Altar negro - Talluryen!!

Durlan levanta, estava bem, graças à poção. Mas a bruxa, onde estivesse, era uma ameaça.
O velho diz, ainda sorrindo:
- Não precisa "esquentar", menina. Você já levantou seu amigo. Agora é só cuidar de uma pobre velhinha... oh droga.

A bruxa se levanta de trás do altar, e por suas costas podiam ver o enorme portão de ferro vibrando nas paredes da caverna, que parecia ceder ao seu peso.





Ela diz:
- Vocês vão ver só. Se não posso ficar com este lugar, então VOU FICAR COM SUAS ALMAS!!


Nem o velho e nem Durlan pareciam dispostos a recuar e deixá-la sozinha.
Seria uma luta em grupo.

- Minha nossa... - Talluryen faz uma cara de asco para a verdadeira aparência da bruxa. - - Pobre velhinha é??

O fogo cessa, exceto pela esfera de fogo que se move rapidamente até a bruxa, atacando-a. Logo atrás vai Talluryen, realizando um ataque com sua espada. De certa forma estava aliviada por não ter usado a bola de fogo. Enquanto corre, ela reza mentalmente, implorando a Corellon que desta vez seu ataque fosse efetivo e não mais uma armadilha.

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Ataque Corpo a Corpo
Espada Longa +1
BA: +6
Dano: 1d8+3

Esfera Flamejante: 2d6
CD de Destreza: 15

Rolando...

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

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#1 'd20' : 17

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#2 'd8' : 8

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#3 'd6' : 6, 5

Resultados:

Ataque: 23
Dano da espada: 11
Dano da esfera: 11

(que rolagem hein )

Vai por cima do altar ou vai contornar?

Contorno.

Probabilidade: 20 (hit); 12 e 27 (1 hit); 10 e 23 (1 hit)

Talluryen corre para o lado, ao mesmo tempo que o velho aponta a espingarda, fazendo a bruxa arregalar assustadoramente os olhos, e Durlan arma o arco, fazendo pontaria. O normalmente calmo batedor não parecia hesitar a atirar naquela mulher. O pescoço ainda marcado de suas garras.

As flechas voam, a pólvora explode: POW!!

A espada acerta a velha, jogando-a contra o fogo da esfera.


Agora, de um lado do altar estavam Talluryen e a bruxa frente-a-frente, a velha, agora arqueada e bem ferida, arfava e bufava de raiva.
Ela xingava em tantas línguas que era impossível entender, até suas mãos brilharem cintilantes. Estava conjurando.


A esfera negra emitia pequenas faíscas vermelhas, como se todo o alvoroço ao seu redor mudasse algo em sua formação.

O velho olha a esfera e o portão, e diz:
- Não... não, não, por HELM, que você não passa dessa porta.



Ativando um mecanismo na espingarda,  ele a aponta para a esfera negra, prestes a atirar.

A bruxa ri, dizendo:
- Sim... sim, SIM, que por HELM ou sem ele eu levo vocês comigo pro INFERNO.

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

<hr>'d20' : 14, 3, 18, 4, 17

"E-ele vai atirar nessa coisa??" Talluryen olha assustada para a esfera negra, estava muito próxima a ela. 

Talluryen joga a esfera flamejante mais uma vez na bruxa, e logo atrás, com o escudo posicionado na sua frente ela tenta dar um encontrão na bruxa, tentando derrubá-la no chão ou ao menos interromper a magia e afastá-las da porta, empurrando-a.

Teste de Força Bônus +2
Dano esfera 2d6 Teste de Destreza ND15

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

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#1 'd20' : 4

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#2 'd6' : 1, 5

Você empurra a bruxa para trás, fazendo-a tropeçar num degrau e se atirando desajeitada contra a esfera flamejante.
Mas sua expressão raivosa se mantém, e Talluryen descobre, tarde demais, que era exatamente o que ela queria, e em sua "queda", ela ri, apontando as mãos cheias de faíscas e gritando estridente:
- FRITEM, SEUS TRASTES!!


Sem mais avisos, ela dispara de suas mãos um potente relâmpago, indiferente ao altar. Seu alvo era o trio, não parecia se importar com a esfera negra sobre o altar.
Ao mesmo tempo, o velho puxa o gatilho:

"POW!!"

[Save de Destreza, ND 15, para metade do dano]

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

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#1 'd6' : 1, 6, 6, 3, 4, 3, 4, 3

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#2 'd20' : 16, 10

Save de destreza

Bônus +1

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 5

Total: 6

Explodi haushahsa

Era um efeito espelho, de um lado do altar, o brilho vermelho das chamas consumia o corpo em chamas e agora imóvel da bruxa.
De outro, o brilho trovejante atinge em cheio e descontrolado o altar, e era impossível saber o efeito disso, ainda mais pelo disparo direto da espingarda sobre a enigmática esfera negra.

