HeavenLake - Finn, Henri e Barduk!!

Torin diz:
- Finn, seu língua solta, não mudou nada. Quando vai aprender que não há fraqueza em reconhecer seus limites? Por que acha que eu não o curei? Porque esperava que ele tivesse a humildade de pedir, mas preferiu descansar, e eu respeito isso. Agora, arrumem uma carroça e levem o teimoso. Vocês NÃO TÊM quatro horas.

Torin eleva a voz, trovejante, s endocrito ouvido em toda a vila:
- OLORI, TRAZ JÁ O SEU TRASEIRO DROW AQUI. EU E VOCÊ VAMOS ATÉ AE LYNN AGORA MESMO. NEM FERRANDO ISSO VAI FICAR ANDANDO POR AÍ.

Ele faz um carinho no rinoceronte enquanto espera a volta do drow, dizendo:
- É você, senhor orelhudo de meia tigela, se quiser Trovoada de volta vai calar a boca e obedecer ao seu general. Não me faça prender um martelo nas suas bolas pra ensina-Lorena a ter modos.

De canto de olho para Torin digo: - Como seu eu fosse deixar esse drow sarneto ficar falando que sou uma arma. Estou farto dessa arrogância. Nega aos seus auxilio mágico. Ainda se acha um diplomata... Só quero ver isso em Arabel...

Indignado Finn resmunga... - Agora Moradin vai me deixar sem minha Moonblade, ao qual ainda preciso encontrar uma forma de restaurar.

Finn sai caminhando até os estábulos para providenciar uma carroça para a madame drow. Converso com dono dos estábulos e dou 1 po pela carroça...

Off: Não sei o custo da carroça simples...

Ao virar pra sair Finn sente os pés presos por grilhões de ferro. Maciços, não se via tranca ou dobradiças.
Torin estava bem na sua frente, vermelho de nervoso, e diz:
- Qual a ofensa em ser chamado de ARMA? Já se perguntou POR QUÊ me chamam de FORJADOR??

* O drow olha para Ral e faz sinal para que ele siga e cumpra suas ordens, volta até Torin e diz em tom calmo*

- Minha intenção é fazer isso, não tenha dúvida, já carreguei e carrego artefatos e pesos demais, livrando os demais destas sensações, acho que mais este não daria conta. Se afirmas que o templo é o melhor local, compreendo-o como verdade. E não te pedi cura, não é por falta de humildade ou por arrogância, mas porque pedir-lhe um favor, ordenar o que deve fazer ou por onde ir não cabe a mim fazê-lo e acho que a ninguém nestes planos.

- Não pedi apenas por achar que tuas bençãos eram reservadas apenas a quem lhe rende orações e louvores, perdoe-me, mas o que tenho por ti é admiração e respeito, e confesso que conheço pouco ou quase nada de seu credo a não ser pelos que me acompanham. Quando dissestes que eu deveria descansar e reunir forças, entendi aquilo como uma sugestão e a segui respeitosamente. Compreende ?

* o drow fala em seu habitual tom calmo, ousando olhar o deus nos olhos, se assim conseguir manter seu olhar.

É óbvio que o drow passa a mal olhar e praticamente ignora o elfo.*

- Por motivos óbvios,para evitar problemas maiores procurarei fazer um voto de silêncio e me relacionar o mínimo contigo.

*olhando para os demais*

- Peço desculpas, mas tentei fazer o possível para lidar com Finn, por mim já deu. Não ficarei disputando quem fala mais alto. Só preciso dar-te um último aviso, mas compreendam que isso não é brincadeira de criança, ou disputa pessoal, o elfo, por mais poderoso que seja, precisa entender onde ele está e a quem deve respeito.

*Volta-se a Finn e diz em tom educado, porém firme.*

- Finn Goldpetal, a partir de agora, como lorde e Jabuk de Jhael Umrae, aviso que toda vez que quiser adentrar nestas terras, precisará pedir anuência do Conselho, ou minha, para tal. Seus favores e auxílios serão bem vindos quando entendermos que são necessários, fora isto, a comunidade está se esforçando para crescer a partir de seus próprios esforços, e interferências externas por mais que tenham...boas intenções, nem sempre serão benéficas.  Compreenda esta ordem, por obséquio.

