Agrupamento - Barduk e More!!

More mal põe os pés no chão, toma uma forte pedrada na cabeça.
No meio dos guardas alguém diz: "Ué! Não era pra deitar o lobisomem?"

*para por um segundo e olha ferozmente para onde acha que veio a pedra, mas logo dá de ombros e para ao lado do anão, tentando ouvir o que se passava entre ele e seu "quase" igual*

*o anão estava deplorável. Parecia ter corrido uma maratona e depois levado uma surrava. Se esforçava pra ficar de pé *
-Chegou tarde. Olori. Tive de improvisar. A aranha ta na nossa cola e esse aqui pode nos ajudar.

*aponta pro drow*

A aranha ta no meu peito faz tempo...

*mostra a tatuagem de uma aranha medonha no peito que talvez Barduk ainda não havia visto, e ve como o anão parecia machucado, Morë apesar de menos danos físicos não parecia muito melhor que. Morë olha o drow com cuidado e vai andando até o drow*

- Existe algo que possamos fazer? General, há um local mais discreto que possamos conversar?

*fica o olho na aranhas sente um arrepio ao lembrar de suas visões e volta a falar a língua dos drows*
-uriath achou por bem me devolver algumas lembranças. Temos coisas a descobrir por aqui ainda antes de nos reunirmos na grande tenda fora da vila.
*se volta ao cinzento*
-o que ha ali atrás? Aponta pra penumbra de onde achava ter visto algo? O que você tanto guardava pra ninguém se aproximar?

-Uriath está vivo então, ótimo.

"eu acho"

*perto do cinzento espera a resposta dele, olhando-o com suavidade e calma*

- Nada há nas minhas costas, general, que não deva ficar lá, protegido e protegendo. E eu disse DORIATH, não Uriath.

Hum... Nome de peso e que pesa.

* Quase de frente ao cinza, Morë há um passo longo começar a se comunicar através de sinais drows com seu "primo"*

- Na árvore vi a matrona, o que aconteceu aqui? Trouxe Zin de volta, quase morto, mas se recuperará em breve. *faz um sinal com a cabeça e continua em sinais drow*Recebemos vocês aqui, e muitos de nós morreram aqui, preciso saber o que acontece.

-esses raios de nome são muito parecidos. Que Doriath?
*agora sim o anão firma os olhos na penumbra*

- O general sabe o que se passa.

Barduk não vê, mas sente uma presença ali. Já a sentirá antes em Uriath.

*vira para barduk*

- Sabe oq aconteceu com a matrona ? Doriath é uma casa drow.

*Barduk parece não entender a pergunta*

*a conversa se torna em tom audível apenas para os três, até mesmo Morë está de costas para o restante do publico ali*

- Ele disse que você sabe o que se passou aqui, a matrona deste drow estava despedaçada na arvore que encontramos há pouco, e ele está protegendo algo atras dessa porta que é muito caro a ele, ou a matrona não estava naquela árvore, ou outra matrona tomou o poder da casa. O que descobriu, General ? Inclusive, disperse esses homens para seus afazeres, estão assistindo algum show aqui ?

*quando a maca de Zin chega, ajoelha-se e mede sua temperatura corporal e avalia se os veneno o está abandonando*

*continua na mesma linguagem que os drows utilizavam*
-Os Doriath guardaram uma lembrança minha nesta garrafa, ao que parece lutamos juntos contra a Aranha, ou assim parecia. Eles estão aqui apar terminar o que iniciamos, mas pelo visto não tivemos força suficiente para terminar.

*para um pouco e observa a multidão lhes dizendo em lingua comum*
-continuem seus afazeres, não há nada aqui para ser escutado. Ei você *aponta pra um de seus soldados*. Vá ao acampamento, procure pela comandante, diga para que ponha seus homens em formação para partir, eles viajam hoje para Gauntlgrym, mas que não parta antes de eu ir até lá.

*continua voltando-se aos drows*

-antes de Gurag explodir meu cérebro, eu possuia um grande poder em minhas mãos e liderei uma investida contra a sua raça e os seguidores da Aranha, perdi muitos e salvei outros tantos, Kirth (o drow que nos fala) estava lá, não sei sobre a matrona ou ao menos não consegui juntar os fatos

Zin estava completamente pálido, como se sua existência estivesse às portas de Nerull.

Kirth fica pensativo, mas seu silêncio ainda era tranquilo. Barduk sentia como se estivesse na companhia de Wong, que não importava a tensão, sua calma sempre prevalecia.
Por fim, o drow diz:
- Olhos de sete estrelas. Eles vivem nestas montanhas. São a fonte, e a resposta a tantas perguntas. mas chegar até eles é como confiar na lealdade do próprio Inferno. quanto a Doriath, conheço pouco de suas motivações, mas o bastante para saber que eles são duas casas em disputa. Dois irmãos que existem apenas para destruir um ao outro. Um deles, leal ao Mal primordial de Ghanaudor, mas que ironicamente parece incapaz de mentir. Ou não se importa em ser sempre sincero. A outra, a mais vil das criaturas, que já incorporou Lolth numa contenda entre casas, o que lhe confere um status divino entre os drows de Underdark. Ninguém se atreverá a contrariá-la sob pena de ofender ao Alto-clero.

Por um instante, sua calma se desfaz quando ele lança um olhar sorrateiro para as próprias costas, e logo em seguida, antes que qualquer pergunta surgisse em suas mentes, a paz retorna àquele olhar quando ele volta a falar:
- O caçador destas três casas é famoso, considerado infalível. Há quem diga que ele possua alguma forma de imortalidade, pois os boatos de sua morte são vários, e ainda assim ele sempre retorna para assombrar suas presas antes de assassiná-las, ou entregá-las ao Clero. é impossível prevê-lo. e se ele tem esta Sybil, eu a daria como morta e não me envolveria com ele.

Barduk sente alguns cutucões na batata da perna, mas antes que conseguisse levar a mão até ali, uma mordida dolorosa o atinge em cheio.
Logo reconhece a enorme tartaruga de Kevan parado ás suas costas.

Então, uma voz famliar vem das sombras do cômodo, e o rosto conhecido de Uriath chega à luz, parando ao lado de Kirth.
Ele diz, em seu habitual tom de voz distante:
- Matronas, sempre jogando com as vidas. Agiu bem, Kirth. Pode descansar, agora. Protegi este lugar contra Lathander. Nada vai incomodá-los.

O drow pálido dá um repentino abraço em Barduk, sussurrando em seu ouvido:

Sussurro::

Largando-o em seguida, ele se dirige à penumbra do quarto, mas antes que qualquer um avançasse para o interior do cômodo, é Uriath quem assume seu lugar como protetor naquela entrada.
A calma do drow dá lugar a um silêncio tenso e incômodo. Mesmo more não reconhecia o habitual tom calmo na voz de Uriath, que parecia esconder algo.

* Chama um dos homens de barduk antes de sair e transmite-lhe uma ordem*

- Chame um dos meus, peça a Shedam algum herbalista hábil para me ajudar.

* O druida observa os venenos e antídotos que tem, ou mesmo alguma erva ou infusão que ajude a expulsar o veneno do organismo do drow, magicamente o que havia pra ser feito, já foi, agora era esperar que o corpo reagisse.

Ajoelhado ao lado de Zin ele dirige a voz a Uriath quase aliviado, mas a tensão no ar, demonstra que coisas poderosas ainda estão em jogo.*


- Bom saber que tua existência continua por aqui. O que está acontecendo aí dentro Uriath? Aquele corpo despedaçado na árvore, era ela ?

Uriath diz:
- Ela quem?

Zin resmungava, ainda fraco, e ao mesmo tempo o guarda olha para Barduk sem entender a ordem de More.

...

- A matrona.

Uriath diz:
- Aquilo era algo que enfrentei. Um ser asqueroso que se atreveu a atacar as pessoas sob minha guarda. Um erro que ela, nem nenhum dos seus, cometerá novamente.

Ele suspira, e seu tom de voz volta a ficar profundo.
Ele continua:
- Não deixe que minha aparência o engane, More. Posso parecer só um garoto, mas este foi o rosto que consegui manter ao voltar para a luz deste mundo. Eu sou mais velho do que isto, e mais forte do que alguns drows. E pra deixar claro, eu não trouxe ninguém até aqui. Foram eles que escolheram me seguir.

- Acho que você se esqueceu do que passamos nos últimos dias juntos, se eu achar que essa máscara que carrega diz muito sobre ti, meus olhos estão mais fechados que os dele .

*aponta para Zin*

- Inclusive, quero agradecer a companhia e ajuda que tens oferecido e compartilhado. Mas creio que necessitamos de mais...o símbolo que carregas é a chave pra muitas das respostas que enfrentamos por aqui, não estava brincando qdo me deu aquela bolsa e disse que muito seria respondido se eu a abrisse.

*ele diz de forma educada*

- Você carrega não só força, mas o mais poder que necessitamos por aqui, conhecimento.

*vira-se para barduk e desenha no chão o símbolo que viu na lápide, uma estrela de 7 pontas com um olho no centro. *

- Antes mesmo da vila tomar forma, este túmulo figurava em seu posto, o lorde dessa cidade se não estiver morto, pode ajudar a resolver isto, ou você Uriath.

*Morë olha para dentro do quarto, queria saber o que acontecia lá, queria conversar com aquela matrona e saber de seus planos*

Uriath se interpõe a more, dizendo:
- Você conhece o conto d´As Sete?

Barduk se arrepia. Já o ouvira de Gurag não tinha muito tempo.

*Barduk olha o desenho e antes mesmo que pudesse falar é interrompido por Uriath, queria ouvir mais e esta era a hora*
-faça as honras drow, conte-nos sobre as 7.

*finge não saber do que se trata*

Não... sobre as sete... eu conheço apenas uma música que ouço sempre em meus sonhos...

*o druida também tem a espinha arrepiada, mas não sabe se é coincidência ou de fato falam das mesma referência*

- As sete brilham no firmamento. Sua vinda a este mundo consolidaram o nascimento da mais linda cidade. E agora, uma força tenebrosa foi devolvida a Toril, e o estrago que está fazendo... está derrubando uma a uma.

O rapaz olha ao redor, percebendo alguns olhares atentos.
Por fim, ele diz:
- Vá dormir, Olori. O juízo escapa por seus dedos a cada instante. E general, vá reunir-se com os seus. Há muito pra por em dia. Eu tenho drows sob minha proteção. Posso contar a história das Sete outra hora, ou explicar sobre a Matrona que vocês viram.

Desta vez é barduk quem vê de relance os olhos do rapaz mudarem para um tom violeta, e logo em seguida voltarem ao azulado de antes.
Ele continua:
- Neste exato momento, a Corte cai para a mais infame das raças. um erro dos elfos, aprisionado em outra dimensão, e que agora volta com sede de vingança. Forte o bastante para fazer até mesmo as Sete se esconderem.