Convergência - Barduk, Henri e More!!

Á exceção de Barduk e Aelynn, conversando diante do túmulo misterioso, e dos recém chegados, os demais estavam às voltas com o marco, Zack, e o velho cultista.

O velho, vendo que as atenções se dispersavam, abaixa diante do marco, passando a mão ao lado do entalhe do olho, dizendo:
- Muito há que não é visto mais por estas terras, meus senhores. E General, seu caminho e o do Filho das Estrelas já se cruzaram... uma outra vida, ouso dizer. Fiz meu convite. Vocês têm a adaga de Uriath, que pode abrir-lhes o atalho ao lugar de reunião. Podem usá-la ou não. Isto compete a vocês saber. E general, está certíssimo em supor que haja mais neste jazigo do que os olhos do corpo conseguem ver. Mas pra entender, precisaria mudar sua perspectiva. Este é o meu conselho a vocês.

Aelynn diz, ao ouvido do general:
- Que este tal culto é velho, não restam dúvidas. Mas saber a que se destina, esta é outra história. Pois sempre estiveram por estas terras, e da mesma maneira como sempre protegeram estas pessoas, também não se pode negar que atraíram a ira de inimigos sobre eles. Então resta pesar seu papel na própria formação da vila. Se Ben era um deles, se o Lorde Boven sabia, então toda a vila e seu propósito pertence a eles. Isto é o mais sinistro.

TREC-TREC!!

Bhark estava impaciente, estalando os dedos e o pescoço. O battlerager estava quieto demais para seu costume.

Do outro lado...

Orin diz, em élfico:
- São clérigos, Finn. Mas são de confiança? Sua terra parece cercada de segredos Kendra não vai sobreviver a um novo dia. se não puderem ajudá-la, então vou atrás de quem possa.

Aelynn, conforme os elfos se aproximavam, se assusta com o estado daquela que era carregada, e corre em sua direção.

Kiergan diz:
- Boas, general. Há bastante a reportar, notícias promissoras... mais alarmantes que reconfortantes.

O anão vinha determinado em direção ao general, ao contrário dos elfos, que se detinham, hesitantes. Menos de um dia havia se passado em suas lembranças, sem contar o "dia perdido". E pelo estado do pequeno grupo, fizeram bem em não segui-los a Myth Drannor. Estavam péssimos.

*O drow está parado ao lado do velho pensando... Desde que Alak e Dipfein falando sobre Ilitidhs algo vem a sua mente... Uriath.

Por mais que tenha-o visto como Fey´ri em seu último encontro, o viu em outra forma quando do momento que salvou Zin... uma forma estranha, amorfa e com muitos tentáculos... o que se assemelhava muito ao que chamavam que Ilithids, e agora quando de todas aquelas informações, tudo levava-o a crer ou desconfiar disto. *

- O que os Ilitidhs tem a ver com tudo isso meu senhor?

*odruida estava alerta a toda e qualquer reação*

Finn em élfico responde para Orin: - São amigos e tenho certeza que ajudaram ao máximo para salvar a vida de Kendra.

Finn olha para Barduk, para clériga e para Jack, então diz: - Ela necessita de ajuda urgentemente. Uma misteriosa doença mística aflige ela. Por favor! Salve-na.

Sem mudar a expressão, o velho diz:
- Illithids, meu rapaz, são inimigos desde sempre. Eles usam seu poder para varrer os mundos em busca de grandes mentes para dominar, e quando as encontram só duas coisas podem acontecer: Um escravo para toda a vida, ou o fim do devorador de intelectos, se é o que quer saber. Sim, já houveram alguns no passado deste culto. Todos tentando alcançar os pensamentos do Filho das Estrelas... Todos eles desistiram, e quase todos foram mortos.

Barduk::

- Henri! Vamos? Então, e Uriath, apesar de assumir a forma de um Fey´ri, não acho que o seja, o que ele é, alias o grande Olho Amarelo, é o Filho?

*faz um sinal para Ila e Dórin se aproximarem, retirando parte da adaga de dentro do corselete, demonstrando que aceita o convite.*

" Proteja-nos..."

