma derrota, por mais uma trapaça dos deuses. Mas agora as cartas estavam começando a ser postas na mesa. Mask havia se revelado. Procura um canto próximo a lareira onde o pernil estava sendo assado, mas não antes de admirar a tapeçaria*
''que ensinamentos tu tens pra nos dar? revele-se a mim...''

*como um último esforço depois de um dia longo e cansativo, O anão toca aobra de arte*

''que os véus do teu passado se desfaçam enquanto a tua história se revela a mim''
<off> usa conhecimento lendário <off>

*uma fina luz azulada pode ser notada nas mãos e olhos do anão pelos olhares mais atentos*

Talvez o dano ao quadro tivesse enfraquecido as impressões. Pois antes, nada demais fora retratado.
Desta vez algo diferente acontece.
O cavaleiro retratado ganha vida. TODO o quadro ganha vida.
E Barduk se vê mergulhar naquela cena, onde um guerreiro a cavalo liderava um pelotão, a julgar pelos estandartes, a serviço do Rei.
Havia luta por toda parte. E Barduk se assustava quando ouvia gritos, e olhava ao redor, vendo enormes adversários surgir da noite escura, brandindo lanças e enormes machados contra a figura imponente em seu cavalo.
Como eles, haviam outros. Era uma unidade inteira de Cavaleiros Dragões Púrpura, e estavam defendendo aquelas terras ali retratadas de uma invasão de bárbaros selvagens.
O inimigo, bárbaros ferozes pintados para a guerra, vinham de todos os lados. Mas a superioridade dos Dragões era evidente.

Barduk se vê transportado por uma batalha sem igual, por vilas assoladas pela violência e mortes desenfreadas, bárbaros que vinham de terras muito distantes e falavam línguas desconhecidas.
Então, os Dragões Púrpuras, a elite do Reino, surge no horizonte, libertando aquelas terras (a cidade de Wheloon, a meio caminho entre Cormyr e Sembia) da invasão que ali se encorpava, forçando-os de volta ao mar, para fora do Reino.
A imagem escolhida para retratar este momento era um de seus comandantes, no instante em que um raio de Sol refletia em sua armadura.
Talvez um presságio celestial de seu valor e importância na batalha.

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Barduk mal havia se aninhado numa confortável poltrona educadamente cedida pelo rapaz que aquecia o pernil quando Pansy aponta para a porta, dizendo:
- Barduk, eles vieram com você?


Do lado de fora, um número grande de homens de armaduras, um deles trazendo um estandarte.
Parecia um Batalhão. E o destaque fica pelo que vinha na dianteira.
Ele montava um Pégasus. Um imponente cavalo celestial com grandes asas tão brancas que pareciam refletir o luar.

Todos paravam para ver a comitiva se aproximando da Prefeitura.

*Barduk aproveita cada segundo daquela revelação agradecendo aos deuses pela oportunidade de vivenciá-la. Mal havia assentado a bunda na poltrona deixando o martelo repousar a seu lado quando a pequenina o chama. Ouve o alvoroço na rua e resolve verificar o que está havendo, seguindo pra fora com cara de poucos amigos, o martelo repousado sobre os ombros*

''comer...eu só queria comer...beber e dormir...''
-raios.

*Barduk estava prestes a ralhar com toda aquela bagunça colocando cada um no seu lugar, mas sessa no último segundo, ao ver o pégasus...por mais que preferisse permanecer com os pés próximos ao chão, não tinha como não admirar. Para na porta da prefeitura e observa todos os presentes*

O retorno do lago para a Vila foi duro, pois perderá dois homens em combate, e isso me deixava triste e pesaroso, nunca havia comandado e ter homens sob seu cuidados e vê-los morrer me deixava triste.
Porém sabia que aquele luto deveria ser transformado em força para que os demais continuassem seguindo pelo caminho do Vigilante e eu devia mostrar essa força, com todos os votos e dar um enterro digo aos dois, para que suas almas não fossem em vão para junto de seus ancestrais.
Mas ainda firme em cima de seu amigo, trazia aquele ser vil e cruel, com todo o cuidado e de uma forma segura, a todo o caminho estava alerta como um cão que guarda a casa de seu dono enquanto ele dorme!
Ao me aproximar daquela casa que os moradores falarem ser a prefeitura da vila e ver um anão a porta observando, desço do Pegasus, tiro o elmo e me aproximo lentamente.
- Boa noite senhor anão, estou procurando o magistrado da Vila, tenho um assunto importante a tratar com ele!
A voz e firme e tensa, mostrando que o assunto era sério.

