A Estrada da Garra - More!!

A única armadilha presente estava na árvore apontada pelo elfo.

À frente, mais escadas, e nada demais... exceto por uma imponente nuvem de tempestade que se erguia por detrás das montanhas.
Era como se a força da natureza se erguesse para saudá-los.
O ar torna-se carregado. Mas o mais assustador...
A tempestade tinha OLHOS.

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Finn começava a subir as escadas quando Heror o puxa de lado, certificando-se de deixar os outros se afastarem.
Ele diz:
- Tá legal, senhor Goldpetal, que história é essa dos Akh Velahr quererem a sua cabeça?

Olha com espanto para o anão e responde baixo: - Sinceramente não sei bem a certo sobre esta história e nem bem o verdadeiro motivo, mas sou pai de um fey'ri e talvez pelo último acontecimento quando eles chegaram na região ao qual em parte fui responsável pela morte de valiosos bladesingers e de seu comandante. Talvez esse seja um motivo. Ouviram histórias deturpadas sobre mim dos magos da guerra de Cormyr e vieram conferir, mas até onde é fato ou realidade sobre isso não posso lhe confirmar, mas estranho seu filho não lhe dizer nada, Sr. Heror, entretanto tantos dias se passaram e eles já poderiam ter vindo atrás de mim, mas nada fizeram ou mesmo me chamaram.

Finn fecha os olhos por alguns segundos e concentra-se no selo rezando mentalmente: "- Nos guie pelo caminho correto e proteja-nos Selu'taar". Voltando a abrir os olhos.

* Olori continua andando pelo mesmo caminho e de repente para quando percebe aquela manifestação. *

" Quem está por detrás disso? "

* O druida tentava se conectar com a força existente ali, buscava compreender onde estava o que o rodeava mas quando aquele olhos se apresentaram a dúvida torna-se ainda mais latente, o que enfim seria aquilo?

A última manifestação de algo parecido, foi o mythal, mas tão próximo a Bane... quem estaria manipulando as forças ali presentes?

Ainda a Mãe ou o Tirano...

Depois de alguns segundos observando os olhos, ele segue, olhando-o, encarando e buscando em si mesmo a resposta daquela manifestação, Morë estava evitando usar magias, principalmente aquela.

Ele apenas anda tocando as árvores no caminho, olhando as pedras e percebendo se a fauna e flora continuava normal até ali, se nada na natureza estivesse estranho, toca a a Seluu´kiira escondida na testa enquanto visava os olhos nos céus*

-raios, será que nada neste mundo pode ser simples? martelos, escudos partidos e um banquete nos salões de Moradin? Sangue do inferno. Olhos...pfff

*Resmunga baixo. Barduk estava inquieto, desconfiado. Vê seu pai interpelando Finn, não se atreveria a se meter, observa, as piadas seriam muitas agora, mas...não ali, não agora. Até mesmo o drow não mantinha seu comportamento habitual. Barduk diminui o passo e deixa-se ficar por último na comitiva junto com bestão e lhe fala próximo apenas para que ele ouvisse*

-há algo de errado aqui, mantenha os olhos bem abertos

Bestão responde em tom irônico, parecia ate Óin falando:
- Jura? Ninguém havia percebido.

More toca a primeira árvore e sente um arrepio na espinha.
Nhéc... Nhéc!!

Quando Finn abre os olhos, Heror da um tchauzinho ridículo e diz:
- É, cabeça de fruta, eu ainda estou aqui. E tanto o Akh'Velahr ainda quer sua cabeça que me mandaram ficar de olho em você. Então deixe de floreios e me responda. QUEM você irritou pra mandarem um exercito milenar pra te pegar, vivo ou morto?

* O druida da dois passos para trás observando a arvore, não sabia se temia que ela estivesse animada ou achasse uma ótima oportunidade, era possível que a opção mais provável fosse a primeira.

A voz do drow sai baixa, apenas para os mais proximos ouvirem, apesar da tensão que emanava dele*

- Atenção! Dragão, sentiu o mesmo que eu?

* Olori tira o cajado e o deixa pronto para ser usado, mas por enquanto apenas observa, e se nada acontecer... bem, talvez ele finalmente tomasse a iniciativa*

Cada animal recua acuado, Dragão entre eles.

Nhéc-Nhéc!!

Uma estrutura metálica pendia, pendurada de um galho alto. Dentro, um cadáver ressecado... olhos abertos, o rosto retorcido. A língua, podre, assustadoramente esticada pra fora da boca de lábios secos, olhos sem pálpebras, medo e terror estampados no semblante de um corpo inchado e mal cheiroso. Roupas comuns de camponês, velha como as árvores.

Mas o mais assustador esrava em pé na base da corrente, um homem velho... centenário... ou mais.
Ao contrário da idade, era vigoroso e estava em pé sobre o galho, um dos pés tocando a vorrente que descia até a gaiola com o cadáver animado, que pendia a quase 5 metros do chão, balançando enquanto o corpo se agitava, um braço rasgado por cravos de metal.

O velho, em pé na árvore, diz com uma voz fria:
- BANE lhes dá as BOAS vindas.

Olha para Heror e responde para ele: - Acredito que frustei os planos dos magos da guerra, pois eles estão envolvidos e tramando contra a Coroa. Descobri o mecanismo que usam através dos portais nas montanhas e creio que encontrei um dos líderes quando estive em Myth Drannor. Seu filho e o drow acham que os males que ocorrem nestas terras foram por minha culpa, mas não sabem com a força com que estão lidando, ou melhor, Barduk sabe, entretanto se acha no direito de não compartilhar informações enquanto as descobertas que fiz foram apresentadas a ele e somente a ele. Não confio no joguinho que esse drow faz, pois sei como é viver entre a espécie dele. Adoram jogos e poder. É isso que ele pensa ter aqui, mas não respeita nada. Compreendo seu dever, então deve cumprir em nome desta tropa milenar.

Ao ouvir e ver a cena, Finn olha com horror e espanto, mas tentava não deixa transparecer. Finn olha para o ser respondendo: - Seu mestre esta muito longe destas montanhas, serviçal. Outro assumiu seu trono no Castelo Kilgrave.

Heror diz, com a maior expressão de deboche:
- Magos? Tramando? PUUUUUXA que novidades. Desde quando MAGOS são confiáveis. Só sabem causar problemas. O culpado foi o REI que lhes deu tanto poder. Agora aguenta. Ah é, o Rei morreu. Isso diz muito. O que quero saber é o SEU PAPEL com eles, e POR QUE eles mandaram o Akh´Velahr vir atrás de você? Ah é, você não sabe. O que você sabe afinal, senhor Goldpetal? CRUZES.

Heror se afasta batendo o pé, visivelmente irritado e resmungando.

O velho sobre a árvore olha para Finn e diz:
- Aaahhh!! FINN Goldpetal. Bane o saúda. Espero que tenha trazido o que roubou de nós. O Mestre estará onde ELE quiser estar. E neste momento, ele O espera.

Olhando para o velho e responde firmemente: - Infelizmente terei que recusar o convite e dizer que não trouxe tal item. Daqui 100 anos pensarei sobre tal assunto e se nos der licença temos outros assuntos por este mesmo caminho, mas em nada se diz respeito ao seu mestre.

*Ignora o atirador, sabia que era rabugento demais pra ficar quieto. Sujo e cansado da viagem o anão parecia até ser um anão mais velho, debruçado sobre o cajado enquanto o tabuleiro se desenrola. Olha para Thorgal na ponta da comitiva e para os anões a esquerda e depois a direita e faz sinal com os dois braços dobrados em forma de ferradura, agora o cajado é que descansava apoiado no anão. A propósito do sinal era colocar seus homens em formação de círculo tendo a gaiola ao centro, Thorgal em uma ponta e Barduk em outra com seus homens ladeando-os. Se o velho soltasse aquela coisa, cairia no meio de nós e estaria preso. Uma ótima saída para clérigo e paladino atuarem. Os atiradores se mantém fora do círculo*

* incomodado demais com o "batedor" de Bane, Olori ignora Finn, suas fofocas e concentra-se no que está acontecendo.

Preferia ignorar aquela criatura, mas provavelmente aquilo era o começo de algo pior.

Afastando-se com Dragão e os demais, o druida mantendo a calma, volta a olhar o ambiente em volta, esquadrinhando-o, a procura de mais alguma ameaça a fim de decidir se aquilo era apenas uma provocação ou de fato uma ameaça imediata.

Apesar disto o drow fala de forma séria ao anão*

- Barduk, tenho que concordar com o elfo, temos coisas mais importantes para fazer.

O velho diz:
- Eu até iria rir, se ainda fosse capaz disso. Mas como vocês, não tenho tempo a perder com crianças insolentes.

Ele desaparece... a corrente desliza pesada, e a gaiola vai entre os soldados de Barduk, provocando um enorme clangor nos arredores.

[Save de Destreza, ND 14, pra todos.]

destreza +2 (somo profeciencia? se sim +4)

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 1

19+3 =22

O membro 'Morë Olori' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 19

Save Destreza (ND 14) = 3 + 7 = 10 Falha

O membro 'Finn' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 3

Martelantes: 16
Erel: 12
Neutros: 5

Quando a gaiola cai no chão com estrondo, o metal se parte. Mas o corpo, a COISA dentro de suas grades, incha, arrebentando as grades, partes do metal ficando presos ao seu enorme corpo.