Aelynn passa correndo por vocês, literalmente trombando com Finn sem o menor cuidado e empurrando-o para o lado. Apenas aponta para barduk e para a perna do elfo, como se desse uma ordem silenciosa.

Antes que percebessem, várias pequenas bolas de energia prateada, como se fossem reflexos da luz da Lua num lago turbulento, formavam um círculo ao redor da clériga, de Orin (um elfo do sol que parecia igualmente confuso e atordoado pela ação da selunita) e da própria elfa doente.

Aelynn parecia em transe, a julgar por seus movimentos e pelos olhos semi-fechados, e seus gestos eram quase imediatamente imitados por Orin no sentido de soltar a garoa no meio do círculo de consagração, cujo poder aumentava a cada palavra da clériga.

Orin se afasta, e Zack o toca no ombro, falando em élfico:
- Não sei bem de onde veio, amigo, mas tem muito a nos dizer, já que as palavras do outro não serão tão gentilmente ouvidas.

A preocupação real e sincera do elfo pela garota era a única coisa que impedia o clérigo dos mortos de uma atitude mais drástica com relação aos recém-chegados.

Já Aelynn parecia duelar em algum outro mundo com o que quer que estivesse atacando a elfa, uma verdadeira cena de xamãs, e de cada ferida, de cada parte do corpo da paciente, pequenos veios negros se transformavam em fumaça, tomando conta do ambiente ao seu redor. Mas mesmo que sua emanação estivesse presa DENTRO do círculo convocado pela clériga, o cheiro de podridão e enxofre podia ser sentido por todo o cemitério. Uma fonte pura de maldade sendo expurgada do corpo aparentemente frágil da garota.

Se Finn não tivesse visto o poder combativo da garota, também se deixaria enganar por sua aparência frágil, parecendo uma criança indefesa. Tentava buscar em sua mente quando foi que se expôs a tamanha maldade. mas não conseguia recordar.

E num pensamento ainda mais sombrio, não conseguia deixar de pensar que Lachesi certamente sabia o que os esperava. Teria ele tentado convencê-los a lutar ao lado dos elfos e libertar a Cidade da Canção? Ou tudo não passou de uma armadilha mortal?

Morë Olori escreveu:- Henri! Vamos? Então, e Uriath, apesar de assumir a forma de um Fey´ri, não acho que o seja, o que ele é, alias o grande Olho Amarelo, é o Filho?

*faz um sinal para Ila e Dórin se aproximarem, tirando a adaga de dentro do corselete, mantendo-a perto firme nas mãos*

" Proteja-nos..."

A dupla de anões se aproximava, mas ao ver More com a adaga na mão, Ral se detém e segura a irmã pelo ombro, dizendo:
- E agora? Seremos nós a ir pra outro mundo investigar?

Barduk, se precisar, há uma curandeira com os montanheses de nome Tarla, talvez ela possa ajudar, mas fique de olho nela! Boa sorte com os elfos e que Elistraë olhe por vocês e que a Mãe cure tuas feridas, todas.

*vira-se para Ral de forma séria*

- Não Ral Duri, você irá voltar para Jhael como disse há pouco, cumprirá tua função na torre, assim como os demais em seus cargos. Ila, A Beijada pelo Fogo irá junto de mim, assim como Dórin.

Ouvindo o chamado do Drow, paro estalo os pescoço com movimentos laterais e sigo para próximo a ele!
- Vamos conhecer o olho que também entrou em minha mente afinal das contas!
Olho para o Drow.
- Estou pronto!

* Apercebendo-se do que acontece com a garota e da urgência de cuidados o druida pede uma pausa aos demais enquanto vai chegando perto de Aelyn, retirando as heras do cabelo e fornecendo energia mágica para ela, vira-se para Dórin*

- O que você fez agora há pouco, acho que pode ajudar essa garota!

