Altar negro - Talluryen!!

Total ataque: 24
Dano: 7

O golpe foi certeiro, acertando o tentáculo e arrancando além de uma mecha do cabelo de Durlan, um bom pedaço de "carne" (ao menos parecia) do tentáculo.
Mas da ferida brotava um sangue negro que se espalhava sobre o rosto de Durlan. E ao contrário do que esperava, ela não parecia mais disposta a soltá-lo do que estava antes.
Aquela figura sinistra e parada bem às suas costas começava a preocupá-la.

- Sua IMBECIL!! Selou o destino de vocês dois. Agora...

POW!!

Uma explosão trovejante e ensurdecedora.
Um clarão funesto no fundo da caverna.
E uma escuridão sem iguais.

Tudo escurece.
Tudo esfria.

...

Medo!!

- Não!!

Talluryen congela por dentro. Não havia conseguido deter a bruxa? O que estava acontecendo?

Seus braços tateiam na direção de Durlan, ou ao menos onde ela achava que estava. Ela traz sua esfera para perto, esperando que pudesse iluminar algo.

Estava esgotada, nem mesmo podia canalizar energia divina novamente. Suas últimas esperanças se esgotaram, exceto por uma ou duas magias de fogo que naquele momento sequer era seguro usar.

Quando a esfera se aproxima, primeiro você sente o calor, depois ouve passos se afastando rapidamente.
Suas mãos encontram outras se debatendo, e sente o aperto firme de Durlan:
- Calma. eu estou bem. mas... quem...??

Enqão a esfera volta a brilhar, quente e clara. Mas enquanto vocês dois estavam quase ajoelhados, o brilho revela alguém parado ao lado de vocês:



Ele brincava com uma moeda entre os dedos, fazendo-a girar entre os dedos como uma onda.
Mas estranhamente, ele exalava um cheiro forte de queimado.

- Graças a Corellon... - Ela sente um imenso alívio ao ver que Durlan estava vivo.

Ela olha ao redor, procurando pela mulher, mas se surpreende com aquele senhor. Meio aturdida pelo que havia acontecido, fica sem reação.

- Q-quem é você?!

Talluryen esperava uma resposta do velho quando plha pra Durlan, e vê, atertorizada, a bruxa parada bem atrás dele.
Quase podia olhá-la de frente pir cima do ombro dele.

Talluryen empurra Durlan para o lado ficando de frente para a bruxa, não ia deixar ela pegá-lo de novo. Sem pensar, ela desfere um ataque com a espada.

Ataque Corpo a Corpo
Espada Longa +1
Bônus de Ataque +6
Dano 1d8+3

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

---

#1 'd20' : 13

--------------------------------

#2 'd8' : 7

Ataque: 19
Dano: 10

Save de Inteligência, ND 14 (esqueci de mandar antes).

Save de inteligência
Bônus +2

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 1

Total: 3

Talluryen está em fúria com a bruxa e não consegue pensar em mais nada além de destruí-la. Rsrs

A raiva... a visão assustadora da bruxa às costas de Durlan. Ele, um obstáculo empurrado de lado.
Mas então, o golpe da espada. Certeiro... no peito de Durlan.
A bruxa, sorrateira, trocou de lugar com o elfo no momento do ataque. Ela esperava atacá-la. Não que fosse TIRADA da linha do ataque, e um golpe tão furioso atingisse seu próprio amigo, que cai inconsciente e assustado.

A bruxa ria:
- HAHAHHHAHA!! Isto mesmo, criança. ABRA o portal pra mim. Se não for eu a matá-la, então será VOCÊ!!

Talluryen sente um arrepio quando sente alguém bem às suas costas. Mas não era a bruxa.
Não era o velho...
Era a "coisa" invisível, ainda marcada pelo fogo das fadas.

O globo de escuridão parece pulsar sobre o altar, e Talluryen sente um frio avassalador quando a coisa enterra a mão em seu peito.
O frio rapidamente se espalha pelo corpo, parecia congelá-la... PETRIFICÁ-la.

- O que...

Talluryen não podia acreditar no que estava acontecendo. Seu golpe fora preciso, Talluryen jurava estar olhando no fundo dos olhos da bruxa no momento em que a atacou. A visão da sua espada cravada em Durlan a paralisa, estava chocada.

Ao sentir a mão da criatura, ela tenta resistir. Não havia mais alternativas... Seria seu fim?

(Eu petrifiquei mesmo ou posso fazer alguma coisa?

Esperando sua ação.
E sim, a cena é pra ter medo

Talluryen estava paralisada. Sentia aquele frio em seu corpo como uma energia mortal consumindo sua vida. Ela fraqueja, pendendo para frente, sua espada a escudo caindo aos seus pés.

Com a cabeça baixa, ela vê o corpo de Durlan sangrando no chão. Era como um profundo golpe em sua alma... Ela escuta a risada maldosa da bruxa, lembra-se de Nardin... A fúria retorna em Talluryen.

Dando um grito de raiva, ela junta todas as suas forças. Corellon ainda estava com ela. Iria vingar seus companheiros elfos, nem que fosse a última coisa que fizesse naquela caverna.