Torin bate na própria testa, balançando a cabeça negativamente. Então pega o drow pelo braço e segue puxando, e diz:
- Se eu mandei levar essa coisa pra Aelynn é porque EU SEI que junto dela tem uma arquicleriga de Mystra. Agora fica quietinho e vem com o títio Torin resolver isso. E BARRRRDUK, ensina pra esse orelhudo sobre o NOSSO OFÍCIO.

- Achei que era pra eu tomar banho antes...

*sorri meio sem graça e segue*

''que vontade de amarrar esses dois focinho com focinho até pedirem desculpas um pro outro...tem cacique demais nestas terras''

*acena positivamente a seu patrono ao modo militar e assim que se afastam se volta ao elfo*

-Finn, não deverias recusar a alcunha de arma, pois se está vivo depois de tantas histórias e viagens, acredito que tenha sido pelo bom uso delas. Mas não basta ter uma moonblade, você deve ser uma extensão dela e ela de você. Minha raça forja armas para todos os fins, mas nossas próprias armas são sempre uma extensão de nós mesmos. Um lenhador terá como arma seu machado, um mineiro a sua picareta e nós forjadores o martelo. Se me chamar de arma eu vou te corrigir, eu sou um arsenal e não apenas uma e se me chamam de arma é porque sabem que qualquer uma delas em minhas mãos será tão mortal quanto meus próprios punhos. Você é a arma Finn, o restante são acessórios.

*Barduk parece ter um lampejo enquanto divagava sobre seu ofício*

-Haaa já ia me esquecendo. Falando em armas rapaz, descobri como a sua espada pode recuperar seu poder. Ela precisa ser banhada a luz da lua todas às noites e até onde descobri, Selune pode te auxiliar e ao que me lembro tem uma certa selunita construindo um templo naquela direção ali.

*Aponta com seu martelo para onde Torin está levando o drow*
-se eu fosse você não perderia a viagem, mas....bem quem sabe você prefira ficar sem sua espada até o drow sair de lá. Enquanto isso, vou a Heaven Lake. A propósito, Wong está em Myth Drannor.

*Barduk vira às costas e segue para a passagem que liga a vila ao entreposto, queria ver como estavam às obras e o andamento das coisas sem Wong por perto*

Barduk cruza em 15 bonitos o túnel feito por Kevan, chegando a LakeHeaven, onde tudo estava calmo. Haviam vários druidas pela vila, cuidando dos rebanhos e conhecendo as pessoas.

Torin leva More pela braço até o santuário selunita, onde várias pessoas pediam por conselhos.
Ali estava Algoz, descansando, completamente curado.
Torin diz:
- É aqui, a estas duas senhoras, que vai entregar o pergaminho de Jergal. Aquilo não deve andar por aí. Uma relíquia feita pelo Deus do Fim não é coisa pra mortais. Nem imagino por que um netherese esteja com isso mas Maltamor disse que a trilha das brumas usa caminhos do Ceifador. Você anda pelos caminhos da Morte, e com isto aqui, pode evita-la. Entende o perigo dISTO?

Finn fica acorrentado, e deixado sozinho.

Olho para Barduk e digo: - Viu a prepotência de More? Acha correto o que ele diz? Você que ele terá voz na corte de Arabel? Ele impõe sua presença aos humanos, mesmo que seja um aliado, entretanto os drow sempre foram inimigos de praticamente todas as raças e não porque um druida esta fazendo algumas coisas boas que serão recebidos como amigos ou aliados. Agora mudando um pouco de assunto. Obrigado, entendo e compreendo o que disse sobre ser uma arma, mas entenda que para o drow não sou mais do que uma simples arma que ele imagina que pode manipular. Novamente obrigado por descobrir sobre como restaurar minha Moonblade, mas ela ficou em seu templo em Gauntl, entao em outro momento pedirei auxílio da cleriga de Selune.

- Claro que sim.

*Ele ve Algoz bem e um pouco do peso em seu coração é aliviado, apesar de não ter aceitado a maneira como o worg havia se manifestado quando da primeira discussão da noite com Finn.