* O druida não conjura nenhuma magia a mais a não ser que a cleriga peça, com medo de interferir no processo*


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PROTEÇÃO CONTRA O BEM E MAL
1° nível de abjuração
Tempo de Conjuração: 1 ação
Alcance: Toque
Componentes: V, S, M (água benta ou pó de prata e
ferro, consumidos pela magia)
Duração: Concentração, até 10 minutos
Até a magia acabar, uma criatura voluntária que você
tocar estará protegida contra certos tipos de criaturas:
aberrações, celestiais, corruptores, elementais, fadas e
mortos-vivos.
A proteção garante diversos benefícios. As criaturas
desse tipo tem desvantagem nas jogadas de ataque contra
o alvo. O alvo não pode ser enfeitiçado, amedrontado ou
possuído por elas. Se o alvo já estiver enfeitiçado,
amedrontado ou possuído por uma dessas criaturas, o
alvo terá vantagem em qualquer novo teste de resistência
contra o efeito relevante.

*fosse o que fosse ficaria pra depois, o anão não deixaria que mais mortes pairassem sobre Boven, não hoje, elfos ou não Kelemvor não levaria mais nenhum dos seus neste dia. Ouve Kiergan atentamente*

-descansar soldado. Obrigado por sua lealdade e valentia, são poucos os que tem colhões hoje em dia. Vamos cuidar destes elfos primeiro, terminaremos esta conversa depois. Err, onde está o mascarado?

*segue para próximo do elfo vendo que Aelyn já se encarregara da elfa*
-deite-se Finn, deixe me ver esta perna.

*guarda o pingente no bolso junto com o Anel. Cruza as mãos e alonga os dedos estalando-os para frente*

<off> julgando que o elfo aceitaria ajuda <off>

*Barduk libera seu símbolo sagrado de dentro de suas vestes enquanto abaixa seu escudo e seu martelo colocando-os no chão a seu lado*
-BHARK me traga água

*o anão eleva sua oração aos salões de Mitrill, Torin tinha certo apreço por Finn, certamente ficaria feliz em saber que o anão o está ajudando. Uma leve aura azulada toma seu corpo concentrando nas palmas das mãos e olhos. Sua mão direita segura firme a perna do elfo enquanto a esquerda mantinha a bigorna levantada*

-nenhum veneno ou doença poderá se esconder neste corpo. Nenhum mal poderá te afligir.

<off> detectar veneno e doença <off>
Pela duração, você sente a presença e localização de venenos, criaturas venenosas e doenças a até 9 metros de você. Você também identifica o tipo de veneno, criatura venenosa ou doença em cada caso. A magia pode penetrar a maioria das barreiras, mas é bloqueada por 30 centímetros de rocha, 2,5 centímetros de metal comum, uma fina camada de chumbo, ou 90 centímetros de madeira ou terra.

Finn segue as instruções de Barduk e se deita para que o anão podesse lhe examinar e após ele conjurar digo: - Obrigado, mas a prioridade é Kendra, Barduk. Ela esta muito mal e eu acho que ainda posso aguentar a dor desse ferimento. Salve-na!

Era notável no rosto do elfo a dor e ainda mais uma sensação de que ficou devendo e falhou em sua missão.

- O mascarado se foi. Após nosso descanso ele partiu. Não o encontrei em canto algum.

Barduk::

A hera mal termina de cair, ela toca o chão completamente apodrecida. O feitiço sob efeito ao redor do drow. Mas algo mais pairava ali, drenando as forças mágicas no ambiente.

Ral aponta a besta para a elfa, não sabia o que fazer:
- Se algo sair daqui, vou pregar no chão como uma tábua velha. - Ele vira para Finn, e continua - Tudo bem vocês irem até o inferno. Mas tinham que trazer algo de lá com vocês?

Finn vê estrelas, a dor ena enorme. E o mais bizarro, de DENTRO de seu corpo, ouvia um som gutural, como um sussurro, como um cântico. A voz... já a ouvira antes, há muito tempo.

Kendra perdia as forças, a elfa parecia se desfazer, sua energia vital drenada pelo que estava dentro dela. Algo perverso clamava por sua vida.

Então, uma sensação horrível se espalhava pelo ambiente, juntamente com aquele cheiro de podridão crescente.

