Memórias - Myth Drannor - Finn!!

Sorrindo, o homem diz (ainda em élfico):
- Perdoem-me a descortesia. Eu me chamo Doran, das Montanhas Narn do norte. Em meu mundo há apenas humanos, todos os demais foram extintos a milênios...

Ele para a frase no meio, percebendo a presença de tantos.
Kiergan se aproxima e sussurra para Finn:
- NINGUÉM dá cabo de um dragão assim tão fácil. Aí tem coisa. Melhor despachar o bunda-mole de volta antes que nos cause mais problemas.

Olha para Kiergan e respondo: - Óbvio que ninguém derrota um dragão dessa forma se não for um Deus ou algo assim.

Voltando o olhar para Doran, volto a falar (em élfico): - Seu mundo? Onde exatamente fica tal lugar e como conseguiu acessar esse portal e chegar até Abeir-Toril. Esta muito longe de casa Sr. Doran. Além disso, como derrotou um ancião negro de forma tão simples, presumo que não seja um simples humano e tenha habilidades muito fora do normal ou todos em seu mundo possuem tal poder?

Off: Algo tipo de teste para saber que mundo Doran fala, já que mencionou nomes.

Doran diz:
- Ah, isto. Não fui eu. De onde veio este portal há um cemitério mágico. E ali residem espíritos de seres antigos e míticos, que não podem deixá-lo. Certamente quando atravessei o portal, a criatura tentou me seguir, mas o próprio portal o impediu de atravessar.

Ele senta no chão de pernas cruzadas, tira do bolso um pequeno lenço e enxuga a testa, suspirando, e por fim diz:
- Mas o que podem me contar sobre este lugar? Sempre quis conhecer sua história. Em meu mundo há debates intensos sobre especialistas dimensionais, mas alguns poucos já vieram até aqui para contemplar esta beleza. Mesmo que esteja em ruínas, está mais inteiro que muitos sítios que temos por lá. Eu posso estar enganado, mas vejo a fluidez dos arcos élficos adornando a solidez das paredes de construção dos povos da terra. Simplesmente incrível.

Kiergan diz:
- Bem, pelo menos ele tem bom gosto.

Mascarado: Estamos perdendo tempo aqui. Já temos duas flâmulas. Podemos mandar duas pessoas infiltrar-se nas forças inimigas para tentar entrar na torre. Eu posso passar por eles sem ser visto, mas vocês serão pegos no primeiro passo.

- Desculpa Sr. Doran, mas precisamos evitar um caos ainda maior nestas terras e preciso fechar alguns portais. Infelizmente o tempo nesse instante não é nosso aliado e seria um prazer conhecer mais sobre suas terras e lhe falar sobre a nossa.

Finn olha para os outros elfos e observa o que eles faziam, pois até agora não havia dito uma palavra sequer.

Depois me volto para o Mascarado e digo: - Sei que pode se infiltrar facilmente entre o inimigo, mas eu preciso estar junto para poder utilizar o item para fechar o portal. Como podemos resolver tal problema? Eu precisaria de um bom descanso para recuperar minhas habilidades mágicas.

O Mascarado diz:
- Pontos para repouso há vários. O inimigo não parece se importar com nossa presença, ou pelo menos não nos julga uma ameaça maior do que os elfos que atacam tão pesadamente o coração deste lugar. Aqui há um verdadeiro caos de portais, um a mais, um a menos, não creio que fará diferença. Além disso, você é um elfo. Talvez o único de nós capacitado a usar um portal com segurança.

Keran diz:
- Mesmo aos elfos é vetada a prática de magias de deslocamento. O Mithal vai interferir com qualquer uma. O que precisamos é chegar à torre. Precisamos entrar, mesmo que tenhamos de abrir caminho nas fileiras inimigas. Se o portal verdadeiro está lá dentro, é pra lá que deve levar este poderoso instrumento.

Doran suspira e diz:
- Vou ter que discordar um instante. Já perceberam que este portal aqui (ele aponta o que Finn tentou analisar) está encoberto? Parece uma armadilha de mesma natureza, mas ao mesmo tempo feito de uma energia completamente diferente. É como colocar dois espelhos de frente, criando a ilusão de um túnel sem fim. Talvez seu inimigo tenha conseguido abrir uma brecha em suas defesas desta forma. Entendendo que ele não precisa cruzar o portal de uma vez, mas saltar de um portal a outro sem pisar neste salão, e assim não ativando as poderosas defesas deste tal Mithal.