Abrindo a mochila pega o item que havia sido enrolando em um pedaço de pano de sua calça e o entrega com cuidado às sacerdotisas*

- Se ...você não sabe, imagine eu. O fato é que há mais uma coisa que me incomoda nisto, um pouco antes do embate nos céus, antes mesmo da morte do dragão de prata, a criatura adentrou minha mente, apesar de minhas defesas e proferiu uma ameaça, não sei foi uma tentativa de feitiço ou qualquer outra coisa.

* ele puxa um pouco o corselete para baixo , revelando apenas uma parte da tatuagem de aranha e diz em tom soturno*

- Além disto, há algum outro feitiço em mim que possa colocar os meus em risco ? Pergunto isso , pois além desta tentativa, algumas casas drows haviam por seus artifícios espionado nosso grupo por meio de um item que estava em nossa posse, e há algumas noites, descobri que os Zhentarin ,e a fera das sombras que estava com o estandarte , também nos espionava. Portanto...

* o drow fica em silêncio querendo saber se as figuras ali presentes poderiam ajudar a revelar algum feitiço sobre si ou não.*

Natali diz:
- A marca representa uma insígnia. Ela torna Lolth a pessoa mais importante em sua vida. E opor-se a ela torna-se a sua devoção maior. Afinal, você pertence a ela. Está no seu sangue. Somente Corelon pode retirar está marca.

*consente com a cabeça*

- Humm...Talvez Torin possa fazer uma articulação né ?

*sorri sem graça mas continua*

- Certo, mas minha pergunta é em relação a demais feitiços, além deste. Há algo ?

Vendo que Torin pega More pelo braço e prende Finn pelos pés, então o melhor a fazer é seguir com Barduk até Heavenlake, mas antes enviar alguns Buscadores para uma avaliação do perímetro da vila.
- Elliot e Mary, façam avaliem o perímetro da vila, vejam com está a situação e a qualquer movimento estranho voltem o mais rápido que seus cavalos possam fazer!
- Não entrem em combate de jeito nenhum, é apenas uma avaliação!
- Voltem a vila e me esperem com os demais.
- Bom meus amigos, cuidado absoluto e atenção!
Só então vou com Barduk a Lakeheaven.

Torin faz uma cara de desentendido, dizendo:
- Não sei o que chama de "articular". Me meter em outro panteão? Nem que minhas bolas dependessem disso. Agora pare de enrolação. Entregue logo o pergaminho pra que possam seguir viagem. Você é pior que Barduk, fala pelos cotovelos e não dis nada.

Natali ri, Aelynn não entendia o tom da conversa, mas estava ocupada energizando um cristal sobre uma grande mesa de mármore erguida contra a parede da casa onde estavam.

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Barduk logo chega ao Lago, onde tudo estava calmo. Casas sendo construídas, e até um grande galpãp, erguido por um grupo de mercadores, repletos de caixas e sacos.
Dois druidas ajudavam como podiam, um deles passava bom tempo no santuário, o outro ajudava alguns recém-chegados a barganhar com Kevan um lugar para construir.

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Finn e Henri ficam no meio da vila recebendo atenção dos passantes, afinal, não é todo dia que se vê um elfo acorrentado no meio da praça, sob a guarda de um meio-elfo.
Há quem diga que "é isso mesmo. Assim devem ser tratados esses mercenários encrenqueiros, pra aprender a nos deixar em paz.", enquanto outros diziam "coitado, deve ser algo daqueles malditos drows. Como Firgas pode permitir que continuem fazendo estas maldades por aí".
Um jovem meio-elfo, de cabelos alaranjados e pele morena, estava distante,s entado num cocho diante de uma casa, e ria da agrura de Finn. Estava longe, mas dava pra ouvir ele dizer algo sobre "colocar elfos em seu devido lugar".

As opiniões eram muito diversas, mas ficava claro o descontentamento de ampla maioria sobre a presença de aventureiros naquelas terras.

Finn se sentia o centro das atenções, havia quem passasse e olhasse com solidariedade, e havia quem passasse com desdém.