O céu, até então claro naquela manhã, subitamente fechava, tempestuoso. Uma aura macabra emergia de todos os lugares.
Kendra delirava, gemia, e suava, o corpo ardendo em febre.
Ao mesmo tempo, a perna de Finn se movia de maneira estranha, como se os ossos fossem moldados. Os músculos não respondiam. E a dor, numa escala de 0 a 10, chegava perto dos 50.

Orin junta as mãos diante do rosto. Os olhos marejados de preocupação. Aelynn rezava e ao mesmo tempo invocava tudo que tinha. O que quer que estivesse ali, estava custando todas as suas forças enfrentar. Mas parece ser sua escolha, pois assim que pressentiu tamanho mal, ela própria se fechou naquele círculo.

Aos expectadores, restava apenas esperar, se veriam o triunfo da selunita, ou o fim de mais uma amiga.

Densas nuvens de tempestade escondiam o céu.
Uma trilha, a meia distância, primeiro estava clara pelo sol do meio-dia. Depois, uma escura sombra de nuvem a encobre, revelando passos de algo vindo do além, vários "alguéns" vinham pela trilha tenebrosa, mas o sopro do vento leva a nuvem para longe, devolvendo a claridade à passagem, sumindo com as pistas daqueles que se aproximavam.

Uma tropa inteira, escondida por meios mágicos, vinha se aproximando, momentaneamente revelada pela emanação maldita.

- AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!

Kendra dá um grito horripilante. O pescoço inchado, algo parecia sufocá-la por dentro do corpo.

- AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!

Finn dá um grito horrível, a perna parecia prestes a explodir, inchando, algo se movendo sob o músculo, escavando em direção à ferida... tentando sair.

* O druida fica assustado com o que esta acontecendo, lembrava da impotência quando do que aconteceu com Zin no subterrâneo, ele apenas podia dar suporte para Uriath agir, mas ali? Ali ele parecia não poder fazer nada...

E quando se apercebe da tropa chegando o susto passa, o Jabuk volta a calma, e mesmo sabendo que não tinham chances.

O druida apenas se transforma em Worg-lobo se colocando a frente do grupo e rosna alto.*

- Atenção, amigos ou inimigos !

*o uivo soa longe e ameaçador, era também uma forma de atrair a atenção dos drows e de Algoz para o local.*

Começando a ficar preocupado com aquela situação que piorava a cada instante, mas sabia que nada poderia fazer no momento apenas ficar atento!
Ouvindo o som a transformação do Drow, tirando o arco das costas e já preparando uma flecha para qualquer coisa que saísse da perna do elfo ou da menina, ou algo maligno vindo com aqueles passos!

Com a respiração ofegante e acelerada Finn puxa de sua cintura uma adaga de prata e força o toráx para frente cravando a adaga no ferimento e rasgando a própria carne para o que fosse sair de sua perna.

-BHARK KIERGAN SEGUREM ESTE ELFO MALDITO.

*Instintivamente Barduk fecha o punho o soca o nariz do elfo na tentativa de desacordá-lo para que enfim pudesse trabalhar. O anão fecha os olhos enquanto deposita seu símbolo sagrado sobre a perna de Finn*
-ao menos uma vez cale a boca e fique parado elfo e deixe que os clérigos façam seu trabalho. Dorin, Zack, ajudem Aelyn com o ritual.

''eu invoco o poder dos grandes salões, Moradin olhe por seu servo e guie minhas mãos''

<off> Dissipar o mal <off>

*Barduk tentava não transparecer o medo que sentira, o que quer que tivessem enfrentado era forte demais. O mal deixou rastros e eles foram seguidos. O que mais haveria ali*

-por Moradin eu te expurgo deste corpo, MALDITOOO sejas parasita do inferno

- EREL ! PREPARE-SE !

* O druida worg-lobo desconfiava que a tropa que chegava não era inimiga, não tinah certeza sobre isso, ao contrário do que Aelyin enfrentava então posta-se a frente do grupo e com o focinho e  o olhar indica para os anões onde postarem-se( Ral e Ila de cada lado do grupo, circulando-o), deixando Dorin de fora da formação de combate, esperando que faça o que lhe foi ordenado tanto pelo druida quanto pelo clérigo. *

- Enxerga algo Henri ?

* O grande worg havia se posto a frente do grupo inicialmente para protege-los, agora com a formação arrumada, recua e volta à forma élfica ao mesmo tempo que uma energia mágica sai de si diretamente para a região (ou o mais perto possível de onde havia visto a movimentação) buscando revelar os inimigos ou amigos*

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Fogo das fadas

Cada objeto num cubo de 6 metros dentro do alcance fica delineado com luz azul, verde ou violeta (à sua escolha). Qualquer criatura na área, quando a magia é conjurada, também fica delineada com luz, se falhar num teste de resistência de Destreza. Pela duração, os objetos e criaturas afetadas emitem penumbra num raio de 3 metros. Qualquer jogada de ataque contra uma criatura afetada ou objeto tem vantagem, se o atacante puder ver o alvo e, a criatura afetada ou objeto não recebe benefício por estar invisível.

Pústulas e feridas começam a estourar por todo corpo do elfo. Bhárk literalmente senta no peito do elfo, e Kiergan agarra um dos braços.
A dor de Finn se multiplicava, a perna, o peito, e agora o braço, e então extendendo-se por todo o corpo.
Então uma voz feminina sussurra em seu ouvido:
- Não lute, Bladesinger. Você já trouxe um deles para cá. O que serão outros tantos.

Da mesma maneira como Kendra, Finn começa a exalar um odor fétido e nauseante, e por cada ferida um sem número de vermes, horríveis feito lesmas, começam a sair de seu corpo.

Então vem o expurgo. O símbolo sagrado pendia do braço de Barduk, e a cada oscilação todos podiam ouvir o som distante e trovejante, metálico, do impacto de um trovão numa placa de metal.
Era o som, distante, de uma forja, que vinha ficando cada vez mais próximo... cada vez mais alto e ensurdecedor.
O coração dos elfos (Finn e Kendra) batia perigosamente rápido, e do interior de seus corpos uma luz flamejante podia-se ver surgir. era ela, a emanação divina, quem expulsava de seus corpos os vermes que saíam de Finn.

Mas em Kendra a realidade era pior. A coisa lutava para sair pela garganta, um enorme bolo membranoso, sua mandíbula desloca, e um enorme verme desponta, agitando-se animosamente.
Aelynn xinga e pragueja, depois dá um grito:
- HAAAAAAAHHHHHHHHH!!!!

As fagulhas brilhantes que a rodeavam brilham tanto que chegam a queimar.
De um lado do jazigo tínhamos o círculo brilhante onde as duas mulheres se enfrentavam.
Do outro lado estava Finn sob o peso de 3 anões, e o som ensurdecedor do martelo-forjador.

More se arrepia, vendo vultos passando por si, cada um causava novo arrepio.
Até que um deles, a sombra de um velho anão, torna-se visível.

Barduk vê incontáveis vultos rodeando-os, como se os mortos daquelas terras viessem em auxílio do círculo sacerdotal.

Velho: Parece que o Filho das Estrelas mandou ajuda, afinal.

Dorín e Zack estavam ao redor de Aelynn, fortalecendo a poderosa invocação circular.
Ral recusa o comando, a besta apontada pro enorme verme que brotava da boca da elfa.
Ele diz:
- Assim que essa coisa parar de se debater, vou pregá-la no chão feito um trapo velho.

Ila vai para o lado de More, e diz:
- E estamos de olho no quê, exatamente?

Quando a invocação acontece, dezenas de vultos tomam forma, sombrios no início, depois cada vez mais sólidos.
Homens e anões em sua maioria, mas também haviam algumas poucas mulheres, todos fracamente iluminados pelo brilho púrpura do Fogo das Fadas.

Barduk sente coceiras nos braços, e vê muitos dos vermes andando sobre sua pele.

- Mas que porra de gente é essa???

Ainda com uma expressão horrorizada pela quantidade de “coisas” que saia de Finn e aquele maior que saia da outra elfa, a vontade era vomitar, mas tinha que ajudar de alguma maneira!
Guardando a flecha e usando o arco para empurrar as coisas pra longe de Barduk, tentando não atrapalhar sua conjuração!
- Vou tentar tirar essas merdas de você!

Finn começava a delirar, e como ele, Kendra. E o mais estranho, eles pareciam sussurrar as mesmas coisas em seus delírios. Uma hora, pareciam nomes, outras, algum tipo de invocação, e outras ainda não fazia o menor sentido, sequer pareciam palavras.

Barduk:

* O coração do drow também estava acelerado, mas mantém-se aparentemente calmo e responde a Ila*

-Estávamos olhando exatamente ... essas pessoas!

*vira, olhando em volta*

- Fique atenta, principalmente àquelas coisas! Ajude Henri, com um pano e prepare óleo e fogo para queimá-los rainha do fogo!

* Após isso começa sua prece, concentrando-se em dar maior força de conjuração para Barduk e o círculo feito pro Aelyn, buscando criar um elo entre as  duas forças. Senta-se de pernas cruzadas no chão de braços abertos, entre os dois grupos, canalizando sua energia mágica, através da magia Aprimorar Habilidade( 4º circulo, afetando, aelyn, barduk e dorin), todavia a magia é apenas uma maneira de manifestar sua energia, a intenção é fortalecer ao máximo a expressão dos demais.

Baixo mas ritmado e num tom grave e forte, o druida inicia alguns versos que misturam-se a sons de animais, rosnados, piados, chiados e talvez até o som do farfalhar das folhas, mas entre todos os sons algumas palavras se repetem, como um mantra. *

Não há força maior que a vida
Nem mesmo a morte pode vencê-la
Tudo volta, tudo renova.

A nossa volta todos os poderes emergem da Mãe,
Tudo há e tudo vigora
Do chão cresce o que nos sustenta
Ao nosso lado a vida impera
E sobre nós os olhos...

Hoje não é dia de fenecer, hoje é dia de FLOR-E-SER!

* Um brisa( druidismo) sopra no ambiente, os cabelos do druida balançam e as heras brilham, ele está se esforçando ao máximo para ajudar os clérigos*


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APRIMORAR HABILIDADE

Sabedoria da Coruja. O alvo tem vantagem em testes de Sabedoria.

*terminando o efeito de sua magia o anão se levanta batendo os vermes de sua mão tirando todos de si*

-olori, junte identifique e dissipe o restante das magias que há por aqui. Preciso correr, mando notícias.

*Barduk salta no lombo de Torukk e dispara sentido a Heaven Lake buscando o caminho mais rápido até a placa*

Um tremor, ou assim parecia, era o que Torukk, o enorme rinoceronte, causava ao disparar. Não era um cavalo, e o som não era nada harmonioso. era um enorme anima, que não havia sido feito pra correr nas montanhas, e o "BUM-BUM-BUM!!" de seu disparo era tremendo, sacudindo o chão com violência.

Ali, em meio ao jazigo, o corpo de Kendra desaba, exaurido.
Ral ignora qualquer protesto, e segue disparando com sua besta no enorme verme, mas seus tiros resvalavam mais do que feriam, até um tiro certeiro varar a enorme criatura, fincando-a no chão.
Em seguida, o anão começa a sapatear, pulando e pisoteando o que restava do monstro, até que Orin. com presteza, gira a espada sobre a cabeça e desce de ponta, decepando o terço "superior" do resto do corpo, que apodrece e murcha na mesma hora.
Tanto a elfa quando a clériga desabam, a primeira, inconsciente, sendo amparada pelo elfo, e a segunda num misto de alegria e pesar, satisfeita pela vitória, mas exausta pelo esforço.
O círculo brilhante permanecia ao seu redor, deixando o ambiente mais leve. E restava a More e aos outros clérigos o nojento trabalho re tirar de Finn, de Kendra e de todos os envolvidos incontáveis vermes que se lhes subia pelo corpo.

Barduk: