Convergência - Barduk, Henri e More!!

''a corte não falará com Barduk o trapo, mas terá de engolir Barduk Amarkill, Thurmaz e capelão do templo em Gauntlgrym''

*o anão, apesar de fanfarrão era modesto, mas deixaria a modéstia de lado sem pensar duas vezes quando fosse necessário. Recebe o escudo de volta e o prende às costas e acena para Dorin com a cabeça agradecendo-o. Olha na direção do cemitério enquanto descansa seu braço sobre o punho de seu martelo deixando que a joia apontasse o caminho. Marcha em direção ao cemitério*

A comitiva segue seu caminho, com Grim os acompanhando. Pouco antes de chegar, Barduk vê duas grandes fileiras de novos túmulos, covas rasas e com poucas honrarias.
O jovem sacerdote diz:
- Não sabia se devia sepultá-los em definitivo, mas todos receberam os ritos finais. Caso queira transportá-los aos salões de Gaumtlgryn, para os ritos de seu povo, sob os olhos do Forjador, mandarei que sejam exumados, o que não levará mais do que 1 ou 2 horas de preparativos. Ainda não dispensei meus carroceiros.

Enquanto caminhavam, o velho cão retoma seu lugar ao lado do clérigo, que mais parecia um rapaz mateiro do que um sacerdote. Vinha trazendo algumas maçãs enroladas numa trouxa de roupas.

Logo na entrada do cemitério, passando um gradil de ferro, via-se o marco, um pequeno obelisco em pedra escurecida com o entalhe da estrela de 7 pontas com o olho. Estranhamente, era como se olhasse diretamente para cada um de vocês.

Barduk percebe que o tênue brilho do martelo apontava diretamente para o olho.

* O druida estava cada dia mais incomodado com algumas atitudes, mas teria uma conversa em breve com cada um.
Mas fica calado, não era mais o drow que arrumava briga em qualquer lugar, despejaria tua fúria em outro momento, mantém o tom calmo habitual.*

- Sacerdote, conseguiu as informações sobre os marcos e os cultos que proliferam na região? Acha que eles tem algo a ver com os portais e o mythal convocado?

Grim tira uma das maçãs, dá uma boa mordida e diz:
- NHOC-NHOC!! Se um dia tive dúvidas sobre a grandeza dos cultos por esta terra - e nunca as tive - fiz sim diversos progressos. O primeiro, e mais importante, depende da adaga que está com você. Se eu estou certo, ela é uma chave. Deveria ser usada daqui para outro lugar, talvez um templo nas montanhas. São Marcos espalhados, 7 deles pra ser mais exato. Coincidência? Pouco provável. O fato é que seus membros usavam o marco para ir e voltar deste lugar. Bem, sua adaga é uma destas chaves.

No cemitério, o grupo encontra, diante do túmulo de Ben, uma figura incomum, que enche More de receios.
Um homem velho, vestindo uma túnica preta, tinha no pescoço um medalhão dourado, o núcleo ornado por uma pedra semelhante a um olho.
A mesma figura vista pelo drow em Underdark.

O sabujo vai até ele, timidamente abanando o rabo, e cheira sua mão, ganhando um carinho na cabeça.
A expressão do velho era leve, mas cansada.

* o arrepio lhe corre a espinha enquanto olha o velho, enquanto olha para que Ral fazendo um gesto para que ele e os demais fiquem alertas e posicionados.*

- Nos re-encontramos sobre a terra. Que nossos ventos caminhem na mesma direção.

*vira-se para Grim falando enquanto retira parte da adaga de dentro do corselete, segurando-a próxima de si ainda, desconfiado. *

- Bem, ela me levou para um local beem longe... Digamos que para o Fim de tudo. Mas, continue por favor. Continuem...

- O que mais quer saber? Vai ter que investigar por sua conta. A propósito...

Grim tira de sua bolsa um pequeno pano preto, e desembrulha um medalhão,  quase uma réplica do que era usado pelo velho.
Então,  Grim continua:
- Isto era de Ben. E este senhor veio para consagra-lo.  Expliquei a ele como meu predecessor perdeu a vida, e ele me disse que já desconfiava.

O velho diz:
- A morte é parte inevitável do caminho de todos. Ben desviou de seu caminho. Faltou aos últimos ritos. Seus restos devem ser consagrados, ou ele viverá maldito, distante da vida que conheceu. Distante de tudo que conhecia.

Grim diz:
- Isto já foi providenciado. Mas eram amigos dele, e achei que queriam estar presentes.

Ele estende o medalhão ao velho, que diz:
- Isto é parte do rito. Fez parte de Ben. Fará parte de sua passagem.