Doran: Esta é a armadilha. Só se conjurar detecções em ambos.

Doran diz:
- Coordenação requer tempo e prática... ou um pouco de telepatia. Mas me diga exatamente o que procura? Distinguir os portais ou de fato conhecê-los?

Doran: Já falei, em meu mundo, Arthas, vocês são lendas esquecidas há bastante tempo. Pra resumir, dos elfos restaram algumas peças de arte e canções cuja origem se perdeu no tempo. E dos anões, as fortalezas e armas lendárias dos tempos dos ciclopes.

Kiergan dis, em tom de brincadeira:
- HAH!! As armas e fortalezas anãs são impenetráveis até para o tempo.

Doran: Continuando, há muito tempo que desapareceram em guerras vergonhosas pelas quais nossos historiadores lamentam. Então um dia, vasculhando uma velha ruína, encontrei entre dois pilares os resquícios de um portal há muito enfraquecido. Foi quando detectamos as assombrações pela primeira vez. Passamos a tentar restaurá-lo, mas quanto mais o portal se fortalecia, mais fortes ficavam as assombrações, e precisamos preparar poderosas defesas para nos proteger. Hoje, anos depois, consigo percorrer pequenas distâncias entre círculos mágicos sem que as assombrações consigam se aproximar. Antes mais de nós vinham para cá, mas há algum tempo começaram a desaparecer. Então percebemos esta armada de elfos-demônios que se reuniu aqui, e ninguém mais quis se arriscar. Eu sou um dos poucos que ainda vem, pois percebi que neste salão estas forças não conseguem entrar. Já atraí alguns para cá, e o resultado é sempre o mesmo, uma repulsão impressionante. Mesmo assim, minha ordem não quis arriscar, então de tempos em tempos faço a travessia para estudar o lugar. Apenas algumas poucas vezes consegui deixar este salão, e normalmente fortalecido por magias de proteção. Já estive em algumas de suas cidades, mas a barreira do idioma dificulta longas permanências.

Mascarado: Nunca pensou em fazer deste lado o que fez do seu lado? Proteger este lugar contra os demônios?

Doran: Nunca foi necessário. Há magias neste salão que nem eu compreendo, e que mesmo com tantos anos sem manutenção, permanecem no explendor da força. Isto me deixa ainda mais curioso...

Kiergan: Magias élficas, sem dúvidas. Da mesma maneira como nossos fortes são impenetráveis mesmo no passar dos séculos, as magias élficas e seus "dedinhos dançantes" (ele imita uma conjuração, arrancando risada dos presentes) duram para sempre, pelo visto.

Keran diz:
- Sejamos práticos, por favor. Se veio para estudar nossa cultura, haverá tempo pra isto. Agora estamos no meio de uma crise. Finn, receio que lidar com estes portais, se forem mesmo o ponto de entrada dos fey´ri a Myth Drannor, pode ser arriscado. Se algo sair errado, podemos abalar o equilíbrio dos espelhos e tornar o portal demoníaco mais ativo. Eles usaram um subterfúgio muito engenhoso ao colar dois portais, conseguem entrar na cidade sem tocar este salão, portanto não ativam o Mithal. Isto só reforça que há naquela Sntinela outro portal, que eles usam com mai propriedade para entrar na Cidade, de modo que o mithal em nada os impede. O que está acontecendo é que eles encontraram, nas incursões pelas montanhas, formas de dispersar a atenção mágica do mithal, abrindo tantos portais de menor ação que o faz interferir, enfraquecento tanto seu efeito que podem usar portais maiores sem risco, e assim seguem drenando as defesas da Cidade, que receio estão prestes a ruir. Se isto acontecer, poderão trazer forças ainda mais indiscriminadas, talvez até seus líderes infernais, diretamente ao plano material.

A filha de Keran vai até o portal com a imagem do velho elfo, cujo olhar a acompanhava, e diz:
- Este eu reconheço. Já o cruzei com um grupo de batedores uma vez. Arvandor. Não devemos ir pois... podemos não voltar.

Doran: Fala do paraíso Élfico? Deuses, que oportunidade... quer dizer, para um outro momento. E então, Finn, do que precisa? A telepatia não é o meu forte, mas sou um historiador arcano. Podemos tentar uma conjuração simultânea e analisar ambos os portais. Mas o risco é enorme. Pelo que falou, quem está do outro lado já sabe o que vai fazer, e pode usar esta ligação para tentar controlá-lo. Melhor deixar isto de lado por enquanto, e nos concentrar na tal sentinela.

