Convergência - Barduk, Henri e More!!

* O anão parecia não pensar com calma...

Quem mais indicada no mundo para saber como lidar com Mythais do que uma sacerdotisa da deusa da magia? .

Fala no ouvido de Ral*

-Vá até Grimm no cemitério e peça auxílio dele para nos encontrar na casa de Natali o mais urgente possível.

* Ral e o mastim seriam mais rápidos, Ila era a combatente mais eficaz e seria útil perto de si caso houvessem mais problemas. *

Sig diz:
- Ouso dizer que sim, Barduk. Mas está montando uma marcha rápida com soldados lentos. Melhor seria apoio mágico maior, ou mudar de companhia. Er... lamento pela sua, a propósito.

O Mago diz:
- Não entendi, General. Não me disse a quem ela se destinava. Eu só vou direcioná-la a agentes de confiança. Mas se seu teor é tão importante, será um prazer expô-lo aos que envolve. No entanto, falta uma pessoa... Não vejo Gurag em parte alguma.

Barduk olhava ao redor, para os poucos que ainda o acompanhavam, quando vê uma leve fagulha azulada escapar da jóia de seu martelo, e discretamente apontar para o cemitério.

Aelynn se apressava para alcançá-los, mas vem recuada. Um rinoceronte não era algo que a deixava à vontade. Estava vestida casualmente, mas sem esconder a elegância de seu sacerdócio.

Ral e Ila dão de ombros para a repreensão do anão. Afinal, não pertenciam à sua armada. Isto só mostrava a "companhia" montada por More, e dava a Barduk ainda mais certeza da falta de disciplina envolvida.

Um corvo grasnava a caminho do cemitério. Um cheiro de podridão pairava no ar, talvez pelo número elevado de corpos que por ali passaram recentemente. Afinal, era mais um massacre sepultado na história da pequena vila. Não se podia repreender as autoridades por querer assumir o controle. Mas a que preço?

Ral e Ila apenas concordam com a pergunta de More, sem mostrar muito interesse. Talvez a compreensão do que aquilo realmente significasse fosse grande demais para os dois.

Já na metade do caminho, na saída das últimas casas, vêem o velho sabujo enroscado nos pés de uma árvore, roncando como o cão velho que era.
E onde ele fosse, não demoram a encontrar Evenwood no alto da árvore, apanhando algumas maçãs.

Chegando próximo de Barduk e falando apenas que ele escutasse:
- Consegui algumas informações! Logo passarei a você.

Ia seguindo olhando para as pessoas que passavam, não era um olhar comum, tentava encontrar situações ou pessoas que chamassem a atenção.

David percebe tamanho desencontro de vontades e palavras, erguendo os braços, mesmo segurando desajeitadamente os papéis de Boven numa das mãos, conjura um feitiço incomum, que faz surgir ao redor de todos uma enorme barreira em forma de bolha, parcialmente invisível.

Ele diz, incomodado:
- Pior do que o silêncio de um espião é um que não se contém. Por favor, acertem seu passo. Esta minha Bolha de Som vai impedir qualquer um de fora de sua companhia atual de escutá-los. Mas não dêem, por obséquio, NENHUM passo mais gritando aos ventos que "Precisamos conversar a sós", "Tenho coisas a relatar, mas não agora". Por AZUTH, são piores que uma tropa de Taslois tentando roubar louças de um varal.

Ele segue, redobrando os papéis, e então diz:
- General, a magia está ao seu redor, e só vai durar alguns minutos. Não deixarei que o descuido de vocês volte a ameaçar estas pessoas, nem que tenha de bani-los de pisar esta vila novamente.

Ele segue assobiando, e assim que cruza a barreira mágica, não podia mais ser ouvido.
Nenhum som externo penetrava a barreira. E de acordo com o mago, o contrário também aconteceria.

Arregalo os olhos com a atitude do mago, mais ao mesmo tempo queria rir pela forma desajeitada do mesmo.
- Esse negocio é legal ein, precisamos de uns quantos pergaminhos desses!

Agora voltando ao perfil sério.
- Seguinte, meu informante alertou sobre a Coroa não aceitar Aventureiros na região... (fazendo uma pausa).
- E é assim que eles nos vêem, além dissso o Tyrolês Nigel que está preso no Mithal foi enviado aqui para passar informações para Coroa, e eles acham que NÓS sumimos com ele, para que ele não enviasse informações destas terras para a COROA!
- General se quer minha humilde opinião, acho que não estamos prontos para a Corte!
- E eu não irei com vocês para Gaunt, quero investigar esses Dragões e tentar trazer Nigel de volta, assim teremos mais um boa noticia, além da carta de Boven!