Barduk vê no meio dos homens um enorme corpo branco-azulado acorrentado. assustadoramente não tinha cabeça. Mas ainda mais assustadoramente... ele se mexia, tentando "se soltar".
Outro grupo trazia um corpo numa maca improvisada. E estaba "bem feio".
(Off: Fora golpeado na cabeça com um porrete e pisoteado pelo troll).

Panzy, num tom sem emoção (já acostumada, talvez) diz a barduk baixinho:
- Manda eles pro Uryk. ele tem uma tenda para cuidar de soldados. Entra com o líder pra conversarem sem platéia. Vou preparar o mezanino.

Ela entra batendo os pés.

Off2: Lembrando que o lanceiro que o troll arremessou no lago, ele o levou a nado quando fugiu. Então só o batedor está sendo trazido para um funeral.

*Barduk arregala os olhos ao ver o grandalhão azulado. Vira Gurag estourar os miolos de um troll e mesmo assim este se manteve vivo. Analisa a comitiva coo um todo buscando identificações de localidade, patente ou exército. Olha para o corpo do soldado morto ali e volta sua atenção para o que parecia ser o comandante enquanto responde baixo para a pequena Pansy*
-boa ideia garota.

*agora de fato respondendo ao comandante*

-General Barduk Amarkill. Entre rapaz, pelo visto sua contenda foi dura, seus homens podem se acomodar por ali.

*Aponta a direção do acampamento de Uryk. E ordena que alguns de seus homens os acompanhe*
-preparem fogueiras e óleo próximos dessa coisa e se ele levantar...o prisioneiro não é nosso, mas a segurança deste lugar sim, deixem as patrulhas em alerta. 

*O anão estava deveras preocupado e irritado com aquele troll, alguém teria que se explicar ou dar o fora dali ainda no meio da noite. Passando próximo de um pequeno barril de sua cerveja, Barduk enche dois cornos entregando um ao comandante aguardando que este começasse a falar*

Observando a agilidade do General Amarkill com meus homens e com um atendimento aos nossos de maneira gentil.
- Me dê apenas um minuto General.

Vou até meus homens e falando com calma a todos.
- Levem nosso irmão para que seja enterrado com honra de um soldado corajoso, que enfrentou o mal sem temer a morte.
Olhando para o clérigo e colocando a mão sobre seu ombro:
- Deixo com você a missão de dar-lhe as bençãos necessário para que ele siga o caminho ao lado do Vigilante.
Sem tirar a mão e olhando para os demais:
- Homens, não se esqueçam que devem manter a vigilancia, nós devemos manter os olhos abertos, se revezem e fiquem de olho nele (olhando para o Troll).

Faço uma pequena reverência em respeito aos soldados, então me viro e vou até o pegasus.
- Obrigado por seu auxilio amigo.
Colocando minha testa com a dele, fechando os olhos e acariciando sua crina.

Então vou até o General, aceitando o corno e lhe sigo, sentando lentamente colocando o elmo sobre a mesa e mantendo uma postura ereta e firme.
- Sou Aziel Ligthbringer, paladino de Helm e líder da ordem da manopla, encontrei três desses na região (+/- localidade que estavam) do lago, um dele nós o matamos, este conseguimos capturar e um deles fugiu para o Rio (fechando a mão firmemente) levando um outro irmão consigo. 
- Acredito que deva melhorar suas defesas na região do lago, logo ele estará com fome e voltará a atacar.

Só então tomando um gole da cerveja e saboreando-a.

''helm? raios...mais esta agora.''
*O anão estava ressabiado, as palavras de Helm ainda lhe perturbavam*

*Dá um belo gole matando de uma só vez, apoia o corno em um buraco na mesa, retira do bolso da mochila um pouco do fumo e seu cachimbo, mantendo a conversa enquanto o prepara*
-três você disse? logo haverão outros...meus homens estão rondando as estradas, não deve fazer muito tempo que vieram parar aqui. Trolls de gelo...

*o anão encerra a frase pensando de onde é que poderiam ter vindo. Dá terra dos gigantes? da terra zentharin? afinal um dragão branco havia atacado por lá, teriam eles vindo por algum portal?. Acende o cachimbo e dá uma longa tragada*

Vendo que o General ali, mantinha a calma naquela situação, então continuando com a conversa:
- Sim, mas na atual situação, o que sobrou deve estar tentando arrumar um local pra se esconder e logo quando a fome atacar, voltará a aparecer.
- Essa era uma pergunta que estava pra lhe fazer, nestas terras já foram vistos trolls de gelo?
- Mudando de assunto general, ouvi rumores que algo “Negro” estava caminhando por essas terras, então tive um pressentimento e vim averiguar.
O olhar sério e novamente tomava um bom gole da cerveja.

-não, estes são os primeiros. Há um assentamento de gigantes há algumas horas daqui, fugiram da terra deles depois que um xamã e seus chamas rubras atacaram aquelas terras, mas nenhum deles era do gelo. Vou aumentar as patrulhas e expulsá-lo daqui antes que tenhamos problemas.

*presta atenção nas palavras do paladino*

-bane, mask, lolth, shevarash, nerull...todos estão de olho nestas terras, já tivemos algum contato em certos graus com cada um deles. De onde vocês são paladino? não parecem ser destas terras?

Escutava atentamente ao General e a cada divindade falada minha expressão ficava mais séria e mantinha o olhar fixo no General:
- Viemos de um lugar onde essas forças dominaram e andam livremente. 
Fazendo uma longa pausa e colocando o corno em seu local na mesa.
- Onde protegi os lordes dos cavaleiros negros de um deus que está longe de ser detido e que já matou muitas pessoas inocentes.
- Vim de Waterdeep, onde muitos companheiros de armas continuam lutando para tentar manter a ordem, contra um ser de sombras.

Agora saindo um pouco da postura rígida e recostando na cadeira.
- Entao General Amarkill o que podemos fazer para ajudar um ao outro nesta contenda?

-waterdeep você disse?
*outra tragada forte e uma baforada bem leve de seu cachimbo. A fumaça toma conta de parte do ambiente. O anão olha o fogo da lareira profundamente, deixando seu olhar se perder enquanto divagava sobre águas profundas*
-conheci um elfo metido e trapalhão das suas terras, talvez você o conheça. Finn Goldpetal é o nome dele. No trouxe alguns problemas, mas creio que entrará nos eixos. 

''O que Helm está aprontando? quando os deuses se misturam nos assuntos mundanos é porque às coisas não vão bem''

-Temos enfrentado a presença de xamãs e seus chamas-rubras, e agora os agentes das igrejas de Bane e Cyric resolveram dar às caras. A credite, a presença destes troll não é o maior dos meus problemas.

*Barduk analisa o recém chegado, pelo porte e por sua aura parecia ser um campeão de sua fé, mas a falta de comando entre os homens demonstrava a inexperiência no cargo*

-o que te trouxe até estas terras? veio de muito longe Paladino

Dando uma risada quando ele menciona o nome de Finn Goldpetal e rapidamente voltando a velha expressão séria.
- Sim, umas das informações que me trouxeram para cá foi um comunicado do mesmo Elfo.
- É acredito que problemas sempre acompanham Finn Goldpetal por onde ele põe os pés.

Tomando um gole da cerveja e continuando.
- E não apenas a mensagem de Finn me trouxe até aqui, mas também um pressentimento de algo se movimentando nessas terras, então vim averiguar.
- Mas encontrei esses Trolls por acaso, a outra parte de minhas forças, logo voltaram, meu segundo comando está acompanhando um Batedor de nome Elencarne e um Bárbaro, com um pequeno grupamento de anões, seu nome é Whurak.
- Elencarne chegou aqui após seu grupo ter sido atacado por um grupo de Chamas-rubras então fomos auxiliar no encontrar os seus.
- Além disso, meu terceiro em comando está averiguando as margens do Lago, pois também tinha sentido um mal que poderia atacar esta vila.