Kiergan diz, em tom lamentoso:
- Se o General estivesse aqui, ele teria boas magias de proteção para nos assegurar enquanto investigássemos.

Mascarado: A fama de Barduk o precede. Bem como sua imaturidade em escolher aliados. Um líder próximo, mas muito fácil de enganar. Ele teve em suas fileiras mais próximas uma de nós, a quem confiou planos ousados sem saber que nos dava as armas para evitá-lo.

Kiergan: Pensei que usariam a informação para matá-lo.

Mascarado: Este é o problema das mentes pequenas, resolver tudo de maneira definitiva. Por que matar uma força que pode nos servir? Além disso, os feitos dele cruzaram Cormanthor, de maneira que a Fortaleza Negra tinha olhos voltados aos seus passos. Mas infelizmente ele fez alianças que não nos eram convenientes, e nos afastamos.

Kiergan diz, em tom provocador:
- Preciso saber que são pra ficar amigo, se isto vai afastá-los do general.

Mascarado: Não é tão simples.

Um bate-boca de ideais começa entre Kiergan e o mascarado, mas a atenção de Finn beirava outro ponto da conversa. então Forte Zhentil sabia dos passos do grupo por alguém de dentro. E seus feitos ganhavam respeito mesmo entre inimigos tão poderosos e cruéis. Mas Finn ainda desconhecia as verdadeiras intenções do mascarado. Um homem sempre ardiloso não revelaria tais segredos por acidente. Estaria ele testando cada um ali?
Além do mais, isto explicaria a presença dos Reis nas terras de Boven. Se haviam mais zhentarins na região, seriam aqueles a recebê-los e infiltrá-los no Reino. Além do mais, uma torre com tamanho arsenal de cura era propícia a abrigar uma trola como a que viram surgir. Teriam realmente fugido de um ataque? Ou teria sido tudo uma grande simulação?
Este último pensamento condizia com o que conhecia dos zhentarins. Ainda assim, os Reis eram visivelmente diferentes, muito mais individualizados do que as forças mercantis e corruptivas que até então conhecera.

Finn percebe estar tocando a superfície de águas momentaneamente calmas, mas que escondiam enormes dragões de segredos a ser desvendados. A presença do Mascarado, que parecia "deixar escapar" pequenas informações tão casualmente que só uma mente atenta poderia captar, poderia ser útil, afinal de contas.
Mas até que ponto poderia confiar nele?

Finn para frente a frente com Doran e diz - Se puder me auxiliar em estudar esses espelhos para determos esses inimigos ficarei muito grato e posso num momento oportuno lhe ser um guia ou lhe ajudar com outros assunto que tenha interesse. Já tive meu momento historiador como você, mas diferente de você vivia bastante tempo com pesquisa em bibliotecas, mas também sou um colecionador e tenho algo que talvez lhe agrade. Vamos conjurar e analisar esses espelhos e eu volto a ficar com o espelho que me interferiu, pois nos elfos temos uma certa capacidade de evitar ataques telepáticos. Posso contar com sua ajuda.
Depois lhe estendo a mão não queimada para fechar o acordo com um aperto de mão.

Olhando para os demais digo: - Irei usar praticamente meus últimos recursos mágicos para conseguir respostas e depois estarei quase esgotado magicamente. Me ajudem irmãos. Conto com todos.

Finn sinaliza para Doran aguardar, então pega em sua bolsa e inicia desenhando um círculo em volta de todos. Olha para o Mascarado e diz: - Vou conjurar uma proteção contra o Mal e não sei se irá lhe proteger, mas estou avisando.

Conjuro Círculo de Proteção contra o Mal (3º) usando o 5º círculo e depois sinalizo para Doran e juntamente com ele inicio a conjuração de Analisar Portal e ao comando dele solto a magia.

O Mascarado "agradece" o alerta, afastando-se propositalmente do círculo, o que não causa boa impressão nos demais.