Só então respiro fundo, aliviando aquela tensão.

" espião ? "

* O drow fica calado por uns segundos e então continua...*

- Sobre Nigel...creio que os cultos estão por detrás da convocação, há pouco fui mandado para outra dimensão, e encontrei dragão e soube que os demais estavam por perto, mas não consegui chegar até eles...

*faz um segundo de pausa ponderando sobre sua próxima fala*

- Enfim, cheguei ao Fim e voltei , sem eles, o fato é: O culto do olho amarelo está ligado a tudo isso, e Grimm tem informações à respeito, talvez possa ser de grande valia e Natali como sacerdotisa do culto da senhora da Magia possa ajudar no que diz respeito ao Mythal, por mais que não seja elfa.

- Mais uma questão Barduk, deve covnersar com teu rei, e descobrir a motivação dele em aceitar Zentharins na região, não é só Boven que sabia de sua presença aqui, Daín ao menos tinha clareza de Moser, o druida e de... Sybil. Moser, apesar de Zenth, era respeitado pelo círculo druidico e todos sabiam de sua filiação, o que me leva a perguntar...

Até onde os zentharins são uma força coesa, vi no nosso encontro com os reis que eles não falam uma só lingua, vide a relação entre os dois oficiais - referindo-se a pai e filho- e até onde Daín sabia disso e buscava se aproveitar ou não? Sybil ainda é uma incógnita e não sei o que o paladino quer com ela, mas parece necessitar de um favor. Precisamos ter uma conversinha com ela, juntos. Por favor general, juntos!

* o tom de voz do druida não parece do drow apaixonado pela espiã, mas de alguém legitimamente preocupado com fatos que vão além de si mesmo.*

- Uma outra questão me incomoda, aproveitando a chance. O avatar de sua divindade fez algo que ainda não compreendi, você expurgou um lich de mim , precisamos inclusive confirmar isso, peça ajuda à Sigfried, ele não parece acalmar os ânimos quanto a mim, uma pena, reconheço o valor dele.  

- Enfim, o Lich, como eu havia mencionado a Tórin, Natali e Aelyn, antes de partirmos estava dentro de meu corpo, pedi para retirarem-no e Tórin, simplesmente impediu qualquer atitude dos demais, porque? Existem informações demais nos faltando, demais, estão jogando, e às vezes me sinto apenas uma marionete.

-nas mãos dos deuses seremos sempre marionete Olori. Basta identificarmos se isso é bom ou ruim. Quando a Dáin, preciso de fato ter uma palavra, os Reis me emboscaram, foi um massacre. O verdadeiro inimigo se revelou, um Góblin ardiloso e um demônio. Eles tentaram usurpar o corpo daquele oriental que Wong estava mumificando e cuidando, mas não conseguiram.

''preso no rio''

-Fui salvo graças a esta múmia, um ser poderoso e de vasto conhecimento, muitos Zenths morreram, mas os principais escaparam, agora estão por todos os lados e nesta região não vai ser difícil de se organizarem novamente. Precisamos agir rápido, colocarei os meus na cola deles, vamos usar seus mapas, afinal eles não sabem que temos acesso às suas rotas secretas. Enviarei meus homens até os limites com os vales, há coisas de mais acontecendo por aqui.

*ouve atentamente o mago falar sobre o conteúdo da carta*

-Henri, preciso que você se reporte a coroa de forma a não parecer que está junto de nós, não coloque emoções em suas palavras, apenas relate o que estamos fazendo, fale sobre o capitão dragão que é zentharin, isso aliado ao teor da carta de Oxys nos dará fôlego junto a corte. Tenho alguns conhecidos que nos darão aporte quando chegarmos em Arabel. Encontrar Nigel será de extrema importância. Leve mais homens com você.

*olha pro mago*
-Gurag está desparecido, preciso descobrir se ainda respira.

''posso trazer um amigo de volta a vida, que não precise ser você casca de orc''

*volta-se para o drow novamente*
-Michael nos levará a Arabel de forma rápida, assim nossa chegada será mais silenciosa, aqui todos irão nos procurar em Gauntlgrym, onde será meu último paradeiro. Em relação aos Zenths, eles estão infiltrados em toda a Cormyr. Coroa, Cidades, nobreza...em todos os graus de hierarquia. Por isso devemos saber em quem devemos ou não confiar.

