Libertando Boven - Talluryen!!

Ele diz:
- A "fama" de Boven a precede. Qualquer um que chega é tachado como "alguém a ajudar" ou "mais um zhentarin". Sugiro deixar Nyx de lado um pouco e falar com quem realmente entende destas terras. Nardin passará pelo menos uma dezena desacordado. Posso pedir para que alguém cuide dele, enquanto você vai atrás dos Protetores.


Tomavam o caminho da vila... mas não o da taverna.

- Quem são os Protetores?

Talluryen não sabia se queria mesmo deixar Nardin com alguém. Ainda não sabia se podia confiar no meio-elfo. Depois de tudo que aconteceu, estava apreensiva.

Ele toma um caminho que logo Talluryen reconhece (ao menos por relatos), vendo diante de si uma pequena casa com portas duplas na frente, e estavam abertas.
Ali, reconhece a clériga de Selûne, e sentados na rua diante da casa, dois homens que, a julgar pelas vestes, pareciam noviços.
Pareciam meditar.

O meio-elfo diz:
- Não seis e fomos apresentados. Sou Ruffos, e estou a serviço de Nigel, pelo menos provisoriamente, nestas terras.

Talluryen sente um alívio, se Nardin iria ficar com a clériga de Selune, então não haveria problema.

- Eu sou Talluryen Meliadil, venho de Evermeet com o propósito de auxiliar no que puder. Apesar de estar passando este tempo aqui, meu objetivo principal é encontrar algumas pessoas, e respostas...

Ao adentrar a pequena casa, uma sala larga parecia passar por reparos, tendo ao fundo uma mesa de pedra branca.
Haviam inscrições na pedra-base, como preces dedicadas à deusa.
Ruffos diz:
- Sugiro que procure os Protetores, no Lago. Barduk ou Gurag. Tenho certeza que eles poderão ajudá-la com as respostas.


Passando pelo altar e ganhando um pequeno corredor, vocês chegam a um dormitório com vários beliches enfileirados, como uma espécie de abrigo.
Ali, um jovem casal cuidava de 4 pessoas em algumas das camas mais baixas. Eram enfermos sob cuidados.

Talluryen se aproxima do casal.

- Senhores, perdão atrapalhar seu trabalho neste local de paz e repouso... Trago comigo um companheiro que caiu em batalha defendendo a cidade de inimigos perigosos. Me chamo Talluryen, peço encarecidamente que cuidem do meu amigo...

Ela aponta para Nardin nos braços de Ruffos.

- Sei que cuidar de enfermos gera despesas, admiro muito o que vocês e Ayleen fazem neste santuário. Por favor, aceitem minha doação para ajudar o templo, se não for uma ofensa.

Talluryen entrega uma pequena bolsa. A maior parte do tesouro estava guardada, mas aquilo devia ser o suficiente por enquanto. (5 peças de platina - 50 PO)

Ela olha para eles esperando uma resposta.

A garota pega a algibeira enquanto o rapaz aponta uma das camas, onde Ruffos coloca Nardin, ainda desacordado.
O rapaz diz apenas:
- Ele será bem cuidado.


Quando Ruffos se levanta, você percebe que havia alguém deitado na parte de cima do mesmo beliche.
O  meio elfo diz a esta pessoa:
- E você, é melhor se comportar. Ou os zhentarim serão o menor dos seus problemas.


A pessoa apenas geme, e continua a roncar.

Talluryen olha para Ruffos por uns instantes. Parecia medir as palavras.

- Obrigada, Sr. Ruffos.

Ela faz uma leve reverência. Já era hora de ir...

Vocês voltam ao salão comum do pequeno santuário.
Ruffos a acompanha até ali, mas não faz menção de se deter, indo direto para fora.

A selunita acende uma fina vela azulada, fazendo uma rápida oração no altar.

Talluryen fala baixo, não querendo incomodar aqueles que oravam.

- Então, o que realmente aconteceu no cemitério? Um teste de Nigel combinado com o clérigo de Kelemvor?

Off: A pergunta foi pra Aelynn ou para Ruffos?

Ruffos

Talluryen percebe que Ruffos é um homem de ação, duro e objetivo.
Ele guarda silêncio até terem deixado o salão do santuário, e só então ele diz:
- Nigel não. Eu sim. Nigel só interfere quando é necessário, ou por razões oficiais. Neste momento, ele se opõe à permanência dos Dragões Púrpura aqui.