Ele o pega, enrolando a corrente na mão tendo o medalhão na palma, e começa a caminhar pelo cemitério, até Barduk reconhecer o lugar lá luta contra o vampiro.
Anão e drow inconscientemente levam a mão ao pescoço, onde traziam a marca da mordida macabra.

(é tbm a mesma figura que estava na bolsa que uriath me entregou qdo o conheci? q ele disse que tinha todas as respostas e todas as consequencias?)

* Queria perguntar algumas coisas ao velho, mas primeiro a Grim *

- Certo, mas antes, a que se destinam esses cultos, e acha que tem alguma interação com os mythais da região?

*Pergunta a Grim no caminho, falando baixo em respeito ao local. Estar ali o incomodava, a morte de Bem, a perda do cajado, parte importante de seu plano e principalmente a perda do arco que estava em suas mãos e a fuga da cria do vampiro, e quantos mais ele já não havia transformado novamente.*

Grim não responte, mas gesticula passando a palavra ao velho, que mantém a expressão pacífica, dizendo:
- Por que perguntar, por que querer entender algo que é da natureza. mais antigo que a mais antiga das raças. Posso fazer melhor que isto. Posso levá-los até a Fonte, e terão a chance de perguntar diretamente ao Filho das Estrelas. Aquele que foi trazido a eras por um cometa, rompendo a barreira do Espaço e da sua compreensão supérfula de Tempo. Qualquer coisa que eu dissesse a clérigos seria vista como uma pregação sem sentido, então não desperdiçarei palavras em adoração. Querem conhecimento?

Ele para bem no meio do cemitério, de frente, mas distante, do olho no marco, e continua:
- Shub Nigurath, Aquele que foi trazido pela escuridão do espaço tem suas respostas, se tiverem coragem de lhe perguntar.

Aelynn para ao lado de Barduk, dizendo:
- Não gosto disso. parece uma armadilha.

Barduk vê uma velha senhora ajoelhada diante de um túmulo novo, e seus olhares se cruzam por um instante. Tinha lágrimas de tristeza numa intensidade que toca fundo o coração do general. Mas a última delas cai com um brilho prateado, acendendo uma vela ali depositada.
No instante seguinte, o general se lembra de tê-la visto se levantar e deixar o jazigo... mas não se lembra de ter prestado atenção em que direção ela teria seguido.

O cemitério aumentara muito desde sua última estada ali. Eram muitos mortos recentes, quase mais do que caberia em toda aquela terra. De alguma forma, o clérigo dos Mortos estava fazendo-os caber sem ofender a unidade natural ali reinante. Não era um ambiente de tristeza, mas de paz e quietude, um lugar de contemplação.
E a presença do marco só incomodava ainda mais.

Dorín diz:
- Então se a adaga é a chave, precisa que abramos o tal portal pra chegar a este "iluminado" oráculo da verdade. acertei?

O velho sorri, olhando para o alto, onde podia-se ver algumas estrelas insistindo em brilhar através de um afinamento de nuvens.
Ele diz:
- Se pudessem ver a grandiosidade que os cerca, além de seus olhos mundanos, entenderiam quanto estas perguntas são vãs. Nós não cultuamos. Nós contemplamos o conhecimento do Filho das Estrelas. Ele nos ensina através das canções da terra.

O olhar vago lembrava o de Uriath.

More::

* O druida lembra da cena de despedida de Uriath: vocês saberão o que fazer!

E mais calafrios o percorrem, a adaga abre o caminho para o ser, mas se Uriath a detinha desde o começo, pq n a usou, alias pq Uriath ajudou a convocação ser paralisada ?*

- Interessantíssimo, parece um pouco com algo do que acredito, mas diz-me se os teus tinham a chave, pq não usaram-na antes, deixando-a conosco? E mais uma pergunta, pq um membro - insistindo em colocar Uriath como um deles, prestando atenção em suas reações - impediu a vinda de um poder supremo há pouco mais de uma dezena atrás?

* Se Uriath era inimigo ou aliado de si ou daquele velho, depois de seu arrebatamento, provavelmente já havia sido exposto, era hora de expor as dúvidas e testas as respostas, o olhar era fixo mas o tom de voz leve, o druida torna a guardar a guardar a adaga enquanto retira da mochila um dos cantis e um pensamento lhe vem a mente. *

" será que ainda contém a água do Início ? "

* bebe um gole*

Água saborosa... Mas apenas água.

O velho põe as mãos nos bolsos da túnica, dizendo:
- Interessante esta sua pergunta quando você mesmo já a usou, embora tenha sido apenas num dormente. Qualquer dos seguidores pode ir até o Filho das Estrelas sempre que quiser. Mas por quê faze-lo sem necessidade? Você iria aos aposentos de seu rei apenas porque pode? Por tédio ou uma dúvida existencial leviana?