*As mãos continuam estendidas , esperando ter o item pego.Mas o drow olha a mulher a sua frente esperando algum procedimento magico a mais, caso elas se disponham, n iria repetir o pedido uma vez mais*

Fazer oq ne, vamos ver se a Dançarina me da a honra de novamente ter sua presença, talvez ela consiga os favores de seu pai.

Natali vai até um compartimento no fundo do cômodo, um nicho na parede onde havia um baú ornado com entalhes na madeira.
Ela deposita ali, em meio a outras moedas, o "embrulho", sem se preocupar com o que seria, e ao trancá-lo com uma pequena chave, percebe os entalhes de madeira mudarem de forma.



Então ela guarda a chave num bolso em sua túnica sacerdotal, dizendo em tom amigável:
- Quando precisar dele, venha retirá-lo.

Agora quem adentrava o cômodo era Grim, o sacerdote de Kelemvor, depositando a espada embainhada ao lado da porta de entrada.
Ele cumprimenta a todos com um largo sorriso, e vai até o altar, puxando conversa com a selunita:
- E então, como está indo?
- É mais difícil do que pensei, mas está quase terminado.

Os dois seguem conversando sobre assuntos templários.

* segue alguns passos atrás da clériga , cumprimentando Grim colocando uma mão sobre o ombro do homem, num sinal que precisava falar com ele um segundo, mas antes fala aos demais *

- Minha Lady, desculpe insistir, obrigado pela explicação a respeito da marca da Aranha, mas é possível saber se existem feitiços além sobre mim e os objetos que carrego? Ou algum controle mental inimigo ?

* olha para o próprio Torin complementando, não queria causar alarde então fala em voz baixa para que apenas os três ouçam.*

- Desta vez, estou pedindo meu senhor. Ajude este mortal, afinal já fui alvo feitiços, espionagem e tentativas de controle mental, preciso saber se estou livre dos artifícios de meus inimigos e não colocarei meus amigos em risco mais uma vez.

Natali diz:
- Certamente que há, More. Qualquer serviçal da Aranha é capaz de espionar alguém com esta marca. É pra isto que ela foi feita, uma maneira de manter você na linha e vigiar os seus passos. Na hora certa, ela enviará seus servos para matá-lo, ou vai apenas esperar que seus próprios atos de desobediência o façam. E cercar-se de drows não ajuda muito em sua causa. Pois qualquer um que já tenha tido algum gesto de lealdade a Lolth estará sujeito aos efeitos desta marca. Como eu falei, foi a própria, ou alguma clériga muito forte, quem a colocou sobre você. Então somente a força oposta ao poder da Aranha pode removê-la. Não conheço outra forma.

Torin diz:
- Está se borrando, drow? Pensei que a petulância e o orgulho caminhassem encrustados nos pêlos de sua forma de cachorro. Pra quem destrata alguém coo Lolth a ponto de merecer esta marca, devia ter mais respeito, ou mais coragem... ou completa falta de juízo e miolos, o que parece ser mais o caso. e acredite, não serão aneizinhos ou colares que vão escondê-lo dela. Você está criando raízes aqui, e ela vai vir pessoalmente arrancá-las se perceber que não consegue chegar até você.

Ele começa a andar em direção à porta, e se vira pra dizer:
- Ou pode ir até ela e pedir clemência pelos seus. Mas Lolth não é uma Deusa que tenha as famílias e a benevolência como causas. Não acredito que ela vá te atender, senão por diversão ou puro sadismo. Seja como for, meça melhor suas palavras ao lidar com forças que desconhece. Agora se me dá licença, tenho o couro de um elfo pra arrancar em praça-pública.

Ele sai, deixando os clérigos ali curiosos pelo teor da conversa, até que Natali diz:
- Torin está certo. Não é a primeira pessoa amaldiçoada pela manifestação de um Deus neste mundo. Mas muitos dos demais passaram o resto de seus dias escondidos dentro de templos para não ser atacados por suas forças rivais. Você pode escolher entre viver escondido ou colocar os seus em constante perigo. Ela estará de olho, e fará de tudo para machucá-lo onde mais lhe doer.