-Quanto ao Lich, talvez Torin tenha segurado pra que não tomasse outro corpo, dentro de você ele está controlado de certa forma, mas não tenho como saber as motivações dele e já fui ousado demais e sortudo demais em não ter sido apagado do mapa por afrontá-lo.

_ Góblin, demonio... Talvez seja Ghazz, o vingador. Falando nisso, encontrei novamente um antigo amigo teu, que penso ser o dragão que os goblins comentavam naquele posto avançado, ele tem nos observado, mas não parece disposto a nos enfrentar pessoalmente, apenas tem nos testado por meio de outros, todavia repito, nossos inimigos não falam as mesmas linguas, lembra daquele subordinado ao xamã do ar? O ogro? Ele é uma figura importante nesse processo e parece ter objetivos particulares, Uriath a mesma coisa e não preciso nem citar Doriath.

Enfim, não ouvi falar dessa múmia, mas um homem que encontrei nesta outra dimensão - descreve a pessoa - disse ter te ensinado uma lição, talvez seja o mesmo. De qualquer forma, o caminho, é recolher mais informações. Vou contigo, mas preciso voltar a Varla, se existem Ilhitidis aqui, Jhael precisa estar preparada, assim que conseguir saber o que aconteceu la nos ultimos dias, vou até você.

- Mais uma ponderação, Alastor. Ele não gosta da coroa, se Sybil estiver do nosso lado ainda, ou for do interesse dela nos ajudar, precisamos faze-la arrancar os segredos daquele homem.

Ouvindo a tudo e sentando no chão de forma despojada.
- Já repassei as informações necessárias, só que apenas o meu relato não vai adiantar muito.
- Além disso, estou preocupado com essa aparição dos Dragões, possivelmente o capitão Zhent já está preparando algo!
- Sobre o Nigel prefiro ir sozinho, lembrando que o Mithal não vai me atacar, e se for com mais gente ele pode se irritar!
- E aquele mago elfo cheio dos truques que abriu o portal pra Mith, vocês não têm contato com ele? O Nigel se referiu a ele!

- O centro do Mythal é na montanha onde Bolt morreu - explica a localização - cheguei até ele, o mythal não me atacou apenas me transportou para onde estavam os outros, mas o Fim... me trouxe de volta.

*olha para o meio elfo e fala com cordialidade.*

- Henri, antes de decidir como fazer, converse com Natali, seria tolice ignorar a ajuda dela, mesmo que ela não vá contigo, provavelmente ela terá algum conselho útil. Pra mim, é tão importante quanto pra vocês resgatarem Nigel, a Erel está com ele.

- Barduk, a moeda está com vc ainda?

Dorin: Corelon e Mystra se detestam. Sendo o mithal a marca máxima do Deus dos elfos, Natali só vai atrair rancor. E lembrem-se, o mithal não é daqui, mas veio parar aqui por meio de tantos portais. Detesto admitir... Mas Lachesi é o único que pode nos ajudar. Ou sempre que nos aproximarmos do coração. .. vamos esquecer tudo é voltar ao Zero.

- De volta a Lachesi e de volta a Fin. Natali não poderá estar presente, mas de qualquer forma ela deve ter um truque na manga. Ainda resta uma questão, vamos associar o apagamento de nossas memórias ao Mythal? Estávamos longe de seu centro quando tudo se apagou, o dia inteiro de ontem sumiu. Precisamos reunir aqueles que de uma forma ou outra são nossos aliados, e compartilharmos as informações que nos forem úteis, eu e Barduk partiremos assim que conseguirmos, mas Boven e Jhael precisam estar seguras.

Dorín: Estávamos? Onde fomos ontem? Não tenho lembranças, como vocês, mas Moradim me revelou um tantinho de nossas aventuras. Ele diz que "Os braços de Corelon escapam de seu grande corpo, e somos intrusos no caminho de sua unidade". Isto quer dizer que o tal mithal está se espalhando cada vez mais por estas terras. E não sei vocês, mas eu não entendo nada sobre ele. Então é Lachesi que está ao nosso alcance, ou Finn, que sabem os deuses onde foi se meter.

Levanto com um pulo!
- É esse nome mesmo! Lachesi, precisamos arrumar uma maneira de trazê-lo até nós!
- Quanto mais tempo deixarmos o Mithal crescer, maior o perigo pra essas pessoas!