*saboreia a água com um misto de saciedade e frustração*

- Era Shub Nigurath, o filho das estrelas a ser convocado pelos Yanglolth? Era essa a força que queriam em nosso mundo afim de fazer frente a Aranha? Se sim, ainda não explica pq Uriath impediu essa força de vir e pq a adaga é uma chave, já que podemos ir, a chave não é para lá, mas para cá?

*lembrando mais uma vez que a adaga serviu para levá-lo ao Início.*

" Mães... auxiliem em mero mortal... iluminem meu pensamento... "

* Na cabeça lhe vem a imagem de Arduliel...Mais uma conversa que teria que ter se ela voltasse, a mais difícil, a mais amada... *

*deixaria o drow conduzir a conversa e manteria seu foco no local e no velho enquanto caminha até próximo ao marco analisando cada detalhe, cada entalhe quando é interpelado pela clériga lhe respondendo baixo, já afastado dos demais*
-eu também acho, mas deixarei a cargo de Olori a decisão. Vou aproveitar meu tempo aqui para descobrir um pouco mais sobre este lugar. Diga-me Aelyn, o que mais você sabe sobre a chegada dos dragões em Boven?

*intrigado com a velha. Seria Misty? Storm? Uma lágrima prateada capaz de acender uma vela não se via todos os dias, mas o que aquilo significava?*

Barduk sentia algo estranho naquela vela. A chama tinha algo distinto, não sabia explicar.

O velho vai ao centro do cemitério (praticamente o local exato onde Ben perdeu a vida), era quase um flashback, lembrar-se daquela luta tenebrosa, mesmo tendo vencido o terrível vampiro, era amarga a sensação de vitória.

Ali, ele junta as mãos, entoando uma espécie de cântico sombrio. Podiam sentir o vento ficar mais frio, as sombras sob a luz, por toda parte, mais escuras.
Então ele segura com as mãos seu medalhão, e continuando o cântico, caminha em direção ao marco de pedra.
Grim apenas observa, respeitando o costume do cultista.
O vento muda, e como chamas, as sombras em alguns túmulos se agitavam. Um ar sobrenatural tomava conta do jazigo.
Algumas poucas pessoas, distantes de onde estavam, pareciam incomodadas.

" perguntas não respondidas, as dúvidas continuam... "

* O druida observa , olha para os clérigos incomodado, mas só observa ainda*

*olha para Aelyn ainda aguardando uma breve resposta enquanto caminhava na direção da vela esperando que a clériga o acompanhasse*

Agora que vira, aquele era o segundo local com aquela marcação, sendo que eles tinham a chave para algo relacionado aos marcos, e como Algoz tinha dito, provavelmente havia mais um onde eles invocavam algo nas montanhas!
Apenas observava tudo naquele cemitério e naquele velho, algo estranho estava acontecendo, mas ainda não conseguia ver com clareza, faltava algo!!
Mas o que?

Barduk:

Aelynn o acompanha, dizendo:
- Não conheço muito das autoridades. Sou de fora também, lembra? Só sei que vieram com tudo, tomaram o controle da vila e têm investigado cada mercador local sobre sua estada na cidade. Com a morte do lorde, a Coroa não confia em mais ninguém, pelo visto. Soube que Nigel conseguiu apaziguá-los, mas com seu sumiço, eles decidiram não confiar mais em forasteiros. Acho que só não te prenderam por sua influência em Gauntlgryn, e por sua fama nesta região. Devem ter medo que Dáin e os outros tomem o controle destas terras à força se eles comprarem uma briga dessas.

De frente para o túmulo, não haviam inscrições ou nomes, senão os dizeres: "Aqui jaz um instrumento."

Mas o mais espantoso não estava senão na vela... ou o que parecia ser uma vela. Um pequeno pingente harpista, que brilhava em chamas etéreas como uma vela.

More:

Grim é quem responde:
- Yngaloths são drows. O culto é composto por diversas raças. Se soubesse algo de demonologia, saberia que Yngaloths servem ao Abismo, e não a um culto das estrelas. Textos muito antigos já traziam a menção ao Filho das Estrelas, não como uma entidade, mas como uma pessoa. Acho que até eu estou curioso por conhecê-lo. Imagine a oportunidade, estudar algo tão antigo e misterioso.

Geral:

Sabujo: Au-Auuuuuuuuuuuuu!!

Como se cantasse para o céu, o velho cão olha para o alto ao mesmo tempo que o velho, de frente agora para o marco.
Então, deposita uma urna funerária diante do "olho" entalhado na pedra, e diz:
- Agora Ben trilha os caminhos do Viajante. Como o Filho das estrelas antes dele, Ben cruzará os céus, aprendendo e desvendando, como ele tanto gostava.

