Altar negro - Talluryen!!

Seguindo o velho, passam pela primeira câmada ode um grupo de homens saía levando o corpo de Nardin ao comando do velho, e do lado de fora, podia ouvir um estranho canto, uma poderosa invocação espruar (élfoco antigo).

Ali, além de um bando enorme de homens e alguns cavalos, estava um eladrin, sobre uma perna, desenhando no ar com a espada poderosos símbolos de invocação, enquanto entoava cânticos, mas parecia estar cantando.



Então, no topo do morro, acima da caverna, uma criatura, um GENASI da terra, dava poderosas e vigorosas marteladas com um pesado malho de 2 mãos.



Então, enquanto ali estavam ainda o drow, que tinha um dos braços modificado em forma de cipós, e mantinha cativa a velha, totalmente imóvel e amordaçada, impossibilitada de conjurar, o eladrin "cantava", e o genasi "martelava".
E a cacofonia se repetia. Até que toda a colina começa a emitir sons guturais que escapavam das profundezas da caverna.

Então o eladrin finaliza:
"Cale-se, para nunca mais falar!"


Ele ergue a espada, que recebe um faixo direto do Sol, coo um relâmpago sobre um para-raio, e dele, o raio reflete par o malho erguido.
E com um grito medonho do genasi, a arma golpeia o topo da caverna, fazendo afundar todo o cume da colina, e de sua abertura água e lama irrompiam, trazidas das profundezas da terra.

O genasi some de vista por um momento, afundando com a colina, desaparecendo entre escombros rochosos.
No instante seguinte, ele ressurge no meio da lama, parecia se divertir, "nadando" para fora do que restava da caverna, que terminava de desmoronar, até que não restasse nada além de escombros, uma enorme pilha de lama, pedra e terra no leito do rio.

E só então Talluryen percebe ter testemunhado um ato de Alta Magia, invocada pelo eladrin.
E então, pela reação dos presentes, percebe ter, instintivamente, juntado-se ao transe mágico, e que horas haviam se passado.

Os homens a cavalo se preparavam para partir, o velho entre eles.

Talluryen certamente não esperava nada daquilo. Ao final do ritual, ela volta a si sentindo um frio na espinha. Ela foi para aquela caverna pensando tratar-se de algo pequeno, era muita sorte estar viva. Mas ela queria saber mais.

- Durlan, cuide do corpo de Nardin... Vamos levá-lo...

Ela sai andando rápido em meio às pessoas, atras do velho.

- Espere! Por favor!

Certamente haviam participado de algo grande. Aquele portal não era para manter uma simples maldição e espíritos vagantes. Aquela entidade... Algo muito maligno iria despertar.

O velho parava ao lado de um cavalo, um animal incomum, de pelos marrons, crina e rabo pretos.
Mas o olhar... era astuto. Ele a olha bem fundo.

O velho faz um carinho no pescoço do animal, e então se vira pra você:
- Sim, menina.

O velho segura a rédea da montaria e indica o caminho de volta à vila, dizendo:
- Que tal uma caminhada, minha querida? Acho que suas respostas vão render mais perguntas.

- Sim, claro...

Ela olha preocupada para Durlan, que guardava o corpo de Nardin.

(temos uma carroça para levar o corpo e o tesouro?)

Nardin, como os guardas, são colocados numa carroça.
Ao lado da mesma segue o drow, ainda trazendo a velha ainda amordaçada em cipós, e o comboio seguirá pelos homens a cavalo de volta à vila.

Casualmente, o velho segue dizendo:
- Estas terras são perturbadas a muito tempo por um violento desequilíbrio da Trama, e não faz muito tepo descobriu-se um poderoso Nodo em cavernas profundas aqui. Primeiro pensava-se que a causa do desequilíbrio era ele, até foram chamados magos reais para pesquisar e investigar. Mas depois um bando de aventureiros descobriu que havia em algum lugar uma espécie de altar amaldiçoado que estava perturbando verdadeiramente a Trama.


Ele sorri, soturno. Parecia não estar contando toda a verdade, ou estava esperando pelas perguntas.

Talluryen tranquiliza-se de ver tudo encaminhado e começa a andar ao lado do velho.

- Acreditávamos que neste local havia um portal que estava impedindo de erradicar-se a epidemia de lobisomens... Acreditei que encontraria aqui um portal para o plano dos mortos, fantasmas, coisas do gênero... Mas me enganei, era muito pior do que isso. Para onde levava esse portal afinal? 

O velho diz, ainda com o tom sombrio:
- De onde acha que eu vim, menina? O Plano dos mortos? Não. aquilo era muito pior. Morrer seria uma bênção. Me atrevo a dizer que o INFERNO seria uma bênção perto daquilo.

- Você saiu de dentro daquele portal? Faz sentido sua aparição repentina agora... Mas... Como?

