Expandindo ares - Altair!!

Estica a mão pra ela, com cara de sacana, fazendo menção para que o acompanhe.
-Venha! Também será minha primeira vez...

Ela diz, retribuindo o ar sacana:
- Se me provar que sabe pilotar esta coisa, te darei um presente muito especial, e inesquecível.

Alguém grita, zombeteiro: "TAMBÉM QUERO!"

Segura a moça pela cintura delicadamente, para dar lhe equilíbrio, dá duas batidas com o calcanhar no tapete dizendo seu comando de ativação: -om te lewe
O tapete começa a levitar vagarosamente, quando passa a altura da cabeça dos curiosos responde ao zombeteiro: -Desculpe amigo, essa viagem é só pra dois.

Dizendo logo em seguida a palavra de comando que faz o tapete disparar num voo espiralado e ascendente.
-bo in sirkel

E assim partem Altair e a pirata rumo aos céus em busca de algum ponto de referencia no horizonte que possa ajudar em sua localização.

Tapete voador:

O vôo começa agitado, havia muito vento por toda parte.
Dadas as dimensões do tapete, Altair e sua passageira seguem bem coladinhos. Ela não hesitava em abraçar sua cintura para evitar quedas, sobretudo depois do arranque.

Quando passam em círculos ao redor do Imp, arrancam muitos "UAU!" e "EU SOU O PRÓXIMO!"
A tripulação era bem espirituosa.

Altair teve que voar muito alto até enxergar algo que divergisse da paisagem polar que os rodeava.
Estava mais parecendo um charco, ainda que fosse cercado por gelo e neve.

A medida que eles vão subindo os círculos vão se tornando mais amplos, mas nunca perdendo imp de vista e epicentro.
-Você ainda não me disse seu nome...
Diz Altair a moça sem tirar os olhos de seu entorno. Puxa de sua bolsa sua luneta para observar melhor toda sua volta, era uma luneta comum, mas não deixa de ser extravagante, por ser um item delicado, de precisão, seu preço é equiparável a de um item magico, portanto um item que não estaria na mão de um marinheiro qualquer.

luneta:

Mesmo que seus pés permanecessem estáveis no tapete, na medida do possível, mas mesmo em pé, o vento atrapalhava bastante a locomoção.

Através da luneta, vê o charco um pouco mais perto. E ao que parecia, ao contrário do resto da paisagem, não parecia congelante.
Um "bolsão" em meio às colinas.

A garota quase não falava, espantada com a experiência de voar daquela forma. Apenas segurava firme, as mãos na sua cintura.
Ela só diz:
- Meu nome é Selina, e isto é MUITO MELHOR do que navegar na ponta do mastro.

Altair estava tão preocupado em solucionar aquele problema que não tinha parado pra curtir a paisagem. Selina estava certa aquela sensação era realmente maravilhosa. Altair baixa a luneta para sentir o vento na cara e curtir o momento.
-Sou Altair Wondritch, das terras distantes de Dambratch. Realmente é uma sensação maravilhosa.

Altair começa então a se sentar em posição de lotus fazendo gesto para que Selina o acompanhe, mostrando que estariam seguros assim. Nisso oferece a luneta para Selina.
-Quer apreciar a vista mais de perto? logo começaremos a descer.

Ela aceita, já familiarizada com o instrumento, embora segundo suas palavras, "há tempos não usava um tão bem feito".

Ela olha ao redor, e logo, como você, identifica o charco destoando na paisagem, e diz:
- Acho que nossas respostas podem estar lá.

-Sim ao menos temos uma referencia pra nos guiar.Agora vamos nos focar nas falésias de gelo, vou esboçar um mapa para o capitão enquanto descemos, mantenha os olhos em nosso arredor, não quero virar comida de um pássaro gigante que nosso padrão de movimento seja confundido com um animal ferido.

Altair retira seu estojo de cartografia e coloca em seu colo, usar pena em tinteiro naquelas condições seriam impossível, então começa a entalhar um esboço do mapa das terras gélidas centrais na tampa de madeira de seu kit, não tem a intensão de fazer um mapa perfeito, mas tenta manter a noção de escala à medida do possível. Tendo se posicionado e se ajeitado dá a palavra de comando para que o tapete inicie sua descida espiralada até o IMP.

Ela tentava se divertir, por vezes até se equilibrar em pé, e Altair leva alguns puxões das tentativas frustradas.

O mapa fica até que bem apresentável. Quem não soubesse jamais diria ter sido feito às pressas.

De volta ao Imp, os tripulantes se acotovelavam, até o capitão sair dando alguns gritos de "a ferro com os desordeiros".
Então vem até vocês, e pergunta num tom bastante curioso:
- E então, qual a nossa sina?

Altair apresenta seu mapa ao capitão, mostrando as prováveis rotas em água que os levariam para a direção do charco, mas não antes de perguntar "se havia algum problema, porque estava acontecendo todo aquele alvoroço no barco". (isso tudo ainda em processo de pouso)
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[Off] não posso ser mais descritivo pq não tenho mais informação a respeito, chega se ao charco por agua? ou tem gelo bloqueando? montanha, terra firme etc, teremos que dar um pulinho com a embarcação?

Off: É possível um caminho direto por água, mas desconheciam a profundidade.
O cenário parecia um grande fiorde, não fosse pela bizarra localização geográfica onde estavam.

O Capitão diz:
- EXPECTATIVA, meu rapaz. O Imp faz negócios com outros mundos. E infelizmente quis a sua Dama da SORTE que um grande amigo tenha enviado uma mensagem de que pisaria aqui justo ESTA TARDE. Acontece que estou em débito com eles, então mandei meus MELHORES MERGULHADORES atrás de Pérolas. Ou algo raro que eu possa negociar pelo atraso. Você por acaso não teria algo raro para negociar, TERIA?????

O capitão fala chegando bem perto, e aquele bafo quase o derruba.

Altair da um passo pra trás, para manter uma distancia segura daquele bafo. Responde-o com um sorriso no rosto.
-Depende do que ele chama de raro capitão, o raro muda de lugar pra lugar, de pessoa pra pessoa, aqui por exemplo era pra ser raro geleiras, mas já não é mais o caso.

Enrola cuidadosamente o tapete e o guarda novamente na mochila. Pede licença aos demais e sobe o mastro mais à popa em busca de silencio. O barco todo alvoroçado em contraste com a quietude bucólica que os cercavam incomodava-o. Agacha-se no alto do mastro, em posição de cócoras e fica a observar tanto a movimentação no barco quanto o seu arredor.

Do alto, bem do alto, Altair vê algum movimento na costa próxima. Mas estava longe demais pra divisar se era de fato movimento, ou apenas um punhado de gelo que se desprendeu.

Mantem se atento, principalmente aquele movimento, usa a luneta para ver com mais clareza e acende seu cachimbo para dar uma relaxada.

Demora um pouco até notar novamente movimento naquela mesma área.
Desta vez, com a ajuda da luneta, pôde ver alguém caindo de um pequeno barranco congelado diretamente na água gelada de onde o Imp navegava.
No barranco... parecia um rastro de sangue.

Altair vê aquela cena e de imediato assobia para chamar a atenção de todos.
-Corpo ao mar!!! Estibordo, próximo a margem!!

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qual a distancia até o corpo mais ou menos?

Faz-se um forte alvoroço, até que dois marinheiros apontam a encosta ensanguentada: ALI!!

Um pequeno bote é largado, as cordas, animadas como por mágica, o baixam com 3 marinheiros em remos, tomando a direção.
A encosta parecia estar a um pouco mais de 10 metros do Imp.

Altair queria seguir seu instinto de ajudar, mas segue a razão e se mantem no alto do mastro vigiando a margem, oque quer que tenha atacado aquele corpo ainda estava por perto e sua posição era privilegiada para dar cobertura para o bote de resgate. De garantia saca seu bastão de cordas para usar caso seja necessário.

Altair vê privilegiado o resgate à pessoa caída, sem notar nada além da encosta com marcas de sangue do deslize na água.
Talvez ali houvesse alguma pista... ou rastro.

Os 3 barqueiros resgatam a pessoa, que ´não usava roupas para o frio que enfrentavam.

Altair acompanha aquele momento tenso do resgate, esperava que a pessoa estivesse bem. Só iria relaxar após os quatro estarem abordo. Não tinha porque sair do barco a não ser que fosse uma ordem direta. Trazer aquele corpo com vida trariam respostas. Em nada espanta Altair o ser não estar trajando roupas inapropriadas, afinal conforme já discutido com o capitão, inapropriado aí é esse clima.

Resumindo:

Altair acompanha o apuro, vendo o bote encostar, e com os remos, os experientes barqueiros tentavam pegar aquela pessoa.
Uma vez trazida à bordo (já praticamente azil, como o ambiente), Altair mal consegue ver seus traços, trazida à bordo, foi levara direto à cabine do Capitão, onde foi posta sob cuidados.

Altair mal teve tempo de descer e ver a pessoa mais de perto, mas eram tantos curiosos, tanta gente ao redor que não foi possível ver seus traços.
Tudo agora era expectativa. Até que a garota vem até você novamente, dizendo:
- E então, você viu alguma coisa?

Altair fala discreto e só pra ela ouvir.
-Só percebi o corpo quando ele caiu na água, é um humanoide, nada mais sei, mas vou descobrir. Pelo que me lembre ainda estou no comando. Se me dá licença.
Altair se dirige as pressas à cabine do capitão se esgueirando entre os corpos dos curiosos.

Altair passa sem problemas à entrada da cabine, onde o imediato e um dos gyths conversava.

Altair passa direto indo em procura do capitão que provavelmente estaria com o corpo.