Olhando pra Olori.
- Não vou dispensar caso a clériga ou outra pessoa queira me ajudar, mas não posso colocar vidas de pessoas em risco!

Sig diz:
- Vou atrás de Natali e a levo até vocês então...

Aelynn se apressa em dizer:
- Vou junto. Ela está me ajudando a erguer um pequeno altar, quero ver como ela está se saindo.

A dupla sagrada se afasta, deixando o feitiço, seguem conversando até uma das últimas casas na vila.
Grim fica sem entender, e vem na direção de vocês, seguido pelo velho sabujo.

Ral e Ila sentam-se ao lado de henri, ela ofere alguns biscoitos, e ele tira um odre de cerveja. Por um lado, não pareciam dar a seriedade do momento. Por outro, não eram a voz de liderança necessária no momento. mas More sabia que Ral não baixava as orelhas, mesmo que parecesse distraído. Já Ila, pensar não era seu forte. Era pessoa de ação.

* Olori abaixa a altura do sabugo, oferecendo um pedaço de pão que tem na mochila*

- Olá pequeno Guardião, bom vê-lo!

* CVira-se para sig*

- Paladino, se puder me fazer um favor. Meus homens estão indo a casa de Natali, avisem-nos que estamos aqui. Senhora Aelyn, antes que eu saísse de teu templo, tinhas algo pra me dizer?

*lembra que a moça foi interrompida pelos outros dois clerigos*

Aelynn diz:
- Nada demais. queria apenas divagar. Afinal, temos crenças semelhantes.

Sig concorda com o pedido.

Dorín diz:
- Filosofias depois. Agora é hora de ser práticos. Senhor mestiço, por que, além do óbvio, acha que não estamos prontos para a Corte? Afinal, são eles quem insistem em requisitar nossas cabeças diante do trono.

Torukk se vira, pastando algumas gramas mais altas.

* Sorri para a moça, apesar de achar que era outra a fala, agradece o paladino e continua acariciando o sabujo enquanto Dorin interpela o ... "espião".*

Olhando para Dorin sério:
- A Corte é algo indiscritível, eles já tem uma opinião de vocês, possivelmente já tem algo preparado!
- Eles acham que sumimos com um de seus informantes, então eles nos consideram ameaça, e não confiaram tão facilmente num grupo que é desorganizado e aparentemente estão “tomando” suas terras!
- E sem um apoio real e de peço dentro daquele ambiente, seremos apenas bagunceiros dentro de seu reino e tirando a “paz” de seu povo!
- E quem sabe não é isso que eles querem: suas CABEÇAS?
Abrindo um largo sorriso ao final, e depois voltando ao estado normal de seriedade!

- Quer perguntar mais alguma coisa?

Dorín: Sim! O que TE faz preparado e nós não, oh ilustríssimo?

Ral: Pfffff!! Cof-cof!!

* Discretamente faz um sinal para Ral ficar quieto e consente para que Dórin continue*

Abro um sorriso e gargalhando, junto do anão.
- Quem sou eu para estar preparado para corte, se o General que tem mais influência que eu no mundo!
- Eu sou apenas mais um peão no tabuleiro!

Dorín: Sei bem, senhor "meu informante me avisou...".

A película começava a estremecer. O feitiço estava perto do fim.

- Dórin, vamos, preciso de seus serviços agora. Henri, resolva-se com o general.

* Interrompe propositalmente a conversa, Henri já havia recebido o recado, era hora de demonstrar se era confiável ou não.

Levanta-se fazendo um gesto para Ral e Ila seguirem-no até Grimm, enquanto passa a mão pelo ombro de Dórin retirando-o do círculo de magia de forma suave e delicada mas a mão estava firme , de modo a demonstrar que o anão deveria seguir o seu convite.*

- Sacerdote, enfim consegui ter contigo, obrigado pelos préstimos na ultima noite.

Sacudindo os ombros, Dorín diz:
- Não me empurre, More. Isto é irritante e eu não sou criança. Organize suas ordens ou dê-nos tempo pra nos organizar.

Ele vai até Barduk e apresenta o escudo Flor de Jóia de volta a seu dono.
Depois junta-se a Ral e Ila, que guardavam as coisas de seu rápido pique-nique.

Enquanto isso, Grimm se aproxima, parando nos limites do círculo, sem entendê-lo.
O velho sabujo volta pra perto do clérigo.