Quando por fim Doran e Finn conjuram simultaneamente, curiosamente as palavras eram semelhantes, e quando percebem, os gestos eram quase iguais, criando uma forte e ressonante onda de encantamento.
Ambas emanam e envolvem o grande espelho, que brilha prateado de uma face, e dourado-ígneo da outra.
Doran sorri, maravilhado com sua visão, mas Finn estremece ao perceber-se diante de um portal distinto do primeiro. Desta vez não haviam chamas rodeando, mas vê um segundo portal logo após o primeiro e pernicioso, as faces do portão que o fechava eram terríveis, e duas sentinelas infernais guardavam sua aproximação.



Percebe o choque de forças, quando o círculo de proteção é "golpeado" pela onda infernal que emana em resposta. Desta vez, protegido, não é atingido diretamente pela presença externa. Mas não sabia ao certo se ver com mais clareza o ambiente oposto era mais ou menos reconfortante.

Ouve o rugido das feras infernais, sinais de alerta à sua presença, ao mesmo tempo um tom ameaçador para afastá-los.

O Mascarado tinha uma postura relaxada. Era visível que as ondas infernais que emanavam do portal não o incomodavam.

Finn mantinha-se concentrado para estudar ao máximo e obter toda a informação possível para conseguir usar o portal e encontrar uma maneira de usá-lo para chegar ao outro portal.

Entretanto era visível o espanto no olhar de Finn. Sabia que havia encontrado algo além de suas capacidades e seria dificil enfrentar essa nova situação.

Era como ver um quadro tenebroso, nuvens pesadas e o que parecia ser uma nuvem de cinzas.
As sentinelas olhavam diretamente para você, conscientes de sua observação. O portal de dentro, por outro lado, estava selado.

Percebe nos mosaicos do segundo portal um padrão nas imagens, talvez a chave para abri-lo.

Observo atentamente para depois conseguir reproduzir com exatidão o segundo portal.

O segredo para desvendar os segredos do Segundo Portal estavam em sua aparência.
O primeiro é uma mera travessia. Agora menos ativa, por isto sem a interferência da entidade de fogo.
Finn não tinha dúvidas de que estava vendo um relance do que seria um Inferno, mas sem conhecimento de que esfera.
As próprias sentinelas pareciam mais fortes do que muitos seres que já tenha enfrentado em sua vida, e temia, caso o portal se abrisse, que elas cruzassem ao salão, entrando assim em Myth Drannor com as defesas reduzidas.

Keran diz:
- Então já sabemos como eles chegaram. A melhor maneira de expulsá-los será devolver o mithal à plenitude de sua força, mas precisaremos de um alto-mago. Quanto mais tempo perdermos, mais forte ficará o inimigo.

Doran volta de um transe, dizendo:
- Que lugar magnífico esta Arvandor. É como olhar o paraíso pelos olhos de uma lenda. Sua amiga está certa, se vocês cruzarem esta abertura, não vão querer voltar.

Finn cessa a magia assim que Doran sai do transe e então diz alarmado: - Arvandor? Tem certeza do que viu ou o espelho pelo qual visualizou lhe deu outro caminho, pois o que vi está longe de ser um paraíso e sim o portão do inferno. Criaturas muito mais poderosas das quais já cruzei e não quero imaginar se conseguissem chegar até Myth. Se precisamos de um alto mago, posso tentar contactar um, mas preciso descansar, pois minha reserva mágica esta quase esgotada e não posso conjurar tal magia no momento.

Finn dá alguns passos para trás e se escora num pilar e depois senta. - Vim até aqui para fechar um portal com esse instrumento, mas as defesas inimigas estão extremamente fortes e pensei que tivessemos conseguido nos livramos deles no Pico das Montanhas.

Refletindo para si: "- Começo a duvidar de mim mesmo e se continuar assim nunca mais verei minha esposa e filho. Que saudade deles! Corellon ilumine minha mente e mostre-me um caminho por mais arriscado que seja."

Ali sentado, tiro da mochila um diário e começo a esboçar com o máximo de detalhe o "segundo portal". Aguardava o que os outros falariam.

Finn termina seu esboço. Não era tão bom desenhista. Seu inconsciente dizia que havia algo óbvio no portão. Mesmo assim, não conseguia enxergar.

Doran diz:
- Talvez seus inimigos infernais preparem um ataque ao seu paraíso. Não sei, vocês devem saber... Mas é o que parece.

Doran se levanta de onde estavam, dizendo:
- Preciso voltar, ou meu portal vai se fechar. Se eu tiver sorte, quem sabe não consiga vê-los mais vezes e conversaremos mais sobre suas histórias. Me deixaram muito curioso.