Pouco antes do brilho estrondoso cegar os olhos, podia ver a "dança frenética" das figuras enigmáticas iluminadas pelo Fogo das Fadas, antes dele sumir.
Então, pela segunda vez, todo o cômodo mergulha numa escuridão interminável.

...

Talluryen desperta num lugar frio e escuro. Não havia nada ao redor, senão por um chão de terra fria.

Talluryen tenta se levantar, seu corpo todo ainda tremia com o impacto da explosão, cada músculo doía. Meio ajoelhada, ela pega sua bolsinha de poções... Vazia. Não podia se curar, mas ao menos estava viva.

Com as pernas ainda bambas ela levanta apoiada no escudo e olhando ao redor.

- Durlan? - Estava um pouco confusa. Não parecia mais estar na caverna, estava sozinha... Ainda não sabia bem o que tinha acontecido, mas esperava que ao menos tivessem conseguido impedir o ritual.

Ela começa a caminhar devagar, tentando achar algo, ou alguém, enquanto sua mao segura forte seu símbolo no pescoço.

A visão custava a se habituar com aquele ar tenebroso. Ao longe, podia ouvir vozes. Se seus ouvidos não pregassem nenhuma peça, até mesmo música.
Os pés ensaiam andar atrás da melodia, quando um berro horrível vem de outra direção.
E você se vira a tempo de ver a bruxa suspensa no ar por incontáveis sombras.
Ela se debatia, gritava horrivelmente:
"NÃÃÃÃO!! EU FIZ O QUE PEDIRAM. EU SANGREI SOBRE O ALTAR!! NÃÃÃÃO!!!"


A cena vista a seguir era horrível, sombras subindo e descendo, entrando e saindo de seu corpo, desfazendo-a pedaço por pedaço. Como se a Fonte do mal que ela representasse cobrasse o preço do fracasso.
Mas o mais assustador é que Talluryen não sendia ódio ou frieza com a morte agonizante da bruxa.



Era como se as sombras, ou o que quer que fossem, transmitissem a você o que sentiam.
E elas sentiam PRAZER em destroçar a velha bruxa.
Quase podia ouvir um sussurro vindo daquelas sombras: "Você FALHOU!!"

Então uma sombra maior, imponente, se destaca.
Um arrepio percorre a espinha. A pose, a postura, e a frieza.
Era o mesmo ser que, invisível, quase a matou momentos antes, perto do altar.
Agora não mais invisível, era feito das sombras, uma escuridão impenetrável... ANTIGA.
E os olhos se formavam das "falhas" daquele tecido sombrio de que era composto, vermelhos tom de sangue.
Tudo ao seu redor tornava-se ameaçador.
Aquilo... CONTROLAVA este lugar.

"Corellon Pai de Todos me proteja... Eu atravessei o portal, eu morri? Como saio daqui..."

Talluryen olhava para todos os lados. Talvez nunca tivesse sentido tanto medo na vida. Sentia a luz de Corellon distante... 

Começa a tentar se afastar da sombra...

Talluryen faz menção de recuar, mas a sombra é mais rápida, arqueando o corpo num pique veloz, as mãos encolhidas como garras frias e letais.

Mas quando o golpe viria, Talluryen se vê chacoalhando.
Uma convulsão fria?

...

Era Durlan sacudindo-a, caída na caverna, ao lado do altar.
- Acorde, Talluryen!! Está delirando.

Talluryen desperta puxando a respiração como se tivesse sido tirada de dentro d'água. Os olhos assustados, ela sacode as mãos ainda tentando afastar o ser de sombras... Que não estava mais ali.

- Durlan... Acho que desmaiei... Aquela explosão.

Talluryen olha para todos os lados ainda tentando acreditar onde realmente estava. Percebe que estava bem ferida, tenta se levantar.

Durlan a ajuda a se levantar, e na entrada do cômodo estava o velho, olhando para fora, e diz sem se virar:
- Você é osso duro, garota. Nem o diabo aguentou te mastigar. Hahahaha!!


Durlan olha de canto de olho para o velho, visivelmente não gostando de seu tom.

O fundo do cômodo, onde ficava o enorme portão de ferro, não passava agora de uma parede de caverna rochosa. Irregular, mas sem nenhuma marca notável.

- Não sei, me sinto meio mastigada... - Ela tenta dar um sorriso, mas estava realmente machucada.

Ela olha para a parede rochosa.

- Acho que não teríamos conseguido sem você. Foi Garth que lhe mandou aqui?

Ela estava agradecida, apesar de quase ter morrido com a explosão, parece que tinha dado certo.

O velho diz:
- Garth? HAH! Aquele pulguento foge de mim como o diabo foge da cruz.


Ele dá um assobio estridente e segue para fora da câmara, dizendo:
- Se eu fosse vocês, sairia daí. A menos que saibam respirar pedra.

- Sim, vamos...

Talluryen lembrava agora que o drow havia ficado para trás, assim como o corpo de Nardin. Ela apressa o passo.