Como uma chama crescente que espanta o frio da morte, fogo se forma nas mãos de Talluryen, refletindo sua raiva. Ela tenta se afastar do ser invisível, se aproximando mais uma vez da bruxa e juntando as mãos, de onde as chamas disparam em um leque.

Magia de Domínio:

Não satisfeita, com um comando mental a esfera flamejante, que ainda estava ativa, também voa velozmente na direção da bruxa.

(Tanto a esfera quando mãos flamejantes é um teste de resistência de Destreza ND 15. São 2d6 da esfera e 3d6 de mãos flamejantes. Se passar nos testes toma metade de cada. Rolando os danos...)

- Não morro sem levar você comigo, nem que eu precise explodir este lugar em chamas!!!


(Ela toma o cuidado de se posicionar o suficiente bem para as chamas não atingirem o corpo do elfo no chão).

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

---

#1 'd6' : 2, 2, 4

--------------------------------

#2 'd6' : 6, 4

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 6, 5

2 testes de save de Destreza: 12; 11 (fail 2 vezes)

A bruxa grita horrivelmente e pula para o teto da câmara, "correndo" de 4 para longe das chamas, os cabelos e roupas bastante chamuscados, tufos inteiros de cabelo acesos feito velas.
Ela se encolhe até sumir nas sombras do lugar.

Ainda caída, Talluryen vê a "coisa" erguer a mão imponente, prestes a descê-la contra você, quase como se estivesse subjugada, quando...

- Nem pense, meu chapa!!

POW!!


O velho aponta para a criatura uma espingarda, uma arma similar (um pouco maior) que a do rapaz no acampamento em Boven, e o clarão e som causados no disparo são ensurdecedores.
A "coisa" desaparece, como se desmaterializasse depois do duro golpe.

A esfera negra sobre o altar pulsa uma vez mais, causando uma sensação horrível.

A onda de malevolência aumentava por todo cômodo, ao mesmo tempo que em algum lugar a bruxa estava escondida, protegia por sua magia negra.
Durlan sangrava e soluçava de dor, caído , seu sangue, por mais estranho que parecesse, parecia "escorrer" para cima, em direção ao altar.

Uma estranha impressão começa a surgir no enorme portão na parede oposta.
O tempo estava acabando.

Talluryen da um pulo ao ouvir a espingarda. Nunca tinha visto uma funcionando de fato e se surpreende ao ver que havia atingido a criatura que sequer havia pestanejado com suas chamas. Estava tao nervosa que havia até mesmo esquecido daquele homem que havia surgido do nada.

Quando ela escuta os soluços de Durlan, corre na direção dele.

- Durlan, por Corellon, achei que tinha te matado!

Ela observa o sangue indo na direção da esfera, precisava interromper o sangramento. Então ela tira da algibeira sua última poção de cura e despeja na boca de Durlan. 

- Tem que funcionar, tem que funcionar...

Rolando a poção...

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd4' : 4, 1

A poção parecia surtir algum efeito, quando o velho encosta a espingarda fumegante no peito ferido de Durlan, fazendo-o berrar de dor.
O velho diz:
- Nada como a resistência de um homem pra conter seu sangramento.

Seu sorriso era sombrio. Mas Talluryen vê a bruxa aparecer bem às costas dele, esbravejando:
- DESGRAÇADO, VOCÊ O EXPLODIU. EU VOU ACABAR COM A SUA RAÇA.


Ele mantém o olhar para Talluryen, dizendo:
- A clériga é você. Sou só um veterano.

Durlan estava assustado, sem entender nada.
O fogo das fadas mostrava as outras figuras invisíveis parando de "dançar" ao redor do altar, todas parando na mesma posição da "coisa" anterior.

Talluryen já não estava mais tao confiante. Não queria que a cena com Durlan se repetisse, que a bruxa lhe pregasse mais uma peça. 

Sabendo que o ritual se ativava por sangue, não podia deixar que mais ninguém fosse atingido. Temia que até mesmo se derramasse o sangue da bruxa pudesse ativar o ritual. 

- Olha, sinceramente, não sou especialista em rituais malignos e portais, só sei que se não tiver sangue, essa coisa não anda! - Ela diz para o velho, pensando no que fazer. Ela vê a bruxa se aproximando do velho e se coloca na frente, em posição defensiva. - Por favor proteja meu amigo! Preciso que vocês se afastem o máximo possível, rápido!

Mais fogo começa a se formar nas mãos de Talluryen, enquanto a esfera se move freneticamente ao redor dela, como quem espera ansiosamente o próximo alvo. Chamas pareciam sair até dos olhos da elfa. Aquele era, de verdade, o último recurso de Talluryen para qualquer coisa. Se o sangue queimasse, nao haveria sangue. Nem bruxa, nem altar, talvez nem mais caverna.

(Vou jogar minha bola de fogo e explodir bruxa, seres invisíveis, tudo que eu puder pegar, mas vou avaliar cuidadosamente e esperar os outros dois se afastarem para trás. Ou seja vou deixar eles fazerem o turno deles e agir antes do turno da bruxa. Aguardando para concluir a ação!)