Talluryen não tinha visto de onde o velho tinha surgido, quando viram ele já estava lá.

Sempre com um sorriso sombrio, ele continua:
- O portal só barra duas coisas em sua existência. O Mal, e aquilo que não pertencer a este lugar. Aquilo que viram tentando atravessar estava esperando a bastante tempo. Mas enquanto vocês o mantiveram ocupado, ele não viu nossa aproximação.


Enquanto conversavam, dois dos homens a cavalo passam em disparada na direção da vila.

Ele continua:
- Eu nasci num lugar chamado Vale do Arco, há bastante tempo. E não consigo me lembrar quando aconteceu de ser tragado pela névoa daquele lugar maldito. E desde que me entendo por gente eu luto contra estas coisas. Quem sabe agora, com o portal fechado, eu consiga um pouquinho de paz.


Ele se vira pra você, e diz:
- Acho que não tive a chance de me apresentar. Desculpe a grosseria. Eu me chamo Edwin McCoy. E estes cães me têm como um líder. Até onde eu sei, só os liderei em lutas e caçadas toda a vida. Pela primeira vez, eles poderão andar por terras livres e conhecer um pouco de paz. Se é que isto é possível.

Ele ri:
- Hahahahahahahahahah!! Moça, eu liderar um eladrin? Ele arranca meu couro antes de alguém propor isso a ele. Não, ele foi contactado por autoridades para selar o portal. E ele ter aceito já é glorioso. Eladrins não são de se meter nos assuntos "mundanos", como eles dizem.


Logo em seguida ele fica sério, e diz:
- Bem, se o que você viu era negro e tinha olhos vermelhos, então seu nome é Segundo. O pior lobisomem que os deuses já tiveram a indecência de cuspir neste mundo. Há anos ele tenta cruzar o portal, e ter uma besta de malar por aqui só o fez chegar muito perto de conseguir. Mas por sorte Boven conta com gente alerta e disposta como você...


Ele dá um tapa em seu ombro antes de continuar:
- E é o que manterá Segundo sempre do outro lado.


Vocês logo alcançam um outro grupo de aldeões, quase um cortejo rumo à vila. O drow vinha puxando a velha bruxa pelos cipós, não parecia muito cuidadoso. E quem a visse, não diria tratar-se de algo perigoso, senão uma doce velhinha raptada no meio da noite.

Vocês se aproximam do Eladrin e do Genasi, que conversavam, um com calma (o eladrin),  o outro falando alto (o genasi).

- Malar... Sim, claro, o Lorde das Bestas. Agora compreendo...

Um dos inimigos do Seldarine por muito tempo, Malar foi um antigo aliado de Lolth. Espalhava suas bestas sanguinárias por Toril desde tempos primordios.

- Bom, fiz minha parte, mas não teria sido nada sem vocês. Também não foi a única coisa estranha que me apareceu desde que cheguei em Boven... Me diga, Sr. McCoy, este símbolo lhe é famíliar?

Ela pega um graveto no chão e tenta reproduzir na terra rapidamente o símbolo que vira na taverna. Talvez tivesse relação com o acontecido, talvez não... 

- É, não ficou igual, mas acho que dá pra ter uma idéia.

Ele olha, faz uma careta tentando entender, vira a cabeça, e por fim leva a mão ao bolso, de onde tira uma espécie de broche com o símbolo...



Ele diz:
- Muita sorte pra ser casual. Infelizmente descobri muito pouco sobre ele, apenas que é alguém de alto escalão zhentarin. Mas há uma pessoa confiável que os investiga nestas terras. Talvez você devesse ter com ele. Afinal, por sorte ele está passando uns tempos em Boven.

- Uau... É, é esse mesmo...

Talluryen analisa o simbolo um tanto surpresa. De fato, perguntou achando que McCoy não saberia. Certamente um sinal para que seguisse investigando.

- Sim, gostaria de ter com ele, com certeza. Esse símbolo me apareceu de uma forma pouco convencional... Quem é a pessoa? Onde o encontro?

Ele torna a ficar sério, levando a mão ao queixo, e por fim ele diz:
- Se me disser que apareceu numa parede, eu vou acreditar em você. Pode ser um aviso, como podem haver outros ainda presos do outro lado.


Então ele torna a sorrir e diz:
- Então o outro lado está seguro ainda. Se eles estão vivos.


Ele dá um assobio agudo, e um de seus homens dá a volta no cavalo emparelhando com vocês.
Ele diz:
- Avise os outros que vamos voltar pro espelho. Temos a chance de tirá-los de lá.


O homem sorri, satisfeito, e com os calcanhares atiça o cavalo, que dispara em direção à vila.

Ele então se volta pra você e diz:
- Bem, menina, melhor nos separarmos. Mas volte a Boven e procure por Nigel, na taverna. Ele sabe tudo que se há pra saber sobre os zhentarins daqui. Meus assuntos me chamam em outra direção.

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