Expandindo ares - Altair!!

Bhror diz num tom desdenhoso:
- Depois eu é que sou doido.

Moser: C-como assim Viva? Não estamos num navio??
- Navios não VOAM, seu debilóide. E ervas... Bem, não conheço ervas que ajudem com um navio. Mas se eu soubesse onde fica seu coração??


Ele parecia mais conjecturar do que de fato perguntar.

Moser parece confuso, e Bhror fica animado. Sinaliza uma porta, já se adiantando:
- Por aqui?

Altair vai guiado o caminho até o local explodido. Estava tão curioso quando o druida a respeito da parte viva do Imp.

Descendo um rápido lance de escadas, logo o trio chega a um grande cômodo, que servia de depósito e sala de munições.



Exceto que uma das aberturas para o canhão estava totalmente destruída, e ao invés de uma escotilha havia um enorme buraco.
Faltava uma sessão inteira da coluna, tornando icnrivelmente árdua a simples tarefa de reconhecer a estrutura do navio.

Haviam homens correndo de um lado para outro, e se não fosse pelo navio estar a 2 metros acima da água do lago, estaria fazendo muita água.

Caso o imediato desmaiasse, o estrago poderia ser irreparável.
O caos e a bagunça ali eram tantos que não sabia nem por onde começar a arrumar.
Haviam sacos e barris em chamas pela explosão, e homens feridos quando a pedra os atingiu, e depois quando o canhão explodiu uma sessão inteira da coluna, transformando uma escotilha numa clarabóia.

Altair explora a crater da explosão para ver se dava algum acesso útil ao tecido danificado da criatura. Caso não vai tentar prosseguir para níveis mais abaixo.

A cena era caótica.
Enquanto uns tentavam tirar um homem de baixo de um canhão, outros lutavam para apagar o fogo de uma pilha de caixotes, não sabia se eram mantimentos ou munição.
Outros, em desespero, nadavam de volta ao Imp, depois de ser jogados ao mar pela explosão, ou indo resgatar homens caídos com a pedrada do gigante.

Tudo foi tão rápido, uma sucessão de desastres seguidos.

Mas em meio a este caos, Bhror entra distraído, passando no meio dos marujos que corriam pra cá e pra lá.
Moser diz:
- Há mais algo para baixo? Bhror pode cuidar dos feridos por aqui. Deixe-o trabalhar.

Coloca gentilmente a mão do ombro de Moser para guia-lo pelo labirinto de destroços e coisas enquanto fala.
-Num navio comum teriamos mais um deck de compartimento, onde se coloca carga que não vai ser utilizada na viagem, e mais abaixo o lastro, mas isso daqui é um spelljamer, pelo que eu entendi ele é meio barco, meio criatura, que o permite navegar pelos ares…
… olha, também é minha primeira vêz num desses, oque veremos será novidade para os dois, nem sei se temos autorização pra ir, mas parece que a criatura esta próxima de um colapso, então não temos tempo a perder, só vamos.

Procura por um acesso ou alçapão para andares inferiores. Vai tentando se relembrar do que já tinha conhecido do interior do IMP para facilitar a busca.

Não era difícil detectar, na mesma escada que os levou até ali, uma curva "errada", que se voltava contra uma parede de madeira. Um "desperdício" de escada e espaço.
Uma vez ali, Altair percebe uma fraca corrente de ar, e percebe que, ao contrário de uma parede de deque comum, ela começava numa borda, como se fosse um batente de uma espessa porta.

Quando se aproximavam, uma cena bizarra.
O gith "brota" da parede, como se fosse imaterial.
E ele diz, na voz sinistra e dura que Altair já ouvira antes:
- Não podem vir até aqui. Este lugar é proibido para qualquer visitante.


O sabre estava embainhado. mas rilhava, canalizando algum tipo de energia mental, como Altair já o vira fazer ainda.

Gurag se assuta a principio com o aparecimento do Gith, mas fala num tom amistoso.
-Não estamos visitando, viemos ajudar, IMP está entrando em colapso, o imediato não vai aguentar por muito tempo, deixe Moser ajudar com seus conhecimentos medicinais.

O gith fala no habitual tom desdenhoso:
- Um médico de barcos? Isto seria interessante. Mas esta porta só pode ser aberta pelo lado de dentro. Se o Imp não os quiser, vocês não vão passar.


Ele cruza os braços como um sentinela.

-Bom, eu não sei oque mais posso fazer para ajudar o IMP a não ir a pique, oque está feito tá feito. Vai depender dele confiar em nós, confiar em mim.


Altair também cruza os braços, esperando uma resolução. Não iria forçar sua entrada, ele estava ali só de carona e ainda por indicação de Azimir.

O gith olha ao redor, preocupado:
- Pra onde ele foi??

Moser sumiu em pleno ar.

O barco vibra violentamente.

Altair fica atonito com aquilo, não tinha a menor ideia do que estava acontecendo.
-E você pergunta pra mim? Não sou eu que atravesso paredes por aqui! Droga, porque tudo tem sempre que acontecer ao mesmo tempo...

O gith passa por você, e Altair podia jurar te-lo visto sorrir.
Ele diz:
- Você é tonto pra alguém esperto, Senhor Wondritch. Não se esqueça de que o Imp já o aceitou. Ele nunca vai dizer "não" pra você. Ele o tem como um... AMIGO!!


Altair teve a impressão de ver um ratinho se espremer por uma fresta no chão atrás do gith, que termina:
- Vou tentar acalmar o Imediato antes que ele nos exploda. Você trate de cuidar do Core até eu voltar.


Você o vê dar um passo subindo a escada, mas some no ar, dando a impressão de ter ido muito m,ais rápido do que passos normais poderiam ir.

-Vou aceitar isso como um elogio Gith, pois a ignorancia as vezes é uma virtude. Boa sorte com o imediato.


Assim que o Gith se vai Altair adentra o core de forma furtiva, fechando a porta atrás de si e garantindo que ninguém além do Gith o tenha visto.

* Tentei mas não achei uma imagem decente.

Do lado de dentro havia uma câmara circular, as paredes pareciam girar ao redor de um núcleo que parecia um pequeno pedestal.
Mas o mais estranho ficava por conta do chão, que não era de madeira. Ao contrário, era mole e membranoso, coberto por uma espécie de "couro" cinza.
Pra ser mais exato, a sala era tão estranha que Altair tinha a sensação de se equilibrar cobre uma criatura. Se todo o Imp era estranho de se caminhar, neste lugar a sensação era óbvia, e extremamente enervante, pois tanto as paredes da câmara quando o chão mole pareciam muito fáceis de se "machucar".

Do outro lado do pequeno "pedestal avermelhado"< Moser se levanta. Parecia um misto de assustado e impressionado com o que via.

Mas quando tentam conversar... nenhum som lhes saía da boca. Nada do que fizessem, nada do que tocassem, emitia qualquer ruído.

Altair fica deslumbrado com aquilo, nem em mil aventuras imaginava deparar com algo tão estranho, tão de outro mundo.
Tenta se comunicar com Moser por gesto de sinais, mas tava euforico demais para se concentrar nos gestos.
Então tenta se comunicar mentalmente com Moser, como havia feito com IMP usando a coroa.

Moser se ajoelha do lado do "pedestal", fechando os olhos como se se concentrasse.
De olhos fechados, ele diz:
- Não sei como funciona sua anatomia, mas vou tentar curá-lo a partir daqui. Só não dá pra saber os efeitos.


Moser prepara um pequeno ritual de "Comunhão com a Natureza" para tentar entender a natureza do Spelljammer, e assim, encontrar meios de curá-lo. Isto levará bastante tempo.

Altair fica por um tempo, apenas a admirar o IMP, vendo que tudo estava encaminhado e que iria demorar, se despede do imp desejando melhoras e volta para o convés para ver o grandão, mas no caminho passa pela cabine de Selina para ver se está tudo bem e para mante-la atualizada.

Altair tem duas possibilidades:
* Entrar no porão-depósito onde Bhror ajudava com os feridos, pois do outro lado cortaria caminho até o acesso às cabines da tripulação.

Ou

* Subir ao convés e passar pela algazarra (uma oportunidade de avaliar do alto o estrago), chegando à Popa do navio onde, de uma pequena escadaria bifurcada (um 'Y'), poderia chegar à entrada das cabines em 2 portas:
1 à esquerda, feita para os navegadores, e com uma segunda porta para a cabine do Capitão.
1 à direita, que dava numa cabine comum, como uma pequena sala de estudos ou reuniões (onde estava o imediato e parte daqueles que tentavam ajudá-lo), e depois dela, um pequeno corredor levando a outras cabines.


Imagem provisória:
A melhor que encontrei por enquanto:

Altair prefere subir ao convés, já que tinha preocupações com o grandão, também pq o capitão estaria ocupado então alguém teria que por ordem na tripulação.

Altair chega ao convés e vê os seguintes:

1) O grandão se segurava no Segundo mastro, o Imp balançando;
2) Yahtraz parecia "encantar" o mastro principal, linhas de inscrições brilhantes e prateadas serpenteavam pelo mastro. Mesmo Altair já tendo testemunhado alguns feitos incríveis, ver a habilidade mágica da gigante era impressionante.
3) Homens reuniam ferramentas e algumas tábuas no convés, dois deles se preparavam para descer, como tirolesas, até o rombo. Altair presumia que do lado de dentro mais homens se preparassem para a mesma operação, selando a abertura por dentro e por fora ao mesmo tempo, até poderem levar o Imp a um estaleiro.

Os demais pareciam sem um caminho, enrolando cordas e arrumando a enorme bagunça.

Altair se aproxima do peludo de forma amistosa, não porque Segundo os druidas ele era um risco, mas porque os trejeitos do grandão o lembrava as crianças do orfanato, realmente tinha empatia com a criatura.

_E ai grandão tudo bem com você? Estão te tratando bem? Está com fome?

Teste de Inteligência: 10

Altair sentia o barco balançar.
E logo depois, pairar rente ao lago com incrível suavidade.
Aos poucos, o grupo conseguia acalmar o imediato, e assim, o Imp, através do elo.

O grandão diz:
- Nunca navoei antes. As tripas reviram na barriga... é estranho.