Ele os cumprimenta com um aceno, e então volta pelo mesmo espelho pelo qual surgiu.
Todos ficam alguns instantes em silêncio, até que o mascarado quebra o momento:
- Não confio nele.

Olho para o mascarado e digo: - Estranho ouvir essas palavras vindo de você! Entretanto o que faremos agora. Nossas opções estão se esgotando e sinceramente penso que esta ficando muito mais dificil chegarmos até a torre inimiga e fechar o tal portal. Alguma ideia de como podemos fazer.

Olhando para o elfos: - Irmãos! Preciso de ajuda. Temos que tentar algo e nossas opções estão diminuindo, mas vocês já estão em Myth Drannor há um bom tempo... Preciso de ideias e informações para prosseguir nessa luta. Algo que nos ajude mutuamente, pois também não quero ver essa floresta tomada por infernais.

Keran diz:
- Não estamos tão mais tempo do que você, Finn. Só chegamos em maior número. cada dedo da mão coronal assumiu uma função, mas nossas tarefas se mostraram muito mais árdua do que pensamos. Estávamos preparados para enfrentar uma tropa sitiante, resgatar templos e proteger as ruínas mais antigas. Mas não estávamos preparados para o que encontramos aqui. Não com beholderes invasores, tantos infernais já instalados e nossa maior sentinela tomada e usada para proteger o coração do Reino inimigo. Não pra isso.

Kiergan diz:
- Concordo. Melhor abortarmos a missão e voltar, nos reagrupar e analisar friamente as informações que conseguimos colher. Quanto mais tempo passarmos nestas terras, mais tempo o inimigo terá pra nos perceber e vir atrás de nós.

As falas começam a ficar estranhas, tudo acontecendo muito rápido... ou melhor, muuuuito devagar.
Finn sente uma presença poderosa próxima ao grupo. E então, uma voz terrível fala em sua mente:
- Hahahahaha!! Então, seu intelecto superior o protege de minha influência. Curioso. Ainda mais curioso depois que invadiu a entrada de minha casa e tentou me matar. Elfo desgraçado. Talvez eu deva deixá-lo preso neste pesadelo. Talvez deva começar a matar seus amigos diante de seus olhos, sem nada poder fazer. Isto seria prazeroso...

Kiergan gritava:
- Finn... FINN. estou falando com você, orelhudo cabeça de vento. O que acha do plano?

Finn fica de joelhos e leva a mão na cabeça, então de supetão grita: - Sai da minha cabeça maldito e não permitirei que mate ninguém.

Então ao ouvir as palavras do anão digo: - Como... Voltar. Chegamos tão longe e iremos desistir assim tão facilmente, porque não ajudamos meus irmãos e quem possamos obter ainda mais informações. Se quiserem voltar, preciso descansar e mando vocês embora.

Kiergan leva a mão ao peito, e diz:
- Por Moradim, como eu QUERO ir ao fundo disso. Imaginem só, esfregar na cara dos bardos que em pleno lar dos ELFOS, foi um ANÃO quem fez a diferença. Mas não estamos prontos. Não pra... ISSO (ele aponta os espelhos). Se tivéssemos tempo e conhecimento pra estudar estas passagens... Mas não temos. Estamos na boca de um inimigo esfomeado, e somos o petisco. Desde que chegamos, está sua maquinista não serviu pra nada além de fazer churrasco de elfo. Você mesmo disse,
Precisamos de um mago mais alto. Ou um mapa destes portais. Aproveitar que o mithal está fraco e entrar na torre de uma vez. É como arrancar seiva de uma árvore. Quando encontra um ponto bom, você finca até a raiz pra chupar a seiva, ou a casca se fecha e você nunca mais alcança o veio. Bem, nósbatemos na casca, e ela engrossou. Logo não teremos a menor condição de passar da casca.

- Hahaha haha! ! Gosto da rudeza deste anão. Talvez eu o deixe viver, no final. Bem, vamos lá. UNI-DU-NI...

A elfa dobra de joelhos e vomita.
Kevan levanta, assustado.

Orin: O que houve? Você está bem?

Kevan fecha os olhos, e ao abrir:
- Estão aqui. Armem-se.

- Há uma força poderosa aqui. Entrou em minha mente e ameaçou que eu veja a morte de todos. Aliás quem esta chegando.

Finn puxa sua espada e fica na defensiva.