Libertando Boven - Talluryen!!

Talluryen fala com Durlan muito séria, parecia não estar gostando do que estava vendo. Não pela festa, mas ela já pressentia o que estava por vir. Havia deixado ele responsável pelo corpo de Nardin e também pelo tesouro.

Quando ele termina de falar ela fecha a cara e vira as costas indo voando para o quarto, para então se deparar com ele vazio. Sem ainda tirar conclusões precipitadas ela desce de novo correndo.

- Onde está Nardin??

Talluryen estava pálida e fazia a pergunta quase como uma súplica, torcendo para que ele dissesse que havia escondido-o em outro lugar.

Durlan, estranhando a pergunta, diz:
- No quarto, trancado. Amarrei tanto a janela que nada entraria sem fazer bastante barulho.

Os olhos de Talluryen se enchem de água.

- Ele... Ele sumiu...

Talluryen senta na cadeira mais próxima com as mãos na cabeça.

- Levaram Nardin, meu deus o que eu vou fazer?

Alarmado, Durlan levanta correndo e dá um puxão antes que se sentassem.
Ele praticamente VOA escada acima, abrindo a porta do quarto de uma vez. Parecia um cão de caça.

Passa pelo quarto às pressas e aponta sob a cama:
- Bolsas escondidas. Nada de valor foi levado. mas... POR QUE??


Ele para na janela e pragueja: "MALDITO!"


Ele pula do lado de fora, e Talluryen ouve som de metais se batendo, como armas... pu panelas...

Off: O Durlan pulou do segundo andar?

Off: Sim

Talluryen corre até a janela para ver o que está acontecendo.

Durlan estava parado no chão a baixo, e da janela um cordão com 3 panelas estava pendurado.
Ele diz:
- Quem entrou, tirou a armadilha com facilidade. Não foi um ladrão qualquer. Mas seu rastro é claro. Vamos, antes que o perca. Está vindo uma chuva forte.

Lá se foi o descanso. Mas Talluryen não pensa duas vezes e segue Durlan. Ela sai pela porta, no entanto.

- Não entendo, por que??

Por que roubariam aquele corpo? Será que Talluryen já havia conquistado inimigos?

Às pressas, Durlan conjecturava enquanto Talluryen se vê atravessando a vila às pressas, as casas todas fechadas.
Ele diz:
- A vila anda em crise religiosa. Tudo é possível aqui.


A dupla deixa a vila por outro lado, e logo você se vê entrando no cemitério de onde mal saíra, mas pela entrada principal.

Seu objetivo estava num dos primeiros túmulos, o corpo de Nardin, despido da mortalha, estava ao léu, cercado por algumas velas.

- Por Corellon, o que fizeram com você...

Talluryen vai até o corpo, analisando o estado, se ainda estava sob efeito da sua magia. Então a sensação que sentiu quando saía do cemitério era com razão...

Antes que dessem mais um passo, uma figura senistra se interpõe entre vocês e o corpo de Nardin.



O corvo grasna:
- CRÁÁÁÁ-CRÁÁÁÁ!!


A figura diz, numa voz sinistra:
- Mas o que temos aqui, meu amigo? Os vivos vieram perturbar os mortos em nua morada? Não sabem que isto é uma descortesia?? Hahahahaha!!

Talluryen dá uns passos para trás surpresa pela aparição repentina. 

- Esse corpo não pertence a este lugar, eu vou levá-lo daqui!

Ela saca a espada e encara o sujeito, procurando algum símbolo que lhe desse uma pista sobre quem era.

- Veja só a petulância, meu amigo Tom.os vivos vêm à nossa casa reclamar pelos seus mortos. Pois não deveria ser o contrário?? - Ele ergue a lanterna à altura da mascara, tornando-se assustador. - Não deveriam ser os MORTOS a cobiçar dos vivos?


Em seu peito, Talluryen vê um símbolo, uma mão segurando uma balança. 
Kelenvor!

Durlan se assusta com a atitude, a mão trêmula no arco.

Talluryen revira os olhos.