Parando e então continuando.
- E se esta começando a enfrentar as forças de Bane e Cyric, eles estão esticando seus tentáculos por estas terras. 
- Mas te pergunto General, será que esses acontecimentos não estão interligados?

A expressão continua séria, e estava analisando os movimentos do General Anão.

Enquanto Aziel e Barduk conversavam, acontece uma comoção na porta da casa.

Barduk pôde ouvir Pansy falando a alguém:
- Desculpe, senhor, mas já fechamos por hoje. Pode seguir para a vila e o prefeito pode recebê-lo pela manhã...


Uma voz firme e ríspida responde:
- Eu não tenho tempo para delongas, Pansy. Diga ao General amarkill que está aqui um Sentinela Real para vê-lo.


Fez-se um pesado silêncio na entrada da Prefeitura. Pansy sabia que Barduk teria ouvido a apresentação de qualquer forma, e não se preocupou em avisá-lo. Apenas ficou em silêncio, e esperou, sem saber como lidar com a situação.

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Off: Postem toda a conversa até aqui, e vamos prosseguir.

[11:04, 19/9/2018] Eleandro: -há zenth por esta região, devotos das duas igrejas, tivemos nossas contendas. Há patrulhas em toda a região, mas a mão negra cresce a cada dia.

De qualquer forma, esta é uma região bem diversificada Aziel. Há raças de todos os tipos se estabelecendo por aqui, fugindo dos constantes massacres causados pelos chamas rubras e pelos agentes malignos. 

Passificamos a região a duras penas e transformamos este lugar em um abrigo seguro. Você e os seus serão bem vindos aqui e sua ajuda será de grande valia, desde que não nos cause problemas, mais do que já temos...
[11:08, 19/9/2018] Eleandro: -lhas informações a respeito de como bane está agindo em waterdeep podem nos ajudar a prevenir o crescimento do seu poder nestas terras

AZIEL
Entendo General, nosso objetivo aqui é dar suporte a vocês e por enquanto diminuir o avanço dessas forças por Cormyr!
[11:24, 19/9/2018] Shaman: Essa quem sabe pode ser uma informação importante, O Avatar de Bane apareceu e Finn o enfrentou, mas além disso há um Deus morto que está usando dessa força para tentar ganhar força e aparecer em nosso mundo, seu nome é Azrai e conheço o portador de sua linhagem!
Vejo que você como eu, tentamos proteger aqueles que mais precisam e está tentando evitar que essas forças controlem nosso mundo.
[11:26, 19/9/2018] Shaman: Podemos trocar todas as informações possíveis e criar uma aliança para conseguir freiar essas forças, e quem sabe salvar Waterdeep do mal que está custando a vida de varias pessoas!

Barduk

-toda aliança é bem vinda paladino.  Daremos continuidade a...

ouve os gritos do lado de fora

-parece que mais alguém deseja um dedo de prosa

Aziel

Virando o rosto ao escutar a gritaria e apenas complemento à fala de Barduk:
- Parece que mais alguém está à procura do General.
Abrindo um leve sorriso

*Barduk se levanta e enche mais uma vez o corno de cerveja segurando-o na mão esquerda enquanto mantinha o martelo na direita. Eram tempos difíceis, os perigos estavam a espreita e receber um oficial da coroa aquela hora com certeza seria um deles. Segue até a porta praguejando baixo*
-obrigado pequena, pode deixar que eu assumo daqui.

* O anão toma a frente colocando a pequena valente para dentro, deixa o cabo do martelo escorregar de sua mão até a cabeça do mesmo bater pesadamente no chão de madeira, apoiando a mão sobre a joia*

-a que devo a honra desta visita?

O homem se apresenta, retirando o elmo:
- Boa noite, general. Meu nome é Sentinela Guardião Midias, chefe da Brigada do Norte. Eu o procuro em nome dos Condestais, os Patronos da Corte, durante estes tempos.


Barduk percebe que às costas do mesmo, entre as montarias dos homens de Aziel, havia um cavalo de guerra em destaque. Pelagem branca e bem cuidada, e trazia na tabarda a cota de armas dos Dragões Púrpura.

O homem não demonstrava símbolos em si que não o brasão do Dragão púrpura em sua túnica sobre a armadura. Tinha um olhar sério, e a postura de alguém acostumado à milícia.