Libertando Boven - Talluryen!!

O guarda se assusta, mas sem saber como reagir, decide não interferir.
A expressão da velha era confusa, um misto de agonia e prazer. Mas quando a espada corta o primeiro tubo, uma gosma negra espirra em jorro para o alto, produzindo um efeito chuvisco.

A velha grita, as veias de todo corpo incham terrivelmente, tornando-se negras, e a gosma negra que estava dentro dela luta para sair... por QUALQUER caminho.

Olhos... nariz... boca... orelhas...

E as armações metálicas permaneciam rígidas, mantendo-a naquela armação infernal.
O guarda se desespera, e grita ordens para que chamassem o magistrado.
No momento seguinte, ele olha pra você, a mão na espada.

Tudo era confusão, já que "VOCÊ" é que foi deixada naquele cômodo junto da prisioneira.

Ela olha para o guarda com a mão na espada.

- Isso não vai ajudar. Vocês deixaram uma impostora entrar aqui, e agora aconteceu esse desastre.

Ignorando um pouco o guarda, Talluryen tenta analisar melhor a situação enquanto tinha tempo, se havia cortado o tubo que enviava o líquido negro, por que ela estava transbordando?

Ela corta o restante dos tubos e procura a fonte, tem que haver uma fonte.

- Acho que não vou conseguir salvá-la...  
Talluryen fala já aflita com a situação.

Talluryen se assusta com o barulho e o grito, procurando de onde vem.

O guarda que vinha logo atrás pisa na gosma, que parecia lama suja em sua bota, e diz:
- Essa coisa... se MEXEU!!


Os nervos do guarda estavam em frangalhos, e os gritos desesperados da velha prisioneira não ajudavam.
Até mesmo Talluryen se assusta quando percebe sangue começando a sair junto da gosma preta. A velha, a esta altura, definhava. Parecia secar de dentro pra fora, como um balão sendo esvaziado.

- Não toque nisso, não sei o que pode acontecer!

Talluryen da o conselho mas ela mesma já tinha pisado na coisa. Ela se aproxima da gaiola tentando achar uma forma de abrí-la. Iria tentar tirar a bruxa dali antes de qualquer coisa.

Teste de Inteligência (Investigação).
Quanto maior o resultado, mais informações darei.

Teste de Inteligência

Bônus +2

O membro 'Talluryen Meliadil' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 3

Talluryen olhava para toda aquela armação, repleta de pontas e tubos, e não consegue identificar nenhuma dobradiça, trava ou engrenagem.
Ela inteira parecia feita de uma só peã de metal retorcida.

O que devolvia o mistério de COMO aquilo teria entrado ali, e quem seria a "outra Talluryen"?

Imaginar formas mágicas para aquilo tudo ser possível não era tão difícil, porém Talluryen não fazia ideia do que fazer. Nem tentar curar a bruxa ela podia naquele momento. Apesar de toda sua bondade, ela também não queria se prejudicar por causa de uma zentharin. Ela fala para o guarda:

- Não sei o que fazer, ela já está quase morta. Sir Nigel a queria para tentar coletar informações. Não tem ninguém aqui que possa nos ajudar a abrir essa geringonça? Até um ferreiro serve, por favor chame alguém! Eu não posso sair daqui, pois a impostora pode aparecer novamente.

O guarda olha assustado pra você, e buscando seu olhar, percebe um pouco da gosma preta que estava no chão.
Ela parecia ter espirrado quando pisou, chapiscando pela perna.
Mas o sinistro da situação... é que ela estava se movendo para CIMA, subindo pela perna.

Talluryen olha para aquela coisa se mexendo com cara de nojo. O que diabos era aquilo?

Tentando se livrar da gosma, ela evoca uma chama sagrada tocando a coisa.

[size=16][b]Chama Sagrada:

CD da magia: 15

(Não sei se a gosma rola teste né, mas enfim kkk, veremos se ela é inflamável x.x)

O brilho intenso faz a armadura reluzir, e a gosma esfumaça, desaparecendo por completo, deixando um minúsculo ponto queimado em sua perna.

Passos apressados vinham de fora do cômodo, quando o guarda que ficou do lado de fora vem acompanhando outra figura:



O guarda que está com você não escondia a confusão, ainda tinha a mão na espada.