- Tenho uma novidade para você... Elfos não cultuam esse deus de humanos. Além do mais, são as bênçãos de Corellon que conservam este corpo. Se Corellon está em meu auxílio, não dou a mínima para você!

Talluryen começa a se aproximar do sujeito com a espada em punho, de onde uma leve chama começa a surgir.

- Quer mesmo lutar comigo? Este assunto não lhe compete.

Na verdade ela não queria lutar, estava sem recursos, exceto por sua espada e alguns truques. Mas não iria entregar Nardin.

Ele ergue a lanterna até o rosto e diz:
- O que foi, Tom? Ela o insulta. É, ela é petulante. Um VIVO vem à morada dos mortos e fala com a autoridade de um clérigo da Vida. Pois vejamos... o que os MORTOS têm a dizer.


Ele larga a lanterna que, quando se parte no chão, levanta uma alta parede de fogo entre vocês.

Ao mesmo tempo, vira-se de costas e caminha em direção ao túmulo onde estava o corpo de Nardin.

O corvo voa para a noite, grasnando. E de todos os lados, grasnados se aproximavam em resposta.

- Não, por favor! Seus dias finais devem ser em Evermeet, como é nossa tradição! Ele não pode morrer aqui!

Talluryen súplica, mas ao homem aproximar-se de Nardin, ela não pensa duas vezes e conjura uma chama sagrada arremessando contra ele.

CHAMA SAGRADA:

CD 15

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

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'd8' : 5, 4

Dos céus, uma pequena rajada de chama azulada desce sobre a figura misteriosa, que dá um grito... mas não se detém.
Durlan, que o mantinha na mira do arco, é atacado por uma furiosa revoada de corvos.

CRÁÁÁÁ!!
CRÁÁÁÁ!!
CRÁÁÁÁ!!


Mesmo Talluryen sofre alguns arranhões pelas garras e bicos de alguns corpos (3 de dano), mas nada como Durlan enfrentava.

A cada passo do homem em direção do túmulo, a chama azul se apaga, e a coluna de fogo entre vocês fica mais alta, e mais quente.

Ele diz, pulando sobre o túmulo e tirando do pescoço o símbolo sagrado de Kelenvor:
- Os vivos não passam de egoístas, querendo para si todo o peso do sofrimento de seus entes. Qual era mesmo seu nome? Nardin Elroth!! Nós sabemos a vontade dos vivos, mas NÃO o desejo dos Mortos. Então, PAI KELENVOR, estamos em SUA CASA, onde os vivos não têm voz, e portanto eu peço o dom da Revelação. Humano, elfo, anão, orc ou dragão, TODOS passarão por seus salões no além no ato de sua Passagem, e somente a TI cabe a decisão de devolver-lhes ao caminho dos Vivos.


Ele fica em pé, o símbolo pendendo acima do corpo de Nardin, e continua:
- Você erra, Filha de Corellon, ao entrar nos domínios de Kelenvor e reclamar para si um morto. Pois é a Ele quem o deve fazer. Por que Kelenvor deve lhe atender, e devolver alguém que a Ele agora pertence? E por que NARDIN ELROTH deve desistir de seu repouso para, uma vez mais, caminhar entre os vivos?


Durlan se afasta na tentativa de levar os corvos para longe de você. mas estava bem ferido pelos corvos.
Enfrentavam um clérigo em "seu território", ou melhor, em suas terras consagradas.
Uma luta desleal, a balança pendendo contra vocês.

Off: a parede é muito enorme ou eu consigo dar a volta?

Consegue dar a volta. Você está no meio de uma extensão de 15m por 2,5m.
As línguas de fogo são esparsas, e você vê através delas. Ainda assim, chamas quentes e ameaçadoras.

Talluryen começa a correr dando a volta na parede e investindo contra o clérigo. Ela literalmente se joga encima dele tentando afasta-lo de Nardin.

- Seu lunático!!

Off: teste de força?

Vai cruzar o fogo?
De outra forma, vai levar uma rodada inteira para contornar as chamas e chegar ao túmulo.

Vish, dar a volta demora muito.

Talluryen pega impulso pulando entre as chamas tentando se queimar o mínimo possível e pulando no clérigo.

Já vou rolar o save...

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 16