Ele para e se vira pra você:
- Ao contrário dele, eu sou um caçador de Zhentarim. Ao menor sinal de um eu sou acionado pelas Igrejas. Daqui até a Costa da Espada. Nestas terras, todos os recém-chegados nos últimos tempos apresentaram algum envolvimento com a Rede, naturalmente cultistas do Deus dos Mortos e defensores da ressurreição de seus campeões caídos. Quando me informaram que "alguém levou um corpo à taverna ao invés de procurar pelos clérigos", eu tratei de investigar. Durlan pode ser um bom batedor, mas é fácil fazê-lo falar. O orgulho de sua raça o entrega. Mas testar sua fé e seu merecimento foi idéia de Grim. Ele repudia qualquer possibilidade de reviver os mortos. Se Nardin ainda respira, você deve àquele cujo joelho você quase decepou.

- Escutando você falar assim eu entendo a desconfiança. Mas foi um grande mal entendido, eu não medi o impacto que isto teria. Aquele aprendiz, no entanto... Ele realmente me assustou.

Talluryen parecia arrependida e desconfiada ao mesmo tempo. Ela teria cuidado com os devotos de Kelenvor dali por diante.

Talluryen presta atenção nas palavras do meio-elfo, pensa, e então suspira.

- Você tem razão... Eu estava cega por minha dor e impressionada pelas coisas que vi aqui durante o dia. Entendi tudo da pior forma... Peço desculpas, a raiva não me levará a nada aqui.

Talluryen fala sinceramente. Era difícil, mas devido a todas as atrocidades locais, ela deveria ser compreensiva.

Ele diz, parecendo ser duro na escolha das palavras... ou talvez fosse apenas seu jeito:
- Seja uma visitante em terra estranha, comporte-se como tal. É assim que as pessoas a vêem. É assim que vão aprender a aceitá-la. Você é uma clériga. Comporte-se como tal.


Ele se vira, tomando o caminho da taverna.

- Nem todos os clérigos são iguais, os deuses abrangem os mais diversos aspectos, e cada dia aprendemos algo novo. Mas eu entendi o recado. Foi um prazer Sr. Ruffos, irei me ausentar da vila, devo alertar novamente sobre o impostor zentharim que se passou por mim, caso algo estranho aconteça, sabe que não sou eu...

Talluryen se despede, e então olha para Durlan.

- Vá descansar, ainda tem uma coisa que preciso fazer antes de voltar para a taverna.

Durlan apenas assente, dizendo que "desta vez não sairá do lado de Nardin".

Talluryen se vê sob o brilho de Selune, a noite era fria, mas estava calma.

Talluryen procura na vila pelo templo de Kelenvor. As palavras de Ruffos ecoavam em sua cabeça e Talluryen não poderia partir sem falar novamente com o aprendiz que ela havia ferido.

Não há um "templo" de Kelenvor.
O que Talluryen descobre é que o último coveiro da cidade era um druida assassinado por um vampiro. E que desde sua morte, estes dois clérigos de Kelenvor vieram à cidade e ali se instalaram, tomando conta do cemitério.
Zack tomou conta como coveiro local, enquanto seu mentor, Grim, só estaria de passagem junto com Nigel, resolvendo assuntos maiores pela região.

Achei que houvesse um santuário ou coisa assim. Bom então eu volto para o cemitério. A contra-gosto Talluryen volta para aquele lugar que lhe dava arrepios.

De volta ao cemitério pela estradinha maior (a que fez com Durlan, não o caminho que percorrem com Nyx), você logo avista os primeiros jazigos.
Então, de trás de um túmulo pequeno, sai um enorme sabujo, que começa a latir de maneira chata e atordoante.



AU-au-AU-au-AU-AU-au-AU!!

- wow... Calma, garoto...

Talluryen imaginava que devia ser o cachorro de quem vivia ali. Talvez tivesse sido melhor ir durante o dia?

Ela não se aproxima muito mais, a primeiro momento, observa se vê mais alguém. De certo o barulho chamaria a atenção.

De uma cabana próxima à entrada, você vê uma lanterna balançando.
A porta se abre, e vê o aprendiz de clérigo de Kelenvor saindo devagar.
Ele chama:
- VOLTE, Ruffos. Pare de perturbar.


O cachorro late mais um pouco, antes de se virar r voltar para o calor da lanterna, sentando desajeitado ao lado do rapaz.