Aelynn faz menção de dizer algo, mas Grim a impede, dizendo:
- FOCO, menina. está abençoando uma pedra-fundamental. Isto leva tempo e requer concentração. Deixe sua tutora cuidar do resto.

A selunita volta a colocar as mãos sobre o cristal e fechar os olhos, recitando algum tipo de longa e cuidadosa oração.

Natali diz:
- Torin é afobado, sempre foi. E Nigel disse que se ele estivesse por aqui, viria dar pitaco no santuário. Bem, até agora, não o fez. Então devemos estar de seu agrado.

* As revelações dizem um pouco mais sobre a marca e isso trazia informações que nem buscava ali, mas foram extremamente importantes. Antes de Tórin sair.*

- Acho que percebeste que não há falta de coragem aqui, minhas perguntas nem se referiam ao que ela fez, mostrá-la foi exatamente um exemplo do que carrego em mim. E no fim das contas, talvez ela gostasse de saber que de alguma forma participei no esfolamento de um elfo em praça pública.

*ele faz uma piada sem graça, mas na verdade não parece ter nenhum prazer nisso.

Deixando o avatar seguir ele vira-se aos outros e especial a Grim, para atrapalhar menos a clériga, explicando a situação da forma mais resumida possível*

- Finn, alterou-se, perdeu as estribeiras, ameaçou matar-me e irritou Torin com mais algumas coisas... acho que vai sofrer algumas consequências.

- Enfim, sobre a marca em si, vocês trouxeram mais informações que esperava, mas não era sobre ela em si que perguntava. Tenho alguns itens comigo, que couberam-me a guarda, alguns itens que não conheço o peso, poderes e maldições. Alguns tirados do xamã do fogo que assolou essas terras, e como disse, fui ameaçado mentalmente pelo dragão de sombra que enfrentamos. Posso deixar esses itens com vocês para estudo ou guarda ?

- Outra coisa, preciso ir dormir um pouco, mal me aguento em pé, mas alguém pode minimamente me recuperar um pouco de minha energia vital para que eu volte à Jhael ?

* fica pensativo sobre o que falam sobre os espiões de Lolth e a força que ela terá sobre os nossos, Annariel e todos que estão ao seu lado sofrerão, ele precisa ganhar força e seus companheiros também, para se protegerem do que virá. Será que a quele item em algum momento poderia ajudá-los ? Apenas se obtiver conhecimento real sobre como usar e suas consequências, algo que não era capaz no momento.*

Natali diz:
- Um bom descanso há de recuperá-lo, More. Não peça ajuda àqueles que o vêem com suspeita. Nigel poderia sem dúvidas restaurá-lo. Mas ele está sumido, como sabe.

Grim diz:
- A palavra é que você e o General partem para as montanhas em campanha, não para sua casa. Estarão os aldeões tão desavisados assim? Não entendo. É o aventureiro com mais gana por sua própria casa que conheço.

Nayali retoma:
- Parece que não ouviu o que Torin advertiu. Mas não serei eu a contradizê-lo. Se busca a cura de suas feridas, refugie-se num santuário, e passe os seus dias em vigília aguardando a chegada de seus inimigos. Ninguém sobrevive as perigos da estrada levando-os consigo para casa. De nossa parte, Torin disse que apenas a Nigel é dada permissão para restaurá-lo. Não sei bem o que você fez para irritá-lo assim, mas não é um bom presságio sair por aí irritando os deuses em seu caminho.

Algoz boceja e se estica, como se despertasse de um longo sono.

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Henri se perde atrás de Barduk, não vendo pra onde foi o general. Acaba por andar entre as casas, até ver Torin voltando na direção de Finn.

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Finn começava a se entediar, ali plantado no meio da praça, ao lado de uma enorme estátua de ogro, quando um velho senta próximo ao marco, e começa a tagarelar sobre seus tempos de criança, quando elfos eram tão frequentes quanto árvores naquelas terras. "Mas então vieram as guerras, primeiro vieram os bárbaros e os expulsaram das montanhas, mas eçes voltaram para lutar por suas terras, e então não foram mais vistos (os elfos). Há quem os considere lendas, outros, um sinal de má sorte, pois onde andam os elfos sempre haverão guerras e confusões."

O velho segue divagando, contando a dura vida de um fazendeiro que perdeu tudo para os goblinóides a pouco mais de 2 anos, quando a guerra começou.
"Eram goblins mágicos que traziam monstros de outros mundos, ou se transformavam eles próprios em monstros e devoravam as pessoas à sua volta."

Mais alguma divagação, e ele continua:
"Ah! Nalavara, aquela sim era uma santa. Uma elfa de beleza exótica, cabelos loiros e olhos cor de âmbar. Andava pelas cidades cuidando das pessoas. Mas então dizem que os olhos do rei se encantaram por ela, e há quem diga que os dois tiveram uma relação que durou meses, até que ele se cansou e a expulsou do Reino. Foi quando tudo começou a dar errado. Os magos pararam de ajudar as pessoas, os guerreiros se acovardavam, e os nobres de casa passaram a levar seus próprios umbigos a sério demais. Neste dia foi que o Reino perdeu seu valor familiar, e a seriedade partiu para nunca mais voltar."

Então o velho se levanta, parecia estar em outro mundo, vivendo devaneios de outros tempos, e diz ao se afastar:
- Obrigado, elfo. Foi uma boa conversa a que tivemos. Espero que te encontre novamente. Gosto de ouvir sobre seus feitos pela Costa da Espada.

O velho some no meio de um grupo de camponeses, e Torin vinha de outra direção.
Finn já estava com cãimbras sem poder se sentar sem machucar os tornozelos.

" se peço ajuda a quem suspeita de mim, deveriam entender que ofereço confiança em vós... "

- Obrigado mesmo assim, ei de descansar.

" Irritei o deus ? Raios... como ? Querendo saber informações para ajudar o grupo? Deuses... "

- Espero que Nigel retorne...bem. Rezem por ele. Grim, espero que em breve eu consiga ajudá-lo na tua pesquisa, até.

* O druida parte,mas antes de seguir em frente para na porta olhando Algoz. *

- Se já descansou o suficiente, venha. Se não, deleite-se.

* Queria seguir para Jhael, mas aquele monte de idas e vindas fez as coisas demorarem-se mais ainda se pudesse ao menos ser transportado pra lá... Ele procura algum lugar para descansar, um quarto na taverna ou se nada achar realmente, seguirá a Jhael .*

Finn ao começar a ouvir sobre Nalavara... começo a prestar atenção no senhor e então digo: - Espere... Quem é o senhor? Você me conhece? Como?

Finn fica intrigado com o velho...

Coloco a mão na cabeça ao ver que Olori estava saindo do templo.
- Teimoso, mesmo o Avatar falando pra descansar ali e se recompor (balanço a cabeça em sinal de não entender)! Esses orelhudos!
Então continuo tentando achar o caminho para Lakeheaven, para conversar com Barduk sobre a ação que faríamos!
Minha preocupação era com os Elfos, precisaríamos ser uma equipe e sem divergências e egos para nos enfraquecer!

Torin volta até Finn, senta numa banquete e tira o rolo de fumo da bolsa.
More cruza com Norman (o druida mendigo) nas ruas da vila. Ele diz:
- Salve, irmão. O que se passa? Foi engolido pelo terremoto?

Henri estava prestes a desistir de encontrar o general quando o vê deixando o estábulo da taverna.
Barduk vê Torin sentado numa banquete, fumando um cachimbo ao lado de Finn, ainda acorrentado, as pernas trêmulas.

Oliver vinha conduzindo uma carroça do tipo "casa", fechada por pesadas lonas, e ao lado dela vinha Ral, ainda fascinado pelos detalhes da nova arma.
Ao ver os druidas vindo em direção à taverna, Torin diz:
- Aqui estamos, meu bravo More, e querido Norman. Há quanto tempo não o vejo.

Norman faz uma reverência:
- Torin, meu bom amigo, folgo vê-lo bem.

Torin: Baaaaah!! Foi só uma patada. Bane vai ter que fazer melhor se quiser amassar meus corpos. Mas venha, puxe uma cadeira. Eu já estava pra começar.

Algoz brota de tràs das casas, revigorado.