Uma lágrima solitária é vista descendo pelo rosto do velho, que fica em silêncio ao término de seu cântico.

Todos tinham a sensação de haver pessoas invisíveis passando por vocês. Mesmo que não pudessem vê-las, podiam senti-las com perfeição.
Aelynn se assusta, abraçando os próprios braços, arrepiada.
Dorín ergue seu símbolo, que brilha por um instante (magia Proteção ao Mal), brilho este que irradia por seu corpo, antes que recolocasse o amuleto ao redor do pescoço.

Olori percebe então que Ben mentiu quando disse não saber a respeito do marco ou quem mente é o velho, mas a ligação entre o sabujo e eles parece de alguma forma real. Porque o druida mentiria?

Espera a finalização do "culto" com respeito e experiencia com tranquilidade a presença de outras entidades ali, tocando a terra e fazendo mais uma prece silenciosa.*

" Sejam estrelas, arvores, céu ou terra, volte à Mãe feliz pela missão que realizaste ..."

* continua de olhos fechados e fala ao olho, enquanto os pelos da nuca estão todos eriçados*

- O que quer? Há tampo tempo observando, diga, o que quer?

O escuro agora era de seus olhos fechados. Não dava pra saber o que se havia passado. Mas a visão daqueles olhos se tornava cada vez mais incômoda. Era como os olhos de Uriath, mas numa dimensão colossal.
A relação entre Yngaloth e o Filho das Estrelas ainda era uma incógnita. A cada pergunta, mais dúvidas tomavam o lugar da Esperança de conseguir alguma resposta.
Talvez, como disse o velho, a única maneira fosse perguntar diretamente ao Filho das Estrelas.

* o druida realmente parecia cair numa armadilha mas precisaria agir*

- Henri, vem comigo, talvez te ajude no que precisa. Ila e Dorin também. Ral, caso eu demore pra voltar, leve os demais para Jhael e esperem lá, assegurem sua segurança. General, caso não venha, fique a vontade, o encontro em breve, mantenha-se vivo.

*Cumprimenta Aellyn com o olhar, como se esperasse a resposta se ela iria ou não e assim que a recebe, segue e em direção ao velha, tocando instintivamente o polegar no anel de Annariel*

''um instrumento? apenas uma frase? uma identificação suspeita? Porque não o nome? Há algo aqui.''

-meu pescoço deve valer algo em Arabel, mas prefiro que fique preso acima do meu peito.

''preciso encontrar Firgas, um lorde deposto desta forma sempre terá o seu valor e se o General o ajudar...''

*se abaixa próximo ao pingente apanhando-o com cuidado*
''que bons ventos lhe trazem senhora''

*fala baixo a clériga*
-preciso que você investigue este cemitério senhora Aelyn, principalmente a lápide de Ben e o marco, há algo mais aqui e estamos deixando passar. Você poderia fazer isso por mim? Deixo um de meus homens a sua disposição se assim o desejar.

*ao ouvri o drow lhe responde sem olhar para trás*
-faça o que tiver de fazer Jabuk. Você sabe onde me encontrar.

Um vento frio desce as montanhas, e passos são ouvidos de uma trilha mais distante.
Ali, como que surgindo de um conto de terror, ou um pesadelo, um pequeno grupo vinha marchando, e Barduk reconhece prontamente um dos seus.

Kiergan vinha na dianteira, tendo atrás dois elfos, um deles conhecido do grupo. O outro vinha carregando nos braços uma elfa desacordada, e todos os três pareciam saindo de uma batalha mortal.

Finn mancava terrivelmente, a ferida na perna inflamada, e dela escorria um visco negro e fedido.
Kendra delirava em febre. Orin, apesar de cansado, era o mais inteiro.

Já o Mascarado... não estava em parte alguma.

Finn:

Errata: O clérigo de Kelenvor, e novo coveiro, chama-se Zack. Grim era seu mestre, e este não estava por ali.

Olho para o Drow quando me faz a proposta.
- Claro irei, quero descobrir o que esse olho significa também!
- É só me chamar, vou olhar um pouco o cemitério, e ver o que descubro!

Começo a caminhar pelo cemitério, averiguando as configurações do solo e algo que aparentasse algo diferente!

Paro um pouco ao ouvir o som dos passos, viro o rosto olho atentamente ao ver Finn, o sangue sobe a cabeça, mas não era o momento de qualquer coisa, a mão coçava para atirar nele, mas com uma respiração funda e a necessidade da investigação ali, e com o ritual do culto não era momento para sangue!
Não dando muito atenção continuo a investigar o local!