Os atiradores tentam atirar... mas algo os atrapalha.




O chão sob seus pés implode e afunda, enormes estruturas metálicas enredando-os.

Os pés de Barduk afundam, pareciam presos a pesadas algemas que o levam para baixo da terra.

Finn é pego de surpresa. Atento ao velho, não esperava um ataque vindo de baixo, e pisa na armadilha, vendo uma verdadeira teia de metal se enroscar em seu corpo, afundando quase imediatamente.

More sente o movimento da terra, pulando para longe bem a tempo de ver uma das mesmas estruturas metálicas antes encontradas em Underdark tentar prendê-lo. E diante do fracasso, o metal estala e se desfaz em pó.

Os Martelantes gritam num misto de desespero e raiva, vendo a criatura crescer, agarrando pedaços da própria gaiola como armas.
A Erel se espalha, escapando do aprisionamento.

Por toda parte, e em vários degraus, enormes armadilhas metálicas se revelam.

Restava agora, além do aprisionamento de Barduk, Finn e Ildan, lidar com o enorme monstro corporal.

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 16, 12, 5

* Olori apesar da última fala, sabia que algo aconteceria, tinah feito-a de propósito até mesmo para provocar a criatura, pena que seus companheiros tenham sido tão descuidados ou azarentos.

Usando o próprio cajado para impulsionar o corpo, ele pula, livrando-se dos perigos, por hora. Numa voz calma o druida fala aos companheiros*

- Ral, solte Ildan, por favor.

* Enquanto os cabelos arroxeados do druida começam a se mover, ele fala, sem olhar para o chefe dos Martelantes*

- Precisa de ajuda para soltar Barduk?  

* Os olhos negros feito a própria noite encaram a criatura, Olori parecia calmo, apesar de tudo. Concomitantemente, cajado e o cabelo do drow reagem a um comando secreto. A hera de uma das tranças se desfaz pousando sobre o cristal encrustado na ponta do cajado, e imediatamente uma teia voa em direção ao que provavelmente ser um morto vivo e desaba sobre ele.*

-  Ateiem fogo, por favor, e tomem cuidado.

* Olori não gostava de usar fogo, aquilo parecia o incomodar cada dia mais, principalmente em áreas verdes.*

Código:

TEIA

Você conjura uma massa de teias espessas e pegajosas num ponto, à sua escolha, dentro do alcance. As teias preenchem um cubo de 6 metros naquele ponto, pela duração. As teias são terreno difícil e causam escuridão leve na área delas.
Se as teias não estiverem sendo suportadas por duas
massas sólidas (como duas paredes ou árvores) ou em camadas sobre um chão, parede ou teto, a teia conjurada desaba sobre si mesma e a magia termina no início do seu próximo turno. As teias em camadas sobre uma superfície plana terão 1,5 metro de profundidade.

Cada criatura que começar seu turno nas teias ou
entrar nelas durante seu turno, deve realizar um teste de resistência de Destreza. Se falhar na resistência, a criatura estará impedida enquanto permanecer nas teias ou até se libertar.
Uma criatura impedida pelas teias pode usar sua ação para realizar um teste de Força contra a CD da magia. Se obtiver sucesso, ela não estará mais impedida.

As teias são inflamáveis. Qualquer cubo de 1,5 metro
de teia exposto ao fogo, é consumida por ele em 1 rodada, causando 2d4 de dano de fogo a qualquer criatura que começar seu turno nas chamas.

Finn se surpreende, mas ao perceber que iria afundar, tenta fazer força para romper a armadilha. Com as mãos faz força para abrir e se libertar daquela armadilha.

A Teia parece cobrir o monstro... ou ao menos aprte de seu flanco, presa à estrutura de metal que empunhava.
Como resultado, ele grunhe horripilante, fazendo os mais próximos se afastar.

As armadilhas metálicas afundam tão rápido que desaparecem, levando com elas Barduk, Ildan e Finn.
[O trio segue em outro tópico.]

Um denso nevoeiro quase imediatamente cobre a visão de todos na escada.
Cof-cof!!

Um cheiro horrível toma conta do ambiente...

BRUUUMMMMMM!!!

Um violento relâmpago explode bem no meio dos Martelantes, arremessando-os para fora de sua formação.

"CUIDADO!! ELE VAI... AAAAAAAHHHHHH!!!"

A visão nublada pela névoa, provocando um terrível mal estar.
Somado a alguém atacando na obscuridade.

...

"ILDAAAAAAN!"

Barduk e Finn, novo tópico pra vocês!!