Assim que o homem para na entrada do quarto e vê a estrutura de metal, pragueja algo e diz ao guarda:
- ACHEM URIATH! RÁPIDO!!


O guarda esboça um misto de confusão e medo diante da ordem, mas responde com uma continência militar e corre para fora.

Então o rapaz diz:
- E você, moça, é melhor explicar. Eu acabei de despachá-la pra longe junto de outro caçador. Como voltou tão rápido?


Agora Talluryen estava diante de dois homens com as mãos nas espadas.

- Não era eu, era um impostor, alguém disfarçado. Provavelmente foi quem causou isso tudo... Lamento informar mas talvez seu caçador também tenha tido um triste fim. Eu estava com Sir Nigel, ele é testemunha... Vim para cá pois sentimos que a prisioneira corria perigo.

Talluryen fala com uma calma desconcertante.

- Perdao, tentei ajudá-la, mas acho que piorei a situação.

O recém chegado mantém a mão na arma enquanto a encara por um momento.
Por fim, ele diz:
- De certo que você não é ela. Ninguém pode dissimular frieza em preocupação legítima. Você deve ser a verdadeira. Isto servirá para os guardas ficarem mais atentos da próxima vez que um recém-chegado disser estar a meu mando.


Ele olha com tom de reprovação ao guarda, que solta, finalmente, a espada, sem se eximir de uma culpa.

O rapaz volta a falar:
- Me chamo Nyx Urich, e sou responsável por Boven a mando da Coroa, até que as coisas fiquem às claras por aqui. O que parece algo cada vez mais distante. E você, quem seria?


Ele visivelmente dividia a atenção entre você e a parafernália metálica. Como você, a frustração no olhar era clara por não saber o que fazer.

- Melhor não tocar nessa coisa preta... - Ela alerta, aliviada por não ir presa. - Sou Talluryen Meliadil, sacerdotisa de Corellon Larethian, de Evermeet.

Ela faz uma breve reverência.

- Participei do confronto na caverna onde bruxas conduziam um ritual maligno. Derrotamos uma delas e esta outra foi nossa prisioneira.

Talluryen olha com pena para a situação deplorável da velha. O preço por aliar-se ao mal era alto. Não se surpreendia com aquilo após ver como Fzoul tratava a própria filha e como se referia aos seus subordinados.

Nyx anda contornando a parafernália metálica, mas quando o guarda cai acompanhá-lo... CLAC.
O guarda estica o braço, revelando-o algemado a porta, e num t om de protestos...
- EI!!


Nyx: Com você converso depois. Se for esperto vai soltar a arma antes deu chegar até você. E não me teste, rapaz. Conheço cada um dos meus homens pelo cheiro.


O magistrado olhava com cuidado cada parte da parafernália.
O olhar do "guarda" era de pavor.

Talluryen dá uns passos para trás afastando-se um pouco da geringonça.

[i]- Já viu algo assim Milorde?

Nyx: Não pessoalmente. Só vi relatos entre os Martelos das Almas de uma aberração assim. Ninguém sabe como surgiu. Mas veio associada a um nome... "Malaugrim".

O guarda algemado deixa cair a espada na tentativa de arrancar o puxador da porta. Mas ao contrário do que parecia, estava bem presa.

Talluryen levanta a espada, encostando a lâmina no pescoço do guarda.

- Talvez já encontramos o impostor...

O homem para, olhando-a nos olhos. E a súbita desconfiança desaparece.
Não havia raiva ou protestos. Muito menos medo.
Não havia nada.

- Revele seus propósitos e as consequências lhe serão mais brandas...

Talluryen o olhava com firmeza. Mas algo estava estranho no olhar do guarda. Estaria dominado? Haviam encantamentos capazes de fazer isso. Poderia detectar a magia, mas ainda sofria do desgaste do último combate. Não havia opção senão mantê-lo preso até que a verdade se revelasse.

Ele sorri, e diz:
- Você não sabe, não é?


Nyx se alarma:
- Se você está aqui, então ela...


BLOSH!!


O corpo da velha se desfaz, liquefeito. Uma cena grotesca e nauseante.
Vísceras e sangue se espalham, enegrecendo, e em contato com o ar, se tornavam lodo negro. A mesma gosma de antes.

Nyz pula pra cima de uma cadeira e diz:
- DROGA